As inscrições são gratuitas e estão abertas até este domingo, dia 17 de agosto na página dos eventos.
Trazendo o tema “Territorialidades e práticas convergentes“, a I Serecom busca aprimorar a formação dos estudantes do curso de Jornalismo do campus, fortalecendo os laços com toda a comunidade acadêmica regional.
A iniciativa propõe criar uma experiência enriquecedora que una teoria e prática, proporcionando oportunidades para os participantes aprenderem, compartilharem e se inspirarem na área da comunicação social.
Na extensa programação prevista, serão abordadas questões que envolvem territorialidade, convergência midiática, atuação da imprensa e o papel dos profissionais com formação superior nos processos comunicativos da região.
Entre as atividades programadas, estão previstas mesas de debates com palestrantes, minicursos, painel, roda de conversa, grupos de trabalho (GTs) e apresentação de trabalhos de pesquisa e extensão do Nupe, além de momentos artísticos e culturais, como feira agroecológica e visita turística.
Além disso, a questão ambiental, fortemente presente no cotidiano da Chapada Diamantina, onde se situa o campus, vai estar na pauta das discussões.
A Serecom também visa uma aproximação com a área de Letras, contando com a presença de professores do campus de Euclides da Cunha da universidade, acompanhados de seus discentes, que participarão das discussões sobre linguagem, escrita acadêmica e suas conexões com a comunicação.
Para participar das atividades, foram convidados diversos docentes, estudantes, pesquisadores e profissionais da área de outras instituições da Bahia e do país.
Os eventos contam com o apoio do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXIII.
Com o tema “Territorialidades e práticas convergentes”, o evento pretende aprimorar a formação dos estudantes do curso de Jornalismo, bem como envolver toda a comunidade acadêmica regional. A atividade visa criar uma experiência enriquecedora que une teoria e prática, proporcionando oportunidades para os participantes aprenderem, compartilharem e se inspirarem no campo da Comunicação Social.
“O I Serecom se justifica pela implantação da curricularização da extensão e será de fundamental importância para a implementação de projetos de extensão a partir de atividades pedagógicas propostas antes, durante e após o evento”, destaca Juliana Almeida, coordenadora do colegiado do curso de Jornalismo do Campus de Seabra.
As inscrições para monitoria, lançamento de livros, mostra de vídeos e banner digital para projetos de extensão começam nesta quinta-feira (26) através do site do evento, de forma gratuita. As inscrições para ouvinte iniciam no dia 1º de agosto.
A programação do seminário contempla mesas, apresentação de grupos de trabalhos, minicursos, exibição de vídeos, lançamento de livros e atrações culturais. A programação completa da iniciativa será divulgada em breve.
O evento contará com a participação de professores e pesquisadores renomados, como Erna Barros (Universidade Federal de Sergipe), Simone Bortoleiro (UFBA), Adalton Anjos (UESB), Ricardo Machado (UFOB), além de Wagner Lemos e Clarissa Macedo, ambos docentes da UNEB, no Campus de Euclides da Cunha. Também estarão presentes profissionais da área, como Josafá Neto, diretor de Jornalismo da Rádio da Universidade Federal de Sergipe, e a jornalista Tatiana Plens.
O Seminário do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) da Universidade possibilitará a apresentação de trabalhos de pesquisa e extensão desenvolvidos no campus de Seabra e envolverá toda a comunidade acadêmica da instituição.
Evento reuniu pesquisadores e agricultores para discutir as previsões de chuvas.
Estudantes do curso de Jornalismo no Campus XXIII da UNEB, em Seabra, participaram do I Encontro do Profetas da Chuva, realizado na comunidade Viração, município de Baixa Grande, no último domingo (27).
O convite foi feito pela Comissão da Pastoral da Terra (CPT/Bahia) e reuniu pesquisadores do clima e agricultores que fazem previsões sobre a chegada e intensidade das chuvas. A programação contou com momentos culturais, como a roda de samba, que enriqueceram ainda mais a vivência.
