A UNEB, por meio do Departamento de Educação (DEDC) do Campus XV, em Valença, promoverá a 5ª edição da Feira Ecosol, no dia 27 de novembro, às 16h, na Praça Mariele Franco, na unidade.
Com a colaboração dos estudantes do departamento, o evento celebrará a riqueza cultural da região, fortalecendo a economia solidária e valorizando os saberes tradicionais.
Durante a atividade, os participantes terão a oportunidade de participar de oficinas, adquirir produtos artesanais e apreciar apresentações culturais que destacam as tradições e o talento artístico do Baixo Sul da Bahia.
A iniciativa é organizada pelos projetos de pesquisa e extensão Setes e Maria Camponesa da UNEB.
A UNEB, por meio do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus V, em Santo Antônio de Jesus, realizará nesta quinta-feira (21), a III Ocupação Arribar o Céu: arte negra e indígena para contra-colonizar a educação, com programação aberta ao público.
A iniciativa, que conta com apoio do Programa de Arte e Cultura (Proarte) da UNEB, visa ocupar a universidade com artes e saberes indígenas e afro-brasileiros, promovendo um intercâmbio artístico, político e pedagógico entre estudantes e professores da educação básica, grupos culturais comunitários e a Universidade Pública, reafirmando seu caráter plural e democrático.
Esta edição irá homenagear duas personalidades das artes brasileiras que tiveram suas obras estudadas pelo Grupo de Estudos e Experimentações, a artista e ativista indígena do povo Yepa Mahsã, Daiara Hori Tukano, e o músico e pensador das culturas afro-barrocas, Mateus Aleluia.
A programação prevê pela manhã a realização de Oficinas de Artes e Saberes Integrados que serão coordenadas por mestes/ãs da tradição oral, artistas e arte-educadores, envolvendo diferentes linguagens como artes circenses, sonoridades, pinturas, artesanato em barro, grafismo e uso de plantas medicinais.
À tarde, as atvidades serão dedicadas à Roda de Sabenças, aberta com a contação de histórias “Das bocas de quem veio antes: histórias na roda afro-indígena com o grupo Cirandeiros do Sertão (Serrolândia) e finalizada com a apresentação circense da Trupe do Benas, de Senhor do Bonfim. A roda contará com a presença de Otto Payayá, indígena coletor e semeador de ervas da caatinga. Na oportunidade será lançado o livro de Cânticos e poemas do povo indígena Payayá, com a presença de Ana Cleide e Itã Payayá.
À noite, as apresentações artísticas serão conduzidas pelas mulheres com a apresentação do grupo Semi-Áridas, um coletivo de cantadoras, compositoras, multi-instrumentistas, poetas, artesãs, atrizes e arte-educadoras que fomenta a produção feminina nos sertões. Elas apresentarão o show Mulherageando. O encerramento ficará por conta da DJ Carolex ao som de rimos afro-caribenhos e indígenas.
Em concomitância com a programação, os pátios e o estacionamento do Campus da Estação da UNEB serão ocupados por uma Tenda Literária com o grupo de pesquisa Lefor, Feira Agroecológica, além de Feira com produtos artesanais e sustentáveis. O ambiente será ilustrado pelo artista visual Cícero Matos que apresentará obras da Série “Sertões Afro-indígenas”.
Evento teve objetivo promover a conscientização social e cultural da população negra
Servidores do Teatro UNEB, localizado no Campus I, em Salvador, realizaram ontem (18), a VI edição do Afrocultura – evento que tem como objetivo promover a conscientização social e cultural da população negra.
Atividade teve presença de servidores, docentes e discentes da UNEB
Além dos servidores, docentes e discentes da Universidade, a atividade foi marcada pela presença de estudantes e professores das escolas da rede estadual e municipal, reunidos sobre a temática “Arte e Cultura Negra: Expressões de Resistências e Liberdade”.
