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UNEB realiza nova etapa do Levantamento de Coletivos e Grupos Artístico-Culturais da UNEB do Proarte; formulário aberto até 30/09    

A UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), está iniciando a segunda etapa do Levantamento de Coletivos e Grupos Artístico-Culturais da UNEB 2025.

O mapeamento, que integra o Programa de Arte e Cultura (Proarte) da universidade, dá continuidade à consulta pública realizada no ano passado. O objetivo da ação é sistematizar informações sobre as atividades, territórios de atuação e principais necessidades dos coletivos e grupos.

Para participar dessa etapa, os interessados da comunidade acadêmica devem acessar o formulário virtual, que está aberto para preenchimento e envio até o próximo dia 30 de setembro.

O envio do formulário deve ser efetuado exclusivamente pelo representante – docente ou técnico administrativo da UNEB – responsável pelo grupo ou coletivo artístico-cultural. Os coletivos e grupos que já responderam à consulta em 2024 não precisam enviar o formulário.

Instituído pelo Conselho Universitário (Consu) da UNEB na Resolução 1.583/2023, o Proarte consolida a arte e a cultura como dimensões indissociáveis do ensino e da pesquisa, criando um espaço permanente de valorização, fomento e incentivo às práticas culturais desenvolvidas na universidade e em diálogo com a sociedade.

Informações: e-mail gacc@uneb.br.

Acesse formulário virtual

Texto: Nucom/Proex, com edição da Ascom. Imagem: divulgação.  

UNEB realiza Audiência Pública sobre Cultura, Artes e Movimentos Democráticos no Campus de Seabra: dias 10 e 11/07

Neste mês de julho, a UNEB realizará uma nova rodada de escuta e diálogo com a comunidade acadêmica e comunidade externa, com a realização das Audiências Públicas sobre Cultura, Artes e Movimentos Democráticos na Extensão Universitária, no campus XXIII da instituição, em Seabra.

Nos dias 10 e 11 deste mês, a programação do encontro na unidade contará com apresentações artísticas, roda de conversa sobre a territorialização das políticas extensionistas em cultura, artes e movimentos democráticos, além de grupos de trabalho (GTs) que discutirão temas relacionados a Cultura, Direitos Humanos, Meio Ambiente e Saúde, sempre considerando as especificidades e demandas locais.

A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a interação com a sociedade, estimular a troca de saberes e construir políticas extensionistas cada vez mais participativas e inclusivas.

As Audiências Públicas são abertas à comunidade universitária, artistas, coletivos culturais, movimentos sociais e trabalhadores da cultura, proporcionando um espaço para o diálogo, a colaboração e o planejamento conjunto de ações que atendam às necessidades dos territórios.

A iniciativa é organizada pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Assessoria de Cultura (Ascult) e Gabinete da Reitoria – Assessoria Especial Territorial (Assesp). O evento tem apoio fundamental do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) e da Direção do Departamento do campus de Seabra, responsáveis por mobilizar a comunidade acadêmica e externa, fortalecendo a participação de movimentos sociais e coletivos artístico-culturais da região.

Desde 2024, as Audiências vêm percorrendo diferentes campi da UNEB, com o objetivo de consolidar a presença da universidade nos territórios de identidade da Bahia e adequar os programas extensionistas às demandas locais. Entre abril de 2024 e abril de 2025, já foram realizadas nove audiências nos campi de Juazeiro, Brumado, Bom Jesus da Lapa, Barreiras, Lauro de Freitas, Ipiaú, Alagoinhas, Irecê e Xique-Xique.

As Audiências se configuram, assim, como instrumentos fundamentais para o fortalecimento da relação entre a UNEB e a sociedade, assegurando que as políticas extensionistas sejam construídas de forma democrática e participativa.

Confira programação completa das Audiências Públicas no Campus de Seabra

Texto Proex, com infirma

Santo Amaro: UNEB fortalece laços com a ancestralidade e a luta antirracista nas celebrações do Bembé do Mercado

Evento celebrado no recôncavo baiano é considerado o maior candomblé de rua do mundo.

A UNEB participou, nesta terça-feira (13), da cerimônia de abertura oficial das celebrações civis do Bembé do Mercado, em Santo Amaro, considerado o maior candomblé de rua do mundo..

