Mais dois cursos da UNEB conquistaram novo reconhecimento do Conselho Estadual de Educação (CEE-BA): os bacharelados em Enfermagem (Campus XII – Guanambi) e em Nutrição (Campus I – Salvador).
A renovação do reconhecimento e aprovação pelo órgão competente asseguram a regularidade da oferta e funcionamento dos cursos, e a universidade fica autorizada a emitir os diplomas de conclusão, entre outros documentos.
A gestão da UNEB tem se dedicado, decididamente, a garantir a célere tramitação interna de todos os projetos de redimensionamento e atualização curricular dos cursos de graduação e pós-graduação visando a renovação de reconhecimento, acompanhando atentamente as etapas dos processos no CEE-BA.
“Desde o início da nossa gestão, estabelecemos como uma das prioridades da área acadêmica a atualização e reconhecimento dos cursos, para que nossos formandos e formandas obtenham seus merecidos diplomas de conclusão com celeridade. Fico muito satisfeita por essa conquista dos cursos de Enfermagem, em Guanambi, e de Nutrição, em Salvador. Parabéns a todas e todos os estudantes, às professoras e professores dos dois cursos, como também às gestoras e gestores dos dois departamentos e colegiados”, comemorou a reitora Adriana Marmori.
Implantado em 2006, o bacharelado em Enfermagem, ofertado pelo Departamento de Educação (DEDC) do Campus XII, em Guanambi, obteve o primeiro reconhecimento do CEE-BA em 2013. O curso tem duração média de nove semestres e forma profissionais que atendem a demanda da saúde pública, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS).
Já o bacharelado em Nutrição, ofertado pelo Departamento de Ciências da Vida (DCV) do Campus I, em Salvador, é um dos mais antigos da UNEB, obtendo autorização de funcionamento em 1986. E, durante todos esses anos de atividades, sua oferta nunca foi suspensa. Com duração média de 10 semestres, o curso possibilita abordagens interdisciplinares e a integração ativa do estudante com usuários e profissionais de saúde desde o início da formação acadêmica.
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Anderson Freire/Ascom.
A UNEB instalou, na manhã hoje (21), o Congresso Estatuinteda universidade, iniciando a terceira e última etapa do processo que vai culminar na consolidação e aprovação do novo Estatuto da instituição – documento mais relevante e definidor da estrutura, organização, funcionamento e valores da universidade.
A solenidade de instalação ocorreu no Teatro UNEB, Campus I, em Salvador, reunindo 198 delegados representantes de todos os departamentos e da administração central da universidade, com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube. Pró-reitores e demais gestores da administração central, diretores de departamento e a comunidade acadêmica prestigiaram o evento.
A mesa institucional de abertura foi composta pela reitora Adriana Marmori, a vice-reitora Dayse Lago, o presidente da comissão central do processo estatuinte, Euzébio Raimundo, e a representante da comissão de articulação do processo,Lídia Boaventura. Formaram a ala de honra ao lado da mesa os representantes dos três segmentos da comunidade acadêmica da universidade: Clóvis Piáu, da seção sindical dos docentes (Aduneb); Firmino Júlio, do sindicato dos técnicos administrativos (Sintest); e Eduardo Arruda, do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
“Estamos fazendo história aqui, a história da UNEB. Cada um de nós possui um vínculo de pertencimento, de dedicação, de respeito a esta universidade. Por isso, a grande responsabilidade que temos neste momento, nesse Congresso Estatuinte. São 198 delegadas e delegados, eleitas e eleitos democraticamente por nossa comunidade, que vão cumprir a máxima de traduzir o que é a UNEB nessa dimensão da diversidade, da multicampia. Essa é a grande riqueza desse processo”, disse Adriana Marmori.
Ao parabenizar e agradecer as comissões setoriais e central da Estatuinte e demais envolvidos no processo, a reitora expressou suas aspirações quanto a ao desenvolvimento dos trabalhos do Congresso.