A mesa de abertura contou com a presença do presidente do Sindicado dos Técnicos da Universidade (Sintest), Firmino Júlio, da assessora Especial de Cultura e Artes (Ascult), Nelma Aronia, do subgerente do Teatro e um dos criadores do Afrocultura Ailton Ferreira (Baé), do docente da UNEB, Wilson Matos, do representante do Secretaria Especial de Articulação Interinstitucional (Seai), Alana Lago, e do técnico do Teatro e também um dos criadores do Afrocultura, Edson Pinto.
Em sua fala, Ailton Ferreira celebrou a chegada da sexta edição do Afrocultura: “O Novembro Negro é um chamado para criarmos uma agenda voltada para a cultura negra em nossa Universidade. Reunimos-nos como técnicos do teatro e há seis anos resolvemos inventar o Afrocultura”.
O servidor técnico, Edson Pinto, aproveitou a oportunidade para agradecer os apoiadores do evento. “Foram sete jovens que atuam há muitos anos na Universidade e resolveram criar o evento. O nosso trabalho é de resistência para promover a valorização da cultura negra junto aos jovens, aos moradores em situação de rua, a todos aqueles que não tem acesso a um espaço de Cultura como o Teatro”, disse.
História da África
A programação da atividade contou com a palestra “História da África”, que foi proferida pelo docente da UNEB, Wilson Matos. A partir de suas pesquisas sobre a escravidão do Brasil no século XIX e de sua experiência como pró-reitor de Ações Afirmativas da Universidade, Matos apresentou aspectos históricos do continente Africano, destacando a importância de conhecer a História da África nos tempos atuais, em que atua como conhecimento essencial para promover a igualdade racial.
Evento reservou programação para apresentações culturais
A África nos traz a sabedoria de Ubuntu, uma unidade de comuns. Nós somos diferentes e essa é a riqueza da civilização humana. Quando a diferença se torna desigualdade é que ela deixa de ser comunidade. A comunidade a ausência de privilégio. As dádivas que o mundo oferece elas devem ser igualmente repartidas, independente de quem você seja. Ubuntu como a possibilidade de reconfigurar nossas coletividades na forma de comunidade”, declarou o palestrante.
O evento também dedicou em sua programação apresentações culturais do grupo de dança do programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati), e em seguida, a exibição do filme Osvaldão e da peça teatral do Instituto Sagrado.
Houve ainda momento para a participação dos grupos de capoeira dos mestres Sete Quedas e Mestre Trovão, que contou com a presença do cantor, compositor e mestre de capoeira Tonho Matéria.
“Agradecço a vocês pelo convite. Quando me disseram que tinha capoeira eu vim. Quando a Capoeira se movimenta, quem é família Capoeira se movimenta junto. É importante marcar essa presença nos eventos que marcam esse período para fazer a nossa construção, para também desconstruir outras narrativas que não correspondem à história da África. A minha oratória é essa aqui, de onde eu bebi da fonte, tanto em África, quanto nos Blocos Afro da Bahia, quanto na Capoeira”, ressaltou.
O encerramento das atividades ficou por conta da apresentação do Baller Dança e do grupo de percussão Projeto Dendê O evento Afrocultura acontece sempre no mês da Consciência Negra e relembra as lutas, a cultura e os movimentos sociais que atuam em prol dessa temática junto à sociedade.
O Afrocultura é realizado pelos servidores do Teatro em parceria com a Secretaria Especial de Articulação Interinstitucional (Seai) e a Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult) da UNEB.
Texto: Leandro Pessoa/Ascom. Fotos: Leandro Pessoa e Queila Falheiro/Ascom
Espaço visa integrar universidades, empresas e setor público para fortalecer ecossistemas de inovação
O Campus III da UNEB, em Juazeiro, inaugurou na última segunda-feira (18) o Espaço Colaborar, localizado ao lado da Biblioteca Professor Rômulo Galvão, na unidade.
