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UNEB participa do II Congresso Internacional Diálogos Humanistas, em Salvador

Com apoio institucional da UNEB, evento reúne juristas, pesquisadores, docentes e estudantes

Estudantes e professores da UNEB participam do II Congresso Internacional Diálogos Humanistas (CIDH), que coloca em evidência os desafios jurídicos,  tecnológicos,  ambientais e humanitários para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela ONU. O evento acontece entre os dias 24 e 27 de setembro, no Mercure Hotel, em Salvador.

Ao lado de diversas autoridades públicas da magistratura e de pesquisadores brasileiros e italianos, pesquisadores e estudantes da UNEB estão entre os mais de 130 palestrantes nacionais e internacionais, distribuídos em 13 painéis temáticos, 24 oficinas, além de grupos de trabalho e apresentações de trabalhos científicos.

O congresso tem o apoio institucional da universidade e se consolida como um dos mais relevantes do país ao promover um espaço de diálogo científico e inovação social, reunindo especialistas de universidades nacionais e internacionais, autoridades públicas e representantes da sociedade civil.

Reitora Adriana Marmori compôs mesa institucional e primeiro painel

A reitora da UNEB, Adriana Marmori, presente na mesa institucional na abertura oficial do evento, realizada nesta quinta-feira (25), destacou “a urgência da sociedade por um Direito cujos avanços teóricos sejam cada vez mais percebidos no cotidiano e que assegure a vida dos jovens negros que sofrem um verdadeiro genocídio nas periferias das cidades brasileiras, das pessoas LGBTQIAPN+ e das mulheres, vítimas frequentes do feminicídio, entre tantas outras violências ainda presentes no dia a dia da população brasileira”.

Adriana Marmori, que compôs também o primeiro painel do congresso, cujo tema foi “Direito Constitucional, Segurança Jurídica e Efetivação dos Direitos Humanos”, ressaltou a importância da educação como base da humanidade, da formulação da sociedade e da compreensão dos direitos vitais. “Se encontramos profissionais aptos tecnicamente e comprometidos em assegurar a Justiça, eles foram forjados, como seres educados, no entendimento das leis e no compromisso com a defesa ética da humanidade”, assinalou a reitora.

Também na mesa institucional, o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Felipe Freitas, abordou o tema “Atuação do Estado e da Sociedade Civil na Proteção dos Direitos Humanos da Juventude Negra”, enfatizando “a necessidade de desnaturalizar a violência no Brasil, que é bastante localizada em termos territoriais e atinge o homem jovem e negro”.

Idealizador do congresso, Clodoaldo Anunciação é docente da UNEB

De acordo com o idealizador e coordenador científico do evento, Clodoaldo Anunciação, docente da UNEB e promotor de Justiça, o principal objetivo do CIDH 2025 é estimular a produção de conhecimento e soluções inovadoras.

“A proposta é incentivar o diálogo e a colaboração em torno de soluções sustentáveis para os desafios do nosso tempo. Este será um encontro de pluralidades para todos os que atuam nas áreas jurídica, tecnológica, ambiental e humanitária”, reitera Clodoaldo Anunciação.

A programação do congresso se estende até sábado (27) e reúne juristas, pesquisadores e profissionais de diversas áreas e países para debater os grandes desafios da humanidade, considerando aspectos jurídicos, tecnológicos, ambientais e humanísticos sob uma perspectiva interdisciplinar.

Até o encerramento do evento, está previsto ainda o lançamento da Coletânea CIDH 2024, publicada com o selo Almedina/Alta Books, reunindo pesquisas de excelência apresentadas na edição anterior.

Saiba mais: @dialogos.humanistas (IG).

Texto: Scheilla Gumes/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.

Docente e estudantes da UNEB têm cinco trabalhos aprovados em encontro de pesquisa em Direito na UniRio

Professora e discentes participaram de evento sobre pesquisa empírica em Direito no Rio de Janeiro.

