A história da UNEB consiste em importantes registros da educação superior baiana. Sua institucionalização foi vanguardista e uniu instituições da capital e do interior do estado em prol de um projeto multicampi, multipolar, de Universidade pública, gratuita, de qualidade e popular.
Assim, a partir de 1983, o aniversário da Universidade do Estado da Bahia passou a ser comemorado em 1º de junho. Nestes 36 anos, a UNEB consolidou a sua atuação social na interiorização da educação superior, com a consolidação dos seus 24 campi (em 19 territórios de identidade do estado) e a recente criação de dois campi avançados; e na formação de professores para a educação básica, com sua fortalecida graduação e com a execução de programas como o Rede UNEB 2000.
Outra prioridade é a inclusão social, sobretudo, através da adoção de políticas de ações afirmativas. Destaca-se que esta foi a primeira Universidade do Brasil a implementar, por deliberação própria, o sistema de cotas para negros e negras e, posteriormente, para indígenas.
Hoje, também são contemplados com reserva de sobrevagas quilombolas; ciganos; pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades; transexuais, travestis e transgêneros, reafirmando o caráter popular, inclusivo e socialmente referenciado da UNEB.
A interiorização da pós-graduação stricto sensu, os cursos de mestrado e doutorado, e a internacionalização das suas iniciativas acadêmico-científicas também são pautas institucionais e estão em crescimento, sobretudo, desde a última década.
Essas políticas, que se tornaram princípios institucionais, contribuíram decisivamente para o seu reconhecimento e legitimidade perante a sociedade baiana, que tem nesta Universidade uma referência de instituição comprometida com a formação cidadã e com o desenvolvimento humano e social.
Os desafios ainda são muitos, a exemplo do fortalecimento das políticas de acesso e permanência estudantis com qualidade; da viabilização de alternativas de valorização do trabalho e ampliação das políticas de formação e qualificação dos servidores; da definição da política de permanência docente nos campi do interior e, em especial, de um novo modelo de financiamento público para a sua sustentabilidade, de forma a atender as demandas desta sociedade contemporânea.
Essencial é o fato de que a Universidade do Estado da Bahia e o povo baiano mantêm-se firmes. Lutam e sempre lutarão pelo direito à Educação Superior de qualidade e gratuita. São 36 anos de inúmeras conquistas. São mais de três décadas de uma história de toda a Bahia, que continuará a ser escrita por quem transforma e se vê transformado pela Educação!
Universidade do Estado da Bahia (UNEB)