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Centro de Idiomas da UNEB realiza curso de conversação em inglês para professores da rede pública; inscrições abertas

O Centro de Idiomas da UNEB (CiUNEB) vai realizar o curso Conversation Sessions – Prática de Ouvir e Falar em Inglês, ofertado exclusivamente para professores de inglês da educação básica da rede pública.

As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas por formulário online. Estão sendo abertas 20 vagas.

O curso terá de duração de 25 de setembro a 27 de novembro, com aulas presenciais sempre às quartas-feiras, das 18h30 às 20h30, no prédio do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da UNEB, bairro do Cabula, em Salvador. A carga horária total será de 30 horas-aula.

O Conversation Sessions é um curso que visa aprimorar as habilidades de comunicação em inglês, focando na prática oral e na compreensão auditiva, com o suporte de sólida base teórica.

Segundo a coordenação do CiUNEB, o interessado deve ter nível de inglês intermediário, sendo capaz de compreender as questões principais, quando usada uma linguagem clara e estandardizada e os assuntos sejam familiares.

Temas de atualidades, atividades cotidianas, direitos humanos, sustentabilidade e mudanças climáticas, entre outros, serão abordados nas aulas.  

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Central de dúvidas

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Divulgação.

Campus XIV realiza nova edição de mostra de vídeos do curso de Comunicação Social: dias 2 a 4/10; inscrições abertas

Nos dias 2 a 4 de outubro, será realizada a quarta edição da Mostra Universitária de Vídeos do Curso de Comunicação Social – Rádio e TV (IV MovieCom), no Campus XIV da UNEB, em Concieção do Coité.

As inscrições estão abertas até o dia 20 de setembro por meio de formulário online disponível na conta do evento no Instagram (@ moviecom24) ou no Linktree da mesma conta.

Na ampla programação da mostra, estão previstas uma mesa de discussão sobre produção audiovisual baiana, três oficinas (vídeo documental, fotografia e escrita de projetos culturais), mostra de vídeos produzidos por estudantes de escolas públicas do município e uma mostra de vídeos universitários.

Na última noite do evento, acontecerá a exibição dos audiovisuais selecionados em oito categorias: vídeo documental, vídeo ficcional, videoclipe, vídeo experimental, videocast, matéria jornalística, série documental e série ficcional. Após a exibição, a plateia votará nos melhores vídeos e a organização do evento entregará troféus aos três primeiros colocados.

Iniciativa bienal, a MovieCom tem o objetivo de fortalecer a identidade do curso de Comunicação Social do Campus XIV como uma formação voltada à realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão nas áreas de comunicação, arte e cultura, especificamente direcionada à realização audiovisual independente.

O evento vai reunir estudantes universitários e do ensino básico, visando estimular nos discentes processos de construção e experimentação de novos conhecimentos, tecnologias e linguagens aplicáveis ao audiovisual.

O projeto também tem a intenção de fortalecer a economia local, potencializando a região sisaleira como um polo cultural e artístico especializado na produção audiovisual.

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Texto: Isis Cruz, Luís Baraúna e Tayssa Ribeiro, discentes do curso, com edição da Ascom.
Imagem: Divulgação.

EUNÁPOLIS: Nova edição da Semana da Administração tematiza empreendedorismo local: dias 25 a 27/09   

O colegiado do urso de Administração do Campus XVIII da UNEB, em Eunápolis, vai promover, nos próximos dias 25 a 27, a XI Semana da Administração, com diversas atividades no auditório do campus.

Com o tema “Empreendedorismo local: desafios e oportunidades“, essa edição tem como objetivo fortalecer os laços entre o empresariado local e regional da Costa do Descobrimento – região onde se localiza o município – e a comunidade acadêmica, incentivando a troca de conhecimentos e experiências, além de promover o desenvolvimento profissional na área.

As inscrições estão abertas e devem ser efetivadas na página do Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade.

Na programação do evento constam palestras, mesa-redonda e oficina, entre outras ações. Essa edição conta com a parceria do Sebrae, da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Eunápolis e de outras organizações do setores público e privado.

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Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagens: Divulgação.