Os discentes da disciplina Radiojornalismo II foram orientados pela professora Juliana Almeida, que acompanhou as atividades desenvolvidas durante todo o evento. “Foi um dia intenso de descobertas e ótima produção laboratorial. Vamos produzir uma série de podcasts e disponibilizar para a comunidade, não só sobre o evento em si, mas sobre a importância desse saber ancestral que ainda resiste entre agricultores baianos. É a formação acadêmica saindo dos muros da universidade e indo fazer extensão bem próximo da comunidade”, disse.
Além das tradições populares, foram abordadas pautas relevantes, como os impactos do desmatamento na Bahia e o agravamento do superaquecimento global nos últimos tempos.
A estudante do curso, Amanda Cruz, destacou o trabalho desenvolvido. “Vivi uma experiência extremamente enriquecedora. Como estudante de Jornalismo, tive a oportunidade única de ter contato direto com as pessoas que compartilharam suas profecias sobre os sinais que a natureza manifesta antes da chegada das chuvas, o que me permitiu realizar entrevistas e aprofundar ainda mais meu aprendizado. Alguns desses sinais já me eram familiares, mas muitos outros pude conhecer no evento. Em suma, foi uma experiência que me proporcionou crescimento pessoal, acadêmico e profissional, prendendo minha atenção do início ao fim”, afirmou.
Para a discente, Geisa Lorena, há uma enorme necessidade de discutir com as comunidades tradicionais as consequências do desequilíbrio ambiental. “Em tempos de mudanças climáticas, presenciar o encontro entre o saber tradicional e a luta atual pela sobrevivência na terra foi, para mim, um verdadeiro aprendizado sobre tradição e resistência desses pequenos agricultores. Cada depoimento nos faz enxergar a importância desses encontros, necessidade de enfrentar essas adversidades que causam as mudanças climáticas e de manter um equilíbrio com a natureza”, destacou.
O agente de campo da CPT e antropólogo, Claudio Dourado, destacou que os estudantes mostraram uma compreensão política sobre o campesinato e questões ambientais. Isso ajudou muito no andamento dos trabalhos. “Para a gente foi muito bom a presença dos alunos da UNEB. Nos eventos há uma quantidade limitada de pessoas e os podcasts têm esse papel de eternizar o momento porque trazem reflexões mais profundas”, finalizou.
O I Encontro do Profetas da Chuvas surgiu após relatos de vários agricultores sobre a ausência de chuvas no período ideal para o plantio do feijão e do milho, culturas predominantes no inverno da região do município de Baixa Grande.
Texto e fotos: Juliana Almeida/Campus XXIII – Seabra
Iniciativa conta com apoio do Núcleo Territorial de Educação (NTE 03) e da direção das escolas públicas
Professores, alunos e técnicos do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXIII, em Seabra, estão realizando plantões em escolas públicas de municípios da Chapada Diamantina para auxiliar estudantes na inscrição do Vestibular 2025. A força-tarefa conta com o apoio do Núcleo Territorial de Educação (NTE 03) e da direção das escolas públicas envolvidas nas cidades de Seabra, Boninal, Piatã, Iraquara e Brotas de Macaúbas.
Divulgação do Vestibular também envolveu panfletagem nas escolas
A docente do curso de Letras-Inglês e coordenadora da ação, Raphaella Oliveira, destaca que o objetivo também é divulgar os cursos oferecidos pela Uneb Seabra. “Nós percebemos a dificuldade de letramento digital dos estudantes para acessar as plataformas da internet, por isso, resolvemos fazer esse trabalho de mobilização da comunidade acadêmica e ajudar. Montamos estações com computadores nas escolas e fizemos a divulgação de sala em sala, com folders e cartazes”, disse.
A estudante de Pedagogia, Ana Camila Gonçalves, relata como tem sido a experiência. “É muito gratificante ajudar estes jovens a se inscreverem no vestibular, futuramente, ingressar na UNEB e seguir atrás dos seus objetivos. Eu, particularmente, vou me sentir muito realizada em saber que alguém que ajudei a fazer a inscrição passou no vestibular”, destacou.