A professora Cristian Sales, do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural (Pós-Crítica) do campus da UNEB em Alagoinhas, e os estudantes Yara Santos, João Dias e Renata Linhares, do curso de Direito do Campus III da universidade, em Juazeiro, participaram do XIV Encontro de Pesquisa Empírica em Direito (EpED), que foi realizado entre os dias 11 e 15 de agosto passados, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).

Segundo a docente, no evento, que reuniu mais de mil comunicações inscritas e cerca de três mil inscrições, “tivemos cinco trabalhos aprovados, dois de minha autoria e três em coautoria com estudantes; todos os trabalhos estão vinculados ao meu projeto de pesquisa ‘O Motim Esperança Garcia – formação jurídica e epistemologias insurgentes‘, que coordeno e desenvolvo no Pós-Crítica”.

Professora Cristian Sales reconheceu apoio da gestão da UNEB.

“Destaco a apresentação de Yara Santos, estudante trans, que acessou a universidade pelo sistema de cotas para pessoas trans, trazendo uma reflexão importante sobre as barreiras enfrentadas por corpos e identidades dissidentes no ensino jurídico. Sua participação reforça o compromisso da UNEB com as políticas de inclusão e diversidade“, disse Cristian Sales, ressaltando também “a contribuição de João Dias e Renata Linhares para a reflexão sobre a descolonização do ensino e do currículo jurídico na UNEB”.

Antes do encontro na UniRio, Cristian Sales participou o VIII Jornadas do Grupo de Estudios Afrolatinoamericanos (Geala),realizado em Buenos Aires (Argentina), nos dias 6 a 8 de agosto. “Nesse evento, igualmente tivemos trabalho aprovado, refletindo a relevância da formação jurídica, do currículo e do diálogo com o antirracismo em uma perspectiva brasileira”, contou a professora.

“Considero fundamental reconhecer o quanto a UNEB na atual gestão, em especial por meio da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Praes) e da Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint), ao investir em ensino, pesquisa e extensão, reforça a presença da universidade em eventos nacionais e internacionais, fortalecendo a visibilidade e a qualidade da produção acadêmica”, salientou Cristian Sales.

Texto: Cristian Sales/Campus III, com edição da Ascom. Fotos: divulgação.   

Aula magna reúne estudantes de 9 cursos de Direito da UNEB: dia 25/08, em Juazeiro

A UNEB vai reunir estudantes dos cursos de Direito de nove campi para a terceira edição da Aula Magna Unificada dos Cursos de Direito da universidade.

O evento, que acontecerá no próximo dia 25, às 14h, no Auditório Multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro, vai contar com a participação do professor Mozart Borba, que ministrará a palestra principal sobre o tema “10 anos de CPC: o sistema de precedentes obrigatórios vingou? Ou continuamos com jurisprudência lotérica?“.

A aula magna deste semestre ganha um significado especial ao ser sediada em Juazeiro, cidade que abriga o primeiro e mais tradicional curso de Direito da UNEB na região do Vale do São Francisco.

A iniciativa busca fortalecer a formação jurídica dos estudantes e levar debates de alto nível ao interior da Bahia, consolidando a integração entre os campi da UNEB em Juazeiro, Salvador, Jacobina, Paulo Afonso, Itaberaba, Camaçari, Valença, Brumado e Guanambi.

São esperados cerca de 600 participantes no evento, entre estudantes, professores, profissionais da área e autoridades convidadas. A participação é gratuita e aberta às comunidades interna e externa da universidade. As inscrições podem ser efetuadas pelo Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB.

A palestra do professor Mozart Borba, especialista em direito processual civil e membro da Associação Norte e Nordeste de Professores de Processo (Annep), promete instigar uma reflexão crítica e aprofundada sobre a aplicação do Código de Processo Civil (CPC).