“Desejo, de coração, que as delegadas e os delegados estejam atentas e atentos às contribuições que vieram de toda a comunidade acadêmica; que considerem amplamente os princípios da equidade, da inclusão, da formação cidadã humanizada e do respeito a todas e todos com seus marcadores sociais diversos; e a estrutura organizacional da UNEB seja vista como uma grande rede que deve fluir com integração, mas sobretudo com agilidade, transparência, eficiência, e a serviço do interesse público”, destacou Adriana Marmori, reiterando que “este tempo do Congresso é tempo de união, tempo de construção coletiva, tempo de colaboração e cooperação em comunidade”.
A vice-reitora Dayse Lago afirmou estar muito satisfeita com a instalação do Congresso Estatuinte, “mais um compromisso da gestão que estamos cumprindo“.
“A reestruturação do nosso Estatuto se faz necessária. Nestes 41 anos da UNEB, saímos do mimeógrafo para o ChatGPT. O contexto da nossa universidade mudou, os sujeitos são outros, temos um outro cenário de transformações tecnológicas, econômicas, politicas, ideológicas. E que tipo de universidade queremos para estar em conformidade com esse cenário? A Estatuinte é um processo político, uma possibilidade de redefinirmos nossos papéis, de restabelecermos nossas funções, enfim, de inovarmos. Sejamos vigilantes. Que o senso de responsabilidade social impere aqui”, avaliou Dayse Lago, parabenizando também as comissões envolvidas no processo estatuinte e, nomeadamente, as equipes da Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO) e a Assessoria de Comunicação (Ascom) da UNEB.
Único Congresso Estatuinte foi em 1986
Integrante do quadro técnico administrativo da UNEB, o presidente da comissão central do processo estatuinte, Euzébio Raimundo, salientou o “momento ímpar que estamos vivendo, fazendo a história da universidade”.
“O primeiro e único Congresso Estatuinte na UNEB foi em 1986. E esta é a primeira vez que um técnico administrativo está coordenando o processo estatuinte na maior universidade pública do estado da Bahia. Estamos aqui representando esse coletivo de centenas, milhares de técnicos, docentes e discentes. E nós, do corpo técnico, somos competentes não só para as atividades-meio mas também para pensar a universidade”, enfatizou Euzébio Raimundo.
A representante da comissão de articulação do processo estatuinte, Lídia Boaventura, lembrou que “começamos esse trajeto lá trás, no ‘Dia D da Estatuinte‘, em setembro de 2023. E chegamos nesta etapa de fechamento do documento, que foi elaborado democraticamente a partir das contribuições das 32 comissões locais, depois congregadas por nove comissões territoriais e, por último, a comissão central consolidou o texto que agora vai ser analisado pelo Congresso Estatuinte”.
“Todos os segmentos da UNEB, inclusive a comunidade externa, pensaram e contribuíram com propostas para a construção do Estatuto desta universidade”, ratificou Lídia Boaventura.
Após a solenidade de abertura, a mesa diretora do Congresso Estatuinte fez a leitura da minuta do regimento do Congresso, a qual foi discutida e votada (via dispositivo individual de votação eletrônica) pelos delegados.
Na tarde de hoje, deu-se continuidade à votação da minuta, até aprovação final do regimento. Em seguida, foi definida a composição dos grupos de trabalho (GTs) que apreciarão cada capítulo e artigo do novo Estatuto da UNEB.
Os GTs vão se reunir, amanhã (22) e quarta-feira (23), no Fiesta Bahia Hotel, na capital, para esse trabalho, culminando na sistematização das atividades dos grupos.
A programação do Congresso Estatuinte se encerra nesta quinta-feira (24), com o retorno das atividades ao Teatro UNEB, para a instalação da plenária final, quando os delegados vão votar e deliberar o texto completo do Estatuto.
O documento final aprovado pelo Congresso Estatuinte será encaminhado ao Conselho Universitário (Consu) da universidade.
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.
Começa nesta segunda-feira (21) o Congresso Estatuinte, a terceira e última etapa do processo que está construindo o novo Estatuto da UNEB, documento mais relevante e definidor da estrutura, organização e valores da instituição.
O Congresso vai se estender até a próxima quinta-feira (24), com intensa programação.
