A conferência também será retransmitida ao vivo pela TV UNEB . As inscrições devem ser realizadas via formulário onlinepróprio.
A reitora Adriana Marmori vai representar a UNEB na primeira mesa da conferência, que debaterá o tema “As mulheres no contexto acadêmico e científico brasileiro: o que mostram os dados?”.
Segundo nota do CNPq, “será um espaço de diálogo e construção coletiva, voltado à escuta, à reflexão e à formulação de propostas para políticas públicas mais justas e representativas para as mulheres na ciência, na educação e na pesquisa”.
Evento destaca a temática “A Mediação face às violências contemporâneas: um desafio irrealista?”
Com a proposta de ampliar os debates sobre as especificidades da violência que ocorre em espaços públicos, e institucionais, estruturais e sistêmicos, foi aberta na última segunda-feira (4), a XII Conferência do Fórum Mundial de Mediação.
Dayse: “A UNEB tem se empenhado na busca por mais igualdade e justiça social”
Com a temática “A Mediação face às violências contemporâneas: um desafio irrealista?”, o evento, com extensa programação, está sendo realizado de forma presencial e remota até esta quinta-feira (7), no Hotel Fiesta, em Salvador.
A mesa de abertura foi composta pela vice-reitora da UNEB, Dayse Lago, pelo secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Felipe Freitas, pela desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Joanice Maria de Jesus, pelo presidente da comissão organizadora do evento, Riccardo Cappi, e pela presidente do Comitê Executivo do Fórum, Mylène Jaccoud.
Joanice: “Estamos cada vez mais aproximando as pessoas da universidade e do TJ-BA”
“A nossa Universidade convive com diversos sujeitos de diversos marcadores sociais e também de diferentes necessidades. A UNEB entende a importância de trazer essas questões para dentro do nosso escopo e ter uma implicação epistêmica e também de ações no seu fazer. Discutir a mediação de violências estruturais existentes implica também estarmos envolvidos com um modo de mediação com resolução de conflitos. Ao longo dos seus 41 anos, a Universidade tem se empenhado na busca por mais igualdade e justiça social. Esperamos que, ao trazer essas discussões para dentro da instituição, possamos refletir em nossos currículos formas de gestão e ação que promovam justiça, igualdade e práticas emancipatórias”, destacou a vice-reitora Dayse Lago.
Felipe: “Importante iniciativa para refletir sobre como lidar com a violência nas mediações”
A desembargadora do TJ-BA, Joanice Maria de Jesus, ressaltou a importância da colaboração entre o Tribunal de Justiça e a universidade para aproximar as pessoas dessas instituições. “O Tribunal de Justiça e o Núcleo da Justiça Restaturativa estão comprometidos com as reivindicações necessárias, como o convênio que fizemos com a universidade. Estamos cada vez mais aproximando as pessoas da universidade e do tribunal, falando sobre maneiras adequadas de resolver conflitos. Nosso núcleo de justiça restaurativa precisa da colaboração da mediação e de todos os outros meios disponíveis para que possamos estar unidos na resolução adequada dos nossos compromissos com a sociedade brasileira”, disse.
Riccardo: “Necessitamos interpretar a violência e os conflitos em diferentes níveis”
O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, destacou a importância da conferência para refletir sobre como lidar com a violência durante as mediações. “Nada é tão urgente numa sociedade desigual como a nossa do que encontrar novas maneiras de responder aos desafios da violência. Essa violência se manifesta nas nossas relações interpessoais cotidianas, nas desigualdades estruturais da sociedade e nos conflitos relacionados à injusta repartição de poder e reconhecimento”, afirmou.
O presidente da Comissão Organizadora da XII Conferência do FMM, Riccardo Cappi, destacou a necessidade de interpretar a violência e os conflitos em diferentes níveis. “Esses fenômenos se manifestam nas instituições, nas comunidades e na estrutura socioeconômica e cultural da sociedade. Quando pensamos nos fenômenos do racismo e na mediação diante da força e da persistência dessas modalidades, que exigem uma leitura estrutural e sistêmica, surge a questão: a mediação ainda pode ser útil? Esse é o desafio que vamos discutir durante esses dias”, considerou Riccardo, também professor da UNEB.