A coordenadora do colegiado do curso de Direito do Campus III da UNEB, em Juazeiro, Barbara Amorim, destaca “a alegria em promover esse momento aqui na região do Vale do São Francisco”.

“O professor Mozart Borba é um dos maiores nomes do direito processual civil no Brasil, com atuação acadêmica e profissional reconhecida nacionalmente. Nós, professores e alunos, estamos ansiosos para recebê-lo nesse rico momento de integração“, afirma a coordenadora.

Programação completa

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Informações: @unebdtcs3 (Instagram).

Texto: André Amorim/Nucom DTCS/Campus III, com edição da Ascom. Imagens: divulgação.

UNEB firma convênio com Universidade de Vigo durante Jornada Europeia na Espanha

Convênio possibilita mobilidade acadêmica de estudantes, técnicos e docentes na área do Direito.

A UNEB firmou um importante convênio de cooperação com a Universidade de Vigo, na Espanha. O acordo foi celebrado pelos reitores Adriana Marmori (UNEB) e Manuel Reigosa (Universidade de Vigo), na última segunda-feira (26), durante o IV Foro Jurídico Ibero-Brasileiro sobre o Espaço Digital no Direito, parte da programação da Jornada Europeia 2025.

Reitores Adriana Marmori (dir.) e Manuel Reigosa (esq.) assinam acordo de cooperação.

A parceria tem como objetivo promover a mobilidade acadêmica de estudantes, técnicos e docentes, inicialmente na área do Direito, com possibilidade de expansão para outras áreas do conhecimento. O convênio prevê ainda a realização de pesquisas conjuntas e a promoção de eventos acadêmico-científicos no Brasil e na Espanha.

A Jornada Europeia 2025, cuja temática geral é “Direitos e Justiça no espaço digital: perspectivas multidisciplinares”, ocorre entre os dias 22 e 29 de maio, com atividades na Itália, Espanha e Portugal. Gestores, juristas e membros da comunidade acadêmica da área de Direito da UNEB participam do evento.

A iniciativa é promovida pelo Instituto Internacional para o Desenvolvimento Científico, Inovação e Sustentabilidade (Icis), em parceria com instituições acadêmicas e jurídicas do Brasil e da Europa. A programação contempla três grandes eventos, com debates sobre temas como direito internacional, direitos humanos, inteligência artificial, justiça digital, meio ambiente e inclusão social.

Delegação da UNEB participou de eventos importantes na área de Direito em Itália, Espanha e Portugal.

Durante o I Colóquio Ítalo-Brasileiro de Direito Internacional, em Roma (Itália), a reitora, Adriana Marmori, destacou o papel da UNEB na construção de um Direito plural e inclusivo. “Acreditamos que a Universidade de toda a Bahia, na sua idiossincrasia assumida pela multicampia e sua presença multiterritorial, que a coloca diante de uma rica diversidade identitária, tem participado, no Brasil, da construção e aplicação do Direito, reconhecendo historicamente suas bases e defendendo diferentes perspectivas e experiências, incluindo os saberes e práticas de grupos marginalizados, no desafio à ideia de um único modelo de direito universal”, afirmou.

Também participaram do colóquio os docentes da UNEB, Clodoaldo da Anunciação (presidente do Icis e coordenador científico da jornada), Ainah Angelini (coordenadora do colegiado do curso de Direito do Campus I/Salvador), Marcelo Lagrota e Uirá Azevedo (ambos do curso de Direito do Campus XIX/Camaçari).

Os representantes da UNEB também marcaram presença no I Congresso Luso-Brasileiro de Direito, Justiça e Desafios Contemporâneos, realizado na Universidade Autónoma de Lisboa, em Portugal.

Entre as atividades, o congresso promoveu conferências e mesas-redondas sobre direito internacional, proteção de vulneráveis, combate à violência contra a mulher, justiça climática, inteligência artificial, criminalidade organizada e acesso à justiça

Já o foro jurídico, sediado na Espanha, reuniu especialistas em inteligência artificial, proteção de dados, justiça climática, gênero e democracia digital.