UNEB informa sobre retificação do edital do Enade 2024 referente ao cronograma da Avaliação Prática (AP)

A UNEB, por meio da Secretaria Especial de Avaliação Institucional (Seavi), informa que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) publicou, na edição de ontem (16) do Diário Oficial da União (DOU), uma retificação do Edital 124/2024, que trata do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) deste ano.

A retificação refere-se ao cronograma para realização da Avaliação da Prática (AP) do Enade 2024.

Acesse:

Edital 124/2024 (Enade 2024)
Retificação ao edital
Informações sobre o Enade
Sistema Enade

Texto: Núcleo de Jornalismo/Ascom. Imagem: Divulgação.

Cultura digital e IA na educação centralizam discussões em seminário internacional do ForTEC

Com transmissão pela TV UNEB, sessão de abertura foi prestigiada por gestores da universidade.

Os impactos da cultura digital e da inteligência artificial (IA) no campo educacional foi tema central do VII Seminário Internacional do ForTEC, realizado de quarta a sexta-feira (11 a 13) no Campus I da UNEB, em Salvador.

Promovido pelo grupo de pesquisa Formação, Tecnologias, Educação a Distância e Currículo (ForTEC), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da UNEB, o evento teve sua programação concentrada no teatro da universidade e em auditórios de departamentos do campus, reunindo pesquisadores, docentes, discentes e gestores da UNEB e de instituições de educação superior da Bahia e de outros estados do país e estrangeiras.

A sessão inaugural do seminário, dia 13, no teatro, foi transmitida ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube. Após apresentação musical do professor da universidade Sílvio Carvalho, a mesa de abertura foi composta pela pró-reitora de Graduação (Prograd), Gabriela Pimentel – que representou a reitora Adriana Marmori –, pelo pró-reitor de Pós-Graduação (PPG), Elizeu Clementino, pelo coordenador do PPGEduC, Emanuel Nonato, líder do ForTEC, e pela diretora substituta do Departamento de Educação (DEDC) do campus, Janeide Medrado, com participação ainda do docente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) Gidevaldo Novais, que integra o grupo de pesquisa.

Gabriela Pimentel (ladeada por Elizeu Clementino e Emanuel Nonato) destacou o apoio da Reitoria.

A pró-reitora Gabriela Pimentel, ao dar as boas-vindas aos participantes e parabenizar a organização do seminário, expressou os votos da reitora Adriana Marmori de que o evento seja coroado de pleno êxito acadêmico.

“A Reitoria não mede esforços para apoiar e trazer a pesquisa e a produção científica para as discussões nesta universidade. Agregamos hoje mais de 170 cursos de graduação e mais de 30 programas de pós-graduação, transitando em todas as áreas do conhecimento. É muito importante, portanto, trazer o tema da cultura digital para discussão dentro desta instituição, e esperamos que essa discussão seja espelhada em todos os espaços da UNEB”, destacou Gabriela Pimentel.

Em sua fala, o pró-reitor Elizeu Clementino (PPG) saudou os estudantes de graduação e professores da educação básica e os pesquisadores de universidades de Portugal e Espanha presentes.

“O ForTEC tem se constituído como espaço de redes e de rizomas. E a temática deste ano se inscreve nos impactos que temos vividos contemporaneamente – impactos das inteligências artificiais (IAs) e de programas como o ChatGPT na nossa vida cotidiana e acadêmica”, disse Elizeu Clementino, alertando que “precisamos aprender a conviver com essas novas tecnologias, mas também precisamos fazer um outro movimento: o de construir culturas humanas saudáveis para conviver com as disposições tecnológicas, e o ForTEC vem contribuindo significativamente com esse movimento nos contextos local, regional, nacional e internacional”.

Colonização da atenção

Na sessão inaugural, o coordenador do PPGEduC e líder do grupo de pesquisa, Emanuel Nonato, ao agradecer aos parceiros e apoiadores do evento, salientou que “é uma alegria manter, já em sua sétima edição, esse espaço de interlocução sobre educação e tecnologia“: “Espero que esse seminário possa fazer de todos nós pesquisadores mais aptos aos desafios que esse campo nos apresenta neste quadrante do século XXI”.

Com mediação de Emanuel Nonato, o pesquisador e professor da Universidade de Málaga (UMA), da Espanha, Ángel Gómez proferiu a conferência de abertura “Educar la atención en la era digital“.

