A Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO) da UNEB, por meio da Gerência de Informática (Gerinf) e do Escritório de Processos e Projetos (EPP), informa que a plataforma Editais (www.editais.uneb.br) já está disponível como local único para publicação dos editais da universidade.
A partir de agora, todos os novos editais podem ser consultados na plataforma, que permite uma análise dinâmica para identificação das oportunidades, com rápida visualização do público-alvo de cada edital: interno, externo, servidor, docente, discente ou egresso. Assim, a comunidade acadêmica e público em geral podem identificar facilmente os editais do seu interesse.
A plataforma Editais conta ainda com outros recursos, como a possibilidade de filtrar por situação de cada edital (previsto, aberto, em vigência, encerrado), visualizar documentos publicados relacionados ao edital, período de inscrição, contato para dúvidas e informações, entre outros.
Para as unidades da universidade interessadas, além de publicar seus editais, podem também realizar outras etapas do processo seletivo via plataforma, a exemplo de publicação de documentos relacionados (prorrogação de inscrições, reabertura, republicação, resultados, listas, retificações, recursos), formulário de inscrição, homologação das inscrições, entre outros.
As unidades gestoras de seleção que desejem realizar a publicação dos seus editais na plataforma com a utilização dos demais recursos disponíveis (como formulário de inscrição) e precisem de apoio na configuração devem encaminhar os editais – já avaliados pelo CPS e Chefia de Gabinete da Reitoria – para a UDO/Gerinf, pelo e-mail sd@uneb.br, com, no mínimo, 15 dias corridos de antecedência ao período de início das inscrições.
Acesse plataforma e confira todos os editais ofertados pela UNEB: www.editais.uneb.br
Texto: EPP/UDO, com edição da Ascom. Imagem: divulgação
Solenidade de abertura lotou teatro da universidade, reunindo gestores, lideranças e comunidade
“Queremos viver em plenitude. Indignar-se, abalar-se e manifestar-se, veementes, diante das injustiças e das violências com as quais nós, negros, convivemos diuturnamente nos diferentes espaços e territórios.”
Sediadas na UNEB, essas edições dos eventos, cuja programação se prolonga até o próximo dia 7, trazem reflexões sobre a resistência negra com tema “Malês, 190 anos: legado ancestral e a continuidade das lutas“. As atividades estão sendo transmitidas ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube.
Reitora Adriana Marmori: compromisso da UNEB com luta antirracista
Os congressos reúnem pesquisadores, docentes, estudantes e ativistas de diferentes regiões do país, colocando no centro dos debates a importância da preservação da memória das lutas negras e das riquezas culturais, patrimônios do povo negro.
Em sua fala, Adriana Marmori também reafirmou o compromisso institucional da UNEB com a luta antirracista e pelo direito do negro de ocupar os espaços acadêmico e lutar por uma vida mais digna. “Na academia, na ciência engajada, encarnada imbricada e contextualizada, produzida em defesa do povo preto, nos fóruns, seminários, congressos, nos componentes curriculares de muitos cursos, nas salas de aula. Mas, infelizmente, apesar de tantos esforços, o racismo estrutural ainda existe“, alertou a reitora.
Sandra da Silva (APNB): “Aqui reafirmamos nossa existência e determinação”
“Chegamos à era da barbárie, em que as vidas humanas se confundem com objetos descartáveis. É a cultura do ter sobrepondo-se à cultura do ser. É preciso resistir, sempre. E vamos resistir. Não somos descendentes de escravos, somos descendentes de seres humanos que foram escravizados“, completou Adriana Marmori.
Além da reitora, a mesa solene de abertura contou com a participação do presidente da ABPN, Adilson dos Santos, da presidente da APNB e uma das coordenadoras dos eventos, Sandra da Silva, da coordenadora do AfroUneb, Suely Santana, da também coordenadora dos congressos, Irenilza Oliveira, e da deputada estadual Olívia Santana. Outros convidados compuseram a ala de honra da abertura, como a vice-reitora Dayse Lago e a pró-reitora de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Rosário, da universidade.