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom
Fotos: arquivo pessoal

Estudantes da UNEB promovem diálogo com diplomata brasileiro sobre carreira e representação regional

Evento reuniu discentes e docentes do curso de Direito do Campus I da UNEB, em Salvador.

A Liga Acadêmica de Direito Internacional Público (Ladip) da UNEB realizou, no último dia 24 de maio, o evento “Diplomacia em Movimento: carreira, missão e os desafios da representação regional”. A atividade foi realizada no Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da Universidade, em Salvador.

A iniciativa, que reuniu estudantes e professores, teve como convidado o conselheiro do Ministério das Relações Exteriores, André Misi, em mesa pelo estudante de Direito e diretor de Ensino e Extensão da Ladip, Tiago Alves.

Durante a palestra, o conselheiro André Misi compartilhou aspectos fundamentais de sua trajetória na diplomacia brasileira, desde a preparação para o concurso até a atuação internacional. Misi é bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), mestre em Relações Internacionais pela PUC-Rio e em Estudos Latino-Americanos pela Universidade de Oxford. Atualmente, integra o Escritório de Representação do Itamaraty na Bahia.

O diálogo com os estudantes foi dividido em blocos temáticos, que Misi falou sobre sua formação, o papel das línguas estrangeiras na diplomacia e as exigências da carreira. Em seguida, o palestrante abordou sua atuação em postos como a Embaixada do Brasil em Bogotá e a Missão Permanente do Brasil junto à ONU em Genebra, além das particularidades políticas do exercício diplomático.

O encontro foi marcado por reflexões sobre a diplomacia brasileira, a formação crítica dos futuros internacionalistas e o papel da juventude na construção de espaços de representação comprometidos com os valores democráticos e com os desafios globais. A iniciativa teve apoio institucional do DCH, do Colegiado de Direito e da professora Ana Beatriz Lisboa, orientadora da Liga.

No último momento, Misi explicou as atribuições do escritório regional do Itamaraty em Salvador e a função estratégica da Bahia nas relações internacionais brasileiras. “Nós temos uma relação muito próxima com o governo do estado, várias áreas do governo do estado, com a prefeitura, com a FIEB, com entidades culturais. Portanto, nós atuamos como um elo entre toda essa comunidade baiana local e o nosso Ministério em Brasília, e assegurar também que as ações internacionais desses atores estão em linha com a política externa brasileira”, afirmou o diplomata.

Texto e fotos: Equipe Ladip/UNEB, com edição da Ascom

UNEB é parceira em jornada europeia da área de Direito; reitora participa de colóquio na Itália; dias 22 a 30/05  

A UNEB é parceira na realização da Jornada Europeia 2025, que vai reunir juristas, gestores e comunidade acadêmica da área de Direito na Itália, Espanha e Portugal neste mês.

Iniciativa do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Científico, Inovação e Sustentabilidade (Icis), em parceria com instituições acadêmicas e jurídicas do Brasil e da Europa, a jornada contempla três eventos de porte, com debates sobre temas como direito internacional, direitos humanos, inteligência artificial, justiça digital, meio ambiente e inclusão social.

A reitora da UNEB, Adriana Marmori, vai participar do primeiro evento da jornada, o I Colóquio Ítalo-Brasileiro de Direito Internacional, programado para os próximos dias 22 e 23, na Faculdade de Direito da Sapienza Università di Roma (Itália).

Na abertura do colóquio, o professor Paulo Casella, da Universidade de São Paulo (USP), falará sobre “Direito internacional no mundo pós-moderno”

Da UNEB, também participarão do colóquio os docentes Clodoaldo da Anunciação, presidente do Icis e coordenador científico da jornada, Ainah Angelini, coordenadora do colegiado do curso de Direito (Campus I/Salvador), Marcelo Lagrota, do curso de Direito (Campus XIX/Camaçari), e o docente Uirá Azevedo, do curso de Direito (Campus XIX/Camaçari).