Um vídeo educativo foi produzido por estudantes do curso de Jornalismo convidando para os cursos oferecidos pelo Campus XXIII da UNEB, em Seabra que são: Pedagogia, Letras-Português, Letras-Inglês e Jornalismo. O docente de Jornalismo, Lucas Assunção, esteve envolvido na produção do vídeo e também está fazendo plantão em escolas de Piatã. “Achei maravilhosa essa ideia de estar nas escolas públicas, principalmente, as mais afastadas, nas comunidades rurais. É importante apresentar a UNEB para esses jovens, seus auxílios estudantis, e mostrar que eles podem sim ter melhores perspectivas de futuro através do estudo”, relatou.
As ações de divulgação do Vestibular também envolveram panfletagem em ambientes escolares e participação de professores em bate-papo com alunos para destacar a importância de cursar uma universidade. “Esperamos que os alunos do ensino médio se sensibilizem sobre a necessidade de continuidade da vida acadêmica e venham para a UNEB, uma universidade pública, gratuita e comprometida com uma formação científica e social de qualidade”, enfatizou Raphaella.
Texto: Juliana Almeida, docente e coordenadora do curso de Jornalismo – Campus Seabra, com edição da Ascom
Série de reportagens foi produzida pelos estudantes do curso de Jornalismo, sob orientação da docente Juliana Almeida
Os estudantes do curso de Jornalismo do Campus XXIII da UNEB, em Seabra, estão disputando a final da etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo, com a série de reportagens intitulada “Agricultura familiar e afro- vivências: memórias de quilombos da Chapada Diamantina”.
A série foi produzida na disciplina Telejornalismo II pelos discentes Ana Novaes, Ana Paula Oliveira, Taciere Santana, Magno Novais, Taisla Cintra, com edição de Iago Aquino e orientação da professora e coordenadora do curso, Juliana Almeida. A solenidade de premiação acontece no dia 10 de setembro, na sede do Sebrae, em Salvador, durante o 1º Encontro Baiano de Comunicadores.
Série de reportagens retrata a vida das comunidades quilombolas e rurais da Chapada Diamantina
A produção audiovisual explora, em cinco episódios, as particularidades culturais, econômicas e os desafios enfrentados pelas comunidades quilombolas da região. Retrata a vida em três comunidades rurais da Chapada Diamantina: Agreste, Vazante e Mulungu e são destacadas a importância da educação, os desafios da agricultura familiar, os conflitos enfrentados e o rico patrimônio cultural dessas comunidades, promovendo o reconhecimento e valorização de suas identidades e lutas, além da cultura empreendedora. As reportagens podem ser assistidas no canal da TV UNEB Seabra, no YouTube.
A atividade de campo enriqueceu a prática profissional dos alunos. “Foi um trabalho de imersão no telejornalismo e na realidade dessas comunidades. Os estudantes se dedicaram muito em todo o processo de produção. Ser finalista deste prêmio nos enche de orgulho”, disse a docente, Juliana Almeida.
A discente, Taciere Santana, foi uma das repórteres descreveu sobre o processo de produção das pautas. “A construção da série foi a coisa mais bonita do semestre passado. Em um curso que discute como a comunicação incide na territorialidade da Chapada Diamantina, trazer a pauta quilombola é também cumprir o papel de extensão e ampliar as vozes das comunidades. As narrativas de cada pauta foram construídas à partir de conhecimentos primários que já tínhamos, mas foi extremamente enriquecido no momento dos contatos e gravações. Ir aos quilombos e ser recebida com tanto carinho foi muito especial. Esse produto audiovisual é uma bela devolutiva diante da representatividade dos quilombos da Chapada”, destacou.
A estudante, Ana Novaes, ressalta o reconhecimento ao trabalho da turma. “Foi uma experiência intensa e enriquecedora, que foi marcada pela responsabilidade de dar voz aos quilombolas e permitir que eles mesmos narrassem suas histórias. Mostrando desde sua identidade, os desafios na educação, agricultura familiar até os conflitos territoriais e o rico patrimônio cultural dessas comunidades. Sem dúvidas, saímos dessa experiência com um profundo respeito pela resiliência, força e luta dessas comunidades, e com a certeza de que a valorização de seu patrimônio cultural é essencial para a construção de uma sociedade mais justa”, relatou.
