A Reitora da UNEB, professora Adriana Marmori, tomou posse nesta terça-feira (21), como membro da Comissão Nacional de Políticas Educacionais em Direitos Humanos (CNPEDH), do Ministério da Educação (MEC). A solenidade aconteceu durante o evento Gestão democrática da política de educação em direitos humanos, realizado em Brasília.
A reitora foi indicada pela Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem).
Para Adriana, os direitos humanos e a educação são pilares fundamentais para construção de uma sociedade justa, diversa, equânime. E as universidades têm um papel estratégico e estruturante nesse processo democrático.
“Somos universidades públicas, nossa existência, permanência e resistência se dará sempre em favor da sociedade, pela via mais pulsante que sabemos muito bem fazer: “a produção de ciência”, a “contribuição aos processos formativos” e “o diálogo com a sociedade pelas portas da extensão”, em especial junto aos territórios e regiões mais vulneráveis do país, com as pessoas que compõem às camadas populares, que clamam por respeito e garantia do direito à Educação Superior pública. O protagonismo na produção e difusão da ciência, deve, portanto, se colocar sempre a serviço da formulação de políticas públicas”, pontuou.
A reitora destacou seu entusiasmo em integrar a comissão e frisou que será um espaço de reflexão em direitos humanos e de proposição de políticas nacionais a serem construídas de forma participativa, dialógica, sem deixar ninguém para trás. “Somos pessoas diversas com nossas marcas, trajetórias históricas, modos de vida e experiências a serviço da nação brasileira, felizmente, em processo de reconstrução”, celebrou.
Além da Reitora, a professora Aline Mascarenhas, do campus de Santo Antônio de Jesus, também tomou posse na comissão, fortalecendo a participação da UNEB e da Bahia no colegiado. Aline representa a Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos.
A UNEB – A Universidade do Estado da Bahia tem atuado de forma intensa e decisiva, ao longo de suas quatro décadas de existência, para a construir e fortalecer uma cultura de direitos humanos. Muitas são as iniciativas nesse sentido, como o pioneirismo na defesa das Ações Afirmativas, quando implantamos o sistema de cotas raciais com 40% das vagas para negros e negras no vestibular, 12 anos antes da Lei nacional das Cotas.
As discussões também avançam na extensão para a garantia de propostas afirmativas que contemplem as ações extensionistas com maior participação das comunidades negra, quilombola, LGBTQIAP+, movimentos negros, movimentos sociais e movimentos de luta pela terra, das bases históricas de nos espaços/ territórios identitários diversos.
Investimos em assistência e permanência através de editais específicos, programas de bolsas e auxílios, que acolhem os estudantes, permitindo que concluam os cursos com qualidade, inclusão e dignidade.
As comissões – Vinculadas à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), as comissões são compostas com paridade de gênero, representação das cinco regiões do país e mínimo de 20% de pessoas autodeclaradas pretas e pardas. A participação nas atividades das comissões é considerada função relevante e não tem remuneração.
O objetivo desses colegiados é reforçar as esferas de participação social do Ministério da Educação, assessorando a equipe técnica nas políticas educacionais da área.