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Em sessão memorável, Conselho Universitário entrega título de Professor(a) Emérito(a) da UNEB a seis docentes

Honraria foi entregue aos homenageados na Reitoria, e conselheiros participaram remotamente.

Gratidão, reconhecimento, memória, afeto. Esses substantivos podem dar uma dimensão do que foi a sessão especial solene do Conselho Universitário (Consu) da UNEB ocorrida na tarde de ontem (13) com pauta única: a entrega de seis títulos de Professor(a) Emérito(a) da universidade.

A honraria, conferida a docente aposentado da instituição que tenha se destacado nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão, foi outorgada e entregue pelo Conselho aos professores Paulo Cézar Borges Martins (Resolução Consu 1.230/2016), Jaci Maria Ferraz de Menezes (Resolução Consu 1.577/2023), Elizabete Conceição Santana (Resolução Consu 1.609/2023), Maria Lúcia Porto Nogueira (Resolução Consu 1.610/2023), Lícia Soares de Souza (Resolução Consu 1.611/2023) e Antônio Amorim (Resolução Consu 1.612/2023).

Realizada simultaneamente na sala de reunião da Reitoria, no Campus I, em Salvador – onde foram recepcionados os docentes homenageados e seus familiares – e por mediação tecnológica com os conselheiros, a memorável sessão também teve transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube.

Compuseram a mesa solene, na Reitoria, a reitora Adriana Marmori, presidente do Consu, a vice-reitora Dayse Lago, vice-presidente do Conselho, e o chefe de Gabinete da Reitoria, Pedro Daniel, além dos homenageados.

“Esta é uma solenidade simples mas muito importante para o coração dos unebianos e unebianas“, iniciou sua fala a reitora Adriana Marmori, agradecendo a presença dos homenageados, dos seus familiares e dos conselheiros.

Reitora Adriana Marmori: Vocês jamais se deixaram acovardar e lutaram muito pelo ideal desta universidade”.

No texto que preparou para a cerimônia, intitulado “O templo e a universidade“, a reitora afirmou que, assim como o templo, a universidade pública é sagrada. “O que a torna sagrada emana das experiências nas quais, pelo diálogo e do encontro, entramos em pura comunhão. O valioso da universidade é o conhecimento como produto de uma polifonia das diversidades de saberes, cosmovisões que convergem ou resvalam entre si”, disse.

Avançando no tema, Adriana Marmori assinalou: “Hoje, mais do que nunca, devemos reconhecer a universidade como um lugar sagrado, que se alimenta da diversidade e da multiplicidade de saberes, contemporâneos ou ancestrais. Vivemos tempos difíceis, mas devemos resistir à ideia neoliberal de que o conhecimento é apenas mais uma mercadoria dentre tantas que vão ao mercado”.

E dirigindo-se diretamente aos homenageados, a reitora Adriana Marmori ressaltou: “Queridos e queridas professores e professoras, agora eméritos e eméritas: ao longo de sua jornada docente, vocês jamais se deixaram acovardar diante das tentativas de demolição de nossas posições democráticas e autônomas. Somos testemunhas de que vocês lutaram muito, e ainda lutam, pelo ideal de universidade pública, popular, inclusiva e de qualidade. Por isso, vocês estão aqui sendo reconhecidos e reconhecidas. Somos todas e todos muito gratos e gratas pela dedicação de vocês à UNEB, zelando e cuidando para que esta instituição siga no cumprimento dos papéis fundamentais da promoção social, da qualificação da educação e da difusão do conhecimento. Gostaria de enaltecê-los e enaltecê-las por amarem esta universidade e defenderem sua sacralidade“.

A vice-reitora Dayse Lago considerou uma honra participar daquele momento. “Entendo que essa homenagem é um reconhecimento e valorização do trabalho que vocês desenvolveram não só na academia, mas também na sociedade com suas produções e, sobretudo, na formação dos estudantes, seja da graduação, seja da pós-graduação”, expressou.  

Minha historia de vida foi aqui na UNEB

Na sessão solene, a alguns membros do Consu foi solicitado apresentar o discurso panegírico aos docentes homenageados.