O conferencista iniciou afirmando (em tradução livre do espanhol) que “quero compartilhar minhas perplexidades, nos últimos anos, pela situação especial que estamos vivendo para o bem e para o mal”.

Ángel Gómez (UMA): deteriorização do desenvolvimento cognitivo e emocional pelas novas tecnologias.

“Nos últimos 25 anos, vimos avançar a internet, os celulares inteligentes, as plataformas e redes sociais, sem refletirmos e trabalharmos o suficiente para oferecermos oportunidades pedagógicas de utilização dessas novas tecnologias. Com essas tecnologias vemos incríveis oportunidades de interação, imaginação e de solução de problemas e criatividade. Mas ao mesmo tempo, elas produzem a deterioração do desenvolvimento cognitivo e emocional de crianças e jovens, principalmente em fase de formação, que utilizam massivamente essas tecnologias e a IA”, enfatizou Ángel Gómez.

Segundo o docente espanhol, sobre os problemas da atenção na cultura digital, “estamos vivendo uma colonização da atenção de nossas crianças e jovens por parte das redes sociais”.

Esta edição do ForTEC – evento bienal criado em 2014 – contou com a parceria da Unidade Acadêmica de Educação a Distância (Unead) da UNEB e a colaboração do grupo de pesquisa na Universidade do Sudoeste da Bahia (Uesb).

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Divulgação.

UNEB lança projeto de cooperação internacional Sul-Sul, com palestra do reitor da UniLuanda

Palestrantes do evento foram apresentados pela reitora Adriana Marmori na sede do Cepaia/UNEB.

A UNEB avançou mais uma vez em sua política institucional de internacionalização.

Na tarde dessa segunda-feira (2), a universidade lançou o projeto Gestão Universitária: Diálogos Sul-Sul, uma iniciativa da Reitoria e Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint), na sede do Centro de Estudos dos Povos Afro-Indígenas Americanos (Cepaia), no centro histórico de Salvador.

O lançamento foi marcado com a palestra “Cooperação internacional Sul-Sul global“, proferida pelo reitor da Universidade de Luanda (UniLuanda), Alfredo Buza, e pela diretora executiva do Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB), Rossana Souza.

Reitora Adriana Marmori: integração entre universidades brasileiras e africanas.

Com mediação da reitora Adriana Marmori, a palestra reuniu reitores e pró-reitores de várias universidades estaduais e federais da Bahia, representantes de órgãos públicos do estado, docentes e discentes africanos. Da UNEB, prestigiaram também o evento a vice-reitora Dayse Lago, o secretário especial Elizeu Clementino (Serint), a diretora do Cepaia, Lilian Encarnação, e outros gestores, além de professores, estudantes e técnicos de diferentes campi. O encontro teve transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube. 

“Este é um momento muito relevante para a UNEB, por estarmos reunindo aqui em nossa casa importantes universidades estaduais e federais e a UniLuanda, de Angola, para refletirmos sobre formas de aproximação e integração entre nossas instituições e as africanas. Refletirmos sobre como valorizar e aprofundar as relações acadêmicas, científicas, culturais e epistemológicas nessa cooperação Sul-Sul”, destacou a reitora Adriana Marmori.

Lembrando o pioneirismo da UNEB na implantação do sistema de cotas para negros em 2002, a reitora salientou que “temos esse compromisso assumido há mais de 20 anos e esse debate vai continuar e avançar em muitos outros eventos, projetos e ações, na perspectiva de maior integração entre a Bahia e Angola e outros países da África“.       

Cooperação começa pela educação

No começo de sua fala, o reitor da UniLuanda assinalou que “estamos aqui fazendo diplomacia acadêmica e científica, estamos a construir uma caminhada para as gerações futuras que será um legado muito importante”.

Reitor Alfredo Buza (UniLuanda) propôs aulas remotas e pesquisas conjuntas entre países.

“Quero agradecer à magnifica reitora Adriana Marmori e à UNEB por este momento de reflexão. Quando falamos de cooperação Sul-Sul, devemos questionar por que o Sul global, que detém os maiores recursos do planeta, continua a olhar uma relação Sul-Norte? – alguma coisa não está ajustada nisso, não está bem”, considerou Alfredo Buza.

