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UNEB apresenta projetos de inovação, acessibilidade e inclusão no Bahia Tech Experience (BTX25)

Evento reuniu cerca de seis mil participantes em uma extensa programação por três dias

A UNEB participou da segunda edição da Bahia Tech Experience (BTX25) com projetos que envolvem tecnologia social, inovação, acessibilidade e inclusão e robótica.

Realizado pela Secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o Sebrae Bahia, nos últimos dias 2 a 4, no Centro de Convenções de Salvador, na capital, o evento reuniu cerca de seis mil participantes em uma extensa programação, que incluiu 98 painéis e 150 apresentações de startups, entre outras atividades.

Uma das instituições de ensino superior participantes, a UNEB foi representada pela coordenadora da Agência UNEB de Inovação (AUI), Suely Messeder e pela coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I (Salvador), Andrea Machado.  

Suely Messeder: integração de tecnologias

A coordenadora da AUI explicou que “a Universidade pensa a tecnologia de maneira ampla, olhando além do mundo virtual como as big techs ou a indústria 4.0”. “A UNEB trabalha com a integração de diversas tecnologias, abrangendo tanto as tecnologias sociais quanto as tecnologias convencionais e aquelas relacionadas à internet”, disse.

No que diz respeito à pesquisa e à produção de tecnologia, Suely Messeder considera que a UNEB pensa sempre além do convencional, porque o objetivo da instituição é atender toda a sociedade: “Nossa abordagem é cuidadosamente planejada, promovendo a coexistência de diferentes tipos de tecnologia. Por exemplo: robótica e projetos na área da saúde. A tecnologia vai além da relação com a internet e laboratórios; valorizamos também outras formas como a tecnologia social”.

Segundo a coordenadora da AUI, a Universidade realiza pesquisas não só dentro da instituição, mas também com as comunidades: “É fundamental que a UNEB mantenha essa perspectiva, ao participar de eventos como este, a fim de apresentar as suas realizações. Assim, demonstramos a multiplicidade da instituição. Porque possuímos laboratórios de alta tecnologia e também projetos em parceria com comunidades, como marisqueiras”.

A Bahia Tech Experience promoveu workshops, batalhas de pitches, experiências interativas, capacitações para interessados em tecnologias como inteligência artificial (AI), blockchain, biotecnologia, computação quântica, agritechs, govtechs, energia e empreendedorismo feminino. Foram apresentados 12 projetos de estudantes, mais de 150 startups, além de expositores institucionais e especialistas nacionais e internacionais.

Tecnologias fazendo história

A coordenadora do NAI DCET I apresentou um projeto que conta a história da luta pela Independência do Brasil na Bahia. O trabalho em realidade virtual mostra a batalha na Ilha de Itaparica. Os visitantes tiveram experiências imersivas, usando óculos de realidade aumentada para entrar no cenário da batalha que expulsou as tropas portuguesas definitivamente do território nacional.

Andrea Machado: realidade virtual para vivenciar história

“A UNEB preserva a memória da Bahia quando promove projetos voltados a resgatar a nossa história. Esse nosso gameplay é do edital Metaverso no Dois de Julho, da Fapesb (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado). Estamos contando a história da Independência na Bahia, que tem como guia Maria Felipa, a qual, por muitos anos, foi apagada da história da Bahia e do Brasil”, contou Andrea Machado.

O projeto recriou alguns locais com ajuda da tecnologia virtual: “Nessa experiência, os participantes podem vivenciar o contexto histórico de 1823. Entre os cenários do jogo está a Fonte da Bica, local de grande importância histórica, sendo a única fonte de água potável na época, disputada por portugueses e populares. A fonte foi recriada por meio de fotogrametria, permitindo uma imersão realista”, relatou a coordenadora.

“Um aspecto fundamental desse projeto é a sua acessibilidade. O jogo é o primeiro a ser desenvolvido, em realidade virtual, com foco no público com deficiência: pessoas cegas ou com baixa visão podem acessar os modelos e explorar o ambiente mediante a audiodescrição”, salientou Andrea Machado.

A coordenadora ressaltou a importância da participação do público-alvo no desenvolvimento do projeto, que é voltado principalmente para estudantes da educação básica: “Contamos com a participação de estudantes de Design e História, além de bolsistas do ensino fundamental, com idade entre 10 e 11 anos, que contribuíram com feedback e relataram os problemas de usabilidade. Em breve, o jogo estará disponível para todas as escolas da rede estadual“.

