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Gestão e produção acadêmica na universidade pública são destaques na formação de diretoras e diretores de departamento da UNEB

Evento reuniu diretores de departamento e gestores da UNEB para abordar a gestão e produção científica da universidade pública

“Universidade Pública: Gestão e Produção Acadêmico-Científica”. Esse foi o tema que norteou a Formação de Diretoras e Diretores de Departamento da UNEB para Gestão (biênio 2024-2026), realizada nesta semana (19 a 22 de fevereiro), em Salvador. 

Adriana: “Momento de muito aprendizado entre gestores e diretores de departamento”

O evento visou proporcionar discussão, interpretação e reflexão quanto ao processo da gestão universitária, em especial no âmbito do departamento, mediante a abordagem de temáticas pertinentes a processos acadêmicos e administrativos, considerando as dimensões política, organizacional e social da gestão educacional, sob a orientação da legislação nacional e legislação estadual relativa à educação superior e das normativas institucionais. 

Além de reunir os diretores de departamento, o evento contou com a participação de gestores da universidade. Estiveram presentes nas atividades a reitora Adriana Marmori, e a vice-reitora Dayse Lago

Dayse: “refletir a gestão de uma universidade multicampi como a UNEB é fundamental”

“Tivemos um encontro com as diretoras e diretores de departamento que vieram pensar junto com a administração central o fortalecimento da nossa UNEB. Momentos excepcionais de trabalho em grupo, de convergência para a máxima que nos torna a universidade, que é pensar os nossos estudantes dentro da instituição. De que forma podemos fazer que a universidade pública atue fortemente na formação dos nossos discentes, como também na produção científica e na extensão universitária. É um momento de grande imersão e de muito trabalho, mas também de muito aprendizado e quem ganha é a comunidade acadêmica e sociedade baiana e brasileira”, ressaltou a reitora Adriana Marmori

Para a vice-reitora, Dayse Lago, o encontro sobre a formação de diretoras e diretores é uma oportunidade para promover experiências e trocas entre os gestores. “A reflexão sobre a gestão de uma universidade multicampi como a UNEB é fundamental. A escuta atenta dos diretores e o entendimento das questões do cotidiano são essenciais para uma gestão universitária mais qualificada”, disse. 

Diretor eleito do DCET Campus I, Djalma Fiuza participou das atividades da formação

Presente no encontro, o diretor eleito para o Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da universidade, Djalma Fiuza, salientou que o evento torna-se um momento oportuno para integração e aprendizado para os gestores da universidade.

“É uma formação que perpassa as questões de ordem técnica e que deve ser mantida, deve ser uma continuidade de gestão, mas a gente lida também em discutir questões das regulamentações institucionais, lida com o perceber a universidade nas suas diversas facetas que assume nos variados departamentos, naquilo que nos aproxima, naquilo que é particular de cada departamento. Então, eu vejo que é um momento muito rico desta integração e aprendizado entre os diretores e gestores da universidade”, contou o gestor. 

Diretora reeleita do DCHT Campus XXI, Izabel Cristina, também prestigiou o evento

Reeleita diretora do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXI, em Ipiaú, Izabel Cristina Dias ressalta que “os processos formativos contribuem para competência técnica e aprendizado do gestor na condução do departamento”, afirmou.       

Extensa programação 

Durante quatro dias de atividades, o evento reservou extensa programação como rodas de conversa e debates, destaque para a palestra sobre o tema “Universidade Pública: Gestão e Produção Acadêmico-Científica”, que teve as participações das reitoras da UNEB, Adriana Marmori, e da Universidade do Estado do Rio Grande Norte (UERN), Cicília Maia

“O papel da universidade pública para o desenvolvimento do país é muito significativo. Para que tenhamos uma instituição forte, é necessário que todos que a compõem precisam estar fortes. É necessário que se promova o diálogo, a conversa e a troca de experiência. Enquanto gestores, é nossa função também nos debruçarmos nos documentos institucionais da universidade e nas legislações especificas voltadas para a educação superior pública. Precisamos entender que a universidade é um espaço que precisamos discutir, refletir e de nos posicionar. A sociedade que nós merecemos e desejamos, ela passa por discussões dentro da academia”, pontuou Cecilia Maia

Reitora da UERN, Cicília Maia (esq.), palestrou sobre o tema da gestão da universidade pública

A reitora da UNEB Adriana Marmori frisou que a formação traz a oportunidade de refletir profundamente sobre a gestão universitária. “Dentro da história, o processo de gestão foi se modificando assim como a própria sociedade. Então, nós tínhamos antigamente um modelo muito pautado no conceito de administração, de você contornar as situações dentro daquele campo e isso foi se aprofundando, aprimorando, com a própria reflexão mesmo a partir da prática e chegamos ao conceito de gestão. A palavra gestão é como algo mais amplo que abarca outras direções não só na administração em si. Hoje usamos muito o termo governança um aprimoramento do conceito de gestão no sentido de observar a governança como algo que há um governo a favor”, analisou a reitora. 

