Esquentando os tamborins para o Carnaval, a Universidade de Toda a Bahia realizará a terceira edição do bloquinho “Batuque UNEB”, nesta quarta-feira (26), a partir das 16h, no Centro Histórico.
A concentração do bloquinho será às 15h, no Largo do Paço, no Santo Antônio Além do Carmo, em frente ao Centro de Estudos dos Povos Afro-Índigena-Americanos (Cepaia) da Universidade. A folia será animada pelo grupo de fanfarra Charanga Banema.
O evento é realizado pela Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult) da Universidade.
Este ano, o Carnaval da Bahia homenageia os 40 anos do Axé Music, gênero musical que surgiu no estado a partir dos anos 1980 e tornou-se famoso em todo o mundo nas vozes dos principais artistas do ritmo: Luiz Caldas, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Margareth Menezes e Ivete Sangalo.
Grupo Afoxé Filhas de Gandhy animou o bloco “Batuque UNEB” durante desfile
Com muita alegria, brilho e fantasia, a comunidade acadêmica da UNEB, a universidade de toda a Bahia, desfilou com seu bloco de carnaval “Batuque UNEB”, na tarde dessa quarta-feira (7), pelas ruas do Centro Histórico de Salvador.
Dayse: “Carnaval momento de expressar alegria”
Fantasiados, estudantes, docentes, servidores técnicos e gestores da instituição, saíram em cortejo do Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da universidade até o Largo do Santo Antônio Além do Carmo tomados pela animação e já preparados para curtiram os seis dias oficiais da maior festa de rua do planeta.
“Mais um ano que a UNEB comemora o carnaval com muita alegria e animação, preparando-se para o ano que vem pela frente. A nossa universidade é parte integrante dessa tradição cultural de Salvador e da Bahia, com cada um expressando e compartilhando o seu estilo, sua arte, sua diversidade e com sua fantasia, celebrando essa festa maravilhosa que reúne baianos e turistas”, ressaltou a vice-reitora da instituição, Dayse Lago.
O chefe de gabinete da Reitoria, Pedro Daniel Souza, destacou a importância da participação da universidade nas festas populares e tradicionais da Bahia. “Pelo segundo ano consecutivo, levamos o bloco de carnaval da nossa instituição para a rua. A UNEB, sendo uma universidade inclusiva, precisa estar presente nesses momentos de expressão da cultura popular baiana”, disse.
Pedro: “Importante a UNEB estar nas festas populares”
O evento foi realizado pelas Assessorias Especial de Cultura e Artes (Ascult) e de Comunicação (Ascom) da instituição, tendo o apoio da Prefeitura Municipal de Salvador e do Governo da Bahia.
“Aqui reunimos a maior festa de rua do planeta e a maior universidade multicampi do Nordeste do Brasil. Há uma necessidade da UNEB participar de todos os movimentos culturais populares, pois para ter esse nome de universidade, no sentido mais profundo das humanidades, ela precisa ter a tridimensionalidade da cultura, da ciência e do envolvimento político e social”, explicou a assessora da Ascult, Nelma Aronia.
Ressaltando a característica popular e inclusiva da UNEB, a assessora da Ascom, Wânia Dias, frisou que a presença da universidade no carnaval “demarca espaço da instituição nas festas populares e tradicionais que enchem de alegria e unem baianos e turistas”.
Este ano, o bloco “Batuque UNEB” foi animado pelo grupo Afoxé Filhas de Gandhy, que comemora 45 anos de existência.
Maristela: “Relevante dar visibilidade aos afoxés”
“É muito importante essas ações de fomento da universidade em visibilizar o grupo Afoxé Filhas de Gandhy, que é um bloco carnavalesco feminino. Estamos aqui para abrilhantar essa festa promovida pela UNEB”, celebrou a representante do grupo, Maristela Souza.
Nesta edição do Carnaval, o Governo da Bahia homenageia um dos principais pilares da festa: a herança africana e a expressão afro-brasileira, com destaque para o tema “50 Anos de Blocos Afro. Nossa Energia é Ancestral” em uma programação extensa e diversificada de artistas e grupos que representam a diversidade e a riqueza da expressão afro-brasileira nos circuitos oficiais da folia.
Texto: Danilo Cordeiro/Ascom. Fotos: Danilo Cordeiro e Antônio Carvalho/Ascom
Estudantes, técnicos, professores, gestores e parceiros saíram do Largo do Santo Antônio e seguiram até o Cepaia
Se “o baiano é Carnaval”, como anuncia “Chame Gente“, eternizada nas vozes do saudoso Moraes Moreira e de Armandinho Macêdo, e a UNEB é a universidade de toda a Bahia, então, nada mais natural do que a comunidade universitária fazer a festa, com alegria, brilho e afeto, em “cada esquina” da folia e, em especial, no Centro Histórico de Salvador.
Adriana: universidade além dos muros
A instituição colocou ontem (15) o seu bloco Batuque UNEB na rua, com estudantes, técnicos, professores, gestores e parceiros. Em cortejo, de abadás e fantasias, os unebianos saíram do Largo do Santo Antônio Além do Carmo e seguiram até o Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da universidade, no mesmo bairro, embalados pelas bandas Escola Olodum e Cores e Tambores.