Enfrentamento ao racismo
Nas diferentes palestras e mesas do X CBPN e do V Copene-NE, tem sido reiterada a questão de como o povo negro tem resistido historicamente a todo jugo imposto pelo sistema racista, nas lutas contra a discriminação racial, política, educacional, econômica, social, filosófica, epistemológica e cultural.
Adilson dos Santos (ABPN): racismo mesmo com títulos e reconhecimento
A capacidade intelectual dos negros ainda é constantemente questionada. Contra essa visão eurocêntrica do conhecimento, falou a presidente da APNB: “Frequentemente, temos nossas capacidades cognitivas questionadas. As pessoas nos observam e, mesmo sem expressarem verbalmente, transmitem sentimentos de repulsa por meio da linguagem corporal”, denunciou Sandra da Silva, acrescentando que “a existência de uma associação de pesquisadores composta por doutores e pós-doutores, com reconhecimento nacional e internacional, que se dedicam a trazer o coletivo, a população, para o centro, é fundamental”.
Reforçando essa questão, o presidente da ABPN lembrou que “mesmo com títulos e reconhecimento, ainda enfrentamos o racismo“. “A estrutura deste país, infelizmente, impõe a desigualdade, a diferenciação e a exclusão. Por isso, ao celebrarmos a Revolta dos Malês, estamos também combatendo as barreiras que nos impedem de viver, como o genocídio constante da população negra e pobre”, afirmou Adilson dos Santos.
Na conferência de abertura, o professor da UNEB Wilson Mattos, alinhou-se à perspectiva da importância dos congressos como “espaço de referência simbólica e prática, que incentiva a formação, o acesso à universidade e o destaque profissional das pessoas negras”.
Para professor Wilson Mattos, UNEB inspira negros a investir na formação
“A população negra não teve ou não tem, em sua grande maioria, oportunidade de frequentar espaços como este, seja de maneira formal ou informal. Como pioneira na adoção das cotas raciais, a UNEB configura-se como modelo para o negro de que é possível ingressar aqui, investir na formação profissional, se destacar no seu campo de atuação”, avaliou Wilson Mattos.
A ampla programação inclui conferências, mesas-redondas, grupos de trabalho, lançamento de livros, apresentações artísticas e atividades culturais, reunindo nomes de destaque da academia e de organizações sociais do Brasil e do exterior.
Com trajetória consolidada ao longo de quase duas décadas, o CBPN e o Copene-NE são referências na produção científica de pesquisadores negros e pesquisadoras negras sobre o povo negro no Brasil, articulando discussões sobre educação, saúde, cultura, comunicação, tecnologia, meio ambiente e políticas públicas.
Texto: Marcus Gomes/Ascom, com edição de Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.
O encontro, ocorrido nas instalações do programa de extensão da universidade, integra projeto de cooperação entre a ANG e a Aproximar para intercâmbio e troca de experiências internacionais.
A visita teve a presença de Maria Ruth Marques e Maria Emília Santana, respectivamente vice-presidente e diretora técnico-científica da ANG-BA, além de Lúcia Guedes, segunda-secretária da associação, e da associada Izabel Santos. Da Aproximar, participaram Jéssica Carvalho e Bárbara Cordeiro, consultoras do setor de envelhecimento ativo e cuidados ao dependente da cooperativa portuguesa.
Visitantes foram recebidas pelo coordenador Antônio Jorge Santos
A associação e a cooperativa firmaram parceria para desenvolver o Projeto Novidade: Novos Itinerários da Idade, que será realizado no município baiano de Palmeiras.
O intercâmbio com a Uati teve o objetivo de conhecer as metodologias, experiências e práticas voltadas ao envelhecimento ativo, à inclusão social e ao fortalecimento da cidadania da pessoa idosa, desenvolvidas pelo programa extensionista da UNEB.
Recepcionadas pelo coordenador da Universidade Aberta à Terceira Idade do Campus I, Antônio Jorge Santos, as visitantes dialogaram com estudantes do programa e assistiram a apresentação do grupo de sambadeiras da Uati, expressão da cultura e da alegria que marcam o cotidiano das pessoas idosas na universidade.