Aplicativos para dia a dia

Robô Bill auxilia pessoas com mobilidade reduzida

O doutorando Cayo Jesus, integrante do grupo de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Difusão do Conhecimento (PPGDC) pela UNEB, desenvolveu um jogo de RPG com intuito de que os usuários conheçam a história da Independência na Bahia de forma divertida.

“O projeto central da minha tese se dedica ao ensino de alunos cegos por meio de jogos de RPG. Desenvolvemos um aplicativo totalmente acessível, que foi concebido para pessoas com deficiência visual, mas que pode ser aplicado para qualquer pessoa. O jogo traz informações sobre Maria Felipa, com enredo, uma galeria de imagens e as perguntas frequentes, que elucidam o funcionamento. O sistema é compatível com qualquer plataforma”, afirmou.

Na perspectiva da tríade ensino, pesquisa e extensão que caracteriza a Universidade, a docente Ana Mascarenhas, do curso de Sistemas de Informação, do DCET do Campus I da UNEB, em colaboração com os discentes, desenvolve robô Bill, um produto projetado para auxiliar em tarefas domésticas. “Suas funcionalidades incluem limpeza, coleta de lixo, serviço de bebidas, preparação de alimentos e assistência a pessoas com mobilidade reduzida”, frisou.

Estudantes da UNEB mostraram seus projetos inovadores

A estudante Gabrielle Carvalho, reforçou que o projeto do robô Bill lhe proporciona participar de competições pelo Brasil: “Em julho, estivemos no evento mundial de robótica, realizado em Salvador, aqui mesmo, no Centro de Convenções. Neste mês, viajaremos para Vitória, no Espírito Santo, para representar a Bahia na Competição Brasileira de Robótica. Nessa competição, ele responderá perguntas, executará uma prova de reconhecimento facial e localizará uma pessoa na multidão”, adiantou.

A questão da segurança está presente no cotidiano da comunidade acadêmica em geral. Pensando em fornecer informações sobre o assunto para os colegas, os estudantes Nicoly Moraes e Iago Alves, do terceiro semestre do curso de Administração do Campus I da UNEB, desenvolveram um aplicativo que mostra locais de maior risco nas proximidades do campus.

“O Safe Campus surgiu da necessidade de mitigar a percepção de insegurança em áreas do bairro de Cabula. O aplicativo tem diversas funcionalidades: compartilhamento de localização, rastreamento de usuários, monitoramento do tempo de espera do ônibus e notícias relevantes”, citou Nicoly Moraes.

Texto e fotos: Marcus Gomes/Ascom.

Estudantes de Jornalismo do Campus Seabra conquistam prêmio pela segunda vez consecutiva

Discentes são do curso de Jornalismo do Campus XXIII e venceram com podcast em dois episódios

As estudantes Eloísa do Carmo Oliveira e Anna Paula Oliveira, do curso de Jornalismo do Campus XXIII da UNEB, em Seabra, foram vencedoras da etapa Bahia da nova edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, realizada nessa terça-feira (9), em Salvador, durante o 2º Encontro Baiano de Comunicadores.

As discentes concorreram na categoria jornalismo universitário com a série em podcast “O licuri é delas“, composta de dois episódios que retratam a vida e a resistência das quebradeiras de coco licuri da comunidade Brejo João Alves, na Chapada Diamantina. O trabalho contou com orientação da professora e coordenadora do curso, Juliana Almeida, e edição de Bores Júnior, também estudante.

Acesse aqui o podcast vencedor:
episódio 1 (TV UNEB Seabra)
episódio 2 (TV UNEB Seabra)
em MP3

O Prêmio Sebrae de Jornalismo, já na décima segunda edição, é uma das mais importantes premiações da área de comunicação no Brasil. A etapa baiana reuniu jornalistas e estudantes de várias regiões do estado e, pela segunda vez consecutiva, o curso de Jornalismo da UNEB em Seabra sagrou-se vitorioso.

Eloísa e Anna Paula: reconhecimento do jornalimo da região

Para Anna Paula, a conquista tem um peso simbólico e profissional: “Esse prêmio representa um marco na nossa trajetória. Ele mostra que o trabalho que realizamos com tanto cuidado, ouvindo e valorizando as mulheres da Chapada Diamantina, tem relevância e pode inspirar outras pessoas. É também um reconhecimento do jornalismo que nasce do nosso território, próximo da comunidade e comprometido com questões sociais”.

O editor da série, Bores Júnior, ressaltou o desafio e a sensibilidade do projeto: “Acredito que o tema do podcast exigia algo mais sensível, então algumas paisagens sonoras tiveram esse efeito de sensibilizar através da fala, mas também através do som. O mais bonito é que as vozes das comunidades foram anunciadas para a Bahia, de uma região que sustenta os saberes ancestrais”.