No segundo dia do encontro, os gestores dos departamentos da universidade prestigiaram a palestra “Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual”, ministradas pela juíza do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Ana Conceição Barbuda e a professora Isabela Leal

Juíza Ana Barbuda (centro) proferiu palestra sobre enfrentamento ao assédio moral e sexual

Ana Barbuda destacou em sua fala o ciclo de aprisionamento que a prática assediadora instaura nas instituições, em que pesquisas apontam que o sujeito assediado é um potencial assediador. “Desse modo se faz necessário restaurar todo o ambiente de relações a partir de práticas empáticas. Não se trata apenas de punir, mudar o sujeito de setor, mas de enfrentar as questões enraizadas que estão diretamente associadas à prática assediadora, que são o abuso de poder, o racismo, a misoginia”, explicou a palestrante. 

Representando a Comissão de Prevenção ao Assédio e outras discriminações do TJ-BA, a docente Isabela Leal apresentou os diferentes tipos de assédio moral e sexual que agridem a dignidade humana. Ela aproveitou para destacar modalidades assediadoras novas que vem surgindo com a extensão das relações de trabalho para o mundo tecnológico, como o stalking (prática de perseguição digital tipificada criminalmente) e as mensagens de trabalho enviadas em redes sociais no período de descanso do trabalhador. Na oportunidade foi distribuída dos gestores da UNEB uma cartilha de combate ao Assédio Moral e Sexual produzida pelo TJ-BA. 

Inaldo Araújo (dir.) ministrou palestra sobre responsabilidade fiscal e o papel do agente público

O terceiro dia de atividades reservou a palestra “Responsabilidade fiscal e o papel do agente público”, que foi proferida por Inaldo Araújo, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA). O palestrante destacou o papel pedagógico do Tribunal de Contas para as instituições públicas. 

“O Tribunal de Contas é um parceiro da administração e a nossa função é basilar, está inclusive em nosso plano estratégico de orientar a administração. Então, quanto mais encontros como este, quanto mais técnicos no tribunal que devem ingressar no universo da universidade, quanto mais técnicos da universidade que possam visitar o tribunal para trocar essas experiências, trocar essas suas ideias, cresceremos juntos”, afirmou. 

A atividade também contou com cases e debates sobre os setores acadêmicos e administrativos da universidade. A formação ainda também teve a mesa-redonda “Bahia, UNEB e Gestão Pública em Dados”, proferida pelo representante do IBGE, Francisco Brito.

Texto: Danilo Cordeiro e Leandro Pessoa/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom

 

UNEB inicia formação de diretoras e diretores de departamento nesta segunda (19), em Salvador

A UNEB vai promover, entre os dias 19 e 22 de fevereiro, a Formação de Diretoras e Diretores de Departamento para Gestão (biênio 2024-2026), no auditório do Hotel Fiesta, no bairro do Itaigara, em Salvador.

O evento visa proporcionar discussão, interpretação e reflexão quanto ao processo da gestão universitária, em especial no âmbito do departamento, mediante a abordagem de temáticas pertinentes a processos acadêmicos e administrativos, considerando as dimensões política, organizacional e social da gestão educacional, sob a orientação da legislação nacional e legislação estadual relativa à educação superior e das normativas institucionais.

As atividades serão guiadas pelo tema “Universidade Pública: Gestão e Produção Acadêmico-Científica”.

A reitora da universidade, Adriana Marmori, destaca que a formação será um espaço rico de aprendizado e troca de experiências entre pessoas que assumem a direção, a liderança, a gestão acadêmico-financeira de uma instituição pública de educação superior.

“Vamos refletir sobre a UNEB, a partir de estudos de casos e palestras sobre temas apontados pelo próprio grupo de diretores e diretoras. Esperamos contribuir para novas práticas e inovações nessa área. Afinal, a governança pública é também um campo fértil de produção de saberes”, ressalta a reitora.

A programação do evento contará com cases e debates sobre “Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual”, que terá a palestra da juíza Ana Conceição Barbuda, e “Responsabilidade fiscal e o papel do agente público”, ministrada pelo palestrante e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), Inaldo da Paixão. A formação ainda oportunizará a mesa-redonda “Bahia, UNEB e Gestão Pública em Dados”.

Destaque também para a roda de conversa e debates “Universidade Pública: Gestão e Produção Acadêmico-Científica”, que terá as participações da reitora Adriana Marmori e da docente Cicília Maia, pesquisadora da Universidade do Estado do Rio Grande Norte (UERN), a ser realizada no dia 19 de fevereiro, às 15h.