O desafio para reverter essa realidade, segundo o reitor da UniLuanda, começa pela educação: “Não vamos falar de cooperação Sul-Sul se não tivermos a cooperação educacional”. Propondo sair mais da teoria e ir para a prática, Alfredo Buza elencou algumas possibilidades de cooperação entre a UNEB e sua instituição: intercâmbio e mobilidade estudantil, pesquisas científicas conjuntas, aulas remotas de professores de Angola em cursos aqui e vice-versa e promover eventos artísticos, culturais e acadêmicos entre as universidades e os países.

Rossana Souza (GCUB): cooperação como espaço de resistência contra-hegemônico.

Em sua participação, a diretora executiva do GCUB, Rossana Souza, apresentou o conceito e breve histórico da Cooperação Sul-Sul (CSS): “Trata-se de uma designação simbólica, não geográfica, porque ocorre entre países em desenvolvimento tanto do Hemisfério Sul quanto do Hemisfério Norte. Configura-se como um espaço de resistência híbrido, contra-hegemônico”.

A diretora executiva informou que o Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras, fundado em 2008, “é uma associação sem fins lucrativos, de caráter acadêmico, científico e cultural, que promove missões internacionais, seminários internacionais, programas de mobilidade internacional, publicações, treinamentos, entre outras atividades”.

No início do evento, os reitores Adriana Marmori e Alfredo Buza assinaram um aditivo de mobilidade estudantil ao convênio de cooperação técnica entre a UNEB e a UniLuanda em vigência. Também foi assinada a prorrogação do acordo de cooperação entre a universidade angolana e a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), representada pela reitora Amali Mussi.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.

UNEB abre seleção para matrícula regular 2025 no PPGEduC – mestrado e doutorado; inscrições até 04/09

A UNEB, por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC), do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I, em Salvador, abriu processo seletivo para aluno de matrícula regular dos cursos de mestrado e doutorado acadêmicos do programa.

Estão sendo ofertadas 69 vagas, sendo 32 para o mestrado e 37 para o doutorado, para ingresso no primeiro semestre de 2025.

As inscrições estão abertas até o próximo dia 4 de setembro, devendo ser realizadas exclusivamente pela internet, na página do Sistema de Seleção Discente de Pós-Graduação (SSPPG) da universidade. A documentação exigida e os critérios de participação no processo seletivo estão detalhados no edital da seleção.

No ato de inscrição, o candidato deve indicar uma das quatro linhas de pesquisa do programa para a qual está concorrendo. Os valores da taxa de inscrição são de R$ 150 para o mestrado e de R$ 200 para o doutorado.

O PPGEduC reserva 40% do total de vagas para candidatos negros que atendam os requisitos indicados no edital. As demais vagas são assim distribuídas: 30% para ampla concorrência, 20% para servidores docentes e técnicos administrativos do quadro efetivo da instituição e 10% para estrangeiros não residentes no Brasil.

Estão previstas ainda sobrevagas para candidatos indígenas (na proporção de 5% do total de vagas), quilombolas (5%), ciganos (5%), com deficiência, transtorno do espectro autista ou altas habilidades (5%) e transexuais, travestis ou transgêneros (5%).

O processo seletivo para o curso de mestrado do programa está organizado em duas fases: a primeira compreende todos os procedimentos relativos à inscrição do candidato; a segunda compreende o exame de seleção, sendo dividida em cinco etapas: aderência do anteprojeto, prova dissertativa, avaliação de anteprojeto de pesquisa, avaliação do currículo lattes e entrevista oral.

O processo de seleção para o doutorado também está organizado em duas fases: a primeira compreende todos os procedimentos relativos à inscrição do candidato; a segunda compreende quatro etapas: aderência do projeto, avaliação do projeto de pesquisa, avaliação do memorial acadêmico e do currículo lattes e entrevista oral.

O resultado final da seleção para ambos os cursos, após recursos previstos, deve ser divulgado no dia 26 de março de 2025. Matrícula e início das aulas serão definidos oportunamente.

Inscreva-se para o PPGEduC – mestrado

Inscreva-se para o PPGEduC – doutorado

Veja edital completo da seleção

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Divulgação.