O evento contou com a participação de diversas autoridades, incluindo a reitora da UNEB, Adriana Marmori, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, o presicdente da Associação Beneficente Bembé do Mercado, José Raimundo Chaves (Pai Pote), o secretário estadual de Cultura (Secult), Bruno Monteiro, a secretária estadual da Igualdade Racial (Sepromi), Ângela Guimarães, o assessor especial da Secretaria estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), Ailton Ferreira, além de lideranças de religião de matriz africana.

A reitora da Universidade, Adriana Marmori, destacou a importância da celebração e comemorou a recém-parceria entre a UNEB e o Bembé do Mercado, que resultou na implantação do Centro de Referência do Bembé do Mercado.

“O Bembé do Mercado é uma articulação e preservação das religiões de matriz africana, historicamente perseguidas. A UNEB estar presente no maior candomblé de rua do mundo reafirma seu compromisso com a justiça social e a reparação histórica. A criação do Centro de Referência Bembé do Mercado simboliza uma parceria ancestral, coletiva e transformadora, que une universidade e comunidade, saber acadêmico e saber de terreiro”, destacou a reitora.

Adriana ressaltou a importância da celebração e comemorou a recém-parceira entre UNEB e o Bembé.

Durante o evento, a reitora foi homenageada com o Prêmio Luiz Gama, honraria concedida pelo Terreiro Oxumarê, que reconhece trajetórias de luta e resistência negra. “Receber o Prêmio Luiz Gama é uma honra que transcende a individualidade, é o reconhecimento de uma luta coletiva por justiça, equidade e emancipação dos saberes negros e populares. Com profunda reverência, agradeço por essa distinção que carrega a força de uma história ancestral e a responsabilidade de seguir firmemente comprometida com a transformação social pela educação”, celebrou Adriana Marmori.

Em seu discurso na abertura da celebração do Bembé, a ministra Macaé Evaristo destacou o papel pioneiro da UNEB na implementação das políticas de cotas no Brasil. “A UNEB mostrou seu protagonismo com a implantação das políticas de cotas, a partir da gestão da então reitora Ivete Sacramento, primeira gestora negra da instituição que, nas condições mais adversas, fez a diferença e enfrentou o debate das ações afirmativas no Brasil. A UNEB, sendo uma universidade entranhada no interior da Bahia, faz a política pública onde ela precisa acontecer e destaca sua importância para a educação superior pública baiana e brasileira”, afirmou.

Macaé destacou o protagonismo da UNEB para implantação da política de cotas.

O evento segue com extensa programação até o dia 18 de maio, entre elas rituais religiosos, shows, feiras de artesanato e economia criativa, rodas de conversa, oficinas, exposições e atividades culturais.

Esta edição do Bembé tem a parceria da UNEB, do Centro de Estudos Africanos e da Diáspora Africana nas Américas (AfroUNEB), do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), da Secretaria Estadual de Cultura (Secult) e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Parceria UNEB e Bembé do Mercado

A parceria entre a UNEB e Bembé do Mercado rendeu frutos da implantação do Centro de Referência Bembé do Mercado. O novo espaço, a ser sediado em Santo Amaro, vai articular ações de pesquisa, extensão e ensino que dialoguem com os saberes dos terreiros, quilombos, comunidades tradicionais e intelectuais negros e negras do Brasil e do mundo.

Durante a abertura oficial do evento, José Raimundo Chaves (Pai Pote), presidente da Associação Beneficente Bembé do Mercado, celebrou a consolidação da parceria com a UNEB para a implantação do centro de referência. “O Bembé é uma articulação política e popular para fortalecer as casas de matriz africana e o povo negro na Bahia e no Brasil. A parceria com a UNEB e a criação do centro aproximam ainda mais a universidade. A educação é crucial, e a UNEB veio para nos ajudar com todo o fortalecimento. Agradeço à UNEB e à reitora Adriana Marmori por nos apoiar”, comemorou.

Pai Pote (à esq.) celebrou a parceria entre UNEB e Bembé para implantação do Centro de Referencia.

Marcelo Lemos, representante da Secult e egresso da UNEB, frisou que a parceria entre a UNEB e o Bembé contribui para difundir as pesquisas e o conhecimento sobre o maior candomblé de rua do mundo. “O Bembé do Mercado completa 136 anos este ano. É muito importante que uma universidade como a UNEB, pioneira em políticas afirmativas, participe com o centro de referência do Bembé do Mercado. Além de difundir, o centro aprofunda as pesquisas e o conhecimento sobre este bem cultural, um patrimônio imaterial tão importante para nosso estado”, disse.