Diálogos pedagógicos: UPT UNEB promove reflexão sobre sonhos e oportunidades em todas as idades

Programação contou com reunião com a coordenação geral UPT/SEC para alinhamento e prospecção para o próximo ano de atividades.

Resgatando sonhos e promovendo oportunidades. Esse foi o tema do evento Diálogos Pedagógicos UPT na UNEB, que iniciou atividades nesta sexta-feira (24), no prédio do Jequitaia, na Calçada.

O evento fecha o ciclo de encontros realizados pelas universidades baianas executoras do programa (UESC, UESB, UEFS e UFRB), sob coordenação da Secretaria estadual da Educação (SEC). O objetivo é proporcionar um espaço de  troca de experiências entre as instituições, de avaliação das ações e de prospecção para as próximas edições.

Reitora Adriana Marmori: “UPT é uma universidade popular dentro da universidade pública”

Estiveram presentes a reitora da UNEB, Adriana Marmori, a coordenadora geral do programa (UPT SEC), Patrícia Machado, os coordenadores do programa nas universidades executoras Simone Wanderley (UNEB), Eliana Marques (Uefs), Nemésio Neto (Uesb), João José dos Santos (Uesc), Carlos Adriano Oliveira (UFRB).

A reitora destacou a trajetória do Universidade para Todos a partir de três dimensões: “o programa nasce como um cursinho pré-vestibular, se torna uma política pública do governo do estado e, hoje, é uma universidade popular dentro da universidade pública. As instituições de ensino superior  vêm se transformando a medida que reconhecem e acolhem todos os marcadores sociais da nossa Bahia. É possível , sim, termos uma sociedade inclusiva, que veja a potência que cada um tem dentro de si e que percebam como essas potências unidas podem transformar o mundo”, destacou a reitora.

São 1.380 cursistas, entre 40 e 80 anos, lutando e se dedicando diariamente para realizar o sonho do acesso ao ensino superior. Nesse sentido, a  coordenadora geral do UPT UNEB, Simone Wanderley, destacou a importância da temática escolhida para balizar esta edição dos diálogos.

Simone Wanderley: “Nunca é tarde para buscar a educação”.

“Buscamos valorizar e empoderar pessoas que, por diversas razões, tiveram que pausar seus sonhos. Mas, através do Programa Universidade para Todos puderam retomar os estudos e consolidar realizações através do ensino. Esse é um momento de encontro com as várias gerações, momento de mostrar que estamos atentos para as temporalidades da busca pelo saber. Nunca é tarde para buscar a educação”, sinalizou Simone.

Alinhamento, reflexão, prospecção

A programação do evento contou com reunião com a coordenação geral UPT/SEC, para alinhamento e prospecção para o próximo ano de atividades, com exibição do documentário Diálogos: resgatando sonhos, produzido pela equipe de comunicação do UPT UNEB.

Diversos cursistas participaram da programação.

Foi realizada ainda uma intervenção Diálogos: promovendo oportunidades com a participação de gestores de polo, professores especialistas, monitores e cursistas. Na ocasião, representantes das equipes do UPT UNEB relataram experiências com o programa, em interlocução com as outras universidade executoras.

 “Esses diálogos começaram em agosto e seguiram por todas as universidades parceiras com o objetivo de trocar experiências e de reforçar essa rede colaborativa potente, que está presente nos 27 territórios da Bahia. Parabéns a todo o time o UPT”, frisou Patrícia Machado, que representou a secretária da Educação.

Anderson Gabriel, monitor de matemática do UPT, afirmou que o fazer pedagógico em sala de aula é desafiador. “Precisamos compreender que a nossa atuação precisa ser baseada em um currículo multicultural, em uma metodologia diversificada pautada na valorização das pessoas e de suas identidades diversas”, pontuou.

O gestor do polo de Ilha de Maré, Gilmar Miranda, destacou que “as trajetórias de vida dos cursistas são muito diferentes, na maioria, bem difíceis, mas todos buscam um lugar comum: o ingresso no ensino superior. Nesse sentido, precisamos fortalecer o nosso propósito a cada dia, em cada atividade dentro do polo, na relação de atenção e dedicação com cada cursista”, frisou o gestor.

“Eu sou uma, mas não sou sozinha. Trago o oprimido junto comigo. Estamos felizes em termos um grupo que pensou em nós, que nos enxergou com olhos de respeito e de possibilidade de futuro fora das ruas. Agora estamos voltando a pensar em estudar, em entrar em uma universidade. Esse é meu sonho há mais de 30 anos e agora estou no caminho da realização”, celebrou Sandra Santos, cursista da turma UPT do POP Rua em movimento, um braço do programa que atua diretamente com pessoas em situação de rua.

