O Fórum Social Mundial 2018 encerrou a programação no último sábado (17), na reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no bairro do Canela, em Salvador.
O evento aconteceu entre os dias 13 e 17 de março e reuniu, nos cinco dias do evento, mais de 60 mil pessoas de 120 países. A UNEB, um dos territórios do FSM 2018, acolheu e realizou diversas atividades.
“Desde fevereiro estamos discutindo a pauta do Fórum Social Mundial em nossos 24 campi, localizados em 17 territórios de identidade da Bahia. No campus de Salvador, abrigamos debates com a presença de diversas representações e movimentos sociais”, ressaltou o reitor, José Bites de Carvalho, afirmando que os espaços da universidade estão à disposição para próximos eventos.
O reitor frisou também a importância do FSM enquanto lugar de defesa da universidade pública e gratuita, de enfrentamento ao atual contexto político no país, e de fortalecimento coletivo dos movimentos sociais.
O reitor da UFBA, João Carlos Salles, ressaltou a importância da UNEB como parceira na realização do evento.
“A UFBA e a UNEB atuaram como lugares de resistência durante a realização do Fórum, elevando a qualidade dos debates”, de acordo com o reitor, foi imprescindível para o Fórum a destinação de recursos do Estado, intermediados pela UNEB, para que o processo fosse organizado e o sucesso alcançado nos cinco dias do evento.
UNEB no Fórum
A UNEB realizou 18 atividades do Fórum, na capital e no interior do estado, que reuniram mais de 2,5 mil pessoas entre estudantes, professores, lideranças de diversas áreas, representantes de movimentos sociais e populares.
Entre os destaques da programação na UNEB estão a Plenária Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e de Terreiro, o Encontro com a Educação Inclusiva, além de plenárias e oficinas sobre educação Indígena, do Campo, Quilombola.
A coordenadora da UNEB no FSM 2018, Rosana Rodrigues, comemorou o sucesso do evento. “A nossa multicampi interiorizou as atividades do fórum. Promovemos, em várias cidades baianas, debates em sintonia com as pautas sociais da UNEB, nos eixos de ancestralidades, terra e território, além de educação inclusiva”, comemorou.
Rosana destacou ainda o envolvimento da comunidade acadêmica, que participou ativamente das atividades internas, externas e dos eventos culturais realizados em paralelo ao FSM 2018.
“O que fica de legado é a potencialização da articulação e o estreitamento dos laços da UNEB com as comunidades”, destacou a coordenadora.
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