A UNEB lançou, no último dia 15, a exposição “Juazeiro, 145 anos: Fragmentos de uma história”. A inciativa do projeto de extensão Acervo Maria Franca Pires celebra o aniversário da cidade baiana, exibindo imagens fotográficas, cartazes e jornais que circularam no século XX.
A exposição está aberta à visitação até 31 de julho, no horário das 9h às 21h, na Galeria Ivan Cruz, localizada no rol de entrada do Departamento de Ciências Humanas (DCH), do Campus III da universidade, em Juazeiro. As imagens também podem ser visualizadas no perfil do Instagram do acervo.
O material da mostra revela modificações do espaço urbano e do patrimônio arquitetônico e as práticas sociais e culturais de Juazeiro em um período de cinquenta anos.
“A mostra nos permite identificar os processos de modernização que ocorreram ao longo do tempo na cidade, mediados por fluxos de comunicação, desde a navegação à ferrovia, a ampliação dos espaços físicos, a arquitetura, a publicação de jornais e as fotografias. As imagens nos permitem olhar a cidade e perceber os vestígios desse passado,” declarou Andreia Cristiana Santos, professora e coordenadora do Acervo Maria Franca Pires.
Para outras informações e agendamento de visitas guiadas, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail ascomfrancapires@gmail.com, ou pelo WhatApp (74) 99958-5400.
Acervo Maria Franca Pires
O Acervo Maria Franca Pires é um projeto de extensão da UNEB criado em 2006 pela professora Odomaria Bandeira. Ele tem sede no DCH, em Juazeiro. A unidade reúne jornais, revistas, cartazes, materiais de propaganda e publicidade, cadernos manuscritos, cartas, fitas com gravações de áudio e fotografias que documentam aspectos importantes da história, sociedade e cultura na região de Juazeiro.
A partir desse acervo, são realizadas ações de preservação e circulação das fontes documentais, visuais e audiovisuais, referentes aos aspectos da memória e da história da cidade. O projeto, atualmente coordenado pelas professoras Edonilce Barros e Andrea Cristiana, tem como objetivo fomentar a produção de conhecimento histórico e educação patrimonial.
Texto: Karyne Ramos e Klébia Muricy/Nucom/DCH/Campus III, com edição da Ascom.
Fotos: Letícia Mendes e Karyne Ramos/Nucom/DCH/Campus III