O evento contou com a presença do chefe de gabinete da Secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Marcius Gomes, do coordenador geral de Políticas para Juventude da Bahia, Nivaldo Millet, e das diretoras do DCH III, Andréa Cristiana Santos, e do DTCS III, Gertrudes Macário.
Também estiveram na cerimônia o professor da UNEB – Campus Senhor do Bonfim, Ricardo Amorim, a coordenadora do Espaço Colaborar, Dinani Amorim, representantes da Univasf, Cecilio Bastos, dos parceiros do sistema S, Valdner Ramos, e o gerente regional do Sebrae, Carlos Conteiro.
Este coworking inovador é fruto de uma parceria entre o Governo da Bahia, por meio da Secti, e a UNEB, envolvendo os Departamentos de Ciências Humanas (DCH III) e Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS III).
O espaço tem como objetivo fortalecer os ecossistemas de inovação da região, promovendo a integração entre universidades, empresas e o setor público, além de incentivar o desenvolvimento de novos negócios e a criação de redes de colaboração.
Durante a solenidade, Marcius Gomes destacou a relevância do espaço como um marco no fortalecimento da ciência e tecnologia na Bahia. “A gente está fazendo uma entrega de governo dentro do espaço da universidade pública como essa. Então, tem uma estratégia importante para a gente poder acolher os nossos estudantes do ensino superior, mas também estudantes da educação básica, que possam pensar as ideias inovadoras a partir desse movimento com o sistema S e com as universidades públicas.” destacou o gestor.
Diretora do DCH III, Andréa Cristiana Santos, reforçou que o Espaço Colaborar será um ponto estratégico para fomentar iniciativas inovadoras no campo da comunicação e educação. Entre os projetos que poderão ser fortalecidos no ambiente, ela destacou a Agência MultiCiência, a agência de notícias universitária da UNEB, Campus Juazeiro, que é dedicada à divulgação científica. “A agência tem colaborado diretamente com alunos da educação básica, promovendo a aproximação entre ciência e sociedade e estimulando a cultura científica em toda a região”, ressaltou a docente.
Para a diretora do DTCS III, Gertrudes Macário, o coworking será essencial para incubar ideias nas áreas de Agronomia e Biotecnologia, setores estratégicos para o crescimento local. “O espaço será um ambiente para transformar demandas do setor agropecuário e biotecnológico em soluções reais. Grupos como a Liga Acadêmica de Inovação e Tecnologia Agrícola da UNEB, fortalecerão as conexões entre estudantes, profissionais e entusiastas para explorar tendências e inovações que moldam o campo”, enfatizou.
Com infraestrutura moderna e equipamentos de ponta, o Espaço Colaborar está preparado para receber empresas, profissionais independentes e acadêmicos comprometidos com a inovação e a colaboração. Outros exemplos de projetos inovadores que se beneficiarão do Espaço Colaborar incluem iniciativas voltadas à economia solidária, tecnologias educacionais, e parcerias interdisciplinares que atendam às demandas sociais e econômicas da região.
Texto: André Amorim e Letícia Duarte – Campus III, com edição da Ascom Fotos: André Amorim
A Editora da UNEB (EdUNEB) divulgou nesta segunda-feira (18) o resultado premilinar do Edital 024/2024, referente à publicação de livros científicos da editora.
Os(as) candidatos(as) reprovados(as) terão direito de entrar com recurso pelo sistema na página inscricao.uneb.br/eduneb2024, entre os dias 19 e 21 de novembro.
Veja lista das obras selecionadas:
ABORDAGENS PLURAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS.
A COMUNICAÇÃO AFRODIASPÓRICA DECOLONIAL DE MULHERES NEGRAS BRASILEIRAS NAS REDES DIGITAIS.
A ESCRAVIDÃO NO SUBÚRBIO RURAL DA CIDADE DO SALVADOR: IDENTIDADE, TRABALHO E FAMÍLIAS NEGRAS NA FREGUESIA DE PARIPE, BAHIA 1850-1882.
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A COMPREENSÃO DA DIMENSÃO FÔNICA DA LÍNGUA.