Presente no evento, Euclides Santos, servidor do Centro de Estudos dos Povos Afro-Indígenas-Americanos (Cepaia) da UNEB, destacou a importância da universidade em reconhecer que a produção do conhecimento vai além do espaço universitário. “A criação do centro de referência do Bembé é um espaço que deve ser reconhecido como produtor de conhecimento, valorizando nossa ancestralidade e espiritualidade. Isso traz uma perspectiva de luta e tradições dos nossos povos no processo democrático, transformando e celebrando os 136 anos do Bembé em Santo Amaro, um grande candomblé de rua”, afirmou.

Maior Candomblé de rua do mundo

Bembé do Mercado é considerado o maior candomblé de rua do mundo. A manifestação cultural e religiosa teve início em 1889 por iniciativa de João de Obá e seus filhos-de-santo. Atualmente, a celebração é reconhecida como Patrimônio Imaterial do Estado da Bahia pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) e do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

A festa reúne anualmente milhares de adeptos das religiões de matriz africana do Recôncavo Baiano, bem como turistas de todo o Brasil e de outros países. O evento tem como principal objetivo a preservação das tradições e costumes das religiões de matriz africana em Santo Amaro, bem como o combate ao racismo e à intolerância religiosa, promovendo ações de proteção, salvaguarda e sustentabilidade da comunidade e dos seus detentores.

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom
Fotos: Danilo Oliveira/Ascom

Campus Salvador: Projeto Terça Cênica da UNEB inicia nova temporada amanhã (15), às 18h

O projeto Terça Cênica está de volta. Nesta terça-feira (15), às 18h, o Teatro UNEB, no Campus I da Universidade, em Salvador, recebe uma nova temporada de espetáculos gratuitos para a comunidade.

A noite de retomada contará com uma programação especial: aula aberta de forró com a professora Rita Lopes, show do grupo Farinha Fina e uma exposição de artesanato e culinária da comunidade cabuleira.

O projeto de extensão “Terça Cênica” é destinado à comunidade acadêmica e ao público morador do bairro do Cabula, no entorno do campus.

A iniciativa foi desenvolvida em 2018 pelo curso de licenciatura em Teatro, do Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII da instituição, em Senhor do Bonfim.

A ação ampliou-se para a capital em 2023 sob a realização da Assessoria Especial de Cultura e Artes (ASCULT) e apoio do então gerente de arte e cultura (GAAC/PROEX), professor Reginaldo Carvalho, e do professor Enjolras de Oliveira Matos (Teatro – campus VII).

O evento tem articulação com lideranças e grupos culturais do Cabula.

Informações: Instagram – @ascult.uneb

UNEB realiza Audiência Pública sobre Cultura, Artes e Movimentos Democráticos com comunidade acadêmica e externa nos campi de Xique-Xique e Irecê

No mês de abril, a UNEB dará continuidade à escuta e ao diálogo com a comunidade acadêmica e comunidade externa, com a realização de novas Audiências Públicas sobre Culturas, Artes e Movimentos Democráticos na Extensão Universitária, nos campi de Xique-Xique e Irecê.

Nos dias 7 e 8 de abril, os diálogos serão realizados no Campus XXIV, em Xique-Xique. Já no dias 9 e 10 do mesmo mês, as escutas serão realizadas no Campus XVI, em Irecê.

A programação do evento nos dois campi inclui apresentações artísticas, conversas abertas sobre a territorialização das políticas extensionistas em culturas, artes e movimentos democráticos, e grupos de trabalho (GTs), que abordarão temas ligados às áreas de Cultura, Direitos Humanos, Meio Ambiente e Saúde, sempre seguindo um contexto que dialogue com as realidades locais.

As audiências são realizadas a partir da parceria entre a Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult), Gabinete da Reitoria – Assessoria Especial Territorial (ASSESPT), direções de Departamentos, coordenações dos Núcleos de Pesquisa e Extensão (Nupe) e das Assessorias Territoriais da UNEB.

Nesta rodada, as audiências contam com o apoio dos Departamentos e dos Núcleos de Pesquisa e Extensão dos campi de Xique-Xique e Irecê, que contribuíram na mobilização dos diversos movimentos sociais que atuam nos territórios de identidade onde os departamentos estão inseridos.