Os outros dois eventos que integram a Jornada Europeia 2025 – cuja temática geral é “Direitos e Justiça no espaço digital: perspectivas multidisciplinares” – são IV Foro Jurídico Ibero-Brasileiro sobre o Espaço Digital no Direito, agendado para os dias 26 e 27 seguintes, na Universidade de Vigo (Espanha) e o I Congresso Luso-Brasileiro de Direito, Justiça e Desafios Contemporâneos, que vai ocorrer nos dias 29 e 30 deste mês, na Universidade Autónoma de Lisboa (Portugal).

O foro jurídico contará com especialistas em inteligência artificial, proteção de dados, justiça climática, gênero e democracia digital.

Já o congresso vai promover conferências e mesas-redondas sobre direito internacional, proteção de vulneráveis, combate à violência contra a mulher, justiça climática, inteligência artificial, criminalidade organizada e acesso à justiça.

Informações: @icis_instituto (Instagram)

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Reprodução (internet).

Evento internacional sediado na UNEB promove reflexões sobre a reforma do Código Civil Brasileiro

Evento reuniu especialistas do Direito para discutir a reforma do Código Civil Brasileiro.

Reflexões sobre a reforma do código civil: repercussões e desafios. Esse foi o tema do I Seminário Internacional de Direito Civil, realizado nos últimos dias 22 e 23 de abril, no Campus I da UNEB, em Salvador.

O evento reuniu grandes nomes do Direito nacional e internacional para discutir os impactos, limites e possibilidades da proposta de reforma do Código Civil Brasileiro.

Adriana: “Com oito cursos de Direito, a UNEB comprova sua qualidade acadêmica, reconhecida pela OAB e pela aprovação dos nossos discentes”.

Na mesa de honra, a atividade contou com a presença da reitora da UNEB, Adriana Marmori, da coordenadora do colegiado do Curso de Direito do Campus I, Ainah Hohenfeld, da desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5), Ana Paola Diniz, e do presidente do TRT-5, desembargador Jefferson Muricy.

A reitora da UNEB, Adriana Marmori, destacou a importância do curso de Direito na instituição, ressaltando a abrangência multicampi e a competência dos professores. “Falar de Direito na UNEB é traduzir nossa capilaridade multicampi e a excelência do corpo docente. Com oito cursos de graduação em Direito, a UNEB comprova sua qualidade acadêmica, evidenciada pelo reconhecimento da Ordem dos Advogados do Brasil e pela aprovação dos nossos discentes. Esse reconhecimento é fruto do trabalho dedicado de nossos professores e do empenho dos estudantes, que se preparam para enfrentar os desafios da profissão com competência e ética. A UNEB continua a investir na formação de profissionais qualificados, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade e para a promoção da justiça”.

Ainah: “Este evento é crucial para debatermos uma proposta de código civil com profundas implicações para nossa sociedade”.

Para a coordenadora do colegiado do curso de Direito, Ainah Hohenfeld, o evento promove discussão essencial sobre a proposta de um novo código civil, atualmente em rápida tramitação e com potencial para impactar diversas questões estruturais da sociedade brasileira. “Este evento é uma oportunidade crucial para debatermos uma proposta de código civil que está avançando rapidamente e que terá profundas implicações nas estruturas da nossa sociedade. Para enriquecer essa discussão, convidamos a comunidade jurídica baiana, além de professores e alunos dos nossos cursos de Direito. A participação de todos é fundamental para garantir que as mudanças propostas sejam amplamente debatidas e compreendidas”.

Jefferson: “Os desafios do Direito são vastos e, em uma sociedade em mudança, espaços de reflexão como este são essenciais”.