ESCRAVIDÃO E LIBERDADE EM UMA VILA DIAMANTÍFERA NA PROVÍNCIA DA BAHIA: SANTA ISABEL DO PARAGUAÇU (1847-1888).
ESTÁGIO E COMUNICAÇÃO: DAS EXPERIÊNCIAS AO SISTEMA DE CONHECIMENTO.
FILOSOFIA PÉ-NO-CHÃO.
LINGUAGENS EXUZÍACAS EM ENCRUZILHADAS; JORGE AMADO, O COMPADRE NAS POÉTICAS DOS ORIXÁS.
O ENSINO DA BIOLOGIA CELULAR DENTRO DE UM SISTEMA CONCEITUAL: UMA ABORDAGEM VOLTADA PARA O ORGANISMO.
O ESTIGMA DA IMPUREZA: CANDIDATURAS RECUSADAS PELO TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO NA VILA DE CACHOEIRA (BAHIA, 1681-1750).
PLATAFORMAS DIGITAIS E O FUTURO DO TRABALHO: OS CASOS DA ALEMANHA E PORTUGAL.
PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E UNIVERSIDADE PÚBLICA: AÇÕES DE PRODUÇÃO E DIFUSÃO DO CONHECIMENTO EM GRUPOS DE PESQUISA.
QUEM TEM MANDIOCA TEM TUDO: REFLEXÕES SOBRE 10 MIL ANOS DE HISTÓRIA.
SOCIOLINGUÍSTICA E ENSINO DE PORTUGUÊS: UMA INTRODUÇÃO.
TRABALHADORES, SINDICALISMO E DEMOCRATIZAÇÃO (BAHIA, 1945-1950).
UM CLUBE DE LEITURA DA GALÁXIA.
UNEBRINQUE, EXPERIÊNCIAS LÚDICAS EM BRINQUEDOTECAS UNIVERSITÁRIAS.
VERBETES EM DICIONÁRIO SOBRE LITERATURA, CINEMA, EDUCAÇÃO E JORGE AMADO.
A iniciativa tem como objetivo debater junto a comunidade interna e externa a questão da violência contra a mulher na região do extremo sul baiano. O evento é gratuito e os interessados devem realizar inscrição por meio de formulário online.
Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, o município de Teixeira de Freitas já registrou em 2024 o total de 36 violações de direitos humanos, como maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas, contra a mulher. Desse total, apenas seis denúncias foram efetivadas.
Em todo o estado da Bahia, são 6.341 casos de violações, registradas e denunciadas foram 977. “É neste contexto, em que essa violência não vem sendo registradas, que se apresentam ações educativas e de formação, que possibilitam a reflexão sobre a situação”, destaca a organizadora do evento, professora Lucia de Jesus.
A iniciativa conta com o apoio do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), Delegacia Especial de Atendimento á Mulher (Deam), e dos grupos de pesquisa Mulheres Negras nas Licenciaturas do DEDC Campus X e do Mulheres Insubmissas.
Estão sendo oferecidas 20 vagas igualmente distribuídas entre as linhas de pesquisa “Práticas Psicológicas Clínicas e Demandas Sociais Contemporâneas” e “Processos de subjetivação, Sociedade e Cultura”.
Do total de vagas, 40% são reservadas para candidatos negros, de acordo com critérios estabelecidos pelo Conselho Universitário (Consu) da UNEB. Estão previstas também sobrevagas para candidatos indígenas, quilombolas, ciganos e transexuais, travestis ou transgêneros, pessoas com deficiência (PcD) e com transtorno do espectro autista ou altas habilidades.
O processo seletivo consiste nas seguintes etapas: homologação da inscrição do(a) candidato(a), avaliação e seleção do currículo lattes, avaliação do memorial e entrevista.
De acordo com o cronograma do edital, o resultado da seleção está previsto para ser divulgado no dia 19 de fevereiro de 2025.
O Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicologia Clínica tem como objetivo principal qualificar profissionais psicólogos(as) para atendimento na prática clínica por meio de curso regular e presencial. O Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicologia Clínica terá duração de 12 meses, com carga horária de 615 horas, com aulas semanais.
Evento teve objetivo entender como a saúde e a equidade racial estão conectadas
A UNEB e o Colégio Estadual Thales de Azevedo (CETA) realizaram, durante todo o dia desta quinta-feira (14), a Feira Axé Saúde. O evento foi realizado na unidade escolar, localizada no bairro do Costa Azul, em Salvador.
A iniciativa, destinada para estudantes, professores e gestores do colégio, teve como objetivo promover abordagem teórica e prática sobre racismo e antirracismo, ajudando professores e estudantes a entenderem como a saúde e a equidade racial estão conectadas.
A mesa de abertura contou com a presença da pró-reitora da Extensão (Proex) da UNEB, Rosane Vieira, das representantes das Secretarias estadual da Educação (SEC), Ana Cristina Santos, e da Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Aline Teles, além da diretora do CETA, Elisângela Marques, e da membro do Conselho Estadual da Saúde, Maria Eugênia.
Rosane: “Pensar a saúde atravessada pelas questões étnico-raciais é fundamental”
“Precisamos aprender e entender que qualquer fenômeno social, qualquer debate, inclusive no campo das exatas, como a matemática, precisa ser racializado e generificado. Necessitamos entender quem produz esse conhecimento e que ele sempre é difundido de um lugar específico, de um lugar de fala. Pensar a saúde atravessada pelas questões étnico-raciais é fundamental para sairmos desse lugar e compreendermos as questões da saúde pública não apenas por uma perspectiva prática ou técnica”, destacou a pró-reitora da Proex, Rosane Vieira, que representou a reitora da UNEB, Adriana Marmori, atualmente em missão internacional.
Ana: “buscar entender nossa história e nossa ampla ancestralidade é de fundamental importância”
A representante da Secretaria Estadual de Educação (SEC), Ana Cristina Santos, destacou a importância da feira de saúde. “Ficamos contentes que o Colégio Thales de Azevedo tenha a preocupação com o debate sobre a saúde da população negra. Nós temos realizado trabalhos e palestras sobre essa temática, e estar aqui hoje é de grande importância, porque sabemos que o racismo faz mal à saúde, e é preciso combatê-lo. Não é o fato de ser negro que vai causar a doença, mas o preconceito que nos afeta. Falar sobre esse tema com vocês, que são tão jovens, e buscar entender nossa história e nossa ampla ancestralidade é de fundamental importância”, afirmou a gestora.
Liliam: “Feira serve de referência para outras experiências na abordagem da saúde da população negra”
A coordenadora da feira, Liliam Aquino, ressaltou que a realização da feira é fruto da consolidação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que norteia sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas. “Penso que esse projeto da feira tem importância, levando em consideração as alterações que tivemos na LDB há alguns anos, como a questão da religiosidade afro-brasileira e da saúde da população negra. Para entender a saúde como uma questão também condicionada por aspectos sociais e raciais. Acredito que esse projeto pode ser uma referência para outras histórias e experiências, na abordagem da questão da saúde da população negra com um tema também ligado à religiosidade e às nossas ancestralidades”, declarou a professora.
A programaçãoda feira reuniu assistência à saúde com aferição de pressão arterial, avaliação nutricional, manutenção de óculos, vacinação (tétano, gripe, hepatite B), exame de bioimpedância, triagem auditiva, atendimento médico e laboratorial.
Beatriz: “Importante a escola poder nos proporcionar essas ações de aprendizado”
A atividade ainda reservou apresentação musical, rodas de conversa, oficinas InovaThales, apresentação teatral e de dança.
A jovem e estudante do CETA, Beatriz Doria, prestigiou a programação. “É muito importante iniciativas como essa para promover conhecimento e aprendizado aos alunos em diversas áreas. É gratificante fazer parte de uma escola que pode nos proporcionar essas ações como o Colégio Thales de Azevedo”, disse a discente.