“O Estatuto é a carta política da nossa universidade. Carta referenciada reafirmando os nossos mais sagrados valores, baseados na democracia, inclusão, participação e pluralidade. E na qualidade do que nos propomos a fazer como instituição de educação superior pública”, destaca a reitora Adriana Marmori, convocando “as delegadas e delegados instituídos para participação ativa” no evento.
A abertura do congresso vai acontecer no Teatro UNEB, no Campus I, em Salvador, às 9h,com a formação da mesa institucional.
A programação do primeiro dia, continua às 10h30 com a instalação do Congresso Estatuinte, composição da mesa diretora e apresentação da minuta do Regimento do Congresso.
À tarde, às 14h, tem continuidade da apreciação da minuta do regimento, encerrando o dia, às 17h, com a definição da composição dos grupos de trabalho (GTs).
Nos dias seguintes (22 e 23), estão agendadas reuniões dos GTs, no Fiesta Bahia Hotel, na capital, finalizando com a sistematização das atividades dos grupos.
No último dia (24), as atividades retornam ao Teatro UNEB, com a instalação da plenária final, às 8h, estando o encerramento previsto para as 17h.
O Congresso Estatuinte da UNEB vai reunir os delegados indicados pelos departamentos e pela administração central da universidade e entidades representativas da comunidade acadêmica, de acordo com a metodologia de operacionalização da Estatuinte, definida democraticamente pela comunidade acadêmica.
Reunião do Conselho Universitário deliberou sobre pautas históricas da universidade.
Em mais uma reunião histórica nesta gestão universitária, o Conselho Universitário (Consu) da UNEB aprovou a criação do Programa de Auxílio à Itinerância Docente (Pro-Itinerância), proposta encaminhada pela Reitoria que atende demanda da comunidade acadêmica da instituição.
“Luta histórica da comunidade que nossa gestão encampou, considero a aprovação do Pro-Itinerância um ganho institucional muito relevante. Parabéns aos conselheiros pela deliberação”, comemorou a reitora Adriana Marmori, presidente do Consu.
O Conselho também aprovou, por unanimidade, a Política de Inovação da UNEB, proposta da agência de inovação da universidade (AUI), em conformidade com as atuais diretrizes de órgãos governamentais, e a criação do Centro de Estudos Marxistas (Cemarx), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex), e do Centro de Estudos Africanos e da Diáspora Africana nas Américas (Afrouneb), que era antes um núcleo interdisciplinar, vinculado ao departamento do Campus V, em Santo Antônio de Jesus.
“Esses novos centros fortalecem e ampliam ainda mais as ações de pesquisa, ensino e extensão entre os departamentos da universidade e na parceria com outras instituições”, salientou Adriana Marmori.
Essa sessão ordinária do Consu foi realizada na tarde de hoje (14) remotamente, via aplicativo de internet, com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube, contando com a presença de 47 conselheiros.
Presidente do Consu, reitora Adriana Marmori destacou deliberações encampadas pela gestão.
A pauta da reuniãofoi aprovada integralmente, sendo muitos dos processos por votação unânime. A começar pelas cinco resoluções ad referendum, uma das quais atualizou sistema pioneiro de reserva de vagas e sobrevagas da universidade quanto aos procedimentos de heteroidentificação.
Os conselheiros ainda deliberaram unanimemente a favor da regulação de atividades científicas e tecnológicas entre a UNEB e fundações de apoio credenciadas – com fundamento na legislação estadual, visando viabilizar programas especiais da universidade – e de resolução que estabelece critérios e procedimentos para indicação docente em cursos de graduação da instituição.
“Tanto a regulação da relação entre a UNEB e as fundações de apoio quanto os novos critérios para indicação docente, que estavam defasados há décadas, são avanços significativos para nossa comunidade acadêmica”, enfatizou a reitora.