Programação contou ainda com ao polo do CEEP Severino Vieira, onde funciona a turma do POP Rua.

A apresentação artística ficou por conta da Banda Cama de Voz que, no ritmo do samba, abriu o evento e animou a programação, que seguiu até sábado (25), com uma visita ao polo do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão Severino Vieira, onde funciona a turma do POP Rua em movimento.

Também estiveram presentes no evento o chefe de Gabinete da UNEB, Pedro Daniel Souza, os pró-reitores de Extensão (Proex), Rosane Vieira, de Assistência Estudantil (Praes), Jean Santos, de Administração (Proad), Rosângela Mattos, além de secretários especiais, assessores e outras representações da comunidade acadêmica.

Confira a galeria

Novembro Negro 2023: Campanha da UNEB destaca inclusão e permanência da população negra na universidade

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) promove a campanha Novembro Negro 2023, com o tema “Afirmar para Permanecer”.

A iniciativa visa fortalecer a inclusão da população negra no ensino superior público e de qualidade, garantindo sua permanência e sucesso no ambiente acadêmico e profissional.

A campanha conta com agenda nos Departamentos, Núcleos de Pesquisa e Extensão (Nupe), Programas de Pós-Graduação, Centros e Grupos de Estudos e Pesquisas da instituição, buscando promover o enfrentamento ao racismo de forma articulada, em todas as regiões e territórios de identidade da Bahia.

As atividades convidam a comunidade a pensar sobre as Ações Afirmativas enquanto políticas públicas essenciais para garantir a equidade racial, além de proporem diálogos sobre o papel pioneiro da UNEB na adoção das cotas e os seus novos desafios no acolhimento das pessoas negras na comunidade acadêmica e, ao tempo em que defende seus direitos étnicos individuais e coletivos.

Com uma grade de programação aberta às comunidades interna e externa, em formato híbrido (presencial e virtual), durante os meses de novembro e dezembro, o Novembro Negro 2023 da UNEB reforça o compromisso da universidade com o fortalecimento constante das Políticas de Ações Afirmativas voltadas para a inclusão, diversidade e democratização do acesso e permanência no Ensino Superior.

Confira programação

Campus Juazeiro

*Atividade: Celebrando a consciência negra: conhecimento, reflexão e ação

Data: 21 de novembro

Local: Auditório Antônio Carlos Magalhães – ACM, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS)

Link Inscrição: https://forms.gle/zDcPv9mfm5dQAih78

Contato: E-mail – acbarbosa@uneb.br

*Atividade: Curso de letramento racial e educação antirracista (Marcia Guena/ Ceres Santos)

Data: 16 e 23 de novembro

Local: Departamento de Ciencias Humanas (DCH) Campus III

*Atividade: Exibição do filme M8 – quando a morte socorre a vida. Promoção: Estudantes de jornalismo – Direitos Humanos

Data: 4 de dezembro – 17h e 19h

Local: Departamento de Ciencias Humanas (DCH) Campus III

*Atividade: Lançamento do site observatório racial da mídia brasileira e mesa sobre titulação quilombola

Data: 6 de dezembro, às 18h

Local: Departamento de Ciencias Humanas (DCH) Campus III

*Atividade: Exposição de fotos

Data: de 7 a 10 de dezembro

Local: Colégio Democrático Estadual Professora Florentina Alves dos Santos (CODEFAS)

*Atividade: Ciclos de debates sobre empoderamento da juventude negra. Promoção: CEEP

Data: Mês de novembro

Local:  Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP)

*Atividade:  Direito quilombola e titulação de terras no Vale do São Francisco. Promoção:  Articulação Quilombola

Data: de 18 de outubro a 6 de dezembro, às 18h

Local: Comunidades quilombola

*Atividade:  Curso Letramento racial e educação antirracista. Promoção: Grupos de pesquisa da UNEB, UNIVASF E UPE

Data: de 26 de outubro a 14 de dezembro. Toda quinta-feira, às 18h

Informações: (71) 9989 – 7243 / (74) 8835 – 4404

Campus Barreiras

*Atividade: Semana da Consciência Negra de Barreiras

Data: De 20 a 22 de novembro

Local: Campus IX da UNEB, em Barreiras

Link Inscrição: https://www.even3.com.br/semana-de-consciencia-negra-de-barreiras-seconba-401744/