O Prêmio Sebrae de Jornalismo está na 11ª edição. Este ano o tema central é “A contribuição dos pequenos negócios na transformação de realidades locais”.
Texto: Juliana Almeida, docente e coordenadora do curso de Jornalismo – Campus Seabra, com edição da Ascom
O projeto de extensão de podcasts ‘Vozes Diamantinas’, produzido por alunos do curso de Jornalismo do Campus XXIII da UNEB, em Seabra, será veiculado na Rádio UFS FM, emissora da Universidade Federal de Sergipe (UFS), a partir do dia 30 de agosto.
Os podcasts serão veiculados na programação jornalística da emissora universitária e vão apresentar ao público de Sergipe o que se produz em universidades baianas. A iniciativa busca valorizar um saber que não é amplamente divulgado na mídia sobre os saberes populares da Chapada Diamantina, região muito rica em tradições no estado da Bahia.
“A UNEB, por ser multicampi, está presente em quase toda a Bahia e nós, que estamos produzindo conhecimento na Chapada Diamantina, temos que valorizar o que se produz aqui. É uma grande honra poder mostrar tanta riqueza junto com os futuros profissionais de jornalismo da região. Expandir esse conhecimento para Sergipe, através da Rádio UFS, nos enche de orgulho”, destaca a coordenadora do projeto, Juliana Almeida.
Será a primeira vez que a emissora da Rádio UFS veiculará material produzido por universidades da Bahia. “Nossa missão na Rádio UFS também é ser plural e dar visibilidade ao que outras universidades produzem em conteúdo para rádio. Veicular o Vozes Diamantinas aqui será também uma forma de enriquecer nossa programação e conhecer outras culturas”, disse o diretor de Jornalismo da rádio, Josafá Neto.
O projeto ‘Vozes Diamantinas’ está produzindo 20 podcasts sobre diferentes temas relacionados à Chapada Diamantina que é muito conhecida por suas belezas naturais, mas há muito mais o que ser mostrado e valorizado, além de explorar as potencialidades da linguagem sonora. Os podcasts são produzidos pelos alunos de Jornalismo Ana Novaes, Ana Paula Oliveira, Bores Júnior, Lucas Assunção e Taciere Santana.
“Minha experiência no projeto de extensão “Vozes Diamantinas” está sendo maravilhosa, pois, estou melhorando os meus conhecimentos sobre a linguagem sonora e também aprendendo com cada matéria realizada. O nosso projeto se consolida como marco significativo da expansão do ensino para fora do espaço físico da universidade. No nosso caso, essa ampliação se dar através das ondas sonoras do podcast, onde partilhamos a cultura e os saberes populares do território de identidade da Chapada Diamantina”, ressalta o discente de Jornalismo, Bores Júnior.
O primeiro podcast veiculado será sobre o Jarê, uma religião típica da Chapada Diamantina e sua criação se inicia com o povoamento da região. Tem um pouco da religião de matriz africana, espírita, católica e cultos indígenas. O Jarê se constituiu de fé em devoção aos caboclos, os encantados e os orixás. Há episódios também sobre medicina da floresta, pinturas rupestres, sobre o Morro do Pai Inácio, as manifestações folclóricas como o Boi de Mariá e a mística das tribos indígenas da região.
Texto: Curso de Jornalismo – Campus Seabra, com edição da Ascom
O Campus XXIV da UNEB, em Xique-Xique, promoverá a cerimônia de entrega dos prêmios “UNEB Agradece” e “UNEB Reconhece”, nesta quinta-feira (9), às 19h, no auditório da unidade.
A solenidade, realizada pela Reitoria da universidade, homenageará membros da comunidade acadêmica e personalidades civis e políticas de Xique-Xique, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Irecê, Itaberaba, Jacobina e Seabra.
A cerimônia de entrega da premiação contará com a participação da vice-reitora da universidade, Dayse Lago, do pró-reitor de Infraestrutura (Proinfra), João Rocha, e da assessora especial da Reitoria, Rita Carvalho.