“A UNEB é essa universidade diversa, múltipla. É uma instituição que está enraizada em todos os cantos da Bahia, valorizando a cultura, as tradições e a alegria. É uma marca da nossa gestão estarmos presentes em todos esses momentos com a nossa comunidade acadêmica e a comunidade externa. Então, este é um grande movimento para levar à sociedade baiana o que é a universidade para além dos seus muros”, destacou a reitora, Adriana Marmori, que colou com a comunidade em todo o circuito.
Dayse confidenciou que Anelita é a verdadeira foliã
Vice-reitora da instituição, Dayse Lago também garantiu a sua camisa e customizou a sua fantasia. A docente foi para a festa com uma companhia especial: a sua mãe, Enelita Lago. “Confesso que a foliã é ela. Alegria em tê-la comigo e em vê-la ao lado de queridos amigos da universidade“, disse, em meio à música.
As gestoras registraram ainda que a presença da UNEB nas ruas e espaços do Centro Histórico da capital é cotidiana, sobretudo, com as ações de ensino, pesquisa e extensão do Cepaia e dos Centros de Estudos em Gênero, Raça/Etnia e Sexualidade (Cegres Diadorim) e de Referencia em Desenvolvimento e Humanidade (CRDH), por isso, é ainda mais importante visibilizar esses equipamentos, a sua produção e congregar a comunidade na região.
Pedro: momento írmpar, que vai virar tradição!
Integração da UNEB com asfestas populares
A animação e a efervescência da comunidade acadêmica no bloco chamaram atenção dos moradores e transeuntes do bairro do Santo Antônio Além do Carmo. O estandarte da agremiação foi conduzido com grande entusiasmo pelo chefe de Gabinete da Reitoria, Pedro Daniel Souza, que também coordenou a organização da presença institucional.
Nelma: resistência para dar lugar à alegria
“Com o apoio da nossa reitora e a parceria da Ascult (Assessoria Especial de Cultura e Artes) e da Ascom (Assessoria de Comunicação), organizamos a participação da UNEB no carnaval de Salvador. A presença expressiva de nossa comunidade no bloco, em seu primeiro ano, representou um momento de grande integração e consistiu na reafirmação do desejo dos e das unebianos e unebianas de estarem presentes nas festas e atividades culturais de nosso estado. Foi um momento ímpar para todos nós e vai virar tradição!”, celebrou o gestor.
A organização do bloco “Batuque UNEB” contou também com o apoio do Cepaia, da Pró-Reitoria de Administração (Proad) da universidade e da Prefeitura Municipal de Salvador.
Rita: organização desafiadora e gratificante
Para a assessora da Ascult, Nelma Aronia, a participação da UNEB no carnaval é um momento “de resistência e de outro olhar para a festa, no sentido de destituir todos os poderes, a seriedade, a opressão, o preconceito, e de dar lugar à alegria e à gargalhada”.
Rosângela: instituição que interage com a sociedade
Assessora especial da reitoria, Rita Carvalho também esteve à frente da organização do bloco. “O processo de organização foi desafiador, mas, estar aqui e ver a festa acontecer é um sentimento de dever cumprido. É mais do que merecido a UNEB, como instituição popular e inclusiva, marcar presença neste espaço tão importante, que é o carnaval“.
A pró-reitora (Proad) da instituição, Rosângela Mattos, salientou a importância da universidade participar das manifestações do povo baiano. “É uma alegria imensa presenciar que a universidade está participando dos festejos tradicionais e populares da Bahia. Isso mostra que a nossa instituição é envolvida, integrada, alegre e interage com a sociedade“.
Presença de parceiros institucionais
A folia foi comandada pelos tambores, que ecoaram durante os quase dois quilômetros de percurso, com canções do ritmo Samba Reggae e do Axé Music, reconhecidas pelo grande público.
João: sensação maravilhosa de tocar com a UNEB
“Eu me sinto muito feliz em participar do carnaval, levando a alegria em forma de música para o povo. É uma alegria enorme. E hoje estar aqui, junto com o bloco ‘Batuque UNEB’, me traz uma sensação maravilhosa”, entusiasmou-se o integrante da banda, João Isaias.
O bloquinho também foi acompanhado por representantes da sociedade civil organizada e de movimentos populares, dos Grupos de Apoio à Prevenção à Aids (Gapa Bahia), Mulheres Maravilhas, e do projeto Adupé Oxum, da Associação Solidários Pela Vida.
“Maravilhoso participar deste evento. É uma integração, um abraço e uma comunicação muito forte com a sociedade. Isso é importante porque a comunidade sente que está sendo acolhida, e vindo da UNEB é especial por ser uma instituição que realmente acolhe, é transparente e igualitária”, comemorou Terezinha da Silva, integrante da associação, que fica localizada no bairro do Cabula, em Salvador.
Parceiros institucionais participaram do bloco
Este ano a folia de momo é especial. Afinal, foram dois anos sem a festa por conta das imposições da pandemia da Covid-19. Além de marcar o importante retorno, esta edição inaugura um novo momento: o Carnaval sem o essencial Moraes Moreira, falecido em 2020. Em sua merecida homenagem, o Governo do Estado da Bahia promoverá ações com o tema “Balança o Chão da Praça” nos próximos dias de programação.