Campus Ipiaú

*Atividade: Novembro Negro

Data: 22 e 23 de novembro

Local: Complexo Integrado de Educação de Ipiaú

Link Inscrição: https://abre.ai/novembronegrocampus21

Contato: E-mail: nupecampus21@gmail.com / Tel.: (73) 3531-8054

Campus Salvador

*Atividade: Mostra Ecofalante de Cinema – Especial Novembro Negro

Data: 13 e 14 de novembro, às 18h

Local: Teatro UNEB

Inscrição: aberto ao público

Contato: E-mail – ascult@uneb.br / Tel.: (71) 3117-2422

*Atividade: V Afrocultura: Ancestralidade e Resistência do Povo Negro

Data: 13 de Novembro, 8h às 18h

Local: Teatro UNEB

Inscrição: aberto ao público

Contato: Tel.: (71) 3117-2422

*Atividade: I Webnário Cartas Sankofa: InícioMeioInício

Data: 14 de novembro

Local: virtualmente com transmissão da TV UNEB e retransmissão no canal do Instituto Josefina Serra

Inscrição: por formulário online divulgado no Instagram da PROAF e do Instituto Josefina Serra

Contato: IG @proafuneboficial / @institutojosefinaserra

*Atividade: Mostra: O cinema de Ousmane Sembène – um tributo ao centenário do pioneiro dos cinemas africanos

Data: De 24 de novembro a 1º de dezembro de 2023

Local: Abertura – sala da Walter Silveira (noturno) 24/11;

Oficina de estética visual para cinema na Escola Municipal Eugênia Ana dos Santos (ILÊ AXÉ APÔ AFONJÁ) – 27 de novembro;

Exibição dos filmes – 25, 26,27, 28, 29, 30: Biblioteca Central de Salvador (vespertino);

Encerramento – ILÊ AXÉ OPÔ AFONJÁ – 01 de dezembro de 2023.

Inscrição: pelo formulário disponibilizado pela PROAF

Público: pessoas a partir de 12 anos de idade; estudantes da educação pública; estudantes da UNEB em especial o que cursam comunicação, público geral.

Contato: IG @proafuneoficial

UNEB inicia semestre letivo 2023.2 com extensa programação na próxima segunda (14)

A UNEB promoverá a Semana de Integração 2023.2, entre os dias 14 e 16 de agosto, no Campus I da universidade, em Salvador. O evento marca o início das atividades acadêmicas neste semestre letivo.

No primeiro dia (14), a partir das 14h, será realizada a mesa de abertura com a participação da reitora da universidade, Adriana Marmori, e da vice-reitora, Dayse Lago.

A programação seguirá com a conferência “Do passado de exclusão para um presente de diversidade: os desafios da universidade pública”, que será proferida pela professora Allene Lage, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com mediação de Rosângela Matos, pró-reitora de Administração (Proad).

No dia 15, às 9h, será realizada a mesa-redonda “Ensino, Pesquisa, Extensão e Internacionalização: dimensões da formação universitária da UNEB”, que contará com os pró-reitores de Ensino de Graduação (Prograd), Gabriela Pimentel, de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), Tânia Hetkowski, de Extensão (Proex), Rosane Vieira, e do Secretário Especial de Relações Internacionais (Serint), Elizeu Clementino, com mediação de Pedro Daniel Souza, chefe de Gabinete da Reitoria.

No mesmo dia, às 14h, será realizada a mesa-redonda “FIZ UNEB: narrativas de lutas e conquista profissional”, com as participações do Gustavo Cabral (professor da USP), Laís Sulem Lima (advogada e conciliadora do TJ-BA) e Ailton Aquino (diretor do Banco Central do Brasil), com mediação de Gleiton Sales, professor do Campus de Itaberaba.

Já no dia 16, a partir das 9h, haverá a conferência “Competências Digitais na Educação”, ministrada por Sara Dias Trindade, docente da Universidade do Porto, em Portugal, com mediação de Francine Mendes, coordenadora da Unidade Acadêmica de Educação a Distância (Unead).

No encerramento da programação, a mesa “Vozes Estudantis na construção das políticas de Permanência e Ações Afirmativas da UNEB” contará com a presença de representantes do DCE, MCE, Atléticas, CECUN, NIU, UNETRANS+, com mediação dos pró-reitores de Assistência Estudantil (Praes), Jean Santos, e de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Maria Rosário.

Programação cultural

A programação da Semana de Integração reserva ainda diversos momentos culturais com a participação de Alexandre Vargas, docente do Curso de Licenciatura em Música da Unidade Acadêmica de Educação a Distância (Unead) da universidade; apresentação do Coral Universitário, regido pelos professores da universidade Cláudia Sisan e André Luiz Lopes; Elisama Gonçalves, professora do curso de Licenciatura em Música da Unead da UNEB; além da apresentação do Grupo Ori Aiê – Tempo de Ler-se; e de Adson Cleisson Nascimento Santos, do Campus de Senhor do Bonfim.

