Autoridades, educadores, gestores da educação e representantes dos movimentos sociais estiveram presentes no lançamento do projeto “Sim, Eu Posso”, realizado no último sábado (17), no Campus I da UNEB, em Salvador.
Em uma parceria entre a UNEB, a Secretaria estadual da Educação (SEC) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a iniciativa tem como proposta combater e erradicar o analfabetismo na Bahia. O evento contou com a presença da reitora da UNEB, Adriana Marmori, da vice-reitora, Dayse Lago, e da secretária Adélia Pinheiro (SEC).
“Como universidade, temos orgulho de participar desse projeto e de contribuir, com a SEC e o MST, para a erradicação do analfabetismo na nossa Bahia e para a garantia do direito à educação para todas as pessoas. É uma alegria estar aqui e celebrar o compromisso que a nossa instituição tem com os movimentos sociais para a construção de uma sociedade mais justa e democrática. Viva ao ‘Sim, Eu Posso’! Viva o MST! Viva a Universidade do Estado da Bahia!”, ressaltou a professora Adriana Marmori.
A secretária de Educação, Adélia Pinheiro, afirmou que o projeto é um esforço do governo do estado para garantir o acesso à educação de qualidade. “Importante ação de alfabetização que beneficiará milhares de pessoas que vivem no campo e nas periferias das cidades. É mais um compromisso do nosso governador Jerônimo Rodrigues com a educação pública e com os baianos e as baianas”, destacou.
A vice-reitora da universidade, Dayse Lago, frisou o compromisso da UNEB com os projetos de alfabetização. “É uma felicidade, nos 40 anos de vida da universidade, recebermos esse presente da parceria do projeto ‘Sim, Eu Posso’. A nossa instituição tem o compromisso de apoiar todos os projetos que promovem a alfabetização e a conscientização política de todas as pessoas. Só assim construiremos uma nação mais cidadã”, asseverou.
Presente na cerimônia de lançamento, a dirigente do setor estadual de educação do MST, Sintia Paula Carvalho, salientou a importância da contribuição do projeto para a educação dos baianos. “É um projeto muito importante para a Bahia, pois o estado ainda possui uma alta taxa de analfabetismo. Nós, do MST, somos os protetores do método ‘Sim, Eu Posso’, uma missão que nos foi confiada e que nos motiva a ser solidários e disponíveis para as pessoas que não tiveram acesso à alfabetização”, disse.
Projeto irá atuar em 11 Territórios de Identidade da Bahia
O projeto “Sim, Eu Posso” é uma iniciativa de alfabetização inspirada no método cubano, aplicada em diferentes realidades sociais e linguísticas, da qual as atividades são desenvolvidas no campo e em periferias de 16 municípios, em 11 Territórios de Identidade da Bahia. A ação tem a formação de 300 turmas, totalizando 4,5 mil alfabetizandos.
Segundo a coordenadora do projeto na UNEB, Maria do Socorro Almeida, a ação de alfabetizar mais 4,5 mil pessoas “é a concretização do trabalho social, educativo e articulado que o nosso patrono da educação Paulo Freire nos ensinou. Sem liberdade, sem conscientização, sem educação, não temos transformação política“, refletiu.
A coordenadora de turma de alfabetizadores do “Sim, Eu Posso”, Simone Souza, declarou que o projeto “é uma tarefa grandiosa, de amor ao próximo e de esperança que possibilita às pessoas terem o direito de aprender a ler e escrever”, disse.
Também participaram do evento a diretora do MST na Bahia, Eliane de Oliveira, a superintendente de Políticas para a Educação Básica da SEC, Rosilene Cavalcante, diretora da Educação dos Povos e Comunidades Tradicionais da SEC, Poliana Reis, a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da Bahia, Fabya Reis, o deputado federal, Walmir Assunção, a presidente das Voluntárias Sociais Da Bahia (VSBA), Tatiana Velloso, e a pró-reitora de Extensão (Proex) da UNEB, Rosane Vieira.
O lançamento do projeto ainda contou com a Mística do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). As aulas da ação “Sim, Eu Posso” serão iniciadas no mês de julho.
Confira galeria de fotos de lançamento do projeto “Sim, Eu Posso”
Texto: Danilo Cordeiro/Ascom
Fotos: Danilo Cordeiro e Danilo Oliveira/Ascom