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Seminário nacional dialoga sobre educação científica, tecnológica e geográfica em escolas periféricas urbanas

Seminário constitui espaço para reflexão das diretrizes envolvidas no sistema educacional nas periferias urbanas

Estudantes e professores do ensino superior e da educação básica estiveram reunidos na abertura das atividades do I Seminário Nacional sobre Educação Científica, Tecnológica, Geográfica nas Escolas das Periferias Urbanas (Sedup Urbanas), realizado no Campus I da UNEB, em Salvador.

O evento é uma realização do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Representações, Educação e Sustentabilidade (Gipres) da Universidade, e constitui um espaço para reflexão e discussão acerca das concepções, princípios e diretrizes envolvidos na construção do sistema educacional, das políticas públicas e das diretrizes nacionais, bem como das práticas de Educação, em Periferias Urbanas.

Evento teve apoio dos programas de pós-graduação PPGEduC e Proet da UNEB

A mesa de abertura contou com a participação do gerente de Pesquisa e Pós-Graduação da PPG da UNEB, Aníbal Santos, da diretora substituta do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I, Janeide Ferreira, do diretor do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I, Djalma Fiuza, e do coordenador do Gipres, Natanael Bonfim.

Natanael Bonfim explicou que o seminário foi pensado a partir de uma estrutura e diálogo que a UNEB já possui com as Escolas de Educação Básica e também com os programas de pesquisa e extensão de outras Universidades do país. “Identificamos a necessidade desse diálogo mais estreito entre os estudantes e professores de ensino superior com os estudantes e professores da educação básica de escolas periféricas. Assim se constituiu a Rede Nacional de Pesquisadores em Educação Periféricas Urbanas. A gente se sente muito feliz pela oportunidade de materializar esse diálogo por meio deste seminário”, ressaltou Natanael.

Também estiveram na abertura do seminário o coordenador do programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da Universidade, Emanuel Nonato, e a gerente de gestão escolar da Secretaria Municipal de Educação de Salvador, Patrícia Almeida.

Egressa da UNEB, Patrícia Almeida destacou a relevância do diálogo entre a educação superior e a educação básica. “É nesse encontro que nascem as grandes construções e aprendizagens, pois a educação básica guarda esse potencial de iniciação da vida acadêmica, pois em todos os espaços que se encontram pessoas dispostas ao saber existirá a aprendizagem”, declarou Patrícia.

Educação e cidadania nas periferias urbanas da América Latina

Atividade reservou conferência de Luís Zora, professor da Universidade de Cundinamarca Bogotá

O evento reservou a conferência de abertura “Educação e Cidadania como afirmação de direitos subjetivos nas periferias urbanas da América Latina”, ministrada pelo Luís Vasquez Zora, professor Universidade de Cundinamarca Bogotá, na Colômbia.

O pesquisador convidou os presentes a ampliarem sua perspectiva do conceito de direitos subjetivos, demonstrando que a incompreensão dele está na raiz de muitos dos conflitos sociais. “Possuir direitos sociais não significa necessariamente que temos uma vida confortável. É possível identificar uma raiva nos grupos sociais ao lidar com as diferenças. Isso constitui um desafio para os direitos subjetivos, que são um ideal que se não devidamente compreendidos podem se tornar um pesadelo”, frisou o palestrante.

Durante a abertura do evento, o público teve a oportunidade de prestigiar a apresentação musical do cantor Josemar Freitas.

A programação do evento segue até sexta-feira (27), com mesas temáticas, conferências, relatos de experiência, oficinas, minicursos, painel de debate e mostra de vídeos e fotografias.

A primeira edição do Sedup Urbanas tem apoio dos Programas de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduc) e em Estudos Territoriais (Proet) da universidade.

Texto e fotos: Leandro Pessoa/Ascom

Seabra: UNEB auxilia estudantes do ensino médio com o Plantão Vestibular da Chapada Diamantina

Iniciativa conta com apoio do Núcleo Territorial de Educação (NTE 03) e da direção das escolas públicas

Professores, alunos e técnicos do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXIII, em Seabra, estão realizando plantões em escolas públicas de municípios da Chapada Diamantina para auxiliar estudantes na inscrição do Vestibular 2025. A força-tarefa conta com o apoio do Núcleo Territorial de Educação (NTE 03) e da direção das escolas públicas envolvidas nas cidades de Seabra, Boninal, Piatã, Iraquara e Brotas de Macaúbas.

Divulgação do Vestibular também envolveu panfletagem nas escolas

A docente do curso de Letras-Inglês e coordenadora da ação, Raphaella Oliveira, destaca que o objetivo também é divulgar os cursos oferecidos pela Uneb Seabra. “Nós percebemos a dificuldade de letramento digital dos estudantes para acessar as plataformas da internet, por isso, resolvemos fazer esse trabalho de mobilização da comunidade acadêmica e ajudar. Montamos estações com computadores nas escolas e fizemos a divulgação de sala em sala, com folders e cartazes”, disse.

