“Educação como ferramenta em defesa do SUS”. Esse é o tema abordado na VI Semana em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), que acontece até esta quinta-feira (25), no Campus I da UNEB, em Salvador.
A iniciativa, realizada pelo Departamento Ciências da Vida (DCV) do Campus I da universidade, tem o objetivo de socializar e engajar a comunidade acadêmica acerca da compreensão dos princípios, diretrizes, perspectivas, e desafios que compõem, a complexidade inerente a implementação do Sistema Único de Saúde.
A abertura do evento aconteceu na tarde de ontem (23), com a presença da vice-reitora da UNEB, Dayse Lago, o subsecretário estadual da Saúde (Sesab), Paulo Barbosa, e o diretor do DCV-I, Magno Mercês.
“É importante que estudantes, professores e gestores da nossa UNEB estejam reunidos neste evento, pensando nas questões que afetam a formação dos profissionais da saúde. Não se trata apenas de adquirir conhecimentos técnicos, mas também de desenvolver uma consciência política que permita entender as necessidades dos pacientes e defender o Sistema Único de Saúde. Essa visão ampliada é essencial para garantir um atendimento que promova direitos e ofereça uma saúde humanizada e eficaz, refletindo o compromisso com a saúde pública do país”, destacou a vice-reitora da UNEB, Dayse Lago, que representou a reitora da universidade, Adriana Marmori..
Para o subsecretário da Sesab, Paulo Barbosa, a universidade tem o papel fundamental na formação dos profissionais da saúde para atendimento e fortalecimento do SUS. “Além do ensino e extensão, as universidades têm uma função importante na área da pesquisa e inovação de fazer chegar a todos os brasileiros, desenvolvimento de novas tecnologias garantido pela nossa indústria nacional. Isso é fundamental para um sistema que pretende ser universal e equânime, garantindo acesso a todas as pessoas”.
Em seu pronunciamento, o diretor do DCV-I, Magno Mercês, destacou a importância da estrutura da universidade para a preparação dos futuros profissionais de saúde. “As universidades têm o papel crucial nesse processo, não apenas na formação qualificada dos profissionais, mas também com seus centros de pesquisa e inovação. Eles são essenciais para o desenvolvimento de políticas públicas e dispositivos baseados em evidências científicas e para formação de uma consciência crítica na sociedade”.
A mesa de abertura do evento contou ainda com a participação da coordenadora de Saúde Coletiva do DCV-I, Sandra Assis Brasil, a diretora da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) e conselheira municipal de Saúde, Izolda Cardoso, e a diretora de gestão estratégica de pessoas e processos da Secretária Municipal de Saúde de Salvador, Márcia Fernandes de Barros.
A abertura da atividade teve a apresentação cultural do Coral Oyá Igbalé, regido pela professora da universidade, Julice Oliveira.
Extensa programação
No primeiro dia de atividades da Semana, o público teve a oportunidade de acompanhar a conferência de abertura “Por que defender o SUS? Caminhos para uma educação transformadora”.
A palestra foi proferida pela professora do Instituto de Saúde Coletiva da Ufba, Catharina Matos, as docentes do DCV-I da UNEB, Silvana Vieira e Thais Aranha, e o discente do curso de Nutrição da Universidade, Gustavo Ribeiro.
Os três dias de atividades da VI Semana em Defesa do SUS reserva em sua programação conferência, palestra, mesa-redonda, diálogos, apresentações de trabalhos de extensão, pesquisa e relatos de experiência, exposição de banners e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), além de feiras de saúde cardiovascular, atendimento nutricional e agroecológica.
Texto e fotos: Danilo Cordeiro/Ascom