All posts by Danilo Cordeiro

UNEB inscreve para III Congresso de Extensão Universitária até 15 de maio; evento acontecerá no Campus de Teixeira de Freitas

Estão abertas as inscrições, até o dia 15 de maio, para participação no III Congresso de Extensão Universitária (CEU) da UNEB, que será realizado entre os dias 28 e 30 de maio, no Campus X da universidade, em Teixeira de Freitas.

O congresso é voltado para toda a comunidade acadêmica da UNEB (discentes, docentes e técnicos), além de representantes de comunidades parceiras externas. A participação é gratuita, e as inscrições devem ser feitas pelo site oficial do evento www.ceu.uneb.br. Todos os participantes receberão certificado.

O objetivo do CEU é promover a troca de saberes e a valorização dos processos e produtos resultantes das experiências formativas em extensão desenvolvidas na Universidade. A programação inclui painéis temáticos, rodas de extensão, oficinas vivenciais, grupos de discussão, apresentações artísticas e pôsteres digitais, todos organizados de forma colaborativa.

A edição deste ano traz como tema: “Andanças e inventividades: curricularização da extensão nas lutas pelas identidades, ancestralidade e territórios”, em diálogo com a política nacional de inserção da extensão nos currículos dos cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu.

 “O Congresso de Extensão Universitária da UNEB é um marco no fortalecimento do compromisso da Universidade com a transformação social. Por meio da valorização das experiências formativas em extensão, reafirmamos nosso papel como uma instituição pública, inclusiva e comprometida com os saberes construídos em diálogo com os territórios, as identidades e a diversidade que compõe a nossa sociedade. O CEU é, acima de tudo, uma celebração da potência que nasce da articulação entre universidade e comunidade”, ressalta a reitora da UNEB, Adriana Marmori.

Para a pró-reitora de Extensão (Proex), Rosane Vieira, o congresso destaca-se por seu perfil diverso e inclusivo. “O CEU é um evento excepcionalmente rico e variado, que se articula com movimentos sociais do extremo sul da Bahia, abrangendo comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos rurais. A integração da arte ao tema do congresso torna a experiência ainda mais especial e significativa.”

O Diretor do Departamento de Educação (DEDC) do Campus X, em Teixeira de Freitas, Douglas Santos, ressalta a expectativa da unidade em sediar o evento. “O CEU representa um reconhecimento do potencial extensionista local e uma oportunidade de destacar ações da unidade. Esperamos centenas de participantes para trocas de experiências e atividades culturais que refletem a diversidade da extensão universitária baiana.”

Segundo a coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) do Campus de Teixeira de Freitas, Edila Coswosk, a realização do congresso na unidade “é um momento singular para dar visibilidade à extensão no nosso campus, que há mais de 40 anos dialoga com as comunidades do território”.

Durante a programação do III CEU, haverá também as atividades do Encontro das Coordenações da Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati) e do Encontro das Coordenações das Brinquedotecas Universitárias da UNEB.

O evento é organizado entre as Pró-Reitorias de Extensão (Proex), de Ensino de Graduação (Prograd), de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), de Assistência Estudantil (Praes) e de Ações Afirmativas (Proaf), além da Agência UNEB de Inovação (AUI), Sistema de Bibliotecas (Sisb), os Centros de Pesquisa e os Núcleos Temáticos da Universidade.

Informações: site – www.ceu.uneb.br ou instagram – @proex.uneb

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom

UNEB inscreve para nova turma do curso de massoterapia social até 10 de maio

A UNEB, por meio do Grupo de Trabalho de Educação Física (Gtef), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex), está com as inscrições abertas, até o dia 10 de maio, para a nova turma do curso de massoterapia social científica com técnicas inovadoras de canudos encerados indianos.

As aulas serão ministradas de 17 a 24 de maio, na sala 510 do prédio II do Departamento Ciências da Vida (DCV), localizado no Campus I da instituição, em Salvador.

Os interessados em participar devem se inscrever na sede do Gtef ou do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (Sintest), localizados no Campus I da Universidade, em Salvador, das 8h30 às 13h. As vagas para a formação são limitadas a 10 pessoas.

Informações: Gtef – cel. (71) 98724-0184

Reflexões e troca de experiências marcam início do I Congresso Internacional de Educação Afrocentrada

Evento visa promover debates, reflexões e trocas de experiências sobre práticas educativas afrocentradas.

A UNEB, em parceria com a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), deu início na noite da última segunda-feira (5) ao I Congresso Internacional de Educação Afrocentrada, evento que se estenderá até esta sexta-feira (9), promovendo debates, reflexões e trocas de experiências sobre práticas educativas afrocentradas.

A cerimônia de abertura ocorreu no Teatro UNEB, no Campus I, em Salvador, com a presença de pesquisadores, docentes, estudantes e ativistas de diversas regiões do Brasil e de outros países. O congresso também está sediado no Campus dos Malês da Unilab, em São Francisco do Conde, além de contar com uma programação remota transmitida pelo YouTube.

Adriana: “Nosso compromisso é valorizar a ancestralidade e os saberes afro-brasileiros, promovendo uma sociedade mais igualitária”.

Em sua fala na abertura do evento, a reitora da UNEB, Adriana Marmori, destacou a importância da iniciativa: “A realização do I Congresso Internacional de Educação Afrocentrada marca um passo fundamental para a UNEB na construção de uma educação antirracista. Nosso compromisso é valorizar a ancestralidade e os saberes afro-brasileiros, promovendo uma sociedade mais igualitária”.

A reitora ainda reforçou o papel da Universidade como uma instituição engajada na luta por inclusão e diversidade. “Somos uma Universidade plural, diversa e inclusiva, que defende a educação afrocentrada. Esperamos que as pesquisas desenvolvidas reverberem na luta por justiça e respeito ao povo negro. Que este congresso inspire, transforme mentes e corações, e siga adiante na luta por uma sociedade mais igualitária e respeitosa”.

Mírian: “A partir deste espaço de educação afrocentrada, formaremos as novas gerações com uma perspectiva antirracista”.

A diretora do Campus dos Malês da Unilab, Mírian Reis, destacou que o encontro possibilita o fortalecimento da luta antirracista no Brasil e em outros países. “Hoje, celebramos a abertura de um congresso profundamente comprometido com os debates pan-africanos contemporâneos, abordando memória, reparação, patrimônio, preservação e justiça. A partir deste espaço de educação afrocentrada, formaremos as novas gerações com uma perspectiva antirracista, entendendo que uma sociedade só é verdadeiramente democrática quando promove igualdade racial e justiça social para todas as pessoas”.

A coordenadora-geral do evento e do Grupo de Pesquisa Afrocentrar Saúde (UNEB), Suiane Costa, ressaltou o sucesso do congresso. “Este é um momento especial, um espaço de alegria, celebração, encontros, aprendizados e trocas, tudo isso em prol do bem viver do povo preto e de sua libertação. Sintam-se todos e todas bem-vindos e bem-vindas a esse grande evento”.

Evento reúne mais de quatro mil participantes com presença marcante no formato remoto.

Também um dos coordenadores da atividade e do Grupo de Pesquisa em Educação Afrocentrada (Unilab), Ricardo Benedicto, celebrou a grande adesão dos participantes. “Temos mais de quatro mil inscritos, com presença marcante no formato remoto e cerca de mil participações presenciais. Esse sucesso reflete a escolha dos grupos e a proposta do congresso, que conta com a presença de referências internacionais que enriquecem os debates”.

O evento contou ainda com as presenças da vice-reitora da UNEB, