O Ministério da Educação (MEC) afirmou, esta semana, em nota, que acionará a Advocacia-Geral da União (AGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) para apurar a suposta improbidade administrativa por parte dos responsáveis pela criação do componente curricular “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, do curso de Ciência Política da Universidade de Brasília (UNB).
Diante do fato, a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) coloca-se ao lado da UNB na defesa de uma educação emancipadora que permita aos sujeitos a possibilidade de pensar livre e criticamente e refletir sobre as implicações do grave contexto político instaurado no país. Assim, a UNEB reforça sua posição de defesa da autonomia didático-científica da educação superior prevista no Art. 207 da Constituição. Defendemos a necessidade de discussão, em todos os âmbitos da educação e da sociedade, ensejando a manifestação de pontos de vista diversos sobre as várias questões sociais que são, por excelência, objeto de investigação acadêmico e científica nas universidades.
José Bites de Carvalho
Reitor da UNEB
Marcelo Duarte Dantas de Ávila
Vice-Reitor da UNEB