“Perdemos para o que há de mais tosco, atrasado, retrógrado e corrupto” (Ciro Gomes)

Convidado para abrir a programação acadêmica do 33º Encontro Nacional de Estudantes de Ciências Contábeis (Enecic), o ex-ministro Ciro Gomes esteve, na noite ontem (16), pela primeira vez no Campus I da UNEB, em Salvador.

Além de ministrar a palestra “A Ciência Contábil em tempo de crise”, o advogado e político concedeu entrevista exclusiva para a Assessoria de Comunicação (Ascom) da universidade.

A conversa foi conduzida pelo tema da educação superior pública e transitou pelas relações entre as instituições de ensino superior, a política e o povo; pelas trocas promovidas entre a academia e os poderes legislativo e executivo; e pelo impacto social do investimento em Ciência e Inovação.

O entrevistado convocou a comunidade acadêmica para “criar uma corrente de opinião”, orientada pela “luz da inteligência, do coletivo, do método”, sobretudo, para a superação de um cenário que ele afirma ser o pior vivido durante a sua vida pública: “eu nunca vi o nosso país em uma situação tão ruim, tão degradante e tão explosivamente ameaçadora como estou vendo agora”.

Leia abaixo a primeira parte da entrevista ou ouça as respostas de Ciro Gomes:

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO (ASCOM) Em tempos de institucionalização de discursos antiacademicistas e de reincidentes ataques de figuras públicas à academia, onde o senhor acredita que a universidade e os seus representantes – gestores, servidores, professores e estudantes – devem estar no debate público?

Ouça a resposta

CIRO GOMES – Eu tenho repetidamente afirmado, nessa quadra de obscurantismo, de retrocesso, de autoritarismo e de tentativa de testar qual é o limite de resistência que a sociedade civil brasileira que cultiva a democracia está disposta a defender, que o Brasil precisa e nós todos, que temos amor ao nosso povo e ao nosso país, precisamos de três coisas: ideia, exemplo e militância.

A ideia: porque o simbólico, o culto a personalidades, essas superficialidades, essas agendas identitárias, elas não respondem ao drama do medo do futuro que o nosso povo tem hoje e que o predispõe a esse surto autoritário. O medo é o pior conselheiro de todos. Portanto, nós precisamos amadurecer uma ideia.

E nesse assunto da universidade, a ideia básica é muito simples. Embora não esteja no domínio público, absolutamente. Qual seja: não existe civilização desenvolvida sem cadeias produtivas complexas. Não há nenhuma única exceção.

Me choca, por exemplo, ver o [Fernando] Haddad, um homem da universidade, advogar passivamente que o Brasil pode aceitar uma especialização produtiva fora da indústria. Isso não existe. Não há nenhum experimento de desenvolvimento que não esteja caracterizado pela cadeia produtiva complexa, na agregação de valor.

Cadeia produtiva complexa é uma variável imediata do nível de Ciência e Tecnologia acumulado por essa comunidade. Portanto, se você quer imaginar que o Brasil tem que sair do atraso e do subdesenvolvimento, a aposta no Ensino Superior, na pesquisa, na Ciência, na tecnologia e na inovação ou acontece, ou morte, como expectativa de desenvolvimento. Essa é a ideia e os seus desdobramentos para alcançá-la.

O exemplo: especialmente, a universidade precisa superar, de uma vez por todas, aquilo que é um legítimo trauma que sofreu no período autoritário, em que muitos professores e estudantes foram violentados pela ditadura. Ela, para se proteger, desenvolveu uma espécie de cúpula, de “entropismo”.

A universidade precisa sair, de uma vez por todas, dos seus muros. Talvez, mais do que nunca, a extensão, o contato com o mundo real, social e econômico sejam respostas ao drama do atraso brasileiro, da desindustrialização. Por regra, a solução dessas questões está na inteligência universitária brasileira, que tem um extraordinário e fecundo processo, mas, que não está dado ao povo conhecer.

E, terceiro, a militância: que significa sair das agendas legítimas da questão corporativa, do orçamento, dos custeios e ir para a rua. Para a rua mesmo. No simbólico, nós temos a internet. É preciso iluminar o debate, é preciso sair dessa caracterização do culto à personalidade, porque isso é que aperfeiçoa o atraso.

Nós perdemos. É preciso ter humildade para afirmar com toda a categoria que nós perdemos para o que há de mais tosco, atrasado, retrógrado e corrupto. E pior, nós demos a esse tosco e corrupto o discurso da decência. Porque a falha está do nosso lado.

E quem pode curar isso é o pensamento iluminado, inteligente, é apostar em iluminar o debate e sair dessas miudices, do confronto de personalidades, da prostração ideológica ao ódio ou à paixão.

