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Evento híbrido reúne lideranças de terreiro em Salvador; inscrições até 29 de abril

Promover o encontro e o compartilhamento de vivências e experiências entre os ritos sagrados e articular um trabalho em rede para o fortalecimento da luta pela afirmação, valorização e expansão da cultura de matriz africana.

Esse é o objetivo do I Encontro de Segmentos de Matriz Africana em Salvador, que será realizado pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB e o Programa A Voz do Axé, no dia 30 de abril, das 8h às 17h, no Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da universidade.

Com o tema “Paó Malungos – Viemos de longe, Resistimos e aqui Firmamos Nossas Tradições!”, o evento híbrido é aberto a toda comunidade e contará com transmissão pelo canal da TV UNEB, no YouTube.

A programação reserva roda de conversa, apresentação dos grupos de trabalho, intervenção poética e atração musical. Interessados devem realizar inscrição gratuita por meio de formulário eletrônico, até o dia 29 de abril.

A ação tem apoio das TVs UNEB e Kirimurê e conta com a parceria da entidade ecumênica Koinonia, do Mercado Negro Katuka e da Autoescola Nova União. O Programa “A Voz do Axé” é uma rede independente de comunicação e ativismos sem fins lucrativos, que realiza atividades em prol da afirmação, valorização e expansão da cultura negra.

Informações: Instagram – @avozdoaxe.

Coro Oyá Igbalé realiza terceiro espetáculo: dia 27/04, Campus I

 

Projeto promove a permuta entre o conhecimento acadêmico e os saberes de comunidades de matriz negra na Bahia

O projeto Coro Oyá Igbalé, do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador, realiza no próximo dia 27 o espetáculo Omo Oyá: Orixás da Mata.

O evento acontece no Auditório Jurandyr Oliveira, do departamento, às 16h30, com entrada gratuita e aberta à comunidade acadêmica e ao público externo.

Terceira apresentação que o projeto realiza, o espetáculo faz homenagem especial para os orixás Ogum e Oxóssi.

“Dedicamos esse espetáculo aos orixás da mata. Também executaremos cantigas para Iansã (Matamba, Oyá), Tempo, Iroko, Ossain, Logum e para os caboclos Boiadeiro, Jurema e Pedra Petra. Fazem parte do repertório cantigas do candomblé keto, jeje e banto, da umbanda e músicas da MPB que possuem interface com a música sacra afro-brasileira, como as cantigas Senhora do amanhecer (Iansã), Viola meu bem (Caboclo Pedra Petra), Ogum Onirê (Ogum) e Iansã da Muringanga (Angola)”, adianta a professora Julice Oliveira, que coordena o projeto junto com o docente Francisco Sales, também da UNEB.

Segundo Julice, o Coro Oyá Igbalé busca promover “o intercâmbio cultural e a permuta entre o conhecimento acadêmico e os saberes tradicionais de comunidades vinculadas à cultura de matriz negra na Bahia”.

“Nossa proposta contempla a integração entre os membros da comunidade acadêmica da UNEB e das comunidades de povos tradicionais de terreiro, cantores e demais interessados”, diz a coordenadora.