A visita reforça o reconhecimento nacional e internacional da Uati como referência em boas práticas educacionais e sociais dedicadas à população idosa.
Programa vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB e presente em vários campi da instituição, a Uati oferece às pessoas idosas diversas oficinas teóricas e práticas que estimulam corpo, mente e criatividade, como saúde na terceira idade, alimentação e nutrição, arteterapia, terapia de grupo, pilates, dança, biodança, tai chi chuan, artesanato, pintura em tecido, tricô, crochê, tecnologias digitais, entre outras atividades.
Texto: Graziele Mercês/Ascom e Marcus Gomes/Ascom. Fotos: Graziele Mercês.
O evento – que terá continuidade nos dias 2 e 3 de dezembro, na Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio de Janeiro – é organizado pelos grupos de pesquisa em Educação, Direitos Humanos e Interculturalidade (Gredhi/UNEB) e em Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores (EJATrab/UFF) e pelo Núcleo de Educação Popular Paulo Freire (NEP), da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
Destinado a estudantes, professores, pesquisadores, gestores e profissionais que atuam na educação de jovens e adultos, as inscrições para o painel estão abertas e devem ser realizadas, gratuitamente, via plataforma Even3. O evento será presencial, com disponibilização de acesso remoto para escolas participantes distantes.
A programação, na UNEB, contará com a participação de pesquisadores, gestores, professoresde instituições do Brasil e de outros países,em cinco mesas temáticas, além de estudantes de graduação e pós-graduação da UNEB e UFF, com atividades internas dos grupos de pesquisa e momentos abertos ao público externo.
A iniciativa integra o projeto de pesquisa “Transição dos jovens do ensino fundamental para o ensino médio da educação de jovens e adultos em contexto nacional e internacional”, cujo objetivo é analisar as mediações e determinações que permeiam a transição de jovens e adultos do ensino médio regular para a modalidade de EJA.
A ação visa ainda fortalecer e mobilizar comunidades acadêmicas e profissionais da educação básica que atuam na Educação de Jovens e Adultos.
O painel conta com o apoio da Secretaria estadual da Educação (SEC) e dos programas de pós-graduação em Educação de Jovens e Adultos (PPGEJA) e em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da UNEB.
A solenidade de abertura, no dia 29, no Teatro UNEB, foi presidida pela reitora Adriana Marmori, que destacou a importância da pesquisa voltada para o bem-estar social. Em sua fala, a reitora enfatizou a missão da universidade em desenvolver uma ciência comprometida com as pessoas e com o futuro.
Reitora Adriana Marmori: ciência pautada na escuta sensível
“Ciência se faz a partir de três verbos: olhar, pensar e elaborar. Olhar com a lente da inovação tecnológica, pautando o presente e mirando o futuro; pensar uma ciência pautada naescuta sensível, ouvindo os pacientes, pois eles têm muito a nos ensinar; e elaborar uma ciência com monitoramento e análise diferenciada, voltada à população, em especial às comunidades mais vulneráveis”, afirmou Adriana Marmori.
A mesa de abertura contou também com a participação, pela UNEB, do coordenador-geral dos eventos Aníbal de Freitas, da diretora do Departamento de Ciências da Vida (DCV) do campus, Alina Lins, da coordenadora da Agência UNEB de Inovação (AUI), Suely Messeder, do coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGFarma), André Teles, entre outros. Compuseram a mesa ainda a diretora de inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesb), Maria de Miranda, e o secretário-geral do Conselho Regional de Farmácia da Bahia (CRF), Francisco Pacheco.
Cooperação internacional
O Simbifar 2025 reforçou a relevância da cooperação internacional em rede de pesquisadores. O professor Rob Van Wijk, da Universidade de Leiden, na Holanda, proferiu a primeira palestra da programação, sobre ciência translacional, com foco no tratamento farmacológico da tuberculose e outras doenças infecciosas.