O Consu aprovou também a criação do Curso Especial de Agronomia, em parceria com a Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, no município de Prado; a delegação de competência aos conselhos departamentais para flexibilizar as modalidades de entrada dos cursos de graduação; a Política Afirmativa de Acompanhamento do Acesso ao Sistema de Cotas, proposta da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf); e uma resolução que institui o Regime de Guarda Religiosa ou Recolhimento nos cursos da universidade, para garantia do exercício da liberdade religiosa de estudantes, entre outras deliberações.
Ao fim da sessão, a reitora Adriana Marmori parabenizou os conselheiros pela dedicação e esforços – “em especial os representantes das servidoras e servidores técnicos administrativos, atendendo aos quais realizamos ontem as provas do nosso concurso público que vai suprir postos de trabalho em todos os departamentos e unidades da universidade”.
A vice-reitora Dayse Lago, vice-presidente do Conselho, parabenizou também o trabalho dos conselheiros, pela celeridade, seriedade e qualidade das deliberações.
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagens: prints/TV UNEB.
Provas ocorreram nos turnos matutino e vespertino; resultado final será publicado em novembro.
A UNEB realizou hoje (13) as provas do concurso público para técnicos e analistas universitários da instituição, atendendo demanda histórica da comunidade acadêmica e da sociedade.
O certame aconteceu nos dois turnos: matutino (para técnicos, requer ensino médio) e vespertino (para analistas, exige ensino superior).
Segundo a comissão de acompanhamento do concurso, 3.576 candidatos fizeram as provas nos dois turnos. A abstenção ficou em 38,78% do total de inscritos.
Reitora Adriana Marmori visitou um dos locais de provas, em Salvador.
A reitora da UNEB, Adriana Marmori, esteve no Colégio Estadual Luís Viana Filho, no bairro de Brotas, para acompanhar a realização das provas.
“Esse concurso é uma demanda histórica apontada pelos técnicos administrativos da nossa universidade e por toda a comunidade acadêmica. Reitero a importância do apoio do governo do estado na luta para ampliarmos nosso quadro de servidores e servidoras. Hoje, após quase 15 anos, o concurso é uma realidade. Ainda em 2024 teremos um quadro de servidores e servidoras renovado, já ocupando seus postos de trabalho”, celebrou a reitora.
A pró-reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (PGDP), Rosângela Matos, e a presidente da comissão do concurso, Anhamoná Brito, estiveram com a reitora durante a visita.
Rosângela destacou que o concurso recompõe o quadro técnico administrativo da UNEB
“Hoje é um grande dia para a UNEB. Esse concurso vem para recomposição do nosso quadro técnico administrativo, em atendimento a uma enorme demanda da comunidade acadêmica e da sociedade. Desejo êxito e qualificação nessa nova etapa da nossa universidade”, ressaltou Rosângela Matos.
Anhamoná Brito destacou que “estamos realizando esse concurso de maneira célere, mas também responsável, de modo a garantir que as necessidades da universidade, nos 32 departamentos, sejam acolhidas, consolidando ainda mais a qualidade do serviço público prestado ao povo baiano”.
As provas aconteceram em quatro locais, em Salvador, e contou com a atuação de uma ampla equipe de colaboradores.
Comissão de Acompanhamento do Concurso esteve presente nos locais de aplicação de provas
De acordo com a comissão, 130 candidatos fizeram pedidos de condições especiais para realização das provas – como salas de fácil acesso, ledores, transcritores, intérpretes de libras, apoio a candidatas lactantes, entre outras –, garantindo a qualidade inclusiva do certame.
As provas correram em clima de tranquilidade e organização, sem maiores incidentes nos dois turnos de aplicação. “Tivemos apenas um caso de candidato atrasado que não conseguiu ingressar. A comissão de acompanhamento manteve plantão no campus da UNEB (bairro do Cabula) durante todo o dia, de maneira a contribuir com o saneamento de eventual necessidade”, contou a presidente da comissão.
Provas contou com a atuação de uma ampla equipe de colaboradores
Também membro da comissão de acompanhamento, Fernando Carvalho destacou o trabalho democrático desempenhado pela comissão e pela Reitoria da UNEB: “Houve um amplo movimento de escuta, para que todos os departamentos da universidade pudessem apresentar suas demandas e ter suas necessidades representadas no edital do concurso”.