ASCOM – Após percorrer o país para apresentar suas ideias e propostas, o senhor acredita que a universidade se distanciou do povo e das suas necessidades?

Ouça a resposta

CIRO – A Ciência assim parece. E ao povo brasileiro, se nós tivermos humildade, eu sou da comunidade acadêmica, é preciso dizer que, ao povo brasileiro, a universidade fala muito pouco.

O povo tem respeito, mas vê como longe. O povo tem uma aspiração, de um dia um filho poder chegar, mas, vê isso quase que como um desafio intransponível.

E o povo não percebe, e aí não percebe mesmo, a relação utilitária, pragmática, entre os dramas que nós vivemos, que o povo vive e como a universidade pode resolver com inteligência, qualificando a decisão do poder político. Enfim, essa dissociação do pensamento universitário, da vida do povo e, pior, dos tomadores de decisão está no pior momento da história brasileira.

ASCOM – Enquanto ex-integrante dos poderes executivo e legislativo, qual a importância que o senhor acredita ter a interlocução desses representantes com a produção acadêmico-científica e com os pesquisadores da universidade, para se pensar a política e o Brasil?

Ouça a resposta

CIRO – Digo com muita clareza porque estou fazendo essa opção de aceitar todos os convites que o mundo acadêmico me pede. E, não faltam pessoas pragmáticas que gostam de mim dizendo que eu preciso subir o morro e ir para a favela. Olha… eu conheço o morro, a favela, eu venho do sertão do semiárido do nordeste, é a minha formação e nunca perdi uma eleição na minha comunidade.

Mas, neste momento, o Brasil precisa desesperadamente criar uma corrente de opinião. Não precisamos de líderes iluminados. Claro que a luz deve ser a da inteligência, do coletivo, do método.

Porque, vou tomar um exemplo prático agora: eu vi, para outra grave decepção, o Lula dizer que o PT precisa fazer um movimento evangélico. Está errado. O que nós precisamos fazer não é imitar o Bolsonaro, que explora a fé, a boa fé, a religiosidade, o culto ao sagrado de importantes frações do nosso povo.

Nós precisamos ajudar o nosso povo a entender a necessária e imperativa separação da política e da religião. Do fundamento, do porque o Estado precisa ser laico. Porque que o Estado deve ser posto protegido desses fundamentalismos religiosos, seja de que natureza for, para que esse Estado possa proteger a liberdade, a tolerância, a diversidade.

Não é imitando o bolsonarismo que iremos derrotar o bolsonarismo. É ao contrário. É, de novo, iluminando o debate. É mostrando ao nosso povo que todas as vezes em que se misturou política com a manipulação da fé do povo deu em genocídio, morte, barbarismo.

A Inquisição não foi um pecadilho, foram três séculos e meio em que homens, mulheres, crianças, jovens eram assassinados em uma fogueira, pela mera questão de contestar o fato de que a terra não é o centro do universo e sim o sol é o centro do sistema solar. Só por isso, que é uma obviedade que qualquer criança pode repetir, pessoas foram queimadas.

Porque, muitas vezes, o poder político salafrário, desonesto, como é o poder político do senhor Bolsonaro, utilizou a fé do povo, a boa fé do povo, utilizou o culto ao sagrado do nosso povo, para manipular os interesses politiqueiros, subalternos, vis e corruptos, enquanto se fala em Deus, em decência, em honestidade, em combate à corrupção.

São bandidos, mais do que qualquer outro, e não é imitando o banditismo do Bolsonaro que nós vamos resolver o problema.

ASCOM – O senhor costuma promover críticas sobre a priorização de pautas de costumes e identitárias no debate público. Sobre as outras questões. Qual nível de prioridade deve ser dado à universidade, enquanto instituição pública, gratuita, autônoma, inclusiva e de qualidade, dentro das pautas públicas e políticas do país?

Ouça a resposta

CIRO – É o centro de tudo. Não é um agrado o que eu faço com muito prazer à comunidade universitária. Explica a pujança norte-americana… Puxa a ponta do cordão…

Vai achar claramente uma convergência estratégica de um governo empoderado, que lidera valores estratégicos seculares, com um empresariado absolutamente convergente com isso e com um pensamento acadêmico sofisticadamente estimulado, que produz as respostas em todos os campos do desafio humano, nas políticas sociais, nas políticas de serviços públicos, e nas questões estratégicas do próprio desenvolvimento econômico dos seus modelos.

Por que a China está aceleradamente superando, em 40 anos, um atraso violento? Porque iluminou o pensamento acadêmico. A China é quem investe mais em Ciência e Tecnologia no mundo hoje. Por que a Alemanha é a economia mais agressivamente produtiva do planeta terra? Porque acabou de fazer, em cima da excelência extraordinária que tem, um aporte de 160 bilhões de euros. Para fazer com que a universidade agora seja toda ela pública e gratuita, para todo mundo!