UNEB Agradece – O Prêmio UNEB Agradece faz parte das comemorações dos 40 anos de fundação da instituição. A honraria visa homenagear personalidades civis e políticas, e servidores aposentados da UNEB, que se destacaram, no ano de 2022, pela construção de parcerias e contribuição para a consolidação da universidade em todos os 27 territórios de identidade baianos, colaborando com a transformação da realidade social do estado.
Essa premiação passa a ser anual e dividida em quatro categorias: parlamentares; gestores públicos e representantes da sociedade civil; inovação e relevância social; e servidores aposentados da UNEB.
UNEB Reconhece – Excepcionalmente, para o ano de 2023, será oferecido, simultaneamente, o Prêmio UNEB Reconhece – 40 anos, uma premiação especial referente ao aniversário da universidade, celebrado neste ano.
Programação diversificada inclui minicursos, mesas de debate, exposições e musical durante este mês.
A sétima edição do projeto de extensão “What nós temos de Halloween?“, que teve inicio no último dia 27 e se estende por este mês no Campus XXIII da UNEB, em Seabra, traz como temática central a cultura queer.
Coordenada pela professora Raphaella de Oliveira, do curso de Letras – Língua Inglesa e suas Literaturas, do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do campus, a iniciativa conta com o apoio dos colegiados desse curso e dos cursos de Jornalismo e Pedagogia e do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) da unidade, além da diretoria do departamento.
As atividades do projeto, que marcam também o início das comemorações dos 20 anos do Campus XXIII, foram inauguradas com a live “Nós, monstros, e a literatura“, na noite do dia 27, transmitida pelo canal da TV UNEB-Seabra, no YouTube, com a participação do professor da universidade José Carlos Félix.
Segundo a coordenadora, que mediou a live, a escolha do tema “What nós temos de HallowQueer?” abriu espaço para que pessoas LGBTQIAPN+ se tornem os grandes protagonistas dessa edição.
“É importante deixar registrado que o que estão chamando de monstros ‘somos nós mesmos’. São as pessoas que experienciam e vivenciam suas sexualidades de maneira diferente do imposto, ou seja, do modelo heterossexual. O HallowQueer deseja sair do armário com debates que ainda são tabus na sociedade”, avaliou Raphaella de Oliveira.
A coordenadora informou que “a grande novidade deste ano é a oportunidade da escrita e envio de cartas para serem lidas no dia da culminância do projeto, na atividade ‘Cartas para o HallowQueer: escrever é uma forma de curar-se’. As cartas são relatos da sua própria história, das dores e das delícias de se ser o que é, sonhos, planos e conselhos para outras pessoas”. As cartas não precisam ser identificadas e deverão ser enviadas para o e-mail cartaparaohalloqueer@gmail.com.
“Na literatura, percebemos a dificuldade de circulação das produções com temáticas LGBTQIAPN+, a ausência da representação – e ainda precisamos refletir sobre, quando essa representação acontece, como ela ocorre, seja no universo literário, seja nas mídias sonoras e televisivas, os quais refletem o pensamento de uma sociedade em determinada época”, relatou a docente.
Programação
Como em edições anteriores, o projeto conta com a oferta de minicursos e mesas de debate. O primeiro minicurso, que será ministrado pela professora Juliana Almeida, do curso de Jornalismo, terá como tema “Mídia e população LGBTQIAPN+: a diversidade nos meios de comunicação e manual de conduta”. O minicurso, que será ofertado na modalidade presencial, no campus, no próximo dia 5, às 19h30, vai detalhar o Manual de Comunicação LGBTI+, da Aliança Nacional LGBTI+, o Grupo Dignidade e a rede GayLatino.
No dia 9, está agendado outro minicurso, “Uma leitura das representações queer em mangás e manhwas”, que objetiva auxiliar os participantes a construir referenciais teóricos, estéticos e práticos a respeito da indústria de quadrinhos japoneses (mangás) e sul-coreanos (manhwas), especialmente sob a ótica das representações LGBTQIAPN+ (ou da falta delas); será ofertado remotamente, às 18h.
Está prevista também a realização de mesas temáticas, a serem realizadas em parceria com o Colégio Estadual de Seabra. Uma das mesas abordará o tema “Sexualidades e ensino”, ainda sem definição de data. Todas as atividades serão certificadas – os interessados devem se inscrever neste link: https://forms.gle/yZ7hBBcMmxtmQAEa7.
