O informativo, produzido pela Gerência de Pesquisa (GPesq) da PPG, apresenta uma relação de editais referentes à pesquisa acadêmica que estão com inscrições abertas. Encontram-se reunidos certames publicados por instituições diversas de todo o país.
Os pesquisadores interessados em concorrer aos editais, caso necessitem, podem entrar em contato com a GPesq/PPG, para mais informações e auxílio na elaboração de propostas e projetos, pelo e-mail pesquisa.ppg@uneb.br.
A UNEB foi pauta específica de reunião entre a reitora da instituição, Adriana Marmori, e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, em Brasília.
Acompanhada pelo professor Fernando Carvalho, representante da Agência UNEB de Inovação (AUI), a gestora apresentou a “universidade de toda a Bahia” para a titular e a equipe da pasta.
“Audiência positiva, ressaltando a nossa multicampia e a nossa expressiva produção científica, tecnológica e de inovação no estado da Bahia. Constatamos o interesse do ministério em conhecer a nossa instituição e pelo nosso papel para o desenvolvimento de todo o território baiano”, ressaltou professora Adriana.
Entre as pautas, estiveram as ações de ensino, pesquisa e extensão da UNEB, as políticas institucionais, as atribuições da AUI e o diálogo sobre caminhos para colaboração entre a universidade e o ministério.
Também foi destaque no encontro, o papel da UNEB na proposição da política de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), a partir da organização e participação ativa em 8 das 11 Conferências Estaduais de CT&I, promovidas pela Secretaria Estadual (Secti).
“Aproveitamos a oportunidade para um pedido de olhar atencioso e apoio aos projetos de pesquisa da UNEB, que seguem transformando vidas por todo o nosso estado. Para uma aproximação, a convidamos para o FINEP Day que será realizado na cidade de Juazeiro, em setembro”, salientou a reitora.
5ª Conferência Nacional de CT&I
Em viagem a Brasília para representar a Universidade do Estado da Bahia na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), professora Adriana ainda participou ativamente dos três dias de programação, entre 30 de julho e 1º de agosto.
O evento congregou delegações de todo o país e contribuições das mais de 200 conferências preparatórias promovidas em todos os estados brasileiros, entre dezembro de 2023 e maio de 2024.
Na abertura do 5º CNCTI, uma plenária para a apresentação do primeiro Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Também inscrito pela UNEB, o professor Fernando Carvalho avaliou que a iniciativa amplia a retomada de grandes investimentos em CT&I pelo Governo Federal, sobretudo, pelo MCTI.
“Com uma vasta programação e reunindo órgãos governamentais das esferas federal e estadual, universidades e outras ICTs e representantes dos mais diversos setores da sociedade, ficou evidenciada a expressiva mudança de olhar do Governo Brasileiro em relação às necessidades e desafios para o país nos próximos anos, buscando o desenvolvimento nacional sustentável e inclusivo”, destacou o docente.
Realizada pelo MCTI e organizada pelo CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos), organização social supervisionada pelo ministério, a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação foi concluída com a consolidação de recomendações para a elaboração de uma nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) até 2030.
Posse da Diretoria da Abruem – Ainda durante a estadia na capital do país, professora Adriana Marmori prestigiou a Cerimônia de Posse da nova Diretoria da Associação Brasileira das Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) para o biênio 2024-2026.
O evento foi realizado na sede da CAPES, e marca o início da gestão de Cicília Raquel Maia Leite, reitora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), na presidência da instituição, e de Nara Lucia Perondi Fortes, reitora da Universidade de Taubaté (SP), na vice-presidência.
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), por meio da Gerência de Pesquisa (GPesq), está realizando o Censo 2024 com os grupos de pesquisa ativos da UNEB.
Todos os líderes de grupos de pesquisa da universidade estão convocados a participar por meio do preenchimento de formulário online.
O objetivo do levantamento é reunir dados que possibilitem maior aproximação entre a PPG e os pesquisadores, para que, de forma colaborativa, sejam fomentadas e fortalecidas as pesquisas na universidade.
Estão sendo ofertadas 43 vagas distribuídas em três disciplinas – Produção da existência nos territórios semiáridos, Estudos culturais e mídias e História das disciplinas escolares e currículo –, com carga horária de 60 horas cada, para o semestre letivo 2024.2.
A taxa de inscrição tem valor de R$ 80 por disciplina, e o candidato pode concorrer em até duas disciplinas.
O processo seletivo consiste das seguintes etapas: análise da documentação enviada, para fins de homologação; análise do currículo Lattes; e análise da carta de intenção do candidato.
O resultado final, após período recursal, está previsto para o dia 5 de agosto.
Conforme resolução do Conselho Universitário da UNEB, o programa disponibiliza 40% das vagas para negros e sobrevagas para indígenas (5%), quilombolas (5%), ciganos (5%), pessoas com deficiência (5%), com transtorno do espectro autista e altas habilidades (5%), transexuais, travestis e transgênero (5%).
Estudo envolve mais de 30 pesquisadores de todos os continentes; plataforma digital já foi lançada.