Pesquisador Rob Van Wijk: relevância da colaboração internacional
Segundo o pesquisador holandês, o desenvolvimento de fármacos é um processo complexo, demanda tempo e necessita de financiamento vultoso. “Gostaria de salientar a importância das colaborações internacionais em pesquisas científicas. Estou muito animado pelas colaborações com a América Latina, em particular com Brasil. E ansioso para ver mais colaborações que podemos fazer a partir desses simpósios”, ressaltou.
No dia seguinte (30), a pesquisadora Tamara Maciel, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), também reforçou as estratégias para superar esses desafios de longo tempo e financiamento no processo de desenvolvimento de novos fármacos. “Unindo a nanotecnologia com ferramentas de farmacocinética aplicada, aceleramos o processo e desenvolvemos novos produtos para doenças como a malária, por exemplo”, explicou.
Biodiversidade e empreendedorismo
A extensa programação do Simbifar 2025, durante três dias, também contou com outras palestras, mesas-redondas, minicursos, apresentação de trabalhos e outras atividades.
Coodenador-geral Aníbal de Freitas: eventos fortalecem pesquisa
Entre os participantes, a professora Maritza Cardozo, da Universidade Nacional de Colômbia, ressaltou a riqueza da biodiversidade colombiana e brasileira e a importância das plantas para o fortalecimento da cadeia de valor, incluindo o uso de espécies conhecidas por povos indígenas para melhoramento cognitivo e tratamento de diferentes enfermidades.
Outro ponto foi o debate sobre o empreendedorismo no Brasil. A professora Juliana Cardoso, da Universidade Tiradentes (Unit), considerou que essa discussão é crucial no ambiente acadêmico, pois estimula uma mentalidade inovadora nos estudantes, essencial para o mercado de trabalho.
Para o coordenador-geral do Simbifar, Aníbal de Freitas, os eventos “fortalecem e consolidam a pós-graduação e a pesquisa nessas áreas em nossa universidade”. O coordenador do PPGFarma, André Teles, avaliou que os simpósios proporcionaram “um espaço de integração, na área da inovação (bio)farmacêutica, promovendo o debate e a disseminação do conhecimento científico”.
Texto: Marcus Gomes/Ascom, com edição de Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom e Marcus Gomes.
A Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO) da UNEB, por meio do Escritório de Processos e Projetos (EPP) e da Gerência de Informática (Gerinf), está disponibilizando o site Manuais de Sistemas da universidade.
Com o objetivo de aprimorar a experiência dos usuários e facilitar a utilização dos sistemas e plataformas desenvolvidos na instituição, o site centraliza manuais de uso, fornecendo orientações detalhadas sobre as funcionalidades, recursos e melhores práticas para aproveitamento máximo de cada ferramenta.
O que o usuário já encontra no site:
– Menu de acesso rápido: lista organizada dos manuais de cada sistema.
– Guias passo a passo: orientações claras para as principais funcionalidades dos sistemas.
– Informações detalhadas: descrições e explicações sobre cada recurso disponível.
Já estão disponíveis na plataforma os seguintes manuais:
– SPGU – Sistema de Planejamento e Gestão Universitária;
– RIT – Relatório Individual de Trabalho;
– SIGC – Sistema Integrado de Gerenciamento de Cursos;
– CSU – Central de Serviços UNEB.
Até o final deste mês de novembro, estarão disponíveis também os manuais do Sistema Integrado de Gestão da Informação da Pós-Graduação Stricto Sensu (Pandora). E, nos próximos meses, todos os manuais de sistemas da UNEB migrarão gradativamente para o site Manuais de Sistemas.
Essa iniciativa reforça o compromisso da UNEB com a eficiência organizacional, a transparência e, acima de tudo, o suporte contínuo aos corpos acadêmico e técnico-administrativo. Ao investir em recursos de orientação como esse, a universidade demonstra sua prioridade em garantir que toda a comunidade acadêmica tenha acesso fácil, rápido e claro às ferramentas necessárias para suas atividades.
No próximo dia 4 de novembro, no Teatro da UNEB, em Salvador, o Colegiado do Curso de Direito do Departamento de Ciências Humanas, Campus I, realiza o “Seminário: 20 anos do curso de Direito”.