Centro de pesquisa da UNEB promove nova live da “Terça da Tese” sobre audiodescrição e linguagem cinematográfica: dia 03/09

A UNEB, por meio do Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional (CPEDR), vai realizar nova live do projeto Terça da Tese, no próximo dia 3 de setembro, das 15h às 17h, via plataforma Microsoft Teams.

Dessa vez, a apresentação virtual trará o tema “Audiodescrição e a poética da linguagem cinematográfica: um estudo de caso do filme Atrás das Nuvens‘”, com a palestrante Sandra Farias, docente da UNEB.

A coordenadora do CPEDR, Leliana Sousa, idealizadora do projeto, será mediadora da live, cujo público-alvo são pesquisadores, grupos de pesquisa e comunidade acadêmica em geral.

O projeto “Terça da Tese” visa difundir a produção científica de pesquisadores da universidade (docentes, técnicos administrativos e discentes) e de outras instituições, trabalhos que contribuem para a pesquisa, o ensino e extensão universitária.

Os interessados em participar do projeto devem enviar solicitação para o e-mail cpedrtercadatese@listas.uneb.br, contendo o título e resumo do trabalho (tese) e dados do(a) autor(a).

Informações: CPEDR – tels. (71) 3117-2469/2406.

Texto: CPEDR, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

UNEB realiza reunião ampliada com comunidade acadêmica para construção da Rede LGBTQIAPN+ da universidade

Encontro teve participação de cerca de 90 membros da comunidade acadêmica de vários campi.

A UNEB está construindo a Rede LGBTQIAPN+ da universidade, que vai conectar diversos coletivos e ações na instituição voltados para essa comunidade.

A iniciativa está sendo coordenada por um grupo de trabalho (GT) constituído pela Reitoria, a partir de proposta surgida durante a campanha institucional do Mês do Orgulho LGBTQIAPN+, ocorrida em junho passado.

Para levar a proposta a toda a comunidade acadêmica, o GT realizou na noite de ontem (21) a 1ª Reunião Ampliada para Construção da Rede LGBTQIAPN+ da UNEB.

O encontro, amplamente divulgado em listas de e-mails e redes sociais, aconteceu remotamente, via aplicativo de internet, para possibilitar a participação de membros de todos os campi e unidades da universidade.

Com a presença de cerca de 90 pessoas, entre professores, técnicos administrativos, discentes e gestores da UNEB, a reunião contou com a participação da reitora Adriana Marmori.  

Reitora Adriana Marmori e vice-reitora Dayse Lago expressaram o apoio da gestão.

“Parabenizo a todas, todos e todes que idealizaram e estão à frente dessa proposta tão importante para nossa universidade. Penso que essa rede deve ter um desenho colaborativo, de interação com outras redes que a UNEB vem estabelecendo há muito tempo, com coletivos e grupos de pesquisa. Também pode ter articulação, por exemplo, com o Grupo Gay da Bahia (GGB), com a Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia (para a qual a universidade leva um trio), com as ações focadas na campanha “16 Dias de Ativismo na UNEB pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, em todos os campi, com reflexões e discussões, entre outras”, destacou Adriana Marmori.

A reitora colocou o apoio institucional da gestão universitária à iniciativa da rede: “Infelizmente, ainda temos muito preconceito institucional e precisamos ficar vigilantes e avançar na inclusão. Esta UNEB que defendemos há 41 anos como pública, gratuita e inclusiva deve primar pelo princípio da inclusão de todas as formas – e uma delas é a construção dessa Rede LGBTQIAPN+ institucional”, reiterou Adriana Marmori.

Também prestigiou a reunião a vice-reitora Dayse Lago: “Eu fico muito feliz em ver essa rede institucionalmente se formar. Temos muitos membros da comunidade atuando e militando nessa área, mas práticas inclusivas são da responsabilidade de todas e todos nós. E temos observado que muitas vezes os nossos colegas – sejam técnicos, sejam professores, sejam estudantes – não sabem como lidar com certas situações relacionadas à comunidade LGBTQIAPN+. Então, vemos relatos marcados de muita dor. Essa rede pode contribuir muito para enfrentar essas questões. Contem comigo”, disse a vice-reitora.

Rozin Daltro (em performance no vídeo): “Na trama do coletivo não estamos sós”.

Teia de Nós

A reunião foi conduzida pela assessora de Comunicação (Ascom) da UNEB, Wânia Dias, que relatou breve histórico, contexto e objetivos da proposta de criação da Rede LGBTQIAPN+ da universidade.