O docente da UNEB Vagner Fonseca está participando do seleto grupo de pesquisadores do Brasil e de outros países que desenvolvem uma nova plataforma para classificação e monitoramento de variantes do vírus da dengue.
A plataforma Dengue-Lineages, já lançada no mês passado, reúne sequências genéticas do vírus com o objetivo de facilitar a comunicação entre cientistas de vários países para, em casos de novos surtos, poderem detectar as linhagens responsáveis pelo aumento de casos da doença.
“Nossa pesquisa desenvolveu um sistema padronizado de nomenclatura de linhagens para auxiliar na vigilância genômica do vírus da dengue. Esse sistema foi projetado para fornecer uma resolução mais detalhada na identificação e classificação das diferentes linhagens do vírus, permitindo uma melhor compreensão da diversidade genômica, evolução e propagação do vírus”, destaca Vagner Fonseca, que é professor do curso de Sistemas de Informação, vinculado ao Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da UNEB, em Salvador.
Vagner Fonseca, único nordestino a integrar a pesquisa, começou na UNEB como menor aprendiz.
Segundo o docente, a implementação desse sistema, em âmbito mundial, vai facilitar a comunicação entre pesquisadores e profissionais de saúde pública, possibilitando uma vigilância mais eficaz e aprimorando as estratégias de controle e prevenção da dengue.
Estão envolvidos na iniciativa mais de 30 pesquisadores de diversos centros de pesquisa em todos os continentes, como Brasil, Estados Unidos, Bélgica, África do Sul, Reino Unido, Vietnã, Senegal, Alemanha, Peru, Índia, Singapura, Tanzânia, Itália, Austrália, em ter outros. Dos sete pesquisadores brasileiros, apenas Vagner Fonseca é da Bahia.
A pesquisa foi financiada por instituições internacionais e nacionais, a exemplo, no Brasil, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).
O professor espera apresentar os resultados da pesquisa para a comunidade acadêmica da UNEB: “Acredito que a divulgação científica é fundamental para estimular novos pesquisadores a se dedicarem à pesquisa”.
Além de docente, Vagner Fonseca coordena projetos de iniciação científica (IC) e integra dois grupos de pesquisa na universidade: o PIMAT (Grupo de Pesquisa em Predições Inteligentes em Métodos Aplicados a Séries Temporais) e o G2BC (Grupo de Pesquisa em Bioinformática e Biologia Computacional).
Vagner Fonseca entrou na UNEB como menor aprendiz em 1998, atuando na Reitoria dos 14 aos 18 anos. Após cursar o pré-vestibular do programa Universidade para Todos (UPT) em 2008, ingressou no bacharelado em Sistemas de Informação, em que hoje leciona. Com dois doutorados simultaneamente concluídos – em Bioinformática, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e em Virologia, pela University Kwazulu-Natal (África do Sul) –, o pesquisador ostenta dezenas de artigos científicos publicados em revistas internacionalmente reconhecidas, como Science, Nature e Lancet. Atualmente é único baiano e nordestino a integrar o consórcio global Climade (Climate Amplified Diseases and Epidemics) e o UWARN (United World Antiviral Research Network), uma colaboração global para pesquisa de arbovírus emergentes.
A UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), divulgou a quarta edição do Caderno de Editais 2024.
O informativo, produzido pela Gerência de Pesquisa (GPesq) da PPG, relaciona editais concorrentes à pesquisa acadêmica, publicado por instituições diversas, com inscrições abertas de todo o país.
Os pesquisadores interessados em concorrer aos editais, caso necessitem, podem entrar em contato com a GPesq, para mais informações e auxílio na elaboração de propostas e projetos, pelo e-mail pesquisa.ppg@uneb.br.
Evento foi realizado na segunda-feira (3) com representantes dos empreendimentos e das incubadoras
A UNEB sediou a terceira rodada de integração referente ao Edital Ciência na Mesa 2: Incubadoras para Cooperativas e Associações Populares e Empreendimentos Econômicos Solidários de Base Tecnológica, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).
O evento foi realizado na última segunda-feira (3), no auditório do prédio da Pós-Graduação, situado no Campus I da universidade, em Salvador.
A rodada de integração reuniu representantes dos empreendimentos e das incubadoras da UNEB e da Universidade Federal da Bahia (Ufba). As incubadoras da UNEB estiveram representadas por Ronalda Barreto, coordenadora da Incuba, e Marcos Novais, coordenador do Núcleo de Cooperação e Ações em Políticas Públicas e Economia Solidária, que apresentaram os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pela Universidade na área.
“Esse edital é uma oportunidade da Universidade participar do esforço coletivo de combate à insegurança nutricional e alimentar na Bahia. A nossa instituição, com a sua capilaridade que perpassa todas as regiões do estado da Bahia, tem uma contribuição muito grande a oferecer, seja através dos processos de gestão das feiras agroecológicas já existentes, como também nos processos de pré-colheita, colheita, pós-colheita, beneficiamento e certificação dos produtos da agricultura familiar”, ressaltou a coordenadora da Incuba, Ronalda Barreto.
A participação da UNEB se deu através das Incubadoras em parceria com docentes dos grupos de pesquisa e dos cursos de Graduação em Agroecologia, Agronomia e Engenharia Agro-Industrial.