Destacando a importância da conquista para o curso, a professora Juliana Almeida destacou que “esse prêmio representa mostrar que nós estamos aqui no coração da Bahia, longe dos grandes centros, mas produzindo jornalismo de qualidade. Ele dá visibilidade para estudantes que, muitas vezes, pouco saíram de suas cidades e agora podem interagir com outros profissionais, sabendo que são capazes de produzir com criatividade, competência e sensibilidade. Isso representa muito para a ciência da comunicação, para a universidade pública e para um curso que ainda é pequeno, mas que vem mostrando força. A série sobre as quebradeiras de coco licuri é um trabalho sensível, que valoriza mulheres guerreiras e suas histórias de luta e resistência”.

Segunda conquista do prêmio pela UNEB em Seabra

Entre os colegas de curso das vencedoras, a premiação também foi celebrada. Segundo Geisa Lorena, o resultado dá visibilidade ao interior: “É extremamente significativa, essa conquista mostra que a universidade do interior existe e produz conteúdo de qualidade, mesmo diante de desafios. O prêmio também dá relevância ao protagonismo das mulheres extrativas do coco licuri, valorizando essa cultura local”.

A colega Taciere Santana, vencedora da edição anterior do certame, destacou a continuidade de premiações para o curso: “No ano passado, foi a primeira vez que conseguimos trazer o prêmio para a UNEB, com um trabalho sobre comunidades tradicionais. Este ano, ver novamente nossas colegas conquistando, com foco e sensibilidade em comunidades rurais produtoras, é muito especial. Isso mostra que, mesmo com poucos recursos, temos conseguido nos sobressair, produzindo um jornalismo comprometido com o território e com as pessoas. Além disso, é muito simbólico ver duas meninas pretas do interior da Bahia alcançando esse reconhecimento”.

Covencedora com Taciere Santana da edição anterior, a discente Ana Catarina reforçou a importância do prêmio: “É uma alegria sem tamanho, porque a gente sabe o quanto é desafiador chegar até aqui. Ver nossas colegas repetindo essa conquista mostra que o esforço coletivo e a dedicação estão se fortalecendo a cada ano. É importante  também porque quebra estereótipos e mostra que grandes histórias não estão apenas nos grandes centros. Estar nesse espaço valoriza vozes e realidades locais”.

Texto: Nucom/Campus XXIII, com edição da Ascom. Fotos: divulgação.

EUNÁPOLIS: Nova edição da Semana da Administração tematiza empreendedorismo local: dias 25 a 27/09   

O colegiado do urso de Administração do Campus XVIII da UNEB, em Eunápolis, vai promover, nos próximos dias 25 a 27, a XI Semana da Administração, com diversas atividades no auditório do campus.

Com o tema “Empreendedorismo local: desafios e oportunidades“, essa edição tem como objetivo fortalecer os laços entre o empresariado local e regional da Costa do Descobrimento – região onde se localiza o município – e a comunidade acadêmica, incentivando a troca de conhecimentos e experiências, além de promover o desenvolvimento profissional na área.

As inscrições estão abertas e devem ser efetivadas na página do Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade.

Na programação do evento constam palestras, mesa-redonda e oficina, entre outras ações. Essa edição conta com a parceria do Sebrae, da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Eunápolis e de outras organizações do setores público e privado.

Inscreva-se aqui

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagens: Divulgação.

Estudantes da UNEB conquistam pódio no Prêmio Sebrae de Jornalismo

Discentes conquistaram o primeiro e terceiro lugares na categoria Jornalismo Universitário do prêmio

Estudantes do curso de Jornalismo dos campi da UNEB, em Seabra e Juazeiro, foram agraciados com a etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Jornalismo Universitário.

Estudantes de Seabra comemoraram a conquista do prêmio

A cerimônia foi realizada na última terça-feira (10), em Salvador, durante o 1º Encontro Baiano de Comunicadores, evento organizado entre o Sebrae e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

A série de reportagens intitulada “Agricultura familiar e afro- vivências: memórias de quilombos da Chapada Diamantina”, produzida pelos discentes do campus de Seabra, conquistou o primeiro lugar.

A série foi produzida na disciplina Telejornalismo II pelos estudantes Ana Novaes, Ana Paula Oliveira, Taciere Santana, Magno Novais, Taisla Cintra, com edição de Iago Aquino e orientação da professora Juliana Almeida.

“Esta premiação ratificou aquilo que nós tanto queríamos que era dar visibilidade às comunidades. O pessoal vibrou com a gente porque é um trabalho coletivo, não é só da universidade, mas das comunidades também que abraçaram nossas ideias”, destacou a graduanda, Taciere Santana.