Assim, a conselheira Isabelle Pereira pronunciou o discurso referente a Antônio Amorim; a conselheira Luciana Cruz, a Jaci Menezes; aconselheira Cynara Alves, a Paulo Martins e a Elizabete Santana; o conselheiro Douglas Santos, a Lícia Souza; e o conselheiro Adriano Rego, a Maria Nogueira.

Em breves palavras, mas carregadas de emoção e memórias, os novos professores eméritos da UNEB agradeceram a honraria.

“Vejo no brasão da universidade a flor-de-lis, mesma que tem em Quebec, no Canadá, onde fiz meu doutorado, incentivada por nosso primeiro reitor, professor Edivaldo Boaventura. Viajando hoje pelos campi do interior, a gente vê a força desta universidade. Esse crescimento da UNEB é uma coisa fantástica. Minha história de vida foi aqui na UNEB“, salientou a professora Lícia Souza.

Familiares e amigos acompanharam a solenidade, confraternizando com gestores e comunidade acadêmica.

O docente Antônio Amorim rememorou os vários departamentos e cursos que ajudou a implantar na instituição. “Estou trabalhando nesta universidade desde 1979, antes mesmo de ser constituída como UNEB. Hoje, a UNEB está espalhada por toda a Bahia, é uma universidade democrática e inclusiva. Que felicidade estar aqui revendo os colegas”, contou.  

Para a docente Elizabete Santana, o diploma que acabara de receber de professora emérita “tem muito a ver com minha história nesta universidade, desde a minha entrada, por concurso, estimulada pelo professora Jaci Menezes, também aqui homenageada.

“Lembrei aqui dos versos de Chico Buarque de Holanda, ‘Faz tempo que a gente cultiva a mais linda roseira que há’ (Roda Viva). A UNEB é essa roseira para mim, esta universidade onde eu me constituí como professora e como pessoa, ao longo destes 40 anos. Sou toda gratidão à UNEB“, enfatizou a docente Maria Nogueira.

O professor Paulo Martins sublinhou: “Guardo comigo todas as alegrias que aqui tive, com meus estudantes, que fizeram comigo as pesquisas, e com os colegas e amigos que conquistei nesta universidade, desde o começo, lá no departamento de Caetité. Muito obrigado por essa homenagem”.

E coube ao filho da docente Jaci Menezes, que a acompanhava na solenidade, resumir o significado da UNEB para sua mãe: “Esta universidade é a vida de minha mãe. Ela sempre recebeu a UNEB lá em casa, os estudantes, os colegas professores. Ela fez da UNEB a casa dela e a casa dela a UNEB”.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.

Conselho Universitário (Consu) entrega título de Professor(a) Emérito(a) da UNEB a seis docentes; dia 13/12, às 16h   

O Conselho Universitário (Consu) da UNEB vai realizar sessão especial solene nesta sexta-feira (13), às 16h, para entrega de seis títulos de Professor(a) Emérito(a) da universidade.

Os homenageados serão recepcionados na Reitoria da UNEB, e os conselheiros se reunirão remotamente, via aplicativo de webconferência. A sessão terá transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube.

De acordo com a convocação para a sessão especial, encaminhada pela reitora Adriana Marmori, presidente do Consu, os docentes que vão receber a honraria são:

Paulo Cézar Borges Martins (Resolução Consu 1.230/2016),

Jaci Maria Ferraz de Menezes (Resolução Consu 1.577/2023),

Elizabete Conceição Santana (Resolução Consu 1.609/2023),

Maria Lúcia Porto Nogueira (Resolução Consu 1.610/2023),

Lícia Soares de Souza (Resolução Consu 1.611/2023) e

Antônio Amorim (Resolução Consu 1.612/2023).

O Regime Geral da UNEB em vigência, no artigo 293, estabelece que “o título de Professor Emérito será conferido a professor da universidade que tenha se destacado dentro do campo de ensino e pesquisa e o seu nome deverá ser aprovado em votação secreta pela maioria dos membros do Conselho Universitário”.  

“O título de Professor Emérito ou Professora Emérita é uma homenagem que a universidade, por meio do seu Conselho superior máximo, presta a esses e essas docentes que tanto contribuíram para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão em nossa instituição”, avalia a reitora Adriana Marmori.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Ascom.