Em torno da temática “Ensino Jurídico: inspirações e desafios na contemporaneidade”, o evento irá realizar mesa institucional e dois painéis. A abertura contará com uma apresentação do Terreiro Casa Oxumarê. Confira a programação.
A celebração dos 20 anos do curso de Direito contará também com uma série de homenagens, um momento de agradecimento à colaboração de técnicos, docentes e egressos.
Entre os dias 5 e 7 de novembro, o Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da UNEB, em Salvador, realiza a XIX Semana de Urbanismo (SEMUR) , que neste ano traz como tema central “Justiça Ambiental e Emergência Climática”.
O evento, realizado por meio do colegiado de urbanismo e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet), busca promover reflexões e debates sobre os desafios ambientais nas cidades, ressaltando o papel das políticas públicas, da ciência e da participação social na construção de territórios mais sustentáveis e justos.
A programação contempla mesas-redondas, apresentações de trabalhos, oficinas e palestras que dialogam com questões urgentes da atualidade, como o impacto das mudanças climáticas nos ambientes urbanos e as lutas por justiça ambiental.
No dia 5 de novembro, a mesa de abertura discute o tema “Impacto das mudanças climáticas nos ambientes urbanos”, seguida, no turno da tarde, pela apresentação de trabalhos do Proet.
Já no dia 6, o debate da manhã será em torno das “Lutas por justiça e contra o racismo ambiental nas cidades”, seguido por uma tarde dedicada às oficinas temáticas.
Encerrando a programação, no dia 7, ocorre a mesa-redonda “Prevenção e mitigação de eventos climáticos extremos e sua mitigação em áreas urbanas”. À tarde, a convidada May East conduz a palestra de encerramento, com o tema: “Quais as saídas possíveis à crise climática se as cidades fossem planejadas pelas mulheres?”.
A SEMUR 2025 reforça o compromisso da UNEB com a discussão de temas ambientais a partir de uma perspectiva interdisciplinar e inclusiva, fortalecendo o debate sobre justiça socioambiental no contexto urbano.
O Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET), do Campus da UNEB, em Salvador, realiza na próxima segunda-feira, 4 de novembro, às 9h, no Auditório José Rocha Larangeiras, a palestra “Uso Consciente da Inteligência Artificial”.
A atividade, promovida através do Núcleo de Pesquisa e Extensão do departamento, será ministrada pelo professor Cláudio Amorim e é aberta ao público.
A iniciativa tem como objetivo discutir os impactos, possibilidades e riscos associados ao uso da Inteligência Artificial (IA) em diferentes contextos, destacando a importância de uma abordagem ética e responsável diante das rápidas transformações tecnológicas.
Durante a palestra, o professor Cláudio Amorim abordará temas como o papel da IA na sociedade contemporânea, os desafios relacionados à privacidade e à autoria, além de refletir sobre a necessidade de políticas e práticas que assegurem o uso humanizado dessas ferramentas.
O evento integra o conjunto de ações formativas promovidas pelo DCET, que tem como propósito fomentar o debate sobre temas emergentes nas áreas da ciência e da tecnologia, estimulando a reflexão crítica e a participação ativa da comunidade acadêmica.
Obras da Editora da UNEB democratizam acesso da sociedade ao conhecimento universitário
Nos últimos dois anos, a Editora da UNEB (EdUNEB) consolidou sua atuação como instrumento de política pública do livro e da leitura, tornando a produção editorial da universidade acessível a toda a sociedade. Em 2023, a editora publicou 21 obras, sendo 19 impressas e duas digitais, com títulos que vão das ciências humanas às ciências exatas. Em 2024, foram 21 livros, dos quais 17 impressos e quatro digitais, com destaque para duas coedições realizadas com a Edufba, editora da Universidade Federal da Bahia.
Os dados de produção e circulação recentes comprovam essa estratégia de expansão. A EdUNEB concentra sua atenção em áreas como ciências humanas, letras e ciências Sociais, garantindo que os livros publicados dialoguem com o debate social e cultural e mantenham alto padrão de qualidade editorial.
