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Observatório popular fortalece articulações para ações no interior da Bahia

Reunião contou com representação de movimentos populares, da academia e dos poderes executivo e judiciário da Bahia

O Observatório Popular de Políticas sobre Drogas (OPPD Racial) deu mais um passo para o fortalecimento da articulação com movimentos populares, comunidade acadêmica e instituições dos poderes executivo e judiciário da Bahia.

Durante o evento foram também discutidas parcerias com entidades e instituições

Na última sexta-feira (21), a iniciativa promoveu uma reunião preparatória para as próximas ações do projeto no interior da Bahia, em campi da UNEB. Na oportunidade, foram também discutidas parcerias e alternativas metodológicas e logísticas para a continuidade do trabalho.

“Estivemos aqui para discutir as melhores formas de articular o processo e envolver as pessoas na composição do diálogo. Pensamos para além da comunidade da UNEB e no fortalecimento das relações, sobretudo, com os movimentos sociais e poderes públicos”, explicou a professora da universidade Anhamona de Brito, coordenadora técnica do observatório.

A pesquisadora apresentou aos participantes as propostas do OPPD Racial, lançado oficialmente no dia 5 de junho, e de execução de diálogos territoriais do observatório em seis campi da instituição.

Diálogos territoriais

Anhamona: “articular o processo e envolver as pessoas na composição do diálogo

Entusiasta da ampliação das ações do OPPD Racial na Bahia, a pró-reitora de Extensão (Proex) da UNEB, Maria Celeste Castro, sugeriu a realização de ações prévias de aproximação junto às comunidades locais e a criação de grupos de trabalho nas unidades acadêmicas onde serão realizadas as atividades.

Os diálogos territoriais seriam desenvolvidos nos campi da UNEB entre os meses de agosto e setembro. Entretanto, após debate de sugestões e acordo entre os parceiros, a agenda no interior será reavaliada e ampliada. As datas serão reajustadas ainda para este segundo semestre.

“Os nossos diálogos territoriais estão se ampliando e estamos recebendo demanda de diversos diretores da universidade. Atribuo essas conquistas aos avanços que estamos tendo na área de Direitos Humanos. Com essas atividades vamos ampliar, e muito, as discussões no interior e elas vão nos trazer um saldo muito positivo em novos olhares e políticas”, avaliou a pró-reitora.

Celeste: “as discussões no interior vão trazer saldo positivo em novos olhares e políticas”

O OPPD Racial é uma iniciativa desenvolvida pelo Coletivo de Entidades Negras (CEN), e apoiada pela Proex e pelo Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades (CRDH), ambos da UNEB, além da Open Society Foundations.

Ações na Bahia

De acordo com a proposta da equipe do observatório, os diálogos territoriais devem ser desenvolvidos nos campi da universidade em Paulo Afonso, Senhor do Bonfim, Barreiras, Itaberaba, Guanambi e Teixeira de Freitas.

Representante do Campus IX (Barreiras), a professora Márcia Virgínia avalia positivamente a perspectiva de interiorização do debate, sobretudo, para municípios como Barreiras e Luiz Eduardo Magalhães.

“O observatório ao discutir, principalmente, sobre as questões raciais e das drogas, leva uma contribuição muito grande para esclarecer à sociedade porque esses jovens estão nas drogas, fora da escola e do mercado de trabalho”, salientou a docente.

Márcia: “contribuição grande para esclarecer à sociedade porque esses jovens estão nas drogas”

Discente do curso de Direito do Campus VIII (Paulo Afonso), Joaquim Gabriel registrou a importância da participação de professores, estudantes e técnicos administrativos na iniciativa, articulados com os movimentos populares, em busca da resolução dos problemas sociais postos.

Parcerias consolidadas

Cofundador do Projeto Axé, Marcos Cândido parabenizou o projeto por buscar assistir às pessoas “que ficam à mercê das violências e confrontadas com uma situação cada vez mais difícil, na medida em que a violência vai se institucionalizando e ganhando um corpo sempre maior contra esses jovens e adolescentes”.