UNEB concede título Doutor Honoris Causa ao Cacique Juvenal Payayá nesta sexta (16); solenidade será realizada no território indígena, em Utinga

A UNEB vai realizar a cerimônia de outorga do título de Doutor Honoris Causa ao líder indígena Juvenal Teodoro da Silva, o Cacique Juvenal Payayá, nesta sexta-feira (16), às 10h, no Território Indígena Payayá (BA 142, Estrada Cabeceira do Rio/Utinga, S/N – Cabeceira do Rio – Utinga – BA.)

É a primeira vez que uma instituição brasileira realiza a cerimônia de concessão do título a uma liderança indígena em seu próprio território.

A solenidade acontecerá em sessão do Conselho Universitário (Consu) e será presidida pela reitora Adriana Marmori, com a participação de todos os membros do conselho. Entre os convidados estão caciques e lideranças indígenas como o ambientalista Ailton Krenak.

“A outorga dessa honraria ao Cacique Juvenal Payayá fortalece o movimento de descolonização de saberes defendido por esta universidade. Um movimento de valorização dos nossos povos originários e de reconhecimento da importância científico-cultural dos conhecimentos tradicionais, refletindo e reivindicando a capacidade da academia de re-interrogar a relação ser humano-natureza que nos inspira desde sempre”, destacou a reitora.

A concessão do título ao Cacique Juvenal Payayá foi aprovada em junho de 2023 por docentes, técnicos e discentes, membros do Consu da universidade. Para organização da solenidade foi criada uma comissão composta pelo Gabinete da Reitoria, gestores da Universidade, movimentos indígenas e por familiares do homenageado.

O evento é reservado para convidados, mas pode ser acompanhado ao vivo, no canal da TV UNEB, no YouTube.

Indicação da honraria

O título de Doutor Honoris Causa da UNEB é conferido a professores, cientistas, educadores e personagens eminentes, nacionais ou estrangeiros, não pertencentes ao quadro da universidade, que tenham prestado serviços relevantes ao ensino, à pesquisa, às letras ou às artes.

Já foram agraciados com a maior honraria da universidade o então presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, o dramaturgo e ativista político, Abdias do Nascimento, e o historiador e escritor baiano, Luís Henrique Tavares. Também receberam o título a líder religiosa, Mãe Stella de Oxóssi, o educador e primeiro reitor da universidade, Edivaldo Boaventura, e o líder indígena Cacique Babau Tupinambá.

Líder indígena, escritor e professor

Nascido na Chapada Diamantina, berço de grandes escritores, Juvenal Teodoro da Silva, conhecido como Cacique Payayá, é um importante líder indígena e também professor, tendo já escrito mais de 12 livros e ensinado em diversas escolas públicas e universidades.

Ocupou parte de sua vida em busca das raízes históricas do povo Payayá, até então considerado extinto pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Sempre em defesa dos direitos dos povos e organizações indígenas, Juvenal Payayá, foi aluno do curso de História, na Universidade de São Paulo (USP), e do curso de Economia, na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Já participou dos conselhos de estado em defesa da pessoa idosa, povos indígenas e da Educação.

O líder indígena é membro da Red Latinoamericana por la Defensa del Patrimonio Biocultural e membro fundador dos Movimentos Associativos Indígena Payayá – (Maip) e dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba).

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom. Imagem (destaque): Ascom

Professora da UNEB recebe título de Cidadã Coiteense

A professora da UNEB Edite de Faria recebeu o título de Cidadã Coiteense da Câmara Municipal de Conceição do Coité, no último dia 9 de dezembro. A cerimônia foi prestigiada por docentes, discentes e servidores técnico-administrativos do Departamento de Educação (DEDC) do Campus XIV da UNEB, em Conceição do Coité.

Pesquisadora da unidade desde o dia 30 de abril 2003, ela atua em ações que de reconhecimento do protagonismo da Educação de Jovens e Adultos (EJA), sempre em busca da valorização das potencialidades de homens e mulheres que são sujeitos da EJA no municípios do Território do Sisal.

A proposta de concessão da honraria foi sugerida pelo vereador Eriberto Antonio Almeida Filho. O título de Cidadão Coiteense é ofertado, mediante deliberação do Poder Legislativo local, para aquelas pessoas que prestam relevantes serviços para a comunidade coiteense, contribuindo para o desenvolvimento do município.