Com o tema “Universidade, educação e democracia”, foi realizada na manhã de hoje (14) a Aula Inaugural do semestre letivo dos Programas de Pós-Graduação da UNEB.
A atividade foi proferida pelo reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), João Salles, no Teatro UNEB, Campus 1, em Salvador, com transmissão ao vivo pelo canal no YouTube do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC), organizador da iniciativa.
Conduzida pelo coordenador do PPGEduC, César Leiro, a mesa de abertura foi presidida pela reitora Adriana Marmori, com participação da pró-reitora de Pós-Graduação (PPG), Tânia Hetkowski, da diretora do Departamento de Educação (DEDC) do campus, Carla Liane, além de coordenadores e outros gestores dos programas de pós-graduação da instituição.
“Somos hoje 25 programas e 30 cursos de pós-graduação na UNEB, formando uma forte rede de pesquisa e ensino de pós-graduação em diversas áreas na capital e no interior, o que nos confere papel relevante no desenvolvimento do estado”, destacou professora Adriana, saudando os discentes, docentes e técnicos desses programas.
Já a pró-reitora lembrou os desafios do atual retorno presencial às ações acadêmicas e administrativas, após quase dois anos de atividades remotas, devido à pandemia da Covid-19: “A PPG está à disposição de todos os programas para colaborar nesta etapa e durante todo o ano”.
A gestora ainda ressaltou a exigência da comprovação vacinal para a matrícula no semestre ou acesso às dependências e aos setores administrativos e acadêmicos da universidade.
Em sua conferência, João Salles defendeu que “a universidade é talvez o único lugar de confrontação critica entre as gerações, um lugar de experiências múltiplas, afetivas, politicas, artísticas, um lugar de concorrência entre saberes e, portanto, forma insubstituível de espírito crítico e cívico”.
“A universidade é uma forma de vida, mas não é algo dado, definido. E nosso desafio, a cada dia, perguntarmos o que nos dá direito à existência como seres universitários, de uma instituição em que a sociedade pode apostar para um futuro não desigual, um futuro democrático, em que o conhecimento prevaleça sobre a ignorância e a sabedoria sobre o preconceito. Caso contrario, podemos nos tornar apenas uma soma de pessoas espertas, até inteligentes, mas não sábias. Sejamos sempre, então, universidade”, completou o conferencista.
Ao final, agradecendo a presença de todos e todas, Cesar Leiro reiterou “o desafio da continuidade de luta histórica de afirmação da universidade e da ciência, e de combate ao negacionismo e ao anticientificismo”.
Texto e fotos: Toni Vasconcelos / Ascom