As Audiências Públicas têm como público a comunidade acadêmica, a comunidade externa, coletivos culturais, artistas, movimentos sociais e os trabalhadores da cultura.

A ação, que está em curso desde 2024, busca fortalecer a presença da universidade nos territórios de identidade, garantindo que os programas extensionistas atendam às demandas locais. As Audiências também têm como objetivo promover a colaboração, incentivando a criação de ações conjuntas com a comunidade, além de estimular a participação social, em que a população contribua com as decisões da universidade.

No período de 2024, entre os meses de abril e setembro, foram realizadas sete Audiências Públicas nos campi de Juazeiro, Brumado, Bom Jesus da Lapa, Barreiras, Lauro de Freitas, Ipiaú e Alagoinhas. Dessa forma, as audiências são um instrumento para fortalecer a relação entre a Universidade e a sociedade, garantindo que as ações extensionistas sejam repensadas de forma democrática e participativa.

Veja programação da audiência no Campus de Xique-Xique
Veja programação da audiência no Campus de Irecê

Texto: Núcleo de Comunicação Proex, com edição da Ascom

CULTURA e DEVOÇÃO: Comunidade acadêmica da UNEB participa das celebrações à Iemanjá

Festa para reverenciar a Rainha do Mar, em Salvador, completou 103 anos de existência.

A UNEB marcou presença na tradicional Festa de Iemanjá, celebrada no último domingo (2), no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. A festa, que completou 103 anos de existência, reuniu milhares de baianos e turistas para homenagear a Rainha do Mar, em um evento que mescla o sagrado e o profano. 

A participação da Universidade na celebração já se tornou uma tradição e reforça o reconhecimento e a valorização da cultura do povo baiano. Estiveram presentes gestores, discentes, técnicos e professores, todos vestidos de branco e em comunhão para participar das homenagens à Rainha das Águas Salgadas. 

“É uma alegria participar deste momento com toda a comunidade acadêmica da UNEB, reverenciando a Deusa das Águas, Iemanjá. Nossa universidade é plural e diversa, comprometida com a reflexão sobre cultura e relações étnico-raciais. Este é um momento importante para mostrar que, além de produzir ciência, a Universidade defende os povos originários e a população negra, enfrentando a intolerância religiosa no Brasil e na Bahia. Estar aqui simboliza a união da comunidade acadêmica. Com o balaio que depositamos no mar, agradecemos por tudo o que realizamos em 2024 e levamos uma perspectiva de futuro, paz, união e alegria. A UNEB é de toda a Bahia, múltipla e plural, e deve estar presente nas festas populares, incentivando a população a refletir sobre o papel da universidade”, destacou a reitora, Adriana Marmori, que esteve presente na celebração. 

O chefe de Gabinete de Reitoria, Pedro Daniel Souza, destacou a importância da presença da Universidade nas festas populares. “Tivemos uma grande mobilização entre os setores da UNEB. A presença da Universidade reafirma o seu lugar nas festas populares da Bahia. A festa de Iemanjá é um grande momento de celebração da fé do povo baiano. Temos buscado marcar a presença da UNEB, uma universidade comprometida com o social e com as tradições do nosso estado e do nosso povo”, afirmou. 

O servidor da Universidade, Jorge Amaral, também ressaltou a relevância da participação da UNEB nas festas de largo: “Como servidor da universidade, considero fundamental que a UNEB esteja presente nas festas de largo, reverenciando e valorizando a cultura do nosso povo baiano”, disse. 

Para prestar homenagem à Rainha do Mar, a comunidade acadêmica da instituição montou um balaio com presentes naturais e biodegradáveis, que foi ofertado em alto-mar. 

Neste ano, a presença da UNEB na Festa de Yemanjá uniu devoção e solidariedade para ajudar quem mais precisa através da campanha Carnaval sem Fome, com arrecadação de alimentos não-perecíveis.

A organização para a participação da UNEB na festa mobilizou setores da instituição, entre eles o Gabinete da Reitoria, Pró-Reitoria de Administração (Proad), e as Assessorias Especial de Cultura e Artes (Ascult) e de Comunicação (Ascom).

