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Primeira Escola Brasileira de Pensamento Decolonial (EBPD) inicia atividades na UNEB; programação vai até 30/08

Mesa de abertura teve participação de gestores da UNEB e de instituições parceiras.

A UNEB sediou, nessa segunda-feira (25), no Campus I, em Salvador, a abertura da primeira edição da Escola Brasileira de Pensamento Decolonial (1ª EBPD).

O evento, que é realizado em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba), tem como tema central a “Desaprendizagem do legado racista em territórios americanos“.

A mesa de abertura aconteceu no Teatro UNEB e reuniu o chefe de gabinete da Reitoria, Pedro Daniel, o diretor da Faculdade de Arquitetura da Ufba, Fábio Velame, e o coordenador-geral da EBPD, João Pena, entre outros gestores da universidade e representações, a exemplo do grupo de pesquisa ¡Dale! – Decolonizar a América Latina e seus Espaços e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Ufba.

Atividades atraíram grande público.

Em seguida foi realizada a conferência “Por quê Fanon? Por quê agora?“, com o professor Deivison Faustino, da Universidade de São Paulo (USP). O conferencista refletiu sobre a relevância do pensamento e ação do intelectual martinicano Franz Fanon (1925 – 1961) – homenageado no evento na passagem dos seus 100 anos de nascimento. Nessa edição, a EPBD homenageia também a pensadora brasileira Lélia Gonzalez (1935 – 1994), pela passagem dos seus  90 anos.

À tarde, a programação contemplou uma sessão pública da Universidade Popular dos Movimentos Sociais, reunindo lideranças, docentes e discentes para uma reflexão a partir dos saberes construídos nas vivências desses coletivos.

Artistas apresentaram performances.

A extensa programação da 1ª EBPD vai até o próximo sábado (30), com atividades inteiramente gratuitas na UNEB, na Ufba e em outros três locais da região metropolitana (veja programação).

A proposta da iniciativa é debater questões como epistemologia decolonial, territorialidades afrodiaspóricas, intelectualidades negras, quilombolas e indígenas, além de especificidades do colonialismo português no Brasil.

Desaprender o racismo

pensamento decolonial é o campo de pensamento crítico que denuncia a continuidade da influência da colonialidade – sistema de gênese colonial e baseado em racismo, expropriação econômica e imposição de racionalidade eurocêntrica – na produção de conhecimentos, subjetividades e assimetrias de poder na América Latina e no Caribe.

João Pena coordena evento.

Segundo o coordenador-geral da EBPD, João Pena, “o pensamento decolonial, que tem raça como elemento central, nasceu na América Latina, em países andinos, onde a questão indígena é muito forte”.

“Pensamos que, no Brasil, precisamos enegrecer o pensamento decolonial. A proposta da Escola Brasileira de Pensamento Decolonial é, a partir do enegrecimento desse pensamento, entender a nossa própria realidade. Ela parte da nossa experiência, da nossa herança afro-brasileira, trazendo, por exemplo, a contribuição de Lélia Gonzalez, que é um intelectual fundamental para entendermos a nossa própria sociedade”, considerou João Pena.

Na avaliação do coordenador, é fundamental que todos na universidade estudem sobre a história cultural afro-brasileira. “Todos nós, quando nos formamos, temos papéis sociais a cumprir. Então, seja qual for a sua profissão, sua atuação pode impactar positivamente no enfrentamento do racismo. Portanto, a universidade precisa incluir esse debate, de forma ampla, na graduação e na pós-graduação. A EBPD se propõe a provocar essa reflexão. Mas não só a reflexão, pois precisamos de ações concretas que visem construir um outro futuro”, destacou.

João Pena é docente do Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet) e do curso de Urbanismo da UNEB. A EBPD é uma iniciativa do grupo de pesquisa ¡Dale! – Decolonizar a América Latina e seus Espaços e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Ufba, e conta com financiamento do CNPq e apoio do Ministério da Igualdade Racial e outros parceiros.

Informações: www.escoladecolonial.org e @escoladecolonial (IG).

Texto e fotos: Leandro Pessoa/Ascom.

DECOLONIAL: UNEB e Ufba promovem primeira edição da EBPD dias 25 a 30/08; legado racista é tema

A UNEB, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba), está promovendo a primeira edição da Escola Brasileira de Pensamento Decolonial (EBPD), que vai se realizar entre os próximos dias 25 a 30 de agosto, em Salvador e região metropolitana da capital.

Com o tema central “Desaprendizagem do legado racista em territórios amefricanos“, a edição faz homenagem aos 100 anos do intelectual martinicano Franz Fanon (1925 – 1961) e aos 90 anos da pensadora brasileira Lélia Gonzalez (1935 – 1994).

Com extensa programação e atividades presenciais nos campi da UNEB e Ufba em Salvador, nos dias 25 a 29, e na região metropolitana, no dia 30, inteiramente gratuitas, o evento debaterá questões como epistemologia decolonial, territorialidades afrodiaspóricas, intelectualidades negras, quilombolas e indígenas, além de especificidades do colonialismo português no Brasil.

Está na programação também um pré-evento, a oficina da Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS), intitulada “Desaprendizagem das opressões e suas múltiplas faces: universidade, política e movimentos em disputa”, que será sediada no bairro de Itapuã.

Além de docentes e pesquisadores das duas universidades e de instituições da Bahia e do Brasil, professores de cinco países já confirmaram participação no evento: Angola, Cabo Verde, Colômbia e México.

O pensamento decolonial é o campo de pensamento crítico que denuncia a continuidade da influência da colonialidade – sistema de gênese colonial e baseado em racismo, expropriação econômica e imposição de racionalidade eurocêntrica – na produção de conhecimentos, subjetividades e assimetrias de poder na América Latina e no Caribe.

A EBPD tem coordenação geral do professor João Pena, do Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet) e do curso de Urbanismo da UNEB. A iniciativa é do grupo de pesquisa ¡Dale! – Decolonizar a América Latina e seus Espaços, coordenado pelo docente Leo Name, do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU) da Ufba, e conta com financiamento pelo CNPq e apoio do Ministério da Igualdade Racial e outros parceiros.

Informações: www.escoladecolonial.org e @escoladecolonial (IG).

Texto: assessoria de comunicação do evento, com edição da Ascom. Imagem: divulgação.

DECOLONIAL: UNEB e Ufba promovem primeira edição da EBPD; inscrições abertas para monitoria voluntária até 29/07

A UNEB, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba), está promovendo a primeira edição da Escola Brasileira de Pensamento Decolonial (EBPD), que vai se realizar entre os próximos dias 25 a 30 de agosto, em Salvador e região metropolitana da capital.

Com o tema central “Desaprendizagem do legado racista em territórios amefricanos“, a edição faz homenagem aos 100 anos do intelectual martinicano Franz Fanon (1925 – 1961) e aos 90 anos da pensadora brasileira Lélia Gonzalez (1935 – 1994).

As inscrições para monitoria voluntária extensionista estão abertas até o dia 29 de julhoacesse aqui formulário online. Podem se inscrever estudantes de graduação de todo o Brasil.

Com extensa programação e atividades presenciais nos campi da UNEB e Ufba em Salvador, nos dias 25 a 29, e na região metropolitana, no dia 30, inteiramente gratuitas, o evento debaterá questões como epistemologia decolonial, territorialidades afrodiaspóricas, intelectualidades negras, quilombolas e indígenas, além de especificidades do colonialismo português no Brasil.

Está na programação também um pré-evento, a oficina da Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS), intitulada “Desaprendizagem das opressões e suas múltiplas faces: universidade, política e movimentos em disputa”, que será sediada no bairro de Itapuã.

Além de docentes e pesquisadores das duas universidades e de instituições da Bahia e do Brasil, professores de cinco países já confirmaram participação no evento: Angola, Cabo Verde, Colômbia e México.