O gestor assumiu o compromisso de colaborar com dados de recente mapeamento da população em situação de rua em Salvador, promovido pela entidade. A promotora Márcia Teixeira também garantiu a disponibilização de informações sobre inspeção técnica realizada neste ano, pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), em 24 unidades prisionais do estado.

Representantes da Defensoria Pública do Estado da Bahia, os defensores Daniel Nicory e Tereza Cristina também se colocaram como parceiros do OPPD Racial e sugeriram alternativas metodológicas para o levantamento de informações juntos aos governos federais, estaduais e municipais.

Parceiros assumiram o compromisso de fornecer dados de pesquisas recentes

A parceria também foi consolidada junto à Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio Familiar (Suprad), da Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), na figura da superintendente Denise Tourinho, e à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), com a representação de Cristiano Lima.

Acompanhamento acadêmico

Para o coordenador do Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades da UNEB, José Cláudio Rocha, é fundamental que a academia se debruce sobre as questões levantadas pelo OPPD Racial e contribua com o conhecimento científico.

“Estamos muitos felizes pelo centro assumir essa parceria, sobretudo, pelo caráter popular do observatório, pela parceria da sociedade civil com a universidade. Nossa condição é de apoiadores, de assessores, o protagonismo é dos movimentos sociais, das comunidades”, destacou o pesquisador.

José Cláudio: “o protagonismo é dos movimentos sociais, das comunidades”

Ainda segundo José Cláudio, o trabalho do CRDH, especialmente na perspectiva dos Direitos Humanos Emancipatórios, tende a contribuir para o debate sobre a luta pela emancipação das pessoas, contra todas as formas de dominação e a cultura da exclusão.

O pesquisador sugeriu também a criação de um grupo de pesquisa vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), de estratégias de visibilização dos trabalhos e parcerias com iniciativas como o Doutorado Multi-institucional Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento.

Proposta antiproibicionista

As perspectivas do trabalho do observatório foram discutidas pelo coordenador-geral do CEN, Marcos Rezende, que reafirmou o desejo de promover a desconstrução de uma visão deturpada que não condiz com a realidade das drogas no Brasil.

Marcos: promover a desconstrução de uma visão deturpada sobre a realidade das drogas

“O objetivo final desse processo é fazer com que possamos construir um campo de antiproibicionismo. Temos que aprofundar o diálogo, porque precisamos saber o que esses jovens que estão no tráfico vão fazer, ou como vamos tratar disso, ou como queremos a descriminalização”, destacou Marcos.

O OPPD Racial tem como eixos articuladores as ações voltadas à disponibilização de espaço virtual colaborativo para difusão de conteúdos sobre as questões chave do projeto; ao mapeamento e registro de conteúdos legislativos, políticas públicas e estrutura do sistema de justiça em suas interfaces com as drogas; e a articulação de atores sociais para formação de uma rede popular por uma nova política sobre drogas.

Ainda de acordo com o gestor da entidade, plenárias sobre as propostas do Observatório Popular de Políticas sobre Drogas já foram realizadas nos estados do Espírito Santo, de São Paulo e do Rio de Janeiro. O objetivo é mapear as políticas públicas sobre drogas em 13 estados das regiões Sudeste e Nordeste.

Observatório popular promove reunião preparatória para diálogos territoriais na UNEB

O Observatório Popular de Políticas sobre Drogas (OPPD Racial) vai promover seis diálogos territoriais, nos meses de agosto e setembro, em campi da UNEB.

Com o objetivo de planejar as ações que serão desenvolvidas durante o período, a iniciativa vai realizar uma reunião preparatória no próximo dia 21 de julho.

O evento será sediado pelo Hotel Vilamar, no bairro de Amaralina, em Salvador, e terá início às 9h.

