
Estudantes e professores da UNEB participam do II Congresso Internacional Diálogos Humanistas (CIDH), que coloca em evidência os desafios jurídicos, tecnológicos, ambientais e humanitários para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela ONU. O evento acontece entre os dias 24 e 27 de setembro, no Mercure Hotel, em Salvador.
Ao lado de diversas autoridades públicas da magistratura e de pesquisadores brasileiros e italianos, pesquisadores e estudantes da UNEB estão entre os mais de 130 palestrantes nacionais e internacionais, distribuídos em 13 painéis temáticos, 24 oficinas, além de grupos de trabalho e apresentações de trabalhos científicos.
O congresso tem o apoio institucional da universidade e se consolida como um dos mais relevantes do país ao promover um espaço de diálogo científico e inovação social, reunindo especialistas de universidades nacionais e internacionais, autoridades públicas e representantes da sociedade civil.

A reitora da UNEB, Adriana Marmori, presente na mesa institucional na abertura oficial do evento, realizada nesta quinta-feira (25), destacou “a urgência da sociedade por um Direito cujos avanços teóricos sejam cada vez mais percebidos no cotidiano e que assegure a vida dos jovens negros que sofrem um verdadeiro genocídio nas periferias das cidades brasileiras, das pessoas LGBTQIAPN+ e das mulheres, vítimas frequentes do feminicídio, entre tantas outras violências ainda presentes no dia a dia da população brasileira”.
Adriana Marmori, que compôs também o primeiro painel do congresso, cujo tema foi “Direito Constitucional, Segurança Jurídica e Efetivação dos Direitos Humanos”, ressaltou a importância da educação como base da humanidade, da formulação da sociedade e da compreensão dos direitos vitais. “Se encontramos profissionais aptos tecnicamente e comprometidos em assegurar a Justiça, eles foram forjados, como seres educados, no entendimento das leis e no compromisso com a defesa ética da humanidade”, assinalou a reitora.
Também na mesa institucional, o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Felipe Freitas, abordou o tema “Atuação do Estado e da Sociedade Civil na Proteção dos Direitos Humanos da Juventude Negra”, enfatizando “a necessidade de desnaturalizar a violência no Brasil, que é bastante localizada em termos territoriais e atinge o homem jovem e negro”.

De acordo com o idealizador e coordenador científico do evento, Clodoaldo Anunciação, docente da UNEB e promotor de Justiça, o principal objetivo do CIDH 2025 é estimular a produção de conhecimento e soluções inovadoras.
“A proposta é incentivar o diálogo e a colaboração em torno de soluções sustentáveis para os desafios do nosso tempo. Este será um encontro de pluralidades para todos os que atuam nas áreas jurídica, tecnológica, ambiental e humanitária”, reitera Clodoaldo Anunciação.
A programação do congresso se estende até sábado (27) e reúne juristas, pesquisadores e profissionais de diversas áreas e países para debater os grandes desafios da humanidade, considerando aspectos jurídicos, tecnológicos, ambientais e humanísticos sob uma perspectiva interdisciplinar.
Até o encerramento do evento, está previsto ainda o lançamento da Coletânea CIDH 2024, publicada com o selo Almedina/Alta Books, reunindo pesquisas de excelência apresentadas na edição anterior.
Saiba mais: @dialogos.humanistas (IG).
Texto: Scheilla Gumes/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.






















































