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UNEB MULHER: Universidade tem maior representatividade feminina entre discentes e na pesquisa científica

A UNEB é a universidade pública com a maior representatividade feminina entre os estudantes. Mais de 15 mil mulheres fazem parte do corpo discente da instituição, número que representa 67,3% do total de alunos.

A informação tem por base o Censo da Educação Superior (edição 2018), realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

O levantamento aponta que as mulheres são maioria entre os estudantes das universidades brasileiras, alcançando 57% do total de matriculados em instituições de ensino superior públicas e privadas no país.

Outras duas universidades públicas na Bahia figuram entre as sete instituições melhores pontuadas nesse ranking nacional: a Uesb, em quarta posição, com 5.505 alunas matriculadas (62,4% do total do corpo discente) e a UFRB (5.410; 61%)

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Mulheres lideram na pesquisa 

Números do Censo da Educação Superior também mostram que, dos 81.713 estudantes universitários do país que receberam bolsas para participar de atividades de pesquisas científicas na graduação, 48.830 são mulheres, correspondendo a 59,8% das bolsas ofertadas.

A UNEB ocupa a segunda colocação nesse estudo entre as instituições públicas do país, com 70,3% das bolsas de pesquisa direcionadas a mulheres na instituição – atrás apenas da Universidade do Estado de Minas Gerais (71,4%).

Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Capes), 60% das bolsas ofertadas pela agência no Brasil são para pesquisas realizadas por mulheres.

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UNEB tem maior representatividade feminina entre docentes de IES públicas no país 

* Matérias reproduzidas do site/revista Quero BolsaFoto: Ascom.

CENSO MEC/INEP: UNEB tem maior representatividade feminina entre docentes de IES públicas no país

Apesar da profissão ser muitas vezes enxergada com o estereótipo de “carreira para mulheres”, as professoras são minoria no ensino superior brasileiro.

A revista/site Quero Bolsa consultou os dados do Censo da Educação Superior 2018 — os mais recentes disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC) — que mostraram que somente 46% do total de docentes em faculdades do Brasil são mulheres.

O cenário é oposto aos outros momentos do ensino no país, segundo a TALIS, sigla em inglês para Pesquisa Internacional de Ensino e Aprendizagem, realizada pela Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE).

De acordo com a pesquisa, mulheres representam quase 90% dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental. No final do ensino fundamental e no ensino médio, a representatividade feminina continua maioria: 68% e 60%, respectivamente.

Apenas 20 instituições de ensino superior (IES) públicas que possuem mais de 500 professores contam com pelo menos 50% de mulheres em seu quadro de docentes, segundo o Censo do MEC.

A universidade com maior representatividade feminina entre os docentes é a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), que conta com 58,9% de professoras — total de 1.272 mulheres dando aula.

Em seguida, aparecem a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), respectivamente com 55,4% e 55,3% de representatividade feminina.

Completam as cinco primeiras dessa lista o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFarroupilha), também com 55,3% de professoras, e a Universidade Estadual de Goiás (UEG), com 55,1%.

Quatro universidades da Bahia estão entre as 20 instituições que contam com pelo menos metade de professoras mulheres.

Entre as instituições privadas, o destaque também vai para o estado: a maior taxa do país é da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), que conta com 60% do quadro formado por professoras (315 mulheres).

Em números absolutos, a Universidade de São Paulo (USP) é a que mais possui professoras em seu quadro: 2.320. No entanto, esse número representa apenas 38,5% do total de professores da instituição.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vêm em seguida, com 1.624 (46,7%) e 1.601 (45,1%) professoras, respectivamente — ambas com minoria no quadro.

Veja as universidades públicas com maior representatividade de mulheres entre professores:

– O Censo da Educação Superior divide apenas gêneros entre “masculino” e “feminino”.
– A Revista Quero incluiu as universidades com mais de 500 professores no quadro, segundo o MEC.
– Foram incluídos apenas os professores com o status “Em exercício” apresentado no Censo.

* Essa matéria foi reproduzida do site/revista Quero Bolsa, de autoria do repórter Mathias Sallit,
em conjunto com o editor Rodrigo Simões.
Fotos: Divulgação/Internet.