A docente, Juliana Almeida, também assegurou prêmio, em SE

Ana Novaes, ressaltou o reconhecimento ao trabalho da turma. “O nosso dever foi cumprido! Pudemos contribuir para dar visibilidade para as comunidades quilombolas da Chapada Diamantina. Uma das juradas disse que nosso trabalho a sensibilizou bastante e isso nos mostra que estamos no caminho certo. O nosso curso de Jornalismo tem um potencial gigante”, relatou a discente.

Em cinco episódios, a produção audiovisual retrata a vida em três comunidades rurais da Chapada Diamantina e são destacadas a importância da educação, os desafios da agricultura familiar, os conflitos enfrentados e o rico patrimônio cultural das comunidades, promovendo o reconhecimento e valorização de suas identidades e lutas, além da cultura empreendedora. As reportagens podem ser assistidas no canal da TV UNEB Seabra, no Youtube.

Juliana Almeida, professora e orientadora do trabalho dos discentes, também ganhou o primeiro lugar no Prêmio Sebrae de Jornalismo, no estado de Sergipe, na categoria Áudio, com a série de reportagens veiculada na Rádio da Universidade Federal de Sergipe (UFS FM), intitulada “Diamante Negro: a expansão dos cafés especiais do Nordeste do Brasil para o mundo”, sobre a Chapada Diamantina. “Foi uma noite de emoção dupla! Mas ver os meus alunos sendo reconhecidos por um trabalho tão lindo e comprometido socialmente, nos motiva a seguir produzindo mais e mais. Este é só o começo!”, frisou a docente.

Representação feminina na economia solidária do Sertão do São Francisco

A estudante de Jornalismo do Campus da UNEB, em Juazeiro, e repórter da Agência Multiciência, Laíse Ribeiro, conquistou o terceiro lugar no pódio do Prêmio Sebrae de Jornalismo com a reportagem “As Odetes e a representação feminina na Economia Solidária do Sertão do São Francisco”, na categoria Jornalismo Universitário.

Laíse Ribeiro celebrou o prêmio que recebeu

A discente se interessou em estudar “As Odetes”, um grupo de mulheres do Sertão do São Francisco – território às margens do Rio São Francisco que abrange cerca de dez cidades, situadas na Bahia e em Pernambuco -, cujo contato inicial surgiu na visita a uma feira da economia solidária que aconteceu em Juazeiro, aliada à demanda por uma pauta para uma reportagem do componente Redação Jornalística III.

“O prêmio é muito importante pra mim, não só pra minha vida acadêmica, mas também pelo lugar de onde eu venho e por reconhecer não só o meu trabalho, mas o dessas mulheres”, afirmou Laíse Ribeiro.

Laise diz que a partir do contato com “As Odetes”, ela passou a entender melhor a relevância social daquele grupo, e o quanto a economia solidária pode transformar vidas. “Nesse projeto, as mulheres são as protagonistas” destacou.

Carla Paiva, coordenadora do projeto “Agência Multiciência” e orientadora de Laise, conta que o produto designado pela aluna demonstra a importância dessa conexão entre a universidade e a sociedade. “O produto de Laíse é muito fruto desse papel da universidade de incentivar o jornalismo independente, de incentivar um jornalismo científico que converse com a sociedade e que converse com a diversidade.”, afirmou a docente.

A reportagem pode ser acessada por meio do blog do projeto Agência de Notícias Multiciência.

Prêmio Sebrae de Jornalismo

Em sua 11ª ediçao, o Prêmio Sebrae de Jornalismo é uma iniciativa realizada pelo Sebrae para reconhecer e prestigiar as melhores reportagens sobre o universo do empreendedorismo veiculadas em diferentes canais da imprensa brasileira. Ao todo, a organização a prêmio registrou a marca histórica de 3.076 trabalhos inscritos em todo o país.

O Prêmio Sebrae de Jornalismo seguirá com a etapa Regional, na qual os vencedores de cada categoria no Estadual serão avaliados por cinco júris das regiões do Brasil, e os trabalhos com as melhores pontuações serão os vencedores.

Em seguida, haverá a etapa Nacional, prevista para acontecer em novembro, em que estarão concorrendo os trabalhos vencedores das diferentes categorias da fase Regional.

Após isso, haverá a avaliação para identificar o vencedor do Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo, que será definido entre um dos quatro ganhadores das principais categorias da fase Nacional.