O concurso está ofertando 34 vagas para técnicos universitários (nível médio) e 34 para analistas universitários (nível superior), para suprir postos de trabalho em todos os departamentos/campi da UNEB na capital e interior do estado e também na administração central da instituição.
Além dessas vagas de convocação imediata, o concurso vai constituir um cadastro reserva de candidatos classificados e não convocados, os quais poderão ser convocados a qualquer momento, assim que houver a aprovação de novas vagas.
Os gabaritos das provas serão liberados nesta segunda-feira (14) e o resultado final do certame será divulgado em 14 de novembro.
Texto: Wânia Dias/Ascom. Fotos: Jean Gomes/Ascom e divulgação.
Evento reuniu estudantes e professores de instituições de ensino da rede pública.
O Campus III da UNEB, em Juazeiro, sediou ontem (9) o I Encontro de Agências de Notícias das Escolas do Vale do São Francisco, que abordou a temática “Como a ciência contribui para a educação”.
O evento foi promovido pela MultiCiência – Agência de Notícias de Ciência, Educação e Tecnologia, vinculada ao Departamento de Ciências Humanas (DCH) do campus, em parceria com o Núcleo Territorial de Educação (NTE 10), e reuniu professores e estudantes das escolas públicas da região.
O encontro teve como objetivo desenvolver habilidades comunicacionais e colaborativas para a implantação e sustentabilidade das agências de notícias nas escolas. Os participantes aprenderam sobre produção de textos voltados para as redes sociais e trocaram experiências entre as agências.
A mesa de abertura contou com a presença da diretora do DCH, Andréa Santos, da coordenadora do colegiado do curso de Jornalismo do departamento e da MultiCiência, Carla Paiva, e da representante do NTE 10, Rosicleide Gomes.
No início das atividades, a orquestra Som do Coração, formada por estudantes das escolas Iracema Pereira Paixão e Maria de Lourdes Duarte, encantou o público com uma performance, sob direção do professor Joelson Batista. Em seguida, foi apresentado um vídeo sobre a experiência da agência Ser Tão Ciência, coordenada pelo docente do Colégio Estadual Professora Hilda Monteiro Menezes, localizado em Campo Formoso, Damon Farias.
Gestores da UNEB e do NTE 10 prestigiaram atividades.
Durante as discussões da temática, a professora Lindsai Batista, doutoranda em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), destacou a importância das metodologias ativas e compartilhou suas vivências de infância, enfatizando o papel da criatividade e da imaginação no aprendizado.
“Hoje tivemos aqui professores e alunos das escolas públicas que voltarão para suas escolas com uma visão mais ampliada da importância desse trabalho. Isso tem uma capilaridade incrível, porque temos escolas da zona rural e da zona urbana, não só de Juazeiro, mas de outras cidades ao redor”, afirmou Lindsai Batista.
O evento também incluiu oficinas práticas no DCH, em que temas como fotografia, videorreportagem, escrita jornalística e divulgação em redes sociais foram abordados. Essas oficinas contaram com a participação de monitores, proporcionando uma experiência prática aos participantes.
O professor do Colégio Estadual Pedro Raymundo Moreira Rêgo, situado em Juazeiro, Arielson Leal destacou a importância do evento: “Este encontro é fundamental porque reúne as agências de notícias que atuam no Vale do São Francisco e oferece aos alunos a oportunidade de conhecer e participar da cultura comunicativa”.
A estudante do segundo ano do ensino médio do Colégio da Polícia Militar (CPM) Alfredo Vianna e líder municipal do segmento do campo, Gisele Bezerra, compartilhou sua visão sobre a experiência: “Essas pessoas mostram como construíram suas trajetórias e nos inspiram a fazer o mesmo, além de me proporcionar uma pluralidade de ações no futuro”.
Lindsai Batista: “Importância desse trabalho”.
Para a coordenadora Carla Paiva, que também coordenou o evento, o encontro proporcionou aos discentes uma visão do jornalismo como ciência.