O pensamento decolonial é o campo de pensamento crítico que denuncia a continuidade da influência da colonialidade – sistema de gênese colonial e baseado em racismo, expropriação econômica e imposição de racionalidade eurocêntrica – na produção de conhecimentos, subjetividades e assimetrias de poder na América Latina e no Caribe.

A EBPD tem coordenação geral do professor João Pena, do Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet) e do curso de Urbanismo da UNEB. A iniciativa é do grupo de pesquisa ¡Dale! – Decolonizar a América Latina e seus Espaços, coordenado pelo docente Leo Name, do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU) da Ufba, e conta com financiamento pelo CNPq e apoio do Ministério da Igualdade Racial e outros parceiros.

Informações: www.escoladecolonial.org e @escoladecolonial (IG).

Texto: assessoria de comunicação do evento, com edição da Ascom. Imagem: divulgação.

Evento de Urbanismo na UNEB reflete sobre processo de formação das cidades

Nesta edição, o evento destaca o tema “Imagens e práxis urbanas: racismo, desigualdade e ação política”

Tiveram início nesta terça-feira (5) a XVIII Semana de Urbanismo e o Seminário Urbanismo na Bahia (urBA[24]), eventos realizados pelo curso de Bacharelado em Urbanismo e pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais no Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET), localizado no Campus I da UNEB, em Salvador. 

Reitora Adriana Marmori (dir.) e diretor do DCET-I, Djalma Fiuza, (esq.) compuseram a mesa de abertura

Tendo como tema “Imagens e práxis urbanas: racismo, desigualdade e ação política”, a mesa de abertura reuniu a reitora da UNEB, Adriana Marmori, o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet), Antônio Muniz, e do coordenador geral do evento, João Pena

“Pensar a cidade é pensar os seres da cidade, não só os seres humanos, mas todos os seres vivos. É fundamental que tenhamos um olhar para os espaços urbanos que também se entrecruzam com o campo e outros espaços rurais; pensar sobre as nossas possibilidades de ir e vir nesses espaços. Até que ponto a gente consegue fazer esse trânsito, que é assegurado pela Constituição Brasileira, mas que por vezes se impede de ter esse ir e vir com liberdade”, declarou a reitora Adriana Marmori.

João destacou a importância de ir além da denúncia do racismo nas relações territoriais da cidade

Em seu pronunciamento, o professor João Pena destacou a importância de ir além da denúncia do racismo como elemento presente nas relações de territórios da cidade: “São questões fundamentais, urgentes e incontornáveis, que refletem a cidade que a gente tem, mas que não impedem que a gente pense caminhos para construir uma nova realidade e isso deve acontecer não só a partir de quem está aqui na Universidade, mas também a partir de quem está nos territórios fora dela”, afirmou. 

Estiveram também presentes na mesa o diretor do DCET-I, Djalma Fiuza; a coordenadora do Colegiado do Curso de Bacharelado em Urbanismo, Clélia Dantas, o representante da Faculdade de Arquitetura da UFBA, Leo Name, e a coordenadora do grupo de pesquisa Lugar Comum, vinculado à Faculdade de Arquitetura da UFBA, Ana Fernandes.

Cidades e questões étnico-raciais

Em seguida, a primeira Mesa-redonda recebeu, sob o tema “Cidades e Questões Étnico-raciais” a professora Rita Montezuma, pesquisadora das Universidades Federal Fluminense (UFF) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentou um histórico do processo de formação das cidades brasileiras, destacando aspectos como a escravização dos negros e a exploração de sua mão-de-obra e a criação de Leis Racistas que retiravam direitos da população. A exposição avançou então para o presente para refletir sobre para quem foram construídas as cidades como as conhecemos.

Rita Montezuma ministrou a mesa-redonda “Cidades e Questões Étnico-raciais”

“É importante discutirmos as cidades contemporâneas como eventos espaciais que são extremamente recentes na história da humanidade, um processo no qual nós ainda estamos inseridos e que pode urgentemente ser revisto. Acredito que a partir de pesquisas que levantem dados concretos sobre as práticas das cidades, que identifiquem suas diferentes práticas diante de marcadores como classe, raça e gênero, dentre outros, possamos oferecer condições para que as comunidades lutem por reparação, para a construção de políticas públicas”, explicou a palestrante. 