Devem participar, representantes de movimentos sociais e populares, de órgãos públicos, discentes e docentes dos campi envolvidos, ativistas das Câmaras Temáticas de Juventude e gestores dos governos estadual e municipais.

Mapeamento

O Observatório Popular de Políticas sobre Drogas objetiva mapear as políticas públicas sobre drogas dos 13 estados das regiões Sudeste e Nordeste.

O resultado desse mapeamento será apresentado em  dezembro, na capital baiana, em um grande seminário internacional que reunirá ativistas e autoridades no debate sobre drogas para formar um comitê de governança do projeto, responsável por dar encaminhamentos às informações colhidas.

O OPPD Racial é uma iniciativa desenvolvida pelo CEN, entidade nacional do movimento negro, e apoiada pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e pelo Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades (CRDH), ambos da UNEB, além da Open Society Foundations.

Observatório inicia ações para mapear políticas públicas sobre drogas em 13 estados

Gestores, pesquisadores e representantes de entidades negras participaram do lançamento. Fotos: Cindi Rios/Ascom

“Precisamos instituir um novo marco legal para as políticas públicas sobre drogas que não seja o do proibicionismo, o do inimigo interno, o que existe uma guerra nas periferias e que esses jovens negros que estão morrendo por causa dessa guerra. Eles são muito mais vítimas e alvo, como sempre foi a comunidade negra no Brasil”.

Essas foram algumas das palavras proferidas pelo coordenador-geral do Coletivo de entidades Negras (CEN), Marcos Rezende, durante o lançamento oficial do Observatório Popular de Políticas sobre Drogas (OPPD Racial), na última segunda-feira (5), no Campus I da UNEB, em Salvador.

O OPPD Racial é uma iniciativa desenvolvida pelo CEN, entidade nacional do movimento negro, e apoiada pela Pró-Reitoria de Extensão e pelo Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades, ambos da UNEB, além da Open Society Foundations. O objetivo é mapear as políticas públicas sobre drogas em 13 estados das regiões Sudeste e Nordeste.

“O Observatório vem para tentar mudar esse estigma que existe na sociedade, para tentar reformular o conceito de política de drogas que não tem atingido os seus objetivos no que diz respeito ao ser humano. A parceria da UNEB vai possibilitar que esse debate chegue em todas as regiões possíveis e necessárias”, avalia Marcos, que é também coordenador executivo do projeto.

De acordo com a coordenação técnica do projeto, o Nordeste foi escolhido para receber as plenárias populares do observatório por ter os estados onde mais cresce o número de mortes de jovens negros. Já o sudeste é a região onde estão as maiores facções de tráfico de drogas do país.

Articulação interinstitucional

Para o reitor da UNEB, José Bites, a iniciativa é importante para que a universidade amplie o diálogo com os movimento sociais e possa contribuir de forma efetiva para proposição de outras soluções que sejam mais efetivas para a conquista de uma sociedade mais justa e pacífica.

“Temos que avançar nessas discussões de forma mais consistente na capital e no interior do estado. Precisamos realizar as audiências públicas e, com o resultado desses esforços, atuar também junto ao poder público, subsidiando-o para para uma mudança radical do contexto que temos hoje”, destacou o gestor.

Pró-Reitora de Extensão (Proex) da UNEB, Maria Celeste Castro avalia que a perspectiva de uma rede de colaboração é consiste em um grande diferencial para a garantia de ampla participação social no processo e dos resultados previstos para as ações do observatório.

Segundo a professora da UNEB Anhamona de Brito, coordenadora técnica do projeto, a universidade respeita o seu caráter democrático e inclusivo ao acolher o projeto, e também garante os suportes técnico e científico necessários para fortalecimento da iniciativa.

“A nossa equipe tem buscado garantir uma prospecção mais robusta dos dados relacionados às políticas públicas que tem interface com as drogas no país. Contamos com todos para ampliar esse debate para as diversas comunidades que dialogam e constroem com a nossa universidade”, salientou a pesquisadora.