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom
Fotos: Danilo Oliveira/Ascom

 

Nova edição do projeto Roda Cultural Cabuleira reúne arte e cultura das periferias de Salvador: dia 12/12, Campus I

A segunda edição do projeto de extensão Roda Cultural Cabuleira vai ser realizada na próxima quinta-feira (12), a partir das 17h, na quadra de esportes do Campus I da UNEB, em Salvador.

O evento reúne diversos artistas e várias formas de expressão das juventudes que produzem arte e cultura nas periferias da capital.

Nessa edição, a programação traz muita diversão e arte: teatro, dança, pintura poética, música, poesia e batalha de rimas, além de discotecagem, microfone aberto e uma conversa sobre a arte contemporânea.

Vale destacar que o grupo que promove a “Batalha da UNEB” estará comandando a batalha de rima dessa edição. A iniciativa possibilita encontros, articulações, criação e ampliação de parcerias e de formas de organização.

Projeto de extensão universitária vinculado ao Departamento de Educação (DEDC) do campus, a Roda Cultural Cabuleira é resultado de uma construção coletiva de docentes e discentes da UNEB.

“Nosso projeto tem como base o reconhecimento da importância das expressões artísticas das juventudes periféricas na cultura contemporânea, de sua capacidade de auto-organização, criação artística, produção de pensamento crítico e conhecimento, como se evidencia no movimento hip-hop“, diz a professora do departamento Olívia Beltrão, coordenadora do projeto.

Segundo a docente, “o nome escolhido para nossa roda cultural, ‘Cabuleira‘, remete ao quilombo do Cabula, território onde a UNEB está localizada. O nosso objetivo é favorecer intercâmbios entre aqueles que produzem arte e cultura nas periferias da cidade, estimular o desenvolvimento de talentos e habilidades, criar oportunidade de livre expressão, lazer, interação e interlocução para as juventudes, oferecendo o espaço da universidade para difusão de suas produções e experimentações estéticas”.

Aprovado no Edital 029/2024 do Programa de Arte e Cultura (Proarte) da UNEB, o projeto Roda Cultural Cabuleira conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e da Assessoria Especial de Cultura e Arte (Ascult) da universidade.

Saiba mais sobre a programação (IG)

Texto: Coordenação do projeto, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

Terceira edição do Festival da Primavera consolida calendário de atividades de arte e cultura na UNEB

Evento tem a finalidade de promover e divulgar as diversas manifestações culturais e artísticas da UNEB.

Nos últimos dias 26 e 27 de novembro, a Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult) da UNEB promoveu a terceira edição do Festival da Primavera, no Campus I, em Salvador.

Nelma: “Diferencial do festival é a participação da comunidade interna e externa da UNEB”.

Com objetivo de promover e divulgar as diversas manifestações culturais e artísticas da Universidade, os dois dias do festival reservaram atividades de cultura e arte que aconteceram simultaneamente nos espaços do campus I da instituição.

“O Festival da Primavera tem sido uma consolidação das artes e da cultura no calendário da Universidade. O diferencial do festival é a participação da comunidade, que vem abraçando a iniciativa. A estrutura foi toda montada pela comunidade. Tudo aqui é muito orgânico, é feito por nós mesmos, pela comunidade da UNEB e também pela comunidade externa que tem trabalhado em parceria conosco”, destacou a assessora da Ascult, Nelma Aronia.

Lara: “Cada ano temos conseguido ampliar o festival, promovendo uma programação mais diversa”.

Integrante do Grupo Criativo em Comunicação e Divulgação da Ascult, Lara Lopes, ressaltou a importância da iniciativa como integração da comunidade acadêmica. “A cada ano temos conseguido ampliar o festival, promovendo uma programação mais diversa, ocupando os espaços do campus. Essa é inclusive a principal proposta do Festival da Primavera, que é trazer uma vivência no campus. Prezamos sempre pelas atividades externas, de fazer com que as pessoas saiam um pouco dos seus locais de trabalho, das salas de aula, para viver um pouquinho essa parte ao ar livre, de respirar a arte e a cultura”, disse.

Uma das exposições realizadas no festival foi organizada pelos estudantes do curso de Letras com Espanhol e suas Literaturas, que destacaram em suas obras questões culturais e de resistência latino-americanas.

João Pedro Teixeira realizou a exposição sobre questões culturais e de resistência latino-americanas.