O evento visa oportunizar o debate crítico, reflexivo e propositivo sobre as mais variadas problemáticas que envolvem o espaço urbano, em especial as que atingem mais fortemente os grupos sócio-raciais vulnerabilizados pelo racismo. Pela primeira vez, o evento converge os dois eventos (semana e seminário) em uma realização simultânea. 

“Esse evento simultâneo é fruto de um trabalho coletivo e acredito que daqui sairão novas ideias potentes com novas possibilidades de trabalho conjunto. Que sejamos provocados a desenvolver pesquisas, colaborações e parcerias que contribuam para cidades justas, menos desiguais”, destacou a professora Ana Fernandes, que celebrou a parceria entre a UNEB e a UFBA na realização do evento.

programação segue até esta sexta-feira (8) com diversas mesas, e debates organizados a partir de quatro eixos temáticos: Cidades e questões étnico-raciais; Desigualdades e diferenciações socioespaciais urbanas; Movimentos sociais, ação política e cidadania; Espaço urbano e a problemática ambiental.

Texto: Leandro Pessoa/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira e Leandro Pessoa/Ascom

UNEB promove evento reflexivo sobre desafios do espaço urbano: de 05 a 08/11, em Salvador

A UNEB, por meio do curso de Bacharelado em Urbanismo e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet), realiza, entre os dias 5 e 8 de novembro, a XVIII Semana de Urbanismo e o Seminário Urbanismo na Bahia (urBA[24])

O evento será sediado no Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET), localizado no Campus I da Universidade, em Salvador.

A inciativa tem como tema “Imagens e práxis urbanas: racismo, desigualdade e ação política”. Pela primeira vez, a atividade converge dois eventos (semana e seminário) em uma realização simultânea.

O evento visa oportunizar o debate crítico, reflexivo e propositivo sobre as mais variadas problemáticas que envolvem o espaço urbano, em especial as que atingem mais fortemente os grupos sócio-raciais vulnerabilizados pelo racismo. 

As inscrições são gratuitas e os(as) interessados(as) deverão realizar efetivação através do site oficial do evento. 

programação prevê diversas mesas, com os debates organizados a partir de quatro eixos temáticos:   Cidades e questões étnico-raciais; Desigualdades e diferenciações socioespaciais urbanas; Movimentos sociais, ação política e cidadania; Espaço urbano e a problemática ambiental. 

Informações: Instagram – @urbanismo.uneb

Grupo de pesquisa do curso de Urbanismo da UNEB recebe menção honrosa em concurso internacional   

O grupo de pesquisa e extensão Direito à Cidade (GPDAC), vinculado ao curso de Urbanismo e ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet) da UNEB, recebeu menção honrosa no concurso internacional de projeto urbanoStudents Reinventing Cities“.

Promovida pela C40 Studies – uma rede global de quase 100 prefeitos das principais cidades do mundo, incluindo Salvador –, a iniciativa “Students Reinventing Cities” convida equipes multidisciplinares de estudantes de vários países a propor caminhos para descarbonizar áreas urbanas e melhorar a qualidade de vida das comunidades locais, seguindo o modelo “cidade de 15 minutos“.

Na edição 2024 do concurso, 16 cidades participaram. Para Salvador, foi delimitada como localidade de estudo e proposição uma poligonal na Comunidade do Pilar, situada no bairro do Comércio e que abrange a região conhecida como Taboão, ocupando parte do centro histórico da capital baiana.

“A equipe da UNEB, denominada “Ponta de Lança”, desenvolveu uma proposta de ocupação gradativa daquele território, privilegiando a classe trabalhadora e as questões que têm norteado o grupo de pesquisa, como hortas urbanas, educação patrimonial, população em situação de rua, entre outras”, informou a professora Lysie Reis, do curso de Urbanismo e do Proet, que coordena o GPDAC.