De acordo com o presidente do Ilê Aiyê, Antônio Vovô, o projeto vai apresentar uma nova alternativa de abordagem para a redução da violência e das drogas nas ruas. “Vejo essa iniciativa com muita satisfação. Porque há tempos estamos fazendo nossa abordagem, sem nenhum preparo, só pela nossa ótica. Agora com a UNEB e o CEN montando um projeto com essa abrangência incrível, com pessoas capacitadas, acredito que será diferente”.

O evento contou ainda com a participação de representantes governamentais, da União de Negros Pela Igualdade (Unegro) e de outras figuras importantes para o debate racial e a defesa dos direitos humanos.

 Metodologia do Mapeamento

O levantamento das políticas públicas será feito em plenárias populares nas 13 capitais dos estados selecionados.

Nessas viagens, garantidas a partir da parceria com a UNEB, a equipe do projeto participará de audiências públicas em assembleias legislativas estaduais, para apresentá-lo às instâncias de Estado, a fim de fortalecer o advocacy (pressão feita nas instituições públicas) e tentar reverter posições conservadoras do Executivo e do Legislativo sobre o assunto.

O projeto terá como produto final uma plataforma digital colaborativa, que terá como objetivo formar uma rede de ativistas negros que debatem o tema em suas comunidades, e levantar informações como estatísticas, projetos, leis, iniciativas diversas, que serão avaliadas pelos pesquisadores do projeto e aberta à consulta pública.

O resultado desse mapeamento será apresentado entre os dias 8 e 10 de dezembro, na capital baiana, em um grande seminário internacional que reunirá ativistas e autoridades no debate sobre drogas para formar um comitê de governança do projeto, responsável por dar encaminhamentos às informações colhidas.

Coletivo de Entidades Negras

O CEN é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, constituída com a finalidade de garantir direitos para as populações negras em seus múltiplos contextos e dimensões.

Criado em 20 de abril de 2003, o CEN conta com uma rede de filiados que compreende pessoas físicas e jurídicas, estando presente em 23 municípios baianos e em 17 estados brasileiros. Suas ações têm como público-alvo indivíduos que vivem em situação de vulnerabilidade, excluídos do mercado de trabalho, com baixa escolaridade e sem perspectivas de inserção social.

Entre as missões do CEN, está o combate às desigualdades raciais, o racismo e outras formas de violências e discriminação; defender os direitos e interesses dos povos de terreiro e comunidades quilombolas; preservar e fortalecer a cultura negra brasileira e africana e seu legado civilizatório; além de contribuir com propostas, soluções e alternativas para a melhoria da qualidade de vida da comunidade negra brasileira.

Debate sobre genocídio e encarceramento marca lançamento de Observatório Popular de Políticas sobre Drogas

Desvelando a guerra às drogas através de uma perspectiva popular: desigualdades, encarceramento em massa e mortes. Esse é o tema da mesa de debates que marcará o lançamento oficial do Observatório Popular de Políticas sobre Drogas (OPPD Racial), nesta segunda-feira (5).

O evento, que acontecerá, às 14h, no espaço de convivência, em frente à Biblioteca Central, no Campus I da UNEB, no bairro do Cabula, em Salvador, contará com a presença do reitor da UNEB, professor  José Bites de Carvalho, do presidente do Ilê Aiyê, Antônio Vovô, do coordenador-geral do Coletivo de entidades Negras (CEN) e coordenador executivo do OPPD Racial, Marcos Rezende, da presidente da Unegro, Ângela Guimarães, além de representantes governamentais e  outras figuras importantes para o debate racial e a defesa dos direitos humanos.