“Os estudantes têm a oportunidade de participar de um evento que discute agências de notícias voltadas para a ciência, entendendo seus métodos e técnicas. Isso é muito importante na nossa sociedade, em que observamos um aumento das fake news. Portanto, este encontro serve para empoderar esses estudantes na produção de textos jornalísticos mais sérios, credíveis e voltados para a sociedade como um todo”, disse Carla Paiva.
O encontro não só promoveu a formação de jovens comunicadores, mas também destacou a relevância da prática jornalística como ferramenta pedagógica, inspirando professores e alunos quanto ao impacto do jornalismo no processo de aprendizagem, além de propiciar a disseminação de ciência, educação e cultura e o desenvolvimento de uma cultura informativa mais forte e consciente na região.
Criada em 2005 pela professora Andréa Santos, a MultiCiência tem se destacado na promoção da interação entre a comunidade científica e a população local. Com mais de 30 monitores voluntários envolvidos em diversos subprojetos, a agência vem atingindo um público significativo: o perfil da MultiCiência no Instagram registrou mais de 100 mil visualizações nos últimos 30 dias, enquanto o blog da agência ultrapassou 3,5 mil visualizações no mesmo período.
Texto: Ana Clara Menezes e Letícia Duarte/MultiCiência, com edição da Ascom. Fotos: MultiCiência.
O evento teve o objetivo de revisar e atualizar a política institucional de inovação da Uefs, incorporando novas diretrizes que fomentem a interação com empresas, pequenas e microempresas regionais, tecnologias sociais e o apoio das fundações para o sistema de ciência, tecnologia e inovação (CTI) no estado.
Representando a AUI, participaram a coordenadora da agência, Suely Messeder, no primeiro painel – Tecnologias sociais como fator de inclusão e impacto regional –, e o pesquisador da agência Fernando Carvalho no terceiro painel – Revisão das políticas de inovação, relatos sobre o processo de atualização da política das Ueba (universidades estaduais da Bahia). Ambos focaram suas falas na política institucional de inovação da UNEB.
“Pensar inovação, tradição, tecnologia social e tecnociência solidária é possível, desde que não se perca de vista o processo histórico de escravização. A Bahia profunda apresenta características que demandam um enfrentamento corajoso e vigoroso, exigindo políticas públicas que se distanciem de qualquer forma de proselitismo”, destacou Suely Messeder.
O Campus XVIII da UNEB, em Eunápolis, ganhou sua sede própria.
Essa demanda histórica da comunidade acadêmica local começa a ser conquistada, em uma articulação entre a Reitoria, a direção do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) da campus e o governo do estado.
Foi publicado ontem (2) no Diário Oficial do Estado (DOE-BA) resumo de termo de cessão de imóvel em que o governo, com meio das secretarias estaduais de Administração (Saeb) e da Educação (SEC), faz a cessão de uso do prédio onde funcionava o Colégio Professor Fernando Alban, localizado no município, para implantação da sede própria do Campus XVIII da UNEB.
Reitora Adriana Marmori: agilizar obras, para entrega do imóvel em 2025.1.
O processo teve início no ano passado, com solicitação da reitora Adriana Marmori.
“Estamos muito felizes porque começamos a atender essa demanda histórica da comunidade de Eunápolis. Nossa gestão não medirá esforços para agilizar as obras de reforma e adequação no prédio, ouvindo as necessidades da comunidade acadêmica. Esperamos entregar a nova sede própria do Campus XVIII para as atividades do próximo semestre letivo”, comemorou a reitora, agradecendo ao governo e secretários de estado pelo atendimento do seu pleito.
O pró-reitor de Administração (Proad), João Rocha, informou que já deslocou uma equipe para Eunápolis para efetuar levantamento das condições do imóvel e das necessidades da comunidade acadêmica, visando preparar o edital de licitação para as obras.
“Vamos publicar o edital de licitação o mais breve possível. As obras de reforma e adequação vão atender as necessidades da comunidade, tanto nas áreas de ensino, pesquisa e extensão quanto de inovação”, afirmou o pró-reitor.