Participaram da equipe os estudantes da graduação Beatriz Boaventura, Caíque Luã, Matheusa Silva e Polyana Ferreira, e o discente da pós-graduação Rodrigo Mato Grosso.

Página do concurso

Apresentação do projeto

Prancha do projeto

Texto: Lysie Reis/Proet UNEB, com edição da Ascom. Imagens: Divulgação.

UNEB organiza dois importantes eventos da área de urbanismo; submissão de trabalhos até 31/07

A UNEB, por meio do curso de bacharelado em Urbanismo e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet), do Campus I, em Salvador, está organizando mais uma edição da Semana de Urbanismo (Semur) e do Seminário Urbanismo na Bahia (urbBA), que, este ano, serão realizados simultaneamente nos dias 5 a 8 de novembro, no campus da universidade.  

A XVIII Semur & urbBA[24] está com chamada de trabalhos, para comunicação oral ou pôster, aberta até próximo dia 31 de julho.

A submissão destina-se a trabalhos originais e inéditos, de inscrições individuais ou coletivas, devendo ser efetivada exclusivamente por formulário online próprio. Dúvidas e consultas podem ser enviadas ao e-mail semururbba.submissao@gmail.com.

Trazendo como temática geral “Imagens e práxis urbanas: racismo, desigualdade e ação política“, os eventos, segundo os organizadores, visam “reescrever – a partir de discussões, atravessamentos e compartilhamentos – as estratégias de luta contra o racismo e as desigualdades, legitimando esses espaços de discussão, como espaços de reconciliação e de ação política”.

A programação e convidados serão divulgados brevemente. As inscrições para participar dos eventossão gratuitas e já estão abertas, também por formulário online próprio. Serão emitidos certificado de participação.

De acordo com o coordenador-geral da XVIII Semur & urbBA[24], João Pena, professor do curso de Urbanismo e do Proet (UNEB), “debater o racismo e a desigualdade, assim como pensar a ação política, são exigências fundamentais para as aspirações de uma sociedade mais justa, diversa e menos desigual.

“Esperamos ter a participação de professores e professoras, pesquisadores e pesquisadoras, estudantes, técnicos e técnicas de planejamento urbano e regional, movimentos e coletivos sociais urbanos, ONGs, lideranças comunitárias e agentes do poder público ou privado, entre outros agentes sociopolíticos, para a promoção de um debate crítico e propositivo acerca de temas de enorme interesse social”, destaca o coordenador-geral.

A primeira edição da Semur ocorreu em 2001; a do urbBA em 2011. Os eventos contam com o apoio dos grupos de pesquisa Lugar Comum e ¡DALE! – Decolonizar a América Latina e seus Espaços, ambos da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Acesse:
XVIII Semur & urbBA[24] (site geral)
submissão de trabalhos (até 31/07)
inscrição para participar (aberta)
@semur_urbba (Instagram)

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Divulgação.

15ª Semana de Urbanismo destaca 20 anos do Estatuto da Cidade; inscrições abertas

O curso de bacharelado em Urbanismo do Campus I da UNEB, em Salvador, e o Centro Acadêmico de Urbanismo (CAURB), irão promover a 15ª Semana de Urbanismo, de 8 a 11 de novembro, com transmissão online, no YouTube.

Este ano, o evento vai debater sobre o tema “Os 20 anos do Estatuto da Cidade: as contradições das cidades nas cidades”.

Os interessados em participar devem realizar inscrição por meio de formulário online. Os participantes inscritos receberão certificado.

O evento reserva em sua programação mesas-redondas sobre Enquadramentos urbanísticos, Mediação de conflitos territoriais, Educação em urbanismo e planejamento para 99%: corpos pretos, femininos e transvyados na reescrita das cidades, e A trajetória das corpas e corpos no dia-a-dia urbano, suas cartografias e fazeres urbanísticos.

