Terceira edição do Festival da Primavera consolida calendário de atividades de arte e cultura na UNEB

Evento tem a finalidade de promover e divulgar as diversas manifestações culturais e artísticas da UNEB.

Nos últimos dias 26 e 27 de novembro, a Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult) da UNEB promoveu a terceira edição do Festival da Primavera, no Campus I, em Salvador.

Nelma: “Diferencial do festival é a participação da comunidade interna e externa da UNEB”.

Com objetivo de promover e divulgar as diversas manifestações culturais e artísticas da Universidade, os dois dias do festival reservaram atividades de cultura e arte que aconteceram simultaneamente nos espaços do campus I da instituição.

“O Festival da Primavera tem sido uma consolidação das artes e da cultura no calendário da Universidade. O diferencial do festival é a participação da comunidade, que vem abraçando a iniciativa. A estrutura foi toda montada pela comunidade. Tudo aqui é muito orgânico, é feito por nós mesmos, pela comunidade da UNEB e também pela comunidade externa que tem trabalhado em parceria conosco”, destacou a assessora da Ascult, Nelma Aronia.

Lara: “Cada ano temos conseguido ampliar o festival, promovendo uma programação mais diversa”.

Integrante do Grupo Criativo em Comunicação e Divulgação da Ascult, Lara Lopes, ressaltou a importância da iniciativa como integração da comunidade acadêmica. “A cada ano temos conseguido ampliar o festival, promovendo uma programação mais diversa, ocupando os espaços do campus. Essa é inclusive a principal proposta do Festival da Primavera, que é trazer uma vivência no campus. Prezamos sempre pelas atividades externas, de fazer com que as pessoas saiam um pouco dos seus locais de trabalho, das salas de aula, para viver um pouquinho essa parte ao ar livre, de respirar a arte e a cultura”, disse.

Uma das exposições realizadas no festival foi organizada pelos estudantes do curso de Letras com Espanhol e suas Literaturas, que destacaram em suas obras questões culturais e de resistência latino-americanas.

João Pedro Teixeira realizou a exposição sobre questões culturais e de resistência latino-americanas.

“Nós optamos por colocar imagens de favelas da América Latina, destacando as similaridades entre elas e como essas similaridades resistem à opressão. Colocamos algumas imagens que mostram o comércio informal, pichações e até mesmo a criação de escolas por organizações não governamentais. A partir disso, conseguimos ver algumas peculiaridades de cada país da região”, explicou o estudante do curso, José Pedro Teixeira.

Apesar das fortes chuvas que caíram nos últimos dias em Salvador e coincidentemente nos dias da programação do festival, a assessora da Ascult, Nelma Aronia, ressaltou o trabalho primoroso da equipe para fazer o evento acontecer. “Realizamos algumas atividades em espaços fechados sem perder de vista os sorrisos estampados nos rostos das crianças que conseguiram vir contemplar o evento. Salientar também a delicadeza do trabalho de alguns estudantes que cuidaram da decoração dos espaços e a garra da equipe da Ascult, que se empenhou na organização do Festival mesmo com as fortes chuvas”, frisou a gestora.

A programação incluiu exposições fotográficas e de poesia visual, dança, teatro, apresentações musicais, intervenções artísticas, oficinas de cartografia, manualidades e de acrobacias, feiras de artesanato, agroecológica, culinária e brechó, além da programação infantil.

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom. Fotos: Leandro Pessoa/Ascom e Lara Lopes/Ascult