A Colômbia, aqui do lado, tem 42 garotos de 18 a 25 anos, a cada 100, com acesso à universidade. O Brasil tem 16. E quando a gente olha a qualidade, dá vontade de chorar. Porque ainda que se possa imaginar boa fé, essa manipulação de Prouni (Programa Universidade para Todos), que na verdade é renúncia fiscal. O FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), que hoje humilha cinco milhões de garotos e garotas inadimplentes com quase R$ 11 bilhões de dívida. Isso tudo privatizou o ensino e desqualificou, por média, o ensino brasileiro, o Nível Superior.

E, não por acaso, o Brasil é decadente. Nós já tivemos 30% da nossa riqueza extraída da uma indústria, quando a China era um décimo disso, ali ontem, em 1980. Hoje nós estamos descendo de 11% e a universidade é onde está a saída. A resposta para tudo isso é a universidade. Claro, que a universidade produzindo ferramentas lúcidas, inteligentes, para que a decisão política se implemente.

Mas, as pessoas são estimuladas a denunciar a corrupção como o grande mal do Brasil e, de fato, é um grande câncer, porque desmoraliza o sistema, faz a população, especialmente o jovem, perder a crença na representação política. Isso desacelera e desmoraliza a democracia. Portanto, não pense que estou falando por menos, a corrupção é um mal extremo, mas, não é o maior mal brasileiro.

O maior mal brasileiro é a incompetência. É a falta de inteligência, de luz na discussão política. Você imaginar que a sorte de uma nação de 206 milhões de pessoas é uma política social compensatória que garante à população comer mal e porcamente. Claro que é importantíssimo também que a pessoa possa comer.

E a questão identitária não é que não seja importante, ela é muito importante. Há um corte de gênero, as mulheres são menos remuneradas do que os homens. Portanto, o feminismo é importante. Há um corte de classe no Brasil, que tem um corte grave de etnia. Os negros são mais assassinados, mais presos, recebem menos pelo mesmo tipo de trabalho. Portanto, não está em mim a censura à agenda identitária, só que a soma dos interesses identitários não é o interesse nacional.

E, muitas vezes, quando, por exemplo, colide com a moral popular, serve de instrumentalização para a direita mais corrupta e reacionária. É só a gente transportar a nossa imaginação para o que está acontecendo no Rio de Janeiro. O maior ajuntamento de intelectuais, artistas, engenheiros, cientistas do Brasil, imprensa, a Associação Brasileira de Imprensa, está tudo lá…

Prefeito: Crivela. Governador: um genocida, Witzel. 70% dos votos em números redondos, não sei o que lá Bolsonaro. Não é possível que a gente não tenha humildade para entender que esse tipo de agenda identitária acabe aperfeiçoando o reacionarismo hipócrita, mentiroso e manipulador.

Ciro Gomes

Foi deputado estadual por duas legislaturas no Ceará, prefeito de Fortaleza, governador do Ceará, ministro da Fazenda, durante a implantação do Plano Real, e da Integração Nacional.

Leia/ouça também a segunda parte da entrevista de Ciro Gomes à Ascom

Fotos: Danilo Cordeiro/Ascom

Lutar e Resistir: Ato em defesa da Universidade Pública abre programação alusiva aos 35 anos da UNEB

A UNEB, por meio da Assessoria de Comunicação (Ascom), vai realizar o Ato Lutar e Resistir por uma Universidade Pública e Popular, nesta quarta-feira (6), às 14h, no Teatro UNEB, no Campus I da instituição, em Salvador.

A atividade, que integra uma série de ações alusivas aos 35 anos da UNEB, comemorado neste mês de junho, tem como objetivo discutir o atual contexto da educação superior pública, destacando a situação da universidade nessa conjuntura e a sua importância histórica e atual como espaço de resistência e formação cidadã.

Entre os convidados para o ato estão o reitor da Ufba, João Salles, a presidente da UNE, Marianna Dias, o presidente do Olodum, João Jorge, o ator e roteirista Thiago Almasy (Frases de Mainha), além dos professores da universidade Luciano Santos, Stella Rodrigues e Nádia Fialho, e de representantes da Aduneb, Sintest e DCE.

O evento é gratuito e aberto ao público. A inscrição é necessária apenas para aqueles que desejarem certificado de participação. Neste caso, basta acessar a página de eventos da universidade www.sge.uneb.br.

Toda a programação do Ato será transmitida ao vivo na página facebook.com/OficialUNEB.

Lutar pela Universidade pública é responsabilidade nossa.
Vamos juntos!

Informações: Ascom – tel. (71) 3117-2245.