A Semana de Urbanismo visa oferecer a estudantes, movimentos sociais, e especialistas do campo do urbanismo e do planejamento urbano-territorial, assim como estudiosos de áreas transversais, um espaço de aprofundamento e sistematização da compreensão do fenômeno urbano.

Informações: Ig @urbanismo.uneb

Seminário reflete sobre impacto das instituições de ensino superior nos territórios 

“Instituições de ensino superior no século XXI e impactos nos territórios”. Esse é o tema da quinta edição do Seminário Urbanismo na Bahia (urbBA), que acontece entre os dias 3 e 6 de novembro, por transmissão virtual.

O evento, que conta com o apoio da UNEB, é realizado pelo Instituto Federal da Bahia (Ifba), em Ilhéus, através do Núcleo de Estudos e Intervenções nas Cidades (NEIC) .

Na programação, estão previstas debates, sessões temáticas e momentos culturais, promovendo trocas de conhecimento e interação em um momento de distanciamento social.

Esta edição do urbBA está sendo realizada em parceria com as universidades federais da Bahia (Ufba) e do Sul da Bahia (UFSB), e também das estaduais de Santa Cruz (UESC) e de Feira de Santana (Uefs).

Informações:  secretaria_urbba20@ufsb.edu.br 

Fórum encerra primeira etapa para implantação do Núcleo de Salvador do Projeto BrCidades

O Auditório Milton Santos, do Campus I da UNEB, em Salvador, sediou na última sexta-feira (23) o Fórum para Constituição do Núcleo de Salvador do Projeto Brasil Cidades (BrCidades).

A atividade teve natureza extensionista e marcou o encerramento da primeira etapa da implantação do núcleo do projeto, que teve início com ações em setembro deste ano.

O fórum é fruto de iniciativa do professor Luiz Antonio de Souza, do curso de Urbanismo da UNEB, e contou com colaboração de discentes da instituição e de representantes de coletivos acadêmicos e sociais. Participaram representantes de movimentos populares, pesquisadores, professores, estudantes e autoridades políticas.

Também esteve presente a docente Ermínia Maricato, fundadora do Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da Universidade de São Paulo (USP) e ex-secretária executiva do Ministério das Cidades.

Na oportunidade, ela fez um balanço crítico das atividades acadêmicas realizadas pelo projeto e registrou a necessidade de articulação dos participantes baianos com os núcleos já constituídos em outras cidades, a exemplo de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Florianópolis e São Paulo.

A pesquisadora destacou ainda a importância do BrCidades para construção de uma iniciativa popular para pensar e propor um projeto de cidade para o país.

Estiveram representados os grupos acadêmicos Laboratório Urbano e Lugar Comum; a Residência em Arquitetura, Urbanismo e Engenharia (RAU+E) e o Núcleo de Estudos Interdisciplinares Sobre a Mulher (Neim) da Ufba; além do Mestrado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social da Universidade Católica do Salvador (UcSal) e do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU).

Também participaram a presidente da Comissão Especial de Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputada Maria del Carmen; representantes de movimentos sociais como o Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB), o Coletivo Sarau do Cabrito, o Coletivo Incomode e a União Por Moradia Popular Bahia (UNMP); e organizações sindicais, como o Sindicato dos Engenheiros da Bahia (Senge), e profissionais, como o Instituo de Arquitetos do Brasil Departamento da Bahia (IAB/BA).

Projeto BrCidades

O Projeto Brasil Cidades é uma iniciativa coletiva que busca a convergência entre movimentos e atores sociais para pensar e conceber uma nova agenda urbana para o Brasil.

Em seu manifesto, lançado em 2017, atores ligados aos movimentos sociais urbanos, a academia e ao campo técnico da produção das cidades foram convidados a criar núcleos da iniciativa nas cidades do Brasil.

O trabalho conta com a perspectiva de desenvolver uma rede nacional voltada para conquistar cidades mais justas, mais solidárias, economicamente dinâmicas e ambientalmente sustentáveis para todos.

*Com informações do professor Luiz Antonio de Souza/UNEB

Fotos: Divulgação