“Nós optamos por colocar imagens de favelas da América Latina, destacando as similaridades entre elas e como essas similaridades resistem à opressão. Colocamos algumas imagens que mostram o comércio informal, pichações e até mesmo a criação de escolas por organizações não governamentais. A partir disso, conseguimos ver algumas peculiaridades de cada país da região”, explicou o estudante do curso, José Pedro Teixeira.

Apesar das fortes chuvas que caíram nos últimos dias em Salvador e coincidentemente nos dias da programação do festival, a assessora da Ascult, Nelma Aronia, ressaltou o trabalho primoroso da equipe para fazer o evento acontecer. “Realizamos algumas atividades em espaços fechados sem perder de vista os sorrisos estampados nos rostos das crianças que conseguiram vir contemplar o evento. Salientar também a delicadeza do trabalho de alguns estudantes que cuidaram da decoração dos espaços e a garra da equipe da Ascult, que se empenhou na organização do Festival mesmo com as fortes chuvas”, frisou a gestora.

A programação incluiu exposições fotográficas e de poesia visual, dança, teatro, apresentações musicais, intervenções artísticas, oficinas de cartografia, manualidades e de acrobacias, feiras de artesanato, agroecológica, culinária e brechó, além da programação infantil.

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom. Fotos: Leandro Pessoa/Ascom e Lara Lopes/Ascult

UNEB realiza nova edição do Festival da Primavera com extensa programação nos dias 26 e 27 de novembro, em Salvador

A UNEB, por meio da Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult), promoverá, nos dias 26 e 27 de novembro, o III Festival da Primavera da universidade, no Campus I, em Salvador.

O evento, gratuito e aberto ao público, tem como objetivo promover e divulgar as diversas manifestações culturais e artísticas da UNEB.

“Nosso Festival da Primavera, que já é um primaverão, tem como traço distintivo e muito positivo o fato de ser um evento feito basicamente tanto pela comunidade unebiana quanto pela comunidade do seu entorno. A maioria da programação é feita pela comunidade da região cabuleira. Esse trabalho integrado nos fortalece e constitui o verdadeiro sentido da universidade. Fizemos com muito afeto e alegria a organização desta edição. Desejo que todos e todas sejam bem-vindos e bem-vindas ao III Festival de Primavera”, destaca a assessora da Ascult, Nelma Aronia.

Os dois dias do festival reservam diversas atividades de cultura e arte que acontecerão simultaneamente nos espaços do campus I da universidade. A programação inclui exposições fotográficas e de poesia visual, dança, teatro, apresentações musicais, intervenções artísticas, oficinas de cartografia, manualidades e de acrobacias, feiras de artesanato, agroecológica, culinária e brechó, além da programação infantil.

Confira programação completa do III Festival da Primavera

Informações: Instagram – @ascult.uneb

Salvador: UNEB realiza workshop de elaboração de projetos culturais nos dias 7 e 8 de novembro

A UNEB, por meio da Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult), em parceria com o projeto Conectar Cultural, realiza nos dias 7 e 8 de novembro, Workshop de elaboração de projetos culturais, no campus I da Universidade, em Salvador.

A atividade, gratuita e aberta ao público, disponibilizará certificação de participação. As aulas serão presenciais, no horário das 9h às 12h e das 13h30 às 17h30, no Departamento de Ciências Humanas (DCH), anexo II, na sala de defesa do PPGEL. Para participar, é necessário realizar a inscrição no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB.

O workshop abordará atividades práticas para inscrição de projetos em editais, a exemplo do Plano Nacional Aldir Blanc (PNAB/BA) e as leis de incentivo à Cultura.

Esta é a primeira atividade após a assinatura do convênio entre a UNEB e o Projeto Conectar Cultural, idealizado em parceria entre o Instituto São Paulo de Arte e Cultura e o Instituto Neoenergia. O convênio finalizará em 2025 e estão previstas diversas atividades para acontecerem ao longo do seu período de vigência.

O Projeto Conectar Cultural é dedicado a fortalecer e fomentar a cultura tradicional. E é realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura com o patrocínio Neoenergia Coelba.

A ideia foi concebida com o intuito de fortalecer o autêntico patrimônio cultural imaterial brasileiro por meio de diversas ações para a preservação, a salvaguarda e o fortalecimento de seus agentes fazedores de cultura da Bahia.

Informações: Tel – (71) 3117-2422, E-mail – ascult@uneb.br, Instagram – @ascult.uneb