Texto: Núcleos de Comunicação dos campi de Seabra e Juazeiro, com edição da Ascom

Fotos: arquivo pessoal e da Agência Sebrae de Notícias

Estudantes do curso de Jornalismo no Campus de Seabra são finalistas da etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo

Série de reportagens foi produzida pelos estudantes do curso de Jornalismo, sob orientação da docente Juliana Almeida

Os estudantes do curso de Jornalismo do Campus XXIII da UNEB, em Seabra, estão disputando a final da etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo, com a série de reportagens intitulada “Agricultura familiar e afro- vivências: memórias de quilombos da Chapada Diamantina”.

A série foi produzida na disciplina Telejornalismo II pelos discentes Ana Novaes, Ana Paula Oliveira, Taciere Santana, Magno Novais, Taisla Cintra, com edição de Iago Aquino e orientação da professora e coordenadora do curso, Juliana Almeida. A solenidade de premiação acontece no dia 10 de setembro, na sede do Sebrae, em Salvador, durante o 1º Encontro Baiano de Comunicadores.

Série de reportagens retrata a vida das comunidades quilombolas e rurais da Chapada Diamantina

A produção audiovisual explora, em cinco episódios, as particularidades culturais, econômicas e os desafios enfrentados pelas comunidades quilombolas da região. Retrata a vida em três comunidades rurais da Chapada Diamantina: Agreste, Vazante e Mulungu e são destacadas a importância da educação, os desafios da agricultura familiar, os conflitos enfrentados e o rico patrimônio cultural dessas comunidades, promovendo o reconhecimento e valorização de suas identidades e lutas, além da cultura empreendedora. As reportagens podem ser assistidas no canal da TV UNEB Seabra, no YouTube.

A atividade de campo enriqueceu a prática profissional dos alunos. “Foi um trabalho de imersão no telejornalismo e na realidade dessas comunidades. Os estudantes se dedicaram muito em todo o processo de produção. Ser finalista deste prêmio nos enche de orgulho”, disse a docente, Juliana Almeida.

A discente, Taciere Santana, foi uma das repórteres descreveu sobre o processo de produção das pautas. “A construção da série foi a coisa mais bonita do semestre passado. Em um curso que discute como a comunicação incide na territorialidade da Chapada Diamantina, trazer a pauta quilombola é também cumprir o papel de extensão e ampliar as vozes das comunidades. As narrativas de cada pauta foram construídas à partir de conhecimentos primários que já tínhamos, mas foi extremamente enriquecido no momento dos contatos e gravações.  Ir aos quilombos e ser recebida com tanto carinho foi muito especial. Esse produto audiovisual é uma bela devolutiva diante da representatividade dos quilombos da Chapada”, destacou.

A estudante, Ana Novaes, ressalta o reconhecimento ao trabalho da turma. “Foi uma experiência intensa e enriquecedora, que foi marcada pela responsabilidade de dar voz aos quilombolas e permitir que eles mesmos narrassem suas histórias. Mostrando desde sua identidade, os desafios na educação, agricultura familiar até os conflitos territoriais e o rico patrimônio cultural dessas comunidades. Sem dúvidas, saímos dessa experiência com um profundo respeito pela resiliência, força e luta dessas comunidades, e com a certeza de que a valorização de seu patrimônio cultural é essencial para a construção de uma sociedade mais justa”, relatou.

O Prêmio Sebrae de Jornalismo está na 11ª edição. Este ano o tema central é “A contribuição dos pequenos negócios na transformação de realidades locais”.

Texto: Juliana Almeida, docente e coordenadora do curso de Jornalismo – Campus Seabra, com edição da Ascom

Foto: Divulgação

Evento destaca Ação de Compras Públicas nas Micro e Pequenas Empresas: dias 04 e 05/07

Elvis Cássio
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

A UNEB, em parceria com o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), realiza evento Ação de Compras Públicas nas Micro e Pequenas Empresas nos dias 4 e 5 de julho, no Teatro UNEB, no Campus I da universidade, em Salvador.

A iniciativa tem como objetivo apresentar a estrutura do TCM-BA e as ferramentas disponíveis para o controle social e a transparência, destacando as possibilidades efetivas para a realização de um acompanhamento externo das ações do Estado.

A programação do evento reserva seminário e debates sobre temas como Lei de Acesso à Informação, Requisitos para compras no setor público e Ouvidoria. A iniciativa é aberta ao público.

O encontro será transmitido, via videoconferência, para as unidades EaD da UNEB. Há também a possibilidade de acompanhar o evento via internet. Os interessados em acompanhar o evento à distância devem preencher formulário online.

O evento conta ainda com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e da União dos Municípios da Bahia (UPB).

Informações: TCM-BA tel. (71) 3117-4581 ou DCH-I tel. (71) 3217-2260.