EdUNEB em lançamento coletivo na edição 2025 da Flipelô
Os livros circulam sob os selos EdUNEB e Universalis e têm presença significativa em eventos literários dentro e fora da Bahia. O acesso é ampliado ainda por meio do Repositório Saber Aberto e da plataforma SciELO Livros, com 11 obras aprovadas em 2024 e duas em 2025.
Com diversidade editorial que abrange diferentes áreas e formatos, a EdUNEB reforça seu compromisso com a difusão do conhecimento e a acessibilidade. A atuação da editora garante que a produção acadêmica se torne um recurso público, compartilhado e socialmente relevante.
A editora assume um papel estratégico de fomento, incentivo e democratização do acesso à leitura. Compromisso que se manifesta em frentes como a articulação de iniciativas com o governo do estado, a exemplo do Programa Bahia Literária, que promove a leitura como prática social, fomenta a cadeia produtiva do livro e contribui para transformar a Bahia em um estado leitor; além da intensa participação em feiras e eventos literários, principal via para ampliar a presença da universidade nesses espaços.
Democratização do conhecimento
Essa política de difusão editorial é, em essência, um instrumento de política pública para a democratização do conhecimento. Ao articular a circulação do acervo em circuitos ampliados, que vão das grandes bienais às feiras literárias no interior da Bahia, a EdUNEB garante que a produção científica da UNEB transcenda a esfera acadêmica.
Difusão editorial como política pública de acesso ao livro
O objetivo é converter a produção científica em retorno social tangível, integrando a pesquisa de forma ativa e permanente à vida social, cultural e econômica dos territórios baianos. A EdUNEB se configura como um agente de Estado que articula o fomento à leitura como estratégia central de intervenção e presença institucional, consolidando a universidade como espaço de produção, mediação e difusão do conhecimento em diálogo com a sociedade.
Reconhecimentos nacionais, como a aprovação de obras na plataforma Scielo Livros e a semifinal do Prêmio Jabuti Acadêmico, atestam o rigor e a relevância desse trabalho. Paralelamente, a presença em feiras e eventos literários, em diferentes regiões do estado e do país, reforça a territorialização da leitura e amplia a visibilidade da produção acadêmica da UNEB, fortalecendo a relação da universidade com diversos públicos e territórios.
Circulação de experiências
O Dia Nacional do Livro, celebrado hoje, 29 de outubro, não é apenas uma referência ao objeto impresso: é um marco para discutir circulação, acesso e produção do conhecimento no Brasil. No contexto da universidade pública, como a UNEB, a data evidencia a interseção entre memória, pesquisa e cidadania e aponta para o papel estratégico da instituição na formação crítica de estudantes e na presença da universidade nos territórios da Bahia.
Editora da UNEB também no Festival Literário de Cajazeiras
A circulação do livro não se limita à disponibilidade de obras; ela estrutura práticas de leitura, reflexão e produção crítica que atravessam ensino, pesquisa e extensão universitária. É por meio dessa circulação que o conhecimento se torna vivo, capaz de conectar experiências acadêmicas e sociais, ampliar repertórios intelectuais e sustentar o debate público. No contexto da universidade, cada obra atua como ponte entre saberes especializados e a sociedade, reforçando que a leitura e a escrita não são instrumentos neutros, mas práticas estratégicas de formação crítica e presença social.
Nesse ecossistema de conhecimentos, a Editora da Universidade do Estado da Bahia é o vetor que materializa a produção científica, cultural e didática da instituição. A atuação da EdUNEB se consolidou como uma peça-chave na política pública do livro, da leitura e da escrita.
A coordenadora da editora, professora Elisângela Santana, reforça a dimensão política dessa difusão: “A EdUNEB tem colaborado com a política pública do livro e da leitura, na medida em que busca difundir o conhecimento produzido na universidade, de forma democrática e transparente, a partir da editoração e publicação de obras autorais ou coletâneas digitais e/ou impressas”.