“Essa foi uma oportunidade dos empreendimentos conhecerem melhor o edital e também os representantes das incubadoras. Juntos eles participaram de uma oficina para elaborar a matriz FOFA de cada empreendimento, documento que será o ponto de partida do plano de ação a ser apresentado pelas incubadoras ao certame”, explicou a coordenadora de Tecnologias Sociais e Ambientais da Fapesb, Talita Assis.
O edital integra as ações do programa Bahia Sem Fome e tem como objetivo assistir iniciativas voltadas para garantir a segurança alimentar e nutricional das equipes dos empreendimentos que atuam na economia solidária de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais.
Na próxima fase do edital as incubadoras irão apresentar os empreendimentos que serão apoiados no suporte de segurança alimentar e nutricional. O cronograma prevê a contratação das propostas ainda em 2024, em que as incubadoras e empreendimentos terão dois anos para realizar as iniciativas.
O edital Ciência na Mesa 2: Incubadoras para Cooperativas e Associações Populares e Empreendimentos Ecônomicos Solidários é uma parceria da Fapesb, com a Secretarias estaduais de Desenvolvimento Rural (SDR), de Trabalho, Emprego e Renda (Setre), de Assistência Social e Desenvolvimento (Seades), e da Casa Civil, além do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O PPGED é vinculado aos departamentos dos campi IV (Jacobina) e XIV (Conceição do Coité) da UNEB. Nessa seleção estão sendo ofertadas 120 vagas distribuídas em quatro disciplinas nas modalidades presencial e online.
As aulas presenciais acontecerão nos dois campi: em Jacobina, serão ministrados os componentes curriculares “Leitura e cultura visual” e “Textos e práticas discursivas”; em Conceição do Coité, o componente “Educação contextualizada, redes e ongs”.
E uma disciplina será oferecida online para estudantes brasileiros e latino-americanos: “Pedagogias feministas e epistemologias decoloniais”.
Os componentes cursados na condição de matrícula especial poderão ser aproveitados pelos discentes no mesmo curso em matrícula regular, caso sejam aprovados posteriormente na devida seleção.
O mestrado profissional em educação e diversidade (MPED) tem como objetivo principal contribuir na qualificação dos educadores para atuarem com as diversidades e qualificar profissionais para intervir, pedagogicamente, nas realidades educacionais de diversidade e desigualdade social.
A UNEB, por meio do Centro de Estudos Euclydes da Cunha (CEEC), realizará nesta quarta-feira (22), às 19h, a live “Sertão Sertões: os caminhos sertanejos de José Raimundo Oliveira”, no canal do centro de estudos, no YouTube.
No evento, o jornalista José Raimundo Oliveira conversará obre suas andanças e aventuras no sertão nordestino ao longo de sua carreira.
O comunicólogo em uma vasta carreira na televisão, tendo registrado momentos marcantes da história do país. Mas é na questão ecológica que ele deixa sua marca registrada, e o reconhecimento vem através de prêmios como o Embratel, o Conservação Internacional da Biodiversidade, o Vladimir Herzog e o primeiro lugar no IV Prêmio República do Ministério Público Federal.
Carinhosamente chamado de Zé Raimundo, o jornalista é sertanejo, nascido em Riachão do Jacuípe, no interior da Bahia, e conhecedor das veredas da região como a palma da mão. Suas reportagens sobre o sertão fazem parte do acervo do Jornal Nacional, Globo Repórter, Globo Rural e Fantástico, programas da TV Globo.
O evento, com temática “Insubordinações da pesquisa (auto)biográfica: democracia, narrativas e outros modos de vida”, visa debater avanços teórico-metodológicos, difundir a produção científica, intercambiar práticas de formação e modos de articulação entre diversas áreas do conhecimento, que investigam o humano, com base em narrativas da experiência vivida.
“Nossa expectativa é que o Cipa fortaleça a ciência, refletindo sobre tecnologias educativas, democracia, pandemia e inovação. Buscamos ampliar o diálogo entre redes de pesquisa e criar interfaces de conhecimento entre Educação e nas Ciências Humanas, Sociais e de Saúde. Nosso foco está nas relações do indivíduo com aprendizagem, mobilidade, socialização, formação, inclusão/exclusão social, envelhecimento e adoecimento”, destaca Elizeu Clementino, presidente do Cipa e secretário Especial de Relações Internacionais (Serint) da UNEB.
A iniciativa é destinada para pesquisadores universitários de diferentes países, pós-graduandos, graduandos, professores, membros de associações científicas nacionais e internacionais. Os interessados em participar como ouvintes devem realizar inscrição no site do evento. A taxa varia entre R$ 70 e R$ 550, dependendo do perfil do público (estudantes ou professores).
A programação contará com conferências, mesas-redondas, simpósios temáticos, sessões de grupos de pesquisa, comunicações, sessões de conversa e pôsteres, Assembleia da Biograph, lançamentos de livros e atividades culturais.
O X Cipa é realizado em parceria entre a UNEB, o Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da instituição e a Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica (Biograph). O evento conta com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).