Já no dia 27, estão programadas diversas atividades: “Varal poético: Generótica”, com o Coletivo LESbiBahia; exposições artísticas e fotográfica; leitura das cartas enviadas ao HallowQueer; e o musical “Hallow the Queer”, apresentado pela drag queen Valentina, com início às 20h30, no campus.
Durante a programação, haverá também a participação de Kaila Barreto, multiartista e performer seabrense com músicas já consagradas, como “Corpo nu”, “Noturna” e “Joga com pressão”, disponíveis em plataformas de áudio.
Foram 11 caravanas de diversos territórios baianos; Mais de 700 pessoas participaram dos três dias de programação
Do centro para as bordas, das bordas para o centro. Esse foi o movimento de troca e partilha proposto pelo II Congresso de Extensão Universitária (CEU) realizado, entre os dias 24 e 26 de maio, em Seabra, município localizado no centro geográfico da Bahia.
O evento acolheu e reverberou a multiterritorialidade da UNEB a partir de uma programação múltipla, versátil e inclusiva. Foram mais de 160 atividades entre painéis, rodas de extensão, torneio de futebol e intervenções artísticas, realizadas no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXIII da UNEB, no município, e em diversos outros espaços da cidade como praça pública, escolas, comunidade indígena e quilombo.
Adriana Marmori: “O CEU representa o movimento da extensão, que extrapola a sala de aula”
A reitora da UNEB, professora Adriana Marmori, destacou que o lugar da extensão é o mundo: “Vivi longos anos trilhando a extensão. Nesse chão, eu me sinto à vontade. Aqui é um espaço de encontro, de dialogicidade. Este congresso representa muito bem o movimento da extensão, que extrapola a sala de aula. É o congraçamento da relação da universidade com a sociedade, uma efervescência de fazeres e saberes, que reiteram o lugar da nossa universidade enquanto diversa, popular, inclusiva, socialmente referenciada, que tem em sua trajetória essa marca fundante da extensão”.
Dayse Lago: “Tecemos redes potentes para a construção da política de extensão da UNEB”
A vice-reitora, professora Dayse Lago, pontuou que o II CEU foi um momento de congregação e celebração. “Realizar a segunda edição desse congresso em Seabra foi muito simbólico. Nos permitiu acessar, conhecer, aprender e celebrar a extensão em espaços diversos, para além do eixo da capital do estado. Tecemos muitas redes potentes que serão fundamentais para construirmos juntas e juntos a política de extensão da universidade”.
Extensa programação
A segunda edição do congresso teve como tema “Extensão Universitária nas bordas multiterritoriais”
O II CEU, que abordou o tema “Extensão Universitária nas bordas multiterritoriais”, foi configurado para ser um espaço múltiplo e plural para a discussão e debate de temas emergentes, que estimulem a reflexão sobre o papel da extensão universitária.
Mais de 700 pessoas distribuídas em 11 caravanas, de diversos territórios de identidade da Bahia, participaram dos três dias de atividades.
Rosane Vieira, pró-reitora de Extensão (Proex), afirmou que para construir a estrutura do evento a comissão organizadora se debruçou sobre os principais conceitos da extensão.
Rosane Vieira: Extensão é dialogicidade, é rede, é protagonismo estudantil
“Extensão é dialogicidade, a partir desse conceito entendemos que tínhamos que fazer rodas de extensão, ou seja, plenárias, para que as pessoas pudessem dialogar, trocar ideias sobre políticas existentes ou novas ações nessa relação da universidade com a sociedade. Extensão é rede. Não se faz extensão sem construção de redes. Daí nasceram os painéis como formato para apresentação de trabalhos, que estimularam a comunidade unebiana a articular os projetos de extensão com outros projetos da universidade. Extensão é protagonismo estudantil. Todas as atividades artísticas foram de discentes da nossa universidade. Reunimos os fazedores de arte da UNEB, não para abrir e fechar o evento, mas para contaminá-los em todos os momentos, de maneira simultânea a todas as demais atividades da programação”, explicou a gestora.