“Não queremos aqui inventar a roda. Sabemos e valorizamos a longa história de lutas e conquistas de tantas pessoas desta universidade nessa questão. A UNEB é uma universidade comprometida com a diversidade e a inclusão –

inclusive em seus documentos institucionais. Essa rede vem para agregar, somar esforços, contribuir para um ambiente acadêmico mais seguro e inclusivo em todos os campi”, esclareceu Wânia Dias.

No início do encontro, a assessora apresentou o vídeo Teia de Nós“, de autoria de Rozin Daltro, que trabalha no Núcleo de Relações Públicas da Ascom. “Não somos apenas conexões, somos abrigo e escudo, onde a presença do outro nos reafirma em um mundo que frequentemente nos desumaniza. Nossa rede é a força que nos torna visíveis e livres (…) Na trama do coletivo não estamos sós”, diz Rozin Daltro em sua performance no vídeo-poema.

Assista ao vídeo “Teia de Nós”

Visando conhecer melhor e oportunizar a participação de quem deseje colaborar na construção da rede institucional, foi disponibilizado no encontro um formulário online, acessível a qualquer membro da comunidade universitária.

Diversos coletivos e membros de centros de pesquisa relataram ações e conquistas.

Diversos coletivos e membros da comunidade LGBTQIAPN+ da universidade participaram da reunião, relatando as atividades desenvolvidas, dificuldades enfrentadas e avanços alcançados.

Entre as participações, destacou-se a do Centro de Estudos em Gênero, Raça, Etnia e Sexualidade (Cegres/Diadorim), criado em 2003 na universidade. Uma das ações pioneiras do Cegres/Diadorim é a oferta do curso de pós-graduação lato sensu (especialização) em Gênero, Raça/Etnia e Sexualidade na Formação de Educadoras/es.

Também participaram do encontro o Coletivo de Estudantes Cotistas da UNEB (Cecun), Entre Elas – Educação e Culturas, Unetrans+, Programa de Pós-Graduação em Educação e Diversidade (Mped), entre outros.

A parte final do encontro foi destinada aos próximos encaminhamentos para consolidação da Rede LGBTQIAPN+ da UNEB. Entre as sugestões, estão a elaboração da cartilha UNEB Diversa, para distribuição em toda a universidade.

Compõem o GT constituído pela Reitoria para construção da Rede LGBTQIAPN+ da UNEB a assessora Wânia Dias (Ascom), o funcionário da Ascom, Rozin Daltro, o chefe de Gabinete da Reitoria (ChefGab), Pedro Daniel, os pró-reitores de Extensão (Proex), Rosane Vieira, de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Rosário, e de Assistência Estudantil (Praes), Jean Santos, o secretário especial de Relações Internacionais (Serint), Elizeu Clementino, e a assessora especial de Cultura e Artes (Ascult), Nelma Aronia, e a coordenadora da Agência UNEB de Inovação (AUI), Suely Messeder.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagens (prints): Danilo Oliveira/Ascom.

UNEB faz HISTÓRIA: Conselho Universitário vai a território indígena para entrega de título Doutor Honoris Causa ao Cacique Payayá

44 conselheiros do Consu e convidados foram recebidos pela comunidade Payayá para sessão solene.

“Somente uma universidade pública poderia fazer uma homenagem como esta. Viva a universidade pública, cuja mãe é o povo! Salve a UNEB, a universidade do povo!”

Foi com essas palavras que o escritor e professor Juvenal Teodoro da Silva – reconhecido na Bahia e no país como o líder indígena Cacique Juvenal Payayá –, manifestou, visivelmente emocionado, sua gratidão ao receber o título de Doutor Honoris Causa da UNEB.

A solenidade foi mais um marco histórico da universidade: pela primeira vez, o Conselho Universitário (Consu) da UNEB deslocou-se até o território indígena Payayá, no município de Utinga, região baiana da Chapada Diamantina, para a entrega da mais alta honraria acadêmica ao cacique, em festiva cerimônia realizada na manhã de hoje (16), com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no Youtube.

Reitora Adriana Marmori: diálogo muito forte com os povos indígenas.