A estudante de Pedagogia, Ana Camila Gonçalves, relata como tem sido a experiência. “É muito gratificante ajudar estes jovens a se inscreverem no vestibular, futuramente, ingressar na UNEB e seguir atrás dos seus objetivos. Eu, particularmente, vou me sentir muito realizada em saber que alguém que ajudei a fazer a inscrição passou no vestibular”, destacou.

Um vídeo educativo foi produzido por estudantes do curso de Jornalismo convidando para os cursos oferecidos pelo Campus XXIII da UNEB, em Seabra que são: Pedagogia, Letras-Português, Letras-Inglês e Jornalismo. O docente de Jornalismo, Lucas Assunção, esteve envolvido na produção do vídeo e também está fazendo plantão em escolas de Piatã. “Achei maravilhosa essa ideia de estar nas escolas públicas, principalmente, as mais afastadas, nas comunidades rurais. É importante apresentar a UNEB para esses jovens, seus auxílios estudantis, e mostrar que eles podem sim ter melhores perspectivas de futuro através do estudo”, relatou.

As ações de divulgação do Vestibular também envolveram panfletagem em ambientes escolares e participação de professores em bate-papo com alunos para destacar a importância de cursar uma universidade. “Esperamos que os alunos do ensino médio se sensibilizem sobre a necessidade de continuidade da vida acadêmica e venham para a UNEB, uma universidade pública, gratuita e comprometida com uma formação científica e social de qualidade”, enfatizou Raphaella.

Texto: Juliana Almeida, docente e coordenadora do curso de Jornalismo – Campus Seabra, com edição da Ascom

Fotos: DCHT – Campus Seabra

UNEB é destaque em congresso internacional, na Espanha, sobre Escolarização Aberta

A vice-reitora, professora Dayse Lago, representou a UNEB no evento internacional. Fotos: Divulgação.

A UNEB e escolas das redes pública estadual e municipal baianas de 13 municípios baianos foram premiadas pela excelência no desenvolvimento do projeto europeu Connect, durante a Conferência Internacional Connect sobre Escolarização Aberta (Connect Internacional Conference on Open Schooling). O evento aconteceu nos dias 6 e 7 de julho, em Barcelona, na Espanha.

A iniciativa é financiada por intermédio do Programa de Pesquisa e Inovação Horizonte 2020 da União Europeia, no âmbito do Ciência com e para a sociedade, através de um consórcio que envolvem países como o Reino Unido, Grécia, Dinamarca, Espanha, Romênia, Portugal e Brasil.

A participação da UNEB no projeto Connect é fruto deste consórcio, que abarca dez instituições de pesquisa para o desenvolvimento, no plano internacional, de pesquisas sobre uma abordagem de ensino de ciências chamada Escolarização Aberta.

Vice-reitora Dayse Lago (dir.) ao lado de Alexandra Okada, coordenadora geral do Connect.

“Nossa participação no Connect proporciona articulação entre a universidade, a educação básica e a sociedade, além de estimular a curiosidade científica e a construção do espírito investigativo sobre as questões ambientais e áreas afins”, afirmou Dayse Lago, vice-reitora da UNEB

Na Bahia, o Connect foi desenvolvido através de parceria entre os departamentos de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) dos campi de Irecê e Camaçari. Participaram escolas dos municípios de Irecê, Lapão, Presidente Dutra, Camaçari, Araci, Candeias, Senhor do Bonfim, Pojuca, Valente, Mata de São João, Jussara, Catu e São Francisco do Conde.

“Com este estudo foi possível perceber que as experiências pedagógicas, a partir da Escolarização Aberta, possibilitaram a construção de processos formativos diferenciados e comprometidos com os fins transformadores, sendo capazes de romper barreiras e contribuir com a inclusão educativa, social, política e científica de forma significativa, inovadora e relevante à realidade dos estudantes”, pontuou a diretora do Campus de Irecê, Ana Karine Rocha.

Sônia Pinto, professora do campus de Camaçari e coordenadora do Connect no Brasil, destacou que “a presença da UNEB no consórcio coloca a universidade na vanguarda das políticas educacionais dos centros mais avançados do mundo e cria perspectivas de continuidade dessas ações, em virtude da identificação com as escolas públicas e com os seus diversos mecanismos de transformação, com foco no protagonismo estudantil e na formação para a cidadania responsável”.

Participaram autoridades internacionais, brasileiras e baianas, além de renomados profissionais e pesquisadores mundiais

Participaram do evento autoridades internacionais, brasileiras e baianas, além de renomados profissionais e pesquisadores de todo o mundo para se envolver em uma troca crítica de conhecimento e debate decorrente das mais recentes inovações em torno da prática educacional da Escolarização Aberta.

O Connect é um projeto que destaca a Escolarização Aberta, uma metodologia que enfatiza o conhecimento científico na formação do cidadão, a partir das áreas da ciência, pesquisa e inovação, para promover a qualidade de vida e o bem-estar da sociedade, articulada com o desenvolvimento de experiências pedagógicas inovadoras, interativas, integradas e inclusivas.