DIVERSIDADE: UNEB marca presença na 21ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ da Bahia, em Salvador

Gestores da UNEB estiveram presentes na 21ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ da Bahia

A UNEB marcou presença na 21ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ da Bahia, realizada no último domingo (8), em Salvador, com o Trio TransUNEB: Contra a LGBTfobia na Bahia – Trio Elétrico da Prevenção ao HIV/AIDS, Formação de Professores e Promoção dos Direitos Sexuais e Humanos.

O projeto de extensão, vinculado ao Centro de Estudos em Gênero, Raça, Etnia e Sexualidade (Cegres/Diadorim), busca fortalecer a prevenção do HIV/AIDS, formar professores e promover os direitos sexuais e humanos.

Dayse Lago e Osvaldo Fernandez destacaram a importância do evento

A iniciativa, que está institucionalizada na UNEB desde 2003, conta com apoio contínuo da universidade e de seu grupo gestor. A vice-reitora, Dayse Lago, esteve presente no evento e destacou a importância da participação para a instituição acadêmica: “Entendo a 21ª Parada do  Orgulho LGBT/+ da Bahia como uma manifestação social e política, assim sendo a UNEB não poderia deixar de apoiar e estar presente.  Faz parte da política de nossa Universidade a defesa dos direitos civis de todos/ todas/ todes cidadãos e cidadãs. Participo do Grupo Mães do Arco-íris e sei a importância de construirmos uma sociedade em um ambiente mais seguro para nossos filhos/ filhas / filhes”, salientou.

Realizada pela primeira vez no circuito Barra-Ondina, esta edição da Parada destacou o tema “Orgulho Jovem”. O coordenador do trio e membro do Diadorim, Osvaldo Fernandez enfatizou o propósito do projeto. “O Diadorim congrega pesquisadores, gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e  pessoas aliadass para realizar ações de ensino, pesquisa e extensão. Acreditamos que, juntos, podemos atender às demandas da comunidade LGBTQIAPN+, promovendo os direitos sexuais e humanos”, afirmou Fernandez.

Representantes estudantis marcaram presença na Parada LGBT+

Também presente no evento, o pró-reitor de Assistência Estudantil (Praes), Jean Santos, enfatizou o papel da Universidade na formulação e implementação de políticas públicas voltadas para a diversidade e o combate à violência. “A UNEB tem se consolidado como uma instituição pública que defende as causas da classe trabalhadora e da população LGBTQIAPN+. Em 2023, o Brasil registrou 257 mortes violentas de pessoas LGBTQIAPN+, com a Bahia respondendo por 8% desses casos. Travestis e transexuais foram as maiores vítimas, evidenciando a necessidade urgente de políticas públicas que enfrentem a homotransfobia”, frisou.

A pró-reitora da Proaf, Dina Maria Rosário, ressaltou a importância do Trio TransUNEB na Parada LGBTQIAPN+ de Salvador. “Essa iniciativa da UNEB mobiliza os representantes dos coletivos cotistas como garantia do seu protagonismo no evento. No momento em que comemoramos seis anos da implantação das cotas de acesso para travestis, homenstrans, mulherestrans e pessoas não-binária na graduação e pós-graduação na Universidade, a presença de representantes do Unetrans+ é fundamental. Vida longa ao TransUNEB!”, expressou.

Ainda estiveram presentes a gerente de Assistência Estudantil da Praes, Gilmara Santos, a coordenadora do Núcleo de Comunicação da Proaf, Michele Menezes, e o representante da Assessoria de Comunicação (Ascom), Rozin Daltro, além de docentes dos campi da capital e do interior.

Evento reafirma compromisso da UNEB na defesa pelos direitos da população LGBTQIAPN+

Destaque para a participação dos estudantes do interior Ananda Daniele Oliveira, Edivan Quintino, Erick Ravi Reis e Maria Eduarda Andrade, que viajaram a Salvador, especialmente para o evento, reforçando o compromisso da UNEB com a inclusão e a presença ativa dos discentes de todas as regiões da Bahia.

Representantes do movimento estudantil também prestigiaram o evento, reforçando a importância da mobilização estudantil no fortalecimento das lutas LGBTQIAPN+, por inclusão e direitos dentro e fora da universidade.

A presença do Trio TransUNEB na Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ reafirma o compromisso da UNEB com a construção e o fortalecimento da Rede LGBTQIAPN+, recentemente instituída pela Universidade, e a promoção de direitos e igualdade.

Texto e fotos: Rozin Daltro/Ascom