João Rocha (Proad) e Charles Nascimento (DCHT) (à esq.): equipes já trabalhando.
O Campus XVIII funciona, há muitos anos, em espaço cedido por uma grande empresa privada instalada no município. O espaço, contudo, já não atende com qualidade as necessidades da comunidade acadêmica do departamento.
O diretor do DCHT, Charles Nascimento, ratifica o grande contentamento que a comunidade acadêmica está sentindo com a conquista do novo imóvel.
“A nossa mais antiga servidora, Glória Venturoti, coordenadora da Secretaria Acadêmica, disse: ‘Eu tenho só 25 anos esperando essa sede própria‘. Nosso coordenador de informática, Pierre, falou que estamos fazendo parte da história da UNEB. Docentes, alunas e alunos, bem como todos aqueles envolvidos em nosso departamento estão felizes e confiantes em um futuro de expansão e consolidação da UNEB em Eunápolis como a mais importante instituição de ensino superior deste território”, enfatizou Charles Nascimento.
O diretor fez questão para “agradecer a todos e todas que se empenharam, no passado e no presente, para realização desse sonho da sede própria, em especial o ex-diretor do departamento Wilson Araújo, a reitora Adriana Marmori, a vice-reitora Dayse Lago, a todos os pró-reitores, em especial ao pró-reitor João Rocha (Proad), e ao chefe de gabinete da Reitoria, Pedro Daniel, também ex-diretor de nosso campus”.
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Anderson Freire/Ascom. Fotos: Acervo internet.
No CNJ, Manuela Silva apresentou contribuições sobre uso de inteligência artificial pela Justiça.
A egressa do curso de Direito do Campus XV da UNEB, em Valença, Manuela Silva foi um dos 35 especialistas habilitados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para contribuir na audiência pública nacional realizada, na semana passada, para contribuir com a atualização da resolução sobre o uso de inteligência artificial (IA) no Poder Judiciário em todo o Brasil.
Egressa do Campus XV da UNEB foi selecionada em edital nacional.
“Participei da Mesa 3, em que discutimos questões cruciais como a proteção de dados, privacidade e segurança no uso de tecnologias de IA pelos tribunais. Esse é um tema de extrema relevância para o futuro da Justiça no Brasil, especialmente em tempos de crescente de uso de IA e inovação no Judiciário”, contou a egressa da UNEB.
Segundo Manuela Silva, essa audiência pública, realizada na sede do CNJ, em Brasília, foi um marco histórico importante para toda a Justiça brasileira. “As contribuições apresentadas pelos 35 especialistas poderão moldar os próximos passos da aplicação de IA nos procedimentos e até mesmo decisões judiciais. A Bahia, assim como todo o país, poderá se beneficiar das discussões realizadas nessa audiência e minha participação representa a voz de nossa terra nesse debate tão significativo para o Brasil”, destacou.
Promovida pela C40 Studies – uma rede global de quase 100 prefeitos das principais cidades do mundo, incluindo Salvador –, a iniciativa “Students Reinventing Cities” convida equipes multidisciplinares de estudantes de vários países a propor caminhos para descarbonizar áreas urbanas e melhorar a qualidade de vida das comunidades locais, seguindo o modelo “cidade de 15 minutos“.
Na edição 2024 do concurso, 16 cidades participaram. Para Salvador, foi delimitada como localidade de estudo e proposição uma poligonal na Comunidade do Pilar, situada no bairro do Comércio e que abrange a região conhecida como Taboão, ocupando parte do centro histórico da capital baiana.
“A equipe da UNEB, denominada “Ponta de Lança”, desenvolveu uma proposta de ocupação gradativa daquele território, privilegiando a classe trabalhadora e as questões que têm norteado o grupo de pesquisa, como hortas urbanas, educação patrimonial, população em situação de rua, entre outras”, informou a professora Lysie Reis, do curso de Urbanismo e do Proet, que coordena o GPDAC.
Participaram da equipe os estudantes da graduação Beatriz Boaventura, Caíque Luã, Matheusa Silva e Polyana Ferreira, e o discente da pós-graduação Rodrigo Mato Grosso.