Violências estruturais e sistêmicas
Conferência reservou mesa-redonda sobre mediação e as violências estruturais
No primeiro dia a conferência abriu espaço para a mesa-redonda “Como podemos pensar sobre a mediação diante das violências estruturais, sistêmicas e coletivas?”, proferida pelos professores Sérgio São Bernardo (UNEB), Gema Varona Martínez (Espanha) e Mauricio Garcia Peñafiel (Chile).
Sérgio: “Não podemos discutir a violência no mundo hoje sem tratar dos conflitos étnico-raciais”
Durante o debate, o docente Sergio São Bernardo analisou as tensões globais e nacionais, destacando a relevância do evento ao abordar a violência em sua dimensão estrutural. “Sabemos que a violência começa nas relações pessoais, mas também está enraizada nas grandes instituições e organizações sistêmicas. É uma realidade mundial. Não podemos discutir a violência no mundo hoje sem tratar dos conflitos étnico-raciais e entender os fundamentos desses conflitos”, analisou.
O Fórum Mundial de Mediação (FMM) é uma organização internacional sem fins lucrativos que atende mediadores de todos os continentes, com base na interdisciplinaridade. A missão do fórum é o desenvolvimento e o intercâmbio de conhecimentos, informações e competências em todos os setores da atividade de mediação, particularmente através das conferências internacionais que organiza regularmente há mais de 25 anos.
O evento tem entre os parceiros a UNEB, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Secretaria estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o Sebrae, e a Associação dos Magistrados do Estado da Bahia (AMAB).
A conferência, a ser realizada de forma presencial e remota, visa ampliar os debates para as especificidades da violência que ocorre em espaços públicos, coletivos, organizacionais, institucionais, estruturais e sistêmicos. O evento terá como tema “A Mediação face às violências contemporâneas: um desafio irrealista?”.
A UNEB estará representada na mesa-redonda “Como podemos pensar sobre a mediação diante das violências estruturais, sistêmicas e coletivas?”, que será proferida pelos professores Sérgio São Bernardo (UNEB), Gema Varona Martínez (Espanha) e Mauricio Garcia Peñafiel (Chile), no dia 4 de novembro, às 9h. A programação contará com apresentação de trabalhos, mesas-redondas e atividades de mediação.
O Fórum Mundial de Mediação (FMM) é uma organização internacional sem fins lucrativos que atende mediadores de todos os continentes, com base na interdisciplinaridade. A missão do fórum é o desenvolvimento e o intercâmbio de conhecimentos, informações e competências em todos os setores da atividade de mediação, particularmente através das conferências internacionais que organiza regularmente há mais de 25 anos.
O evento tem entre os parceiros a UNEB, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Secretaria estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o Sebrae, e a Associação dos Magistrados do Estado da Bahia (AMAB).
A UNEB, por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEdUC), realizará por transmissão virtual, nos dias 22 e 23 de novembro, o X Simpósio Nacional de Representações Sociais e Educação (SNARS) e a V Conferência Internacional de Representações Sociais e Subjetividades (CIRS-BA).
O evento é uma iniciativa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicanálise e Educação e Representações Sociais (Geppe-RS) da Universidade e terá como tema “Onde há fumaça, há fogo: representações sociais do humano e da natureza na era da crise climática”.
Os interessados devem realizar inscrição, gratuitamente, através do site do evento, até o dia 21 de novembro.
A programação prevê conferências, mesas-redondas, lançamentos de livros e comunicações orais, com pesquisadores nacionais e internacionais. Destaque para participação das professoras Denise Jodelet (França) e Risa Parmanadeli (Indonésia).
A atividade será realizada com apoio do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Representações, Educação e Sociedades Sustentáveis (Gipres), vinculado ao PPGEduC da UNEB.
Audiência teve a UNEB e as suas ações na multicampia como pauta. Fotos: Luara Baggi (Ascom/MCTI)
A UNEB foi pauta específica de reunião entre a reitora da instituição, Adriana Marmori, e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, em Brasília.
Acompanhada pelo professor Fernando Carvalho, representante da Agência UNEB de Inovação (AUI), a gestora apresentou a “universidade de toda a Bahia” para a titular e a equipe da pasta.