Renata Nascimento: O II CEU nasce de uma perspectiva ousada e desafiadora
A diretora do DCHT do campus de Seabra, Renata Nascimento frisou que o II CEU nasce de uma perspectiva ousada e desafiadora. “Nos lançamos para uma nova perspectiva que foi assumir e acolher, no campus do interior, esse evento que é de toda a UNEB, de toda a sociedade baiana. Somos as anfitriãs desse congresso, o que é uma virada de chave importante na medida em que invertemos a lógica de promover ações de grande porte apenas na capital do estado. Essa inversão representa a extensão se olhando por outros vieses”, pontuou a diretora.
Prévias do CEU – Antes da programação oficial começar, o CEU já estava acontecendo na Comunidade Quilombo Agreste.
Oficina de costura integrou as atividades das previas do CEU
Entre os dias 20 e 24 de maio, a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf) da UNEB, integrante da equipe organizadora do evento, promoveu oficinas de produção de figurino, culinária ancestral, canto e percussão na Comunidade Quilombola Agreste.
“Essas iniciativas ratificam o sentido ontológico do congresso, na medida em que, encharcada de gentes, e por meio da escuta às demandas da comunidade, a universidade se organizou para apoiar a construção de ações que vão ao encontro dos desejos e necessidades dos que vivem e dão vida ao Quilombo Agreste”, pontuou a pró-reitora da Proaf, Dina Maria Rosário.
Os atores sociais e suas práticas extensionistas
Foram mais de 160 atividades realizadas no Campus e em outros espaços como praça pública, escolas, comunidade indígena e quilombo.
A programação do II CEU organizou 100 painéis de apresentação de trabalhos sobre os mais variados temas. Entre eles está o Memória, Identidade, Territorialidade, Educação do/no Campo e Espaços de Sociabilidade, que contou com a participação do painelista Hélio Júnior, estudante de Pedagogia do Campus VIII da UNEB, em Paulo Afonso.
“Meu primeiro contato com a UNEB foi através da extensão. Sou ex-aluno do Programa Universidade para Todos (UPT) e, hoje, estudante de pedagogia do Campus VIII, em Paulo Afonso. Esse congresso reuniu pessoas, projetos, sonhos, abriu espaço para diálogos que nos permitem conhecer a nossa multicampia, acessar as produções de colegas de outros territórios. Conhecer presencialmente a amplitude dessa universidade, me faz ter ainda mais prazer em fazer parte dela. Tenho muito orgulho da UNEB.”, afirmou o discente, que apresentou o painel ao lado dos colegas Carleandro de Souza Dias e Beatriz de Freitas.
A programação reservou também 22 rodas de extensão, que destacaram temáticas pertinentes ao desenvolvimento das ações extensionistas na universidade. A roda intitulada “O que os movimentos feministas extensionam na UNEB” reuniu expressivos coletivos de mulheres que se debruçam sobre esse tema.
“Estou muito feliz em ver a nossa UNEB investindo nesse movimento extensionista. No CEU, congregamos ideias, projetos, ações territoriais. Esse intercâmbio se alinha muito com o que a extensão propõe”, falou Gerlane Lima, técnica administrativa do Campus IV, em Jacobina.
Grande destaque para a programação artística
Programação contou com mais de 40 intervenções artísticas que destacaram o protagonismo discente
A programação das intervenções artísticas reuniu cerca de 40 atividades entre exposições de artesanatos e obras de arte, apresentação musical e teatral, mostra de audiovisual, performances, intervenção poética, oficinas de dança e monotipia e lançamento de livros.
Foram as representações artísticas e culturais que iniciaram as atividades do II CEU, na Praça do Marco Zero, em Seabra, seguido de um cortejo pelas ruas da cidade até o Campus da UNEB.
A professora Daniela Galdino assumiu a curadoria da programação artística, uma iniciativa inédita em eventos unebianos. “Fizemos uma dedicada curadoria e montamos uma programação que compõe essa rede de saberes, em alinhamento com pesquisas e práticas extensionistas, a partir do diálogo com os vários territórios culturais da Bahia”, detalhou Daniela.