O presidente do TRT-5, desembargador Jefferson Muricy, expressou sua satisfação em participar do evento. “É uma honra para o TRT-5 estar presente neste evento, que promove um debate sobre Direito Civil com o objetivo de atender às necessidades da sociedade. Os desafios enfrentados pelo Direito são vastos, especialmente em uma sociedade em constante mudança. Espaços de reflexão e formação como este são cada vez mais essenciais para que possamos exercer nosso papel de maneira eficaz.”

Também compuseram a mesa de honra o diretor do Departamento de Ciências Humanas do Campus I (DCH), Flávio Dias, e a representante da Liga Acadêmica Estadual de Direito Civil (Laedic), a estudante Ângela Maria Souza.

Reforma do Código Civil

O seminário reservou a palestra sobre a proposta de Reforma do Código Civil, proferida pela professora Judith Martins Costa, referência no Direito Civil brasileiro. Em sua fala, a palestrante apontou os riscos do método com que a reforma vem sendo conduzida, bem como erros técnicos na regulação dos contratos que comprometem a segurança jurídica do documento.

Evento reservou palestras com temáticas sobre a reforma do Código Civil Brasileiro.

“É uma reforma que ninguém pediu, que não é necessária, mas que está nos sendo entregue com surpresa, principalmente pelo seu conteúdo. Embora torcendo para que não seja aprovada, nós precisamos estudá-la, porque afinal ela está tramitando no Congresso”, declarou Judith.

O tema da Reforma Civil ainda abriu espaço para discussão sobre impactos nas estruturas familiares e no direito da Família. O debate reuniu as professoras Fernanda Barreto (CEJAS) e Fernanda Viana (UESC), a presidente da Comissão da Advocacia de Família e Sucessões da OAB/SP, Silvia Marzagão, sob mediação do presidente da Comissão da Advocacia de Família e Sucessões da OAB/BA, Adriano Batista.

Em seguida, as reflexões sobre a Reforma do Código Civil foram consideradas a partir de Direito Comparado, abordando as contribuições do direito Italiano para as questões contemporâneas do direito civil, reunindo os professores da Universidade de Padova (Itália), Nicola Brutti, Vincenzo Durante e Filippo Viglione, com mediação do professor Matheus Ferreira.

Nos dois dias de atividades, o seminário contemplou apresentação de painéis temáticos sobre Responsabilidade Civil e Direito Digital, bem como as implicações da reforma no Direito do Trabalho e nas relações obrigacionais e contratuais.

A realização do evento é fruto de parceria entre o Colegiado do curso de Direito do Campus I da UNEB, a Liga Acadêmica Estadual de Direito Civil (Laedic) e a Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (EJUD-TRT5).

Texto: Leandro Pessoa/Ascom
Fotos: Danilo Oliveira e Leandro Pessoa/Ascom

Juazeiro: Estudantes do curso de Direito da UNEB lançam livro que abordam aspectos filosóficos do Direito

Obra literária lançada explora os fundamentos do Direito unindo ciência jurídica e filosofia.

Estudantes do curso de Direito do Campus III da UNEB, em Juazeiro, lançaram o livro “O avesso do Direito: o contraponto às pedagogias tradicionais”, sob a orientação do professor Dr. Luciano Bomfim.

A obra, lançada durante a programação da Semana de Integração 2025.1, mergulha nos aspectos filosóficos do Direito, através de uma lente que articula ciência jurídica e filosofia. Inspirados pelos pensamentos de Aristóteles e Kant, os 20 estudantes que dividem a coautoria da obra, promovem um diálogo plural sobre a natureza da justiça, os limites da interpretação legal e o papel da ética e da moral nas decisões judiciais.

Segundo o professor Luciano Bomfim, que orientou a produção dos textos durante a disciplina de “Filosofia geral”, o processo de escrita e produção do livro foi para além das aulas da disciplina e durou cerca de um ano: “a proposta do livro foi aplicar a pesquisa como princípio educativo em uma disciplina. Mostrar aos alunos que eles eram capazes de fazer ciência no primeiro semestre e que podiam, cada vez mais, se aperfeiçoarem no papel de acadêmicos”, afirmou.