“Audiência positiva, ressaltando a nossa multicampia e a nossa expressiva produção científica, tecnológica e de inovação no estado da Bahia. Constatamos o interesse do ministério em conhecer a nossa instituição e pelo nosso papel para o desenvolvimento de todo o território baiano”, ressaltou professora Adriana.
Entre as pautas, estiveram as ações de ensino, pesquisa e extensão da UNEB, as políticas institucionais, as atribuições da AUI e o diálogo sobre caminhos para colaboração entre a universidade e o ministério.
Também foi destaque no encontro, o papel da UNEB na proposição da política de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), a partir da organização e participação ativa em 8 das 11 Conferências Estaduais de CT&I, promovidas pela Secretaria Estadual (Secti).
“Aproveitamos a oportunidade para um pedido de olhar atencioso e apoio aos projetos de pesquisa da UNEB, que seguem transformando vidas por todo o nosso estado. Para uma aproximação, a convidamos para o FINEP Day que será realizado na cidade de Juazeiro, em setembro”, salientou a reitora.
Acompanhada pelo professor Fernando Carvalho (AUI), reitora destacou papel da UNEB para o desenvolvimento do estado da Bahia
5ª Conferência Nacional de CT&I
Em viagem a Brasília para representar a Universidade do Estado da Bahia na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), professora Adriana ainda participou ativamente dos três dias de programação, entre 30 de julho e 1º de agosto.
O evento congregou delegações de todo o país e contribuições das mais de 200 conferências preparatórias promovidas em todos os estados brasileiros, entre dezembro de 2023 e maio de 2024.
Na abertura do 5º CNCTI, uma plenária para a apresentação do primeiro Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Também inscrito pela UNEB, o professor Fernando Carvalho avaliou que a iniciativa amplia a retomada de grandes investimentos em CT&I pelo Governo Federal, sobretudo, pelo MCTI.
“Com uma vasta programação e reunindo órgãos governamentais das esferas federal e estadual, universidades e outras ICTs e representantes dos mais diversos setores da sociedade, ficou evidenciada a expressiva mudança de olhar do Governo Brasileiro em relação às necessidades e desafios para o país nos próximos anos, buscando o desenvolvimento nacional sustentável e inclusivo”, destacou o docente.
Realizada pelo MCTI e organizada pelo CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos), organização social supervisionada pelo ministério, a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação foi concluída com a consolidação de recomendações para a elaboração de uma nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) até 2030.
A Delegação da Bahia contou com representantes da Secti e de diversas instituições
Posse da Diretoria da Abruem – Ainda durante a estadia na capital do país, professora Adriana Marmori prestigiou a Cerimônia de Posse da nova Diretoria da Associação Brasileira das Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) para o biênio 2024-2026.
O evento foi realizado na sede da CAPES, e marca o início da gestão de Cicília Raquel Maia Leite, reitora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), na presidência da instituição, e de Nara Lucia Perondi Fortes, reitora da Universidade de Taubaté (SP), na vice-presidência.
UNEB representada na posse da nova Diretoria da Abruem para o biênio 2024-2026. Foto: André Leite (Ascom-Unitau)
Evento integra construção de políticas públicas e orientações para as Conferências Estadual e Nacional de CT&I
A UNEB sediou na última quarta-feira (3), a Conferência Livre de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento, realizado no auditório Jurandyr Oliveira, no Campus I, em Salvador, reuniu gestores, acadêmicos, pesquisadores, estudantes e sociedade civil para diálogo sobre a temática “Equidade de Raça e Gênero: fator propulsor do Desenvolvimento Sustentável”.
A iniciativa integra a construção de políticas públicas e orientações para a Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação que acontece, respectivamente, nesta quinta (4) e sexta-feira (5), em Salvador; e no mês de junho, em Brasília.
A mesa de abertura contou com a presença do assessor-chefe da Reitoria da UNEB, Sérgio São Bernardo; da diretora da Fiocruz-Bahia, Marilda Gonçalves; do presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), Iraneide Soares; e do chefe de gabinete da Secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Marcius Almeida.
“Como sociedade, já reconhecemos que é impossível pensar ciência, tecnologia e inovação sem a diversidade. E a UNEB dá um grande exemplo dessa atuação como universidade. A equidade racial e de gênero são temas caros ao nosso cotidiano de fazer ciência, tecnologia e inovação, são marcadores que fazem parte da nossa prática. É muito significativo que a construção das propostas para a conferência estadual e nacional aconteçam aqui”, declarou Sérgio São Bernardo.