O OPPD Racial é uma iniciativa desenvolvida pelo CEN, entidade nacional do movimento negro, e apoiada pela Pró-Reitoria de Extensão e pelo Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades, ambos da UNEB, além da Open Society Foundations. O objetivo é mapear as políticas públicas sobre drogas nas 13 estados das regiões Sudeste e Nordeste.

Para o reitor José Bites, o lançamento das atividades do observatório em junho fortalece o calendário de atividades no mês em que a instituição completa 34 anos.

“A UNEB tem se consagrado pelo seu caráter popular e inclusivo, o que amplia a nossa responsabilidade de fortalecer os debates entre os diversos setores e a pesquisa científica, principalmente neste cenário alarmante que vincula elevação da pobreza, mortes e violência, muitas vezes praticadas por agentes estatais, sob o manto da guerra às drogas”, afirma o reitor.

De acordo com a coordenação técnica do projeto, o Nordeste foi escolhido para receber as plenárias populares do observatório por ter os estados onde mais cresce o número de mortes de jovens negros. Já o sudeste é a região onde estão as maiores facções de tráfico de drogas do país.

Para Marcos Rezende, o fato de o CEN ter atuação consistente na defesa da pauta racial e outras questões ligadas às minorias em 15 estados potencializa a capacidade de articulação em rede com outros movimentos sociais e populares, fortalecendo a relevância política desta pauta.

“São mais de 400 organizações da sociedade civil que se articulam conosco e estão envolvidas nas plenárias populares e na criação de um núcleo de governança, para que o OPPD Racial seja uma experiência não apenas exitosa, mas também com impactos concretos no ativismo político”, detalha.

 Metodologia do Mapeamento – O levantamento das políticas públicas será feito em plenárias populares nas 13 capitais dos estados selecionados.

Nessas viagens, garantidas a partir da parceria com a UNEB, a equipe do projeto participará de audiências públicas em assembleias legislativas estaduais, para apresentá-lo às instâncias de Estado, a fim de fortalecer o advocacy (pressão feita nas instituições públicas) e tentar reverter posições conservadoras do Executivo e do Legislativo sobre o assunto.

O projeto terá como produto final uma plataforma digital colaborativa, que terá como objetivo  formar uma rede de ativistas negros que debatem o tema em suas comunidades, e levantar informações como estatísticas, projetos, leis, iniciativas diversas, que serão avaliadas pelos pesquisadores do projeto e aberta à consulta pública.

“A ideia central é que a plataforma consiga dimensionar a real situação dessas regiões brasileiras dentro da questão das drogas”, explica a coordenadora técnica do projeto, Anhamona de Brito, também professora da UNEB, advogada e ativista de defesa dos direitos humanos.

O resultado desse mapeamento será apresentado entre os dias 8 e 10 de dezembro, na capital baiana, em um grande seminário internacional que reunirá ativistas e autoridades no debate sobre drogas para formar um comitê de governança do projeto, responsável por dar encaminhamentos às informações colhidas.

Coletivo de Entidades Negras – O CEN é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, constituída com a finalidade de garantir direitos para as populações negras em seus múltiplos contextos e dimensões.

Criado em 20 de abril de 2003, o CEN conta com uma rede de filiados que compreende pessoas físicas e jurídicas, estando presente em 23 municípios baianos e em 17 estados brasileiros. Suas ações têm como público-alvo indivíduos que vivem em situação de vulnerabilidade, excluídos do mercado de trabalho, com baixa escolaridade e sem perspectivas de inserção social.

Entre as missões do CEN, está o combate às desigualdades raciais, o racismo e outras formas de violências e discriminação; defender os direitos e interesses dos povos de terreiro e comunidades quilombolas; preservar e fortalecer a cultura negra brasileira e africana e seu legado civilizatório; além de contribuir com propostas, soluções e alternativas para a melhoria da qualidade de vida da comunidade negra brasileira.

*Texto de Yuri Silva, coordenador de Comunicação do Coletivo de Entidades Negras, com Edição da Ascom/UNEB