A vivência da escrita dos 10 capítulos que compõe o livro e a oportunidade de publicação em uma editora, trouxe uma nova perspectiva para os estudantes recém-chegados no ensino superior. Como destaca Maria Júlia, uma das autoras: “A publicação dos artigos nos enriqueceu de uma forma que nunca iremos esquecer, transformou nossa maneira de pensar e escrever, expandindo nossa compreensão para além dos textos acadêmicos e da sala de aula. Mais do que um aprendizado teórico, foi uma experiência que nos desafiou a questionar, argumentar e enxergar o mundo e os textos com mais profundidade e senso crítico”, declarou.

Exemplares do livro podem ser encontrados na biblioteca do Campus III da Universidade, em Juazeiro e também adquiridos por meio da venda online realizada no site da editora “Mente aberta”.

Texto: André Amorim – DTCS Campus III, com edição da Ascom
Fotos: Valter Cassiano – DTCS Campus III

Docente da UNEB ministrará curso sobre filosofia do direito e hermenêutica jurídica africana; inscrições até este sábado (5)

O professor da UNEB, Sérgio São Bernardo, ministrará o curso Filosofia do Direito e Hermenêutica Jurídica Africana e Afro-brasileira.

A formação, realizada por videoconferência, tem o objetivo de promover uma reflexão sobre as relações que vinculam legalidade, legitimidade e justiça, considerando as diversas correntes e teorias do direito e da justiça. Esta é a segunda edição da iniciativa, que agora conta com a chancela nacional da Associação Nacional da Advocacia Negra (ANAN).

Os interessados em participar devem se inscrever pelo site Sympla, até este sábado (5). A taxa de inscrição é de R$55.

A avaliação será realizada ao longo do curso e incluirá: participação ativa dos estudantes, análise e apresentação oral de casos concretos à luz dos conceitos e teorias abordados, e elaboração de prova escrita com questões discursivas propostas pelo professor.

As aulas ocorrerão entre os dias 7 e 28 de abril, das 19h às 21h10, com o conteúdo programático distribuído em cinco encontros.

UNEB e Escola do Legislativo promovem debate sobre os 200 anos do Constitucionalismo no Brasil

Evento reuniu estudantes, advogados, associações e professores universitários da área do Direito

A UNEB e a Escola do Legislativo promoveram, na última terça-feira (17), o II Encontro do grupo de pesquisa Constituir, do curso de Direito da Universidade. O evento foi promovido na Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador.

Com o tema “200 anos de Constitucionalismo no Brasil e 35 anos da Constituição do Estado da Bahia – O que constituímos? Podemos esperançar?”, a edição deste ano reuniu estudantes do curso de Direito, advogados, dirigentes de associações e professores universitários especialistas em Direito Constitucional.

Na abertura do encontro, foi exibido um documentário sobre o constitucionalismo no país com depoimentos de várias personalidades do Poder Judiciário, destacando-se a ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Por parte da Alba, a gerente do Departamento de Projetos Especiais, Jéssica Freire, e o coordenador da Secretaria Geral das Comissões (SGC), Jorge Araújo, deram as boas-vindas aos participantes do evento, coordenado pela professora Gilsely Barreto e pelo diretor do curso de Ciências Humanas (DCH-I), Flávio Correia, ambos da UNEB.

Poder Moderador

Durante a primeira mesa-redonda, mediada pela professora da UNEB, Mariana Veras, o consultor legislativo do Senado Federal, Rafael Silveira e Silva, fez uma longa palestra por videoconferência, abordando diversos aspectos, normas e dispositivos da primeira constituição do Brasil, promulgada em 25 de março de 1824, que durou 65 anos e instituiu o Poder Moderador, exercido pelo imperador Dom Pedro I.