O evento tem apoio das Secretarias estadual da Educação (SEC), de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), e de Trabalho, Emprego e Renda (Setre), além do Conselho Estadual da Saúde e do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
Concurso reuniu 15 participantes do programa Uati, em Salvador
O Programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati) da UNEB realizou, na última quarta-feira (13), no Teatro da Universidade, no Campus I, em Salvador, o concurso Miss e Mister Uati.
Antônio destacou a importância da beleza na maturidade
A iniciativa reuniu integrantes do programa, estudantes, docentes e gestores para celebraram a beleza e autoestima na maturidade. “A beleza da maturidade não é a beleza do estereotipo, é um conjunto de coisas que envolvem a história de vida de cada um. É um momento em que os idosas e os idosos vencem os desafios de subirem no palco, de se tornarem o centro das atenções”, explicou Antonio Jorge, coordenador do programa.
Marly celebrou a vitória de ser a mais nova Miss Uati
O concurso retomou suas atividades depois de cinco anos de suspensão. Dessa vez com uma seleção envolvendo 15 dos atuais integrantes do programa, com idade superior a 60 anos. Os concorrentes foram: Alba Mary, Bárbara Maria, Dilza Maria, Erondina Miranda, Fecunda Ferreira, Iara Maria, Jailse Leal, Maria Auxiliadora, Maria de Lourdes, Mariluce Bandeira, Marly Santana e Neide da Cruza – na categoria Miss; e Antonio Gonçalves, Juci Afonso e Sílvio Souza – na categoria Mister.
Jucy recebeu com entusiasmo a conquista de Mister Uati 2024
Na categoria Miss, a vencedora foi Marly Santana que celebrou a vitória associando ao novo momento do programa em sua vida. “Nós tivemos um clima de fraternidade entre os colegas e foi muito bom. Eu sinto que desde que entrei na Uati eu me tornei mais extrovertida. Eu nunca fui tímida, mas sinto que agora eu fiquei abusada”, declarou a vencedora, que se encontra em seu primeiro ano de atividades no programa.
Na categoria mister, o vencedor foi Jucy Afonso que ficou emocionado com a conquista: “Estou na Uati há dois anos. Sinto que fiquei mais desinibido. Agradeço a minha filha que me trouxe. Ela disse que seria bom para minha estima e é assim que me sinto”, ressaltou após receber a faixa de vencedor.
Rosane ressaltou a relevância do concurso para valorização dos idosos
Representando a reitora Adriana Marmori, atualmente em missão internacional, a pró-reitora de Extensão (Proex), Rosane Vieira, prestigiou a cerimônia e destacou a importância do evento para o público da terceira idade. “É uma iniciativa que pauta o quanto a estética não é supérfluo, que ela anda de mãos dadas com a ética e a política. Esse evento demonstra o compromisso da Universidade com o envelhecimento saudável, efetivo, afetivo e em coletividade”, salientou a gestora.
O evento contou ainda com apresentação artística dos estudantes do programa. O Miss e Mister Uati tem apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Universidade.
O professor da UNEB, Manoel Neto, lançará seu livro “Canudos Imortal e Rediviva: Notícias e Memórias do Pós-Guerra (1901-1990)”, na Festa Literária de Uauá (Fliu), nesta sexta-feira (15), às 16h30.
A obra escrita pelo docente, tem respaldo em fontes primárias, periódicos pesquisados na Hemeroteca Brasileira, da Biblioteca Nacional. A publicação apresenta como a Guerra de Canudos era apresentada nos jornais entre os anos de 1901 e 1990, fazendo surgir alusões diretas e indiretas sobre o conflito findado em 1897, nos sertões baianos.
Renomado historiador, Manoel Neto é pesquisador do Centro de Estudos Euclydes da Cunha (CEEC) da UNEB, membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e da Academia Brasileira de Letras, Artes e Cangaço.