“Este é um Consu histórico e memorável! O dia em que o cacique, poeta, ativista dos direitos dos povos indígenas e difusor de conhecimento para as novas gerações foi condecorado e homenageado com a maior honraria da universidade, entregue em seu território e diante de sua comunidade. Agradeço a aprovação unânime do Conselho e peço aos conselheiros que, em gesto simbólico, tirem a borla da cabeça – borla na academia significa conhecimento e aqui, neste espaço, a gente se rende ao conhecimento dos povos originários”, iniciou sua fala a reitora Adriana Marmori, que presidiu a solenidade.

A reitora salientou que a Bahia possui a segunda maior população indígena do país: “E isso se deve à herança ancestral dos povos indígenas e dos povos negros africanos trazidos compulsoriamente para o Brasil. Por isso, nós estamos aqui, a UNEB está aqui, porque ela já nasceu interiorizada, capilarizada, enraizada em todos os territórios do estado – e assim nossa universidade se articula com saberes que transbordam respeito, criatividade e compartilhamento”.

“Temos um diálogo muito forte com os povos indígenas. Neste ano a UNEB passou a ter 32 departamentos, porque criamos o pioneiro Departamento dos Povos Indígenas, Comunidades Tradicionais e Camponesas, no município de Jeremoabo. Nossos registros apontam 495 egressos indígenas de cursos de graduação e de pós-graduação; e atualmente são 528 indígenas matriculados em diferentes cursos e campi da universidade. É um universo significativo, mas ainda é pouco. Criamos uma bolsa-auxílio exclusiva para estudantes indígenas, para contribuir com sua permanência nos cursos. Precisamos de mais, mais bolsas, mais indígenas“, disse Adriana Marmori.

Gestores da UNEB e do governo estadual celebram com homenageado.

Reconhecendo o talento literário do laureado, a reitora citou trecho de uma das obras de Juvenal Payayá – “Hoje os Payayá engrossam o quadro dos apelidados de índios dispersos, índios urbanos, índios desaldeados, índios não puros, impuros, sem nada, sem direito a ser o que são; apesar desse preconceito, nós, os Payayá, nunca desistiremos: lutamos reunindo foças e recursos inexistentes, em busca de identificar os poucos Payayá que certamente restaram do grande massacre” – e completou: “Precisamos ter um outro olhar, um olhar para o triste caminho do genocídio indígena. E assim eu conclamo a UNEB, o nosso Conselho, toda a  comunidade baiana, a continuar se firmando como espaço de produção de ciências, se somando às lutas históricas das comunidades indígenas, fazendo ecoar essas denúncias”, destacou Adriana Marmori.

Como lembrança do momento histórico, a reitora pediu para distribuir a todos os presentes o livro “Em busca do mapa da verdade“, de autoria do cacique, impresso pela universidade.

Estamos aqui para ajudar a salvar a terra

Com lágrimas nos olhos, Juvenal Payayá agradeceu à comunidade da UNEB pelo título que lhe foi outorgado, em especial à reitora Adriana Marmori, “uma mulher sábia, que considero da minha família”.

O cacique salientou também que “o povo Payayá não é apenas um povo que quer seu território para sobrevivência: estamos aqui para ajudar a salvar a terra, a salvar o rio, lutamos para preservar a vida. Plantamos aqui mais de 50 mil mudas de plantas nativas”.

Cacique Juvenal Payayá: “Salve a UNEB, a universidade do povo!”

“Meu agradecimento de coração por esta oportunidade, por tudo o que a UNEB fez e faz para nossos povos. Receber um titulo deste é poder ocupar um espaço de fala como este aqui. A liderança é uma das coisas mais importantes para nossos povos. Nunca esqueci dos ensinamentos dos nossos pais, avós e antepassados; obedecer aos mais velhos e à natureza, saber se guiar pelas melhores orientações – isso me fez chegar até aqui. Ainda criança descobri que, sem educação, a gente não vai para lugar nenhum“, afirmou o novo doutor honoris causa da UNEB.

Segundo Juvenal Payayá, “é necessário que se refaça a história dos povos ditos extintos, que se reconstrua o mapa desses povos. Nossa gratidão aos caciques que me antecederam e que nos encaminharam a não desistir dessa luta”.

Esposa do cacique, Edilene Payayá é coautora de obras com o marido.