O representante da Secti, Marcius Almeida, ressaltou a importância da UNEB para a contribuição na construção das políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação. “Estamos realizando a maior conferência estadual do país com a articulação das nossas Universidades Estaduais. E a UNEB foi importantíssima na mobilização dos territórios de identidade, mobilizando mais de três mil pessoas. Temos um documento que entregaremos à sociedade com mais de 50% das contribuições vindas dos movimentos sociais. Isso consolida uma expectativa da sociedade civil, do empresariado e da academia.”
Também participaram da abertura do evento os representantes da Associação de Pesquisadores Negros da Bahia (APNB), das Universidades Federais da Bahia (Ufba) e do Recôncavo da Bahia (UFRB), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), Conselho Estadual de Saúde da Bahia, e da Secretaria estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi).
Saúde da população baiana
Após a mesa de abertura, diretora da Fiocruz-Bahia, Marilda de Souza Gonçalves, realizou uma palestra sobre os desafios enfrentados pela saúde da população baiana e como refletem o contexto de racismo estrutural e de feminicídio ainda existente no estado.
Tomando como base os dados do Censo Demográfico do IBGE de 2022, ela conclui sobre a necessidade da realização de estudos nacionais que possam descrever as situações reais das políticas públicas relacionadas ao enfrentamento das desigualdades de gênero e raça.
“Além dos censos, precisamos investigar a aplicação dessas políticas públicas a partir de estudos. É através da ciência que poderemos encontrar respostas, destacando aqui a importância do papel integrado às ciências sociais no que tange à temática da equidade racial e de gênero”, destacou Marilda.
Em seguida foi realizado o painel “Ciência Tecnologia e Inovação na Saúde de Pessoas Negras, Indígenas e Povos Comunidades Tradicionais: o papel das lideranças”, que reuniu os representantes UFRB, Associação de Pesquisadores Negros, Centro de Referência das Pessoas com Doenças Falciformes, Conselho Estadual de Saúde da Bahia, do Instituto de Saúde Coletiva da Ufba.
Ao discutir o papel das lideranças, os participantes do painel abordaram também a importância que as mudanças de perspectiva adotadas junto aos pacientes na área da Saúde vem provocando questionamentos na equidade do fazer científico:
“Durante quase um século havia um pensamento focado na doença, que foi o centro do olhar tanto de pesquisadores, quanto da gestão. A criação das associações de saúde trouxe então uma inflexão, em que a pessoa com a doença vai para o centro do debate. Quem é essa pessoa? Como ela vive? Ela é uma pessoa. E essa mudança de perspectiva muda tudo, nos leva a questionar a ciência que estamos produzindo. A produção de ciência passa a envolver também a acessibilidade, a sua disponibilidade”, afirmou Altair Lira, assessor de relações institucionais do Centro de Referência das Pessoas com Doenças Falciformes.
A programação teve continuidade com mais dois paineis, um para dialogar sobre “Educação, Políticas Afirmativas e o Fomento de Políticas Públicas para Ciência Tecnologia e Inovação” e outro sobre “Tecnologias e Inovação para Equidade Racial e de Gênero na Ciência Tecnologia e Inovação”.
Propositiva
A Conferência Livre envolveu diferentes atores da sociedade para a construção de propostas concretas de políticas públicas dentro da temática de Equidade Racial e Gênero, entendendo-as como propulsoras de um desenvolvimento sustentável. O evento foi transmitido na íntegra pelo canal da TV UNEB no Youtube.
Durante as atividades foram escolhidos três representantes da temática que irão participar da Conferência Estadual: Lilian da Encarnação, representante da UNEB; Sandra Maria Cerqueira, representante da APNB e Altair Lira, representante da área da Saúde.
“A UNEB é vocacionada à inclusão e à democracia, a se estruturar a partir da diversidade. Trabalhar com a equidade é pensar justiça social e a Universidade, pela sua própria natureza, tem caminhos construídos junto ao povo negro, quilombola e originários”, frisou Lílian Encarnação, coordenadora do Centro Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da UNEB.
