O projeto de pesquisa e extensão Centro de Documentação Histórica da Chapada Diamantina (CeDoc-Diamantina), do Campus XXIII da UNEB, em Seabra, lançou, no último dia 17, sua plataforma eletrônica cedocdiamantina.uneb.br.
O lançamento da plataforma ocorreu de modo virtual, por meio de live transmitida pelo canal da TV UNEB-Seabra no YouTube, com participação de pesquisadores, docentes e discentes do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do campus.
O projeto, vinculado ao Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) do departamento, objetiva preservar e propagar informações históricas da região, a partir de fundos arquivísticos nas áreas de memória cultural e literária, arte, educação, entre outras. A proposta foi contemplada no ano passado em edital do Proinovação, da Agência UNEB de Inovação (AUI).
O CeDoc-Diamantina propõe-se a ser referência em pesquisa documental e pretende contribuir no desenvolvimento de projetos de tecnologia social, atuando na geração de serviços e produtos para a pesquisa histórica da região.
O projeto é coordenado pelos professores do DCHT, André Moreno e Renata Nascimento, atual diretora do departamento.
“O CeDoc, além de trabalhar com os documentos que aqui estão geograficamente, pretende fazer a garimpagem de documentos que são daqui, mas que não estão aqui. Nesse sentido, o centro tenta não só contribuir com as instituições que já trabalham com a memória na região, mas também com a dinâmica arquivística na Bahia”, destacou André Moreno.
Segundo Renata Nascimento, “o projeto é grandioso, levando em consideração toda a sua dimensão e importância regional”. Para a docente, o próximo passo será “firmar parcerias com outras instituições públicas e privadas para enriquecer ainda mais os fundos arquivísticos propostos na plataforma”.
Contribuições
Durante a live de lançamento da plataforma, a comunidade acadêmica e convidados puderam se pronunciar a respeito da iniciativa.
“Que venham as pesquisas e a produção do conhecimento sobre a chapada”, expressou o professor do DCHT José Ferreira Júnior, demonstrando seu contentamento com a proposta. Sua colega de departamento Renata Lourenço, salientou a importância do projeto para o patrimônio, ciência, arte, memória e registros do cotidiano.
Já o discente do curso de Jornalismo do campus Leandro Alves considerou o CeDoc-Diamantina “grandioso e um rico instrumento na preservação da memória da região”. Felipe de Farias, presidente do Fórum de Educação Inclusiva e Acessibilidade de Seabra, reforçou: “Em cada detalhamento desse projeto, fico mais maravilhado com as potencialidades dele. Movimento importante e vital para memória, história e academia da Chapada Diamantina”.
Constituído a partir de uma construção coletiva, o CeDoc está aberto a receber contribuições. Quem possuir algum material histórico da região da Chapada Diamantina e quiser disponibilizá-lo pode entrar em contato com o centro pelo e-mail cedocdiamantina@uneb.br. O projeto aceita também indicações de pessoas, bibliotecas ou centros de documentação de outras localidades para compor os fundos arquivísticos da plataforma.
Texto: Diosvaldo Novais Filho, do Nucom / DCHT / Campus XXIII,
com edição de Toni Vasconcelos / Ascom.
Imagens: Divulgação.