A editora conta com dois selos para publicação: um é o selo EdUNEB propriamente, por meio do qual docentes, técnicos administrativos e egressos da pós-graduação stricto sensu podem submeter-se a editais anuais internos e, se aprovados, terem seus originais publicados com recurso da própria UNEB; o outro selo é o Universalis, o qual tem fluxo contínuo, ocorre por demanda espontânea, podendo a publicação ser custeada pelo próprio autor ou autora, ou por meio de processo de descentralização de recursos provenientes de setores, programas de pós-graduação, departamentos ou pró-reitorias da UNEB.
Obras da produção científica da UNEB a preços acessíveis
Em ambos os casos, a EdUNEB conta com pareceristas ad hoc e com o seu Conselho Editorial para avaliação às cegas dos originais. Ademais, as obras publicadas pela editora são, após seis meses de lançamento, disponibilizadas no Repositório Saber Aberto, propiciando um acesso ainda mais democrático à leitura dos livros produzidos.
Também há a possibilidade de esses livros integrarem a plataforma da SciELO, uma vez que a EDUNEB, por meio de contrato com essa empresa, pode encaminhar anualmente uma média de vinte e cinco títulos para apreciação do Conselho Científico da plataforma e, consequente, publicação na base de dados da empresa.
A EdUNEB vem disponibilizando seus livros a preços acessíveis em lançamentos e em eventos acadêmico-científicos, assim como em férias/festas literárias e bienais dentro e fora da Bahia, em estande próprio ou no estande das editoras universitárias, por meio da Associa Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU). Tudo isso para dar visibilidade e maior acesso ao que é produzido e chancelado pela Editora da UNEB.
Formação de leitores
Além da atuação editorial, a política de democratização da leitura se materializa também nas bibliotecas da UNEB, que funcionam como polos de acesso, mediação e incentivo à formação leitora. Um exemplo é o projeto “Incentivando a leitura através da contação de histórias”, vinculado à Biblioteca Monsenhor Antônio da Silveira Fagundes, no campus de Brumado, que promove atividades de contação de histórias e ações educativas voltadas a diferentes públicos, especialmente crianças e comunidades escolares, estimulando o hábito da leitura, o encantamento pelas narrativas e a formação de novos leitores e leitoras.
Livros e eventos em diálogo com debate social e cultural
A coordenadora da biblioteca, professora Maria Salete, explica que o projeto vai além da atuação interna: “Desenvolvemos contação de histórias nas escolas públicas de Brumado e, nos últimos anos, também em cidades vizinhas. Recebemos alunos de áreas rurais ou de cidades menores, para que conheçam a biblioteca e compreendam a importância da leitura. Mantemos parcerias com escolas e órgãos de educação do município, envolvendo estudantes, monitores e a comunidade em oficinas, dramatizações e outras ações lúdicas. Nosso objetivo é conquistar leitores mirins e mostrar que a leitura e o acesso à universidade pública transformam vidas, fortalecendo o papel da Universidade do Estado da Bahia”.
A inclusão de crianças desde cedo também é fundamental em bibliotecas; é um espaço descoberto, de diversão para as crianças, onde elas podem explorar os livros, desenvolver o amor pela leitura, não só lendo, mas também pintando, desenhando, tendo uma intimidade maior. A ideia é permitir que as crianças manipulem os livros e usem como objeto de criatividade. O chamado “júri simulado” também é considerado uma importante ferramenta de promoção da leitura, da crítica e da discussão dos temas relevantes.
A coordenadora do Sistema de Bibliotecas (Sisb) da UNEB, Ana Gusmão, também destaca a importância dessas ações e reforça o papel das bibliotecas no incentivo à leitura: “A promoção da leitura é fundamental para o desenvolvimento intelectual e cultural de nossa sociedade. A organização de feiras e autores é uma excelente forma de incentivar essa leitura crítica, além de criar um ambiente agradável e aconchegante nas bibliotecas, com materiais diversos, de diferentes formatos, o que é essencial para atrair outros leitores. Não só o material impresso, mas também o material digital, books, e disponibilizar também notebooks e outros dispositivos digitais para alcançar vários tipos de público”.
Texto: Rozin Daltro/Ascom. Fotos: divulgação e EdUNEB.