Os participantes realizaram também uma produção coletiva de dois documentos com as propostas de políticas públicas que serão levadas à apreciação na Conferência Estadual e também à Conferência Nacional, atendendo ao eixo 4 da programação que trata da Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social.
A Conferência Livre foi uma iniciativa da Fiocruz-Bahia em parceria com o Cepaia da UNEB, APNB, Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC-Ufba), e das Secretarias estaduais de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).
“Equidade de Raça e Gênero: fator propulsor do Desenvolvimento Sustentável”. Esse é o tema da Conferência Livre de Ciência, Tecnologia e Inovação, a ser realizada nesta quarta-feira (3), às 9h, no auditório Jurandyr Oliveira, localizado no Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador.
A iniciativa, que faz parte da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, tem como principal objetivo sistematizar contribuições e propostas que possam auxiliar, de forma efetiva, na ampliação da participação de negros e negras na área de Ciência, Tecnologia e Inovação, indicando caminhos para a construção de políticas públicas de incentivo à formação de pesquisadores, fomento à pesquisa e a ocupação dos espaços acadêmicos e de decisão, superando barreiras e dificuldades enfrentadas nos mais diversos âmbitos da sociedade.
Alinhada às proposições da Conferência Estadual e Nacional, o evento pretende envolver diferentes atores da sociedade como pesquisadores, acadêmicos, profissionais, estudantes, membros da sociedade civil e tantos outros grupos sociais. A ação integra o eixo 4 – Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social.
O evento pretende envolver diferentes atores da sociedade como pesquisadores, acadêmicos, profissionais, estudantes, membros da sociedade civil e tantos outros grupos sociais. Os interessados em participar devem preencher o formulário de inscrição.
Promovidas pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, as Conferências são espaços de informação e conhecimento de excelência criados com o objetivo de contribuir para a melhoria da ciência, tecnologia e inovação brasileira. As atividades podem ser realizadas em âmbito municipal, estadual, temática, ou em qualquer outra configuração que estimule a participação social das instituições envolvidas.
O evento é uma iniciativa da Fiocruz-Bahia em parceria com o Centro de Estudos dos Povos Afro-Indígenas Americanos (Cepaia) da UNEB, Associação de Pesquisadores Negros da Bahia (APNB), Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC-Ufba), e das Secretarias estaduais de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).
*Com informações da Fiocruz-Bahia. Imagem (destaque): Divulgação
Evento visa mapear e compreender as necessidades científicas, tecnológicas e inovadoras de cada município da Bahia
O Campus IX da UNEB, em Barreiras, recebeu uma das 11 Conferências Macro territoriais da 5ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CECT), na última terça-feira (5).
O evento tem como objetivo mapear e compreender as necessidades científicas, tecnológicas e inovadoras de cada município da Bahia para o desenvolvimento de políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Adriana ressaltou a conferência como espaço de discussão, debate e reflexão sobre a ciência
Realizada em parceria entre a UNEB, Secretaria estadual de Ciência Tecnologia e Inovação (Secti) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a iniciativa reuniu estudantes, docentes, servidores, pesquisaddores e gestores da universidade, da Secti e da SBPC.
“É uma honra ter nossos delegados da universidade defendendo o que é importante para o desenvolvimento de nossos territórios nesta conferência. Nossa universidade não apenas produz ciência e tecnologia, mas também dialoga com o conhecimento produzido além de seus muros. Contamos com uma grande quantidade de pesquisas científicas realizadas por nossos docentes, estudantes de iniciação científica e técnicos. É essencial que essas pesquisas ganhem visibilidade no cenário baiano para que a sociedade as reconheça. A Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação se torna, portanto, um espaço de discussão, debate e reflexão sobre a ciência que queremos e para qual sociedade”, destacou Adriana Marmori, que esteve presente no encontro.
André destacou a importãncia da parceria entre a Secti e a UNEB
O secretário da Secti, André Joazeiro, ressaltou a importância da cooperação entre a secretaria e a universidade. “É uma parceria importante. Primeiramente, pela ampla presença da UNEB nos territórios. Em segundo lugar, pela capacidade de organização e pelo corpo técnico, que mobiliza praticamente o setor acadêmico e o social, estruturando agendas que atendem aos interesses tanto da Secti quanto da universidade. Isso é especialmente relevante na montagem dos parques tecnológicos e na popularização da ciência”, disse.