Escritor, poeta, desenhista, ativista, professor, palestrante, entre outras atividades, Juvenal Teodoro da Silva, nasceu em uma aldeia na Chapada Diamantina, em 1945. Estudou História, na Universidade de São Paulo (USP), e Economia, na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). É membro da Red Latinoamericana por la Defensa del Patrimonio Biocultural e membro fundador dos movimentos Associativo Indígena Payayá (Maip) e Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba). Foi membro também dos conselhos estaduais de Educação da Bahia (CEE-BA) e dos Direitos dos Povos Indígenas do Estado (Copiba). É autor de mais de uma dezena de livros publicados, entre romances, contos, crônicas e poesia, alguns em coautoria com sua esposa, Edilene Payayá.

Esse é o décimo título de Doutor Honoris Causa concedido pela UNEB e o segundo outorgado pela instituição a uma liderança indígena – em 2021, Rosivaldo Ferreira da Silva, Cacique Babau Tupinambá, foi agraciado com a honraria.

Governador: reserva indígena do povo Payayá  

A mesa solene da cerimônia foi composta pela reitora Adriana Marmori, a vice-reitora Dayse Lago, a superintendente de Politicas para Povos Indígenas (SPPI), da Secretaria estadual da Promoção de Igualdade Racial (Sepromi), Patrícia Pataxó – que representou o governador do estado, Jerônimo Rodrigues –, o reitor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Jacques Miranda, representando os demais reitores presentes, a técnica administrativa da UNEB Ana Cleide Payayá, madrinha do homenageado, e os conselheiros (Consu) representantes das categorias docente, Clóvis Piau, técnico administrativo, Adaltiva Xavier, e discente, Eduardo Guerra.

Patrícia Pataxó representou o governador do estado na sessão.

Em mensagem de vídeo enviada ao evento, o governador Jerônimo Rodrigues parabenizou a reitora Adriana Marmori, os conselheiros do Conselho Universitário e toda a comunidade acadêmica, pelo “reconhecimento muito justo ao Cacique Juvenal Payayá“, desejando ao líder indígena que “os encantados protejam seus caminhos”.

Coube à representante do governador no evento, Patrícia Pataxó, informar ao laureado que o governo do estado autorizou a abertura de processo para doação daquele território à União (governo federal), a fim de que seja criada a reserva indígena do povo Payayá. “Não existem povos indígenas sem territórios indígenas”, reforçou a superintendente.    

“Magnífica reitora, hoje é dia sobretudo de gratidão, estar aqui é uma missão para mim. Nosso agradecimento muito especial à UNEB, por todo o esforço de trazer a universidade aos povos indígenas. O Brasil é plural e nossas universidades públicas são territórios indígenas também”, assinalou Patrícia Pataxó.

Proponente do título, Ana Cleide Payayá é técnica administrativa da universidade.

Proponente do título ao Cacique Payayá quando era membro do Consu – proposta que foi aprovada por unanimidade em junho de 2023, sendo publicada como Resolução 1.576/2023 –, a servidora técnica da UNEB Ana Cleide Payayá recordou, no seu discurso panegírico, a dedicação e etapas superadas até o encaminhamento do processo no Conselho Universitário.

“Em minha pesquisa de doutoramento, estudei sobre a longa trajetória de luta do cacique. Também desenvolvi um projeto de extensão universitária com a comunidade Payayá. E culminou com o meu reconhecimento por essa etnia indígena. Tudo isso foi consolidando a ideia de propor o título ao Conselho. Espero que esse honraria traga mais força e vitalidade ao Cacique Juvenal“, assinalou a madrinha do homenageado.

A cerimônia, em clima de alegre confraternização, foi prestigiada pela comunidade acadêmica e gestores da UNEB, indígenas do território Payayá e caciques de outras etnias, políticos e autoridades da região e de outros órgãos do estado, reitores e gestores de outras universidades e instituições de ensino públicas, entre outros convidados.

No começo da sessão, foi exibido vídeo-documentário sobre a vida e luta do Cacique Juvenal Payayá, produzido pela Assessoria de Comunicação (Ascom) da UNEB. Vale ainda registrar que, antes da solenidade e no seu encerramento, a comunidade Payayá apresentou danças e músicas rituais da etnia.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.