Rafael narrou sobre a Carta de 1891, logo após a inauguração da República, as outras constituições do século XX, incluindo períodos autoritários, a implantação do regime militar da Constituição de 1967 e a mobilização popular na Constituição Cidadã de 1988, idealizada pelo deputado Ulysses Guimarães.

“A Assembleia Nacional Constituinte foi um momento extremamente rico de participação de uma sociedade que circulou dentro do Congresso Nacional, interagindo com os parlamentares. Quando a gente vê as imagens, filmes e relatos sobre aquele tempo, podemos garantir que foi uma festa da democracia, com ampla mobilização social e política que jamais devemos esquecer, mas sim exaltar e enaltecer para manter. Temos uma constituição diferenciada, nascida após o período ditatorial, com o movimento de garantismo muito forte, muito presente, com o maior número de cláusulas e dispositivos, para amarrar os governantes, dando principalmente um ar de institucionalidade”, pontuou o consultor do Senado Federal.

Lógica democrática

O evento ainda reservou a palestra do docente da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Fábio Peiandro. “Conseguir chegar ao ponto de 200 anos de um constitucionalismo que começa imperial e atinge hoje uma lógica democrática em que as pessoas brigam e batalham, para que não haja uma lesão maior a esta ideia de democracia, é um marco muito relevante que a gente deve manter”, ressaltou.

O palestrante também discorreu sobre os 35 anos da Constituição do Estado da Bahia, apontando muitos ganhos e acertos que vêm acontecendo, “especialmente através de questões pontuais que estão sendo emendadas na Constituição, por força do trabalho que está sendo realizado aqui pela Assembleia Legislativa”.

Representando o Núcleo Jurídico da Alba, Ian Schwarz, gerente do Departamento de Apoio Técnico, discursou a respeito da aplicação da Constituição da Bahia no processo legislativo e os desafios para a Casa desempenhar sua função constitucional de legislar.

Ian descreveu algumas limitações relacionadas às iniciativas que são reservadas ao chefe do Poder Executivo e alertou sobre a responsabilidade fiscal, por meios das propostas que criam despesas. “Ao mesmo tempo que temos a responsabilidade de cumprir a constituição, ela é uma garantia dos direitos que estão ali assegurados pelo texto que rege a sociedade. Já foram testadas várias formas de governo, mas nenhuma funciona tão bem como a democracia”, resumiu o gerente.

Reforma Agrária

Na segunda mesa-redonda, mediada pela professora da Uneb, Gabriela Sá, o professor Cloves Araujo, integrante da Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais do Estado da Bahia (AATR-BA), fez um breve explanação sobre a exclusão dos trabalhadores e trabalhadoras do campo no constitucionalismo do país, “com reformas agrárias que nunca saíram do papel, cessão de terras para as elites brasileiras e a violência que continua matando na zona rural”.

O decente considerou que existiram conquistas na Constituição de 1988, mas disse que ainda precisa avançar mais. “Nessa Carta Magna, tivemos a participação dos povos indígenas, dos sem-terra, dos sem teto, dos quilombolas, do povo preto, das pessoas com orientações sexuais e religiosas diferentes. É uma constituição que agasalha muitos direitos, mas também tem contradições, como a manutenção da propriedade privada, com um sistema capitalista de produção. No entanto, pelo menos agora, com a função social da propriedade”, opinou o professor.

Participaram ainda do painel de debates o professor da Ufba/Uefs, Carlos Rátis, que representou o Instituto de Direito Constitucional da Bahia (IDCB), além do professor da Unilab, Bas’llele Malomalo, representante da Rede para o Constitucionalismo Democrático Latino Americano no Brasil. No final do encontro, houve a apresentação do caderno “Constituir: pessoas e ensaios na pesquisa em Direito Constitucional”.

Texto e fotos: Escola do Legislativo/Alba, com edição da Ascom