Para a coordenadora da Agência UNEB de Inovação (AUI), Suely Messeder, as plenárias realizadas na conferência têm o poder de entusiasmar a comunidade acadêmica, com destaque do papel da UNEB em “contemplar a realidade profunda da Bahia, considerando novas tecnologias e refletindo sobre tecnologias sociais para a população do nosso estado”, afirmou.
Suely frisou que as plenárias entusiasmam a comunidade acadêmica no debate sobre ciência
Com o tema “Por Uma Bahia Mais Inovadora”, a primeira etapa inclui 11 Conferências Macro territoriais, agrupando os 27 territórios de identidade. Das 11 plenárias, a UNEB sedia sete delas: nos campi de Serrinha, Eunápolis, Irecê, Juazeiro, Seabra, Senhor do Bonfim, e em Barreiras.
Após as plenárias territoriais, será realizada a etapa estadual, nos dias 4 e 5 de abril, seguida pela regional Nordeste, no mesmo mês.
A conferência estadual integra a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que ocorrerá entre os dias 4 e 6 de junho, cujo objetivo é orientar a elaboração da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) para 2024-2035 e formular a Nova Política Estadual de CT&I.
A UNEB e a Secretaria estadual de Ciência Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), convidam a comunidade unebiana para participar da 5ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CECT).
O evento visa mapear e compreender as necessidades científicas, tecnológicas e inovadoras de cada município para o desenvolvimento de políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Com o tema “Por Uma Bahia Mais Inovadora”, a primeira etapa incluirá 11 Conferências Macro territoriais, que serão realizadas de 27 de fevereiro a 14 de março, agrupando os 27 territórios de identidade. Das 11 plenárias, a UNEB sediará sete delas: no dia 27 de fevereiro nos campi de Serrinha, Eunápolis, Irecê, Juazeiro; no dia 29 de fevereiro nos campi de Seabra, Senhor do Bonfim; e no dia 5 de março, em Barreiras.
A participação de toda a comunidade acadêmica: docentes, servidores(as), estudantes, pesquisadores((as), é muito importante. Vamos debater juntos(as) as potências e possibilidades territoriais, desenvolvendo coletivamente políticas públicas no setor da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Os interessados podem se inscrever através do formulário online. Os(as) inscritos(as) participarão de quatro eixos temáticos, que abordarão a recuperação, expansão e consolidação do Sistema Nacional de CT&I, a reindustrialização com enfoque na inovação empresarial, o papel da CT&I em programas estratégicos nacionais e seu impacto no desenvolvimento social.
Após as plenárias territoriais, será realizada a etapa estadual, nos dias 4 e 5 de abril, seguida pela regional Nordeste, no mesmo mês.
A conferência estadual integra a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que ocorrerá entre os dias 4 e 6 de junho, cujo objetivo é orientar a elaboração da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) para 2024-2035 e formular a Nova Política Estadual de CT&I.
O encontro acontecerá no Hotel Fiesta, no bairro do Itaigara, em Salvador, e irá reunir cerca de 200 estudantes, entre delegados e ouvintes, com participação de representantes de diferentes departamentos da universidade.
Na programação estão previstas mesas, grupos de trabalho, rodas de conversa, atividades culturais e uma plenária final – todas as atividades tendo como eixo o diálogo sobre as políticas de ações afirmativas voltadas para a inclusão, diversidade e democratização do acesso ao ensino superior, bem como a permanência dos/as/es estudantes cotistas da Instituição.
O CONFCOTAS tem como finalidade reunir a comunidade universitária da UNEB, em especial estudantes cotistas negros, indígenas, quilombolas, ciganos, pessoas com deficiência, pessoas com transtorno do espectro autista e altas habilidades, transexuais, travetis e transgêneros.
Neste ano, o evento também vai comemorar 21 anos da institucionalização do Sistema de Cotas para acesso aos cursos de graduação e pós-graduação na UNEB. A atividade contará ainda com a participação de coletivos de estudantes cotistas de outras instituições.
Informações: (Proaf) – tel. (71) 3406-4611 ou e-mail – confcotas@uneb.br