Levi Santos, estudante da licenciatura em Teatro do Campus de Senhor do Bonfim, frisou a importância de ver a cultura valorizada no II CEU.
“A UNEB proporcionou esse lugar que é de encontro, de troca, de articulação. Percebo aqui a compreensão de que as artes dialogam diretamente com a pesquisa, com a extensão. Nossos estudos, nossa pesquisa tem relação inerente com a nossa produção artística”, destacou.
Jogadores do Quilomba do Agreste participaram do torneio de futebol
O II CEU reservou ainda um Torneio de Futebol realizado na Comunidade Quilombola Agreste. A atividade foi organizada por atléticas dos campi de Caetité e Salvador.
“Falar sobre extensão universitária é falar sobre a presença da universidade nas comunidades, e a prática esportiva é fundamental nesse processo de enlace e mobilização social. Foi exatamente isso que nos motivou a organizar o torneio de futebol com toda a ajuda e parceria dos jovens atletas do quilombo”, relatou a estudante de história Paloma Souza, vice-presidente da atlética Wakanda, do Campus de Caetité.
O estudante de pedagogia, Gilmário Alves, do Campus de Seabra, falou da alegria de receber a UNEB em sua comunidade, o Quilombo do Agreste. “Foi muito bom sediar e participar desse torneio. Trouxe alegria e lazer para nossa comunidade.”
A programação contou ainda com o Encontro de coordenadores do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), Feira Agroecológica com expositores das comunidades de Seabra e entorno, além do tradicional São João da UNEB, realizado no munícipio todos os anos, mas que, nesta edição integrou o congresso e adotou o tema “Olha pro CEU, meu amor”.
Confira galeria de fotos do II Congresso de Extensão Universitária
A Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e o Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXIII da UNEB, em Seabra, vão realizar, entre os dias 24 e 26 de maio, o II Congresso de Extensão Universitária (CEU), na unidade.
O evento visa ser um espaço múltiplo e plural para a discussão e debate de temas emergentes que venham colaborar com a reflexão acerca do papel da extensão universitária. Nesta edição, o congresso vai destacar o tema “Extensão Universitária nas bordas multiterritoriais”.
“O CEU tem uma grande importância para a universidade porque ele concretiza nossa política de estimular a rede, articulação e formação de redes extensionistas interdepartamentais e interinstitucionais, além disso possibilita a difusão dos saberes produzidos pelos projetos de extensão da instituição”, destaca a pró-reitora de Extensão (Proex) da UNEB, Rosane Vieira.
O evento é gratuito e aberto ao público. Para participar das rodas de extensão e dos painéis de apresentação de trabalhos, a inscrição deverá ser realizada através do Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade. A iniciativa irá conceder certificado de participação.
A programação do congresso vai contar com aproximadamente 160 atividades entre apresentação de trabalhos dos painéis, rodas de extensão, intervenções artísticas, encontro de coordenadores do Programa Universidade Aberta á Terceira Idade (Uati) e torneio de futebol.
Serão 100 painéis de apresentação de trabalhos que versarão sobre as áreas temáticas do meio ambiente, tecnologia e produção, comunicação, trabalho, saúde, educação, direitos humanos e justiça, e cultura e arte.
A iniciativa contará também com 22 rodas de extensãoque vão abordar os temas “Universidade para todos e todes na universidade?”, “Por Onde Anda a Extensão?”, “É Possível Descentrar a Extensão? “, “As Questões Socioambientais São Sustentáveis?”, “Como Tramar as Redes da Extensão?”, e “Qual a importância das práticas esportivas nas comunidades?”.
A programação das intervenções artísticas reunirá cerca de 40 atividades entre exposições de artesanatos e artísticas, apresentação musical e teatral, mostra de audiovisual, performance espetaculares, intervenção poética, oficinas de dança e monotipia e lançamento de livros.
No último dia de atividades (26), O CEU promoverá, a partir das 20h, o “Forró da UNEB”. O evento terá o tema “Olha pro CEU, meu amor” e atrações do ritmo junino. A iniciativa será realizada na Rua Francisco Costa, nas proximidades do Detran e o Hospital Regional, em Seabra. O ingresso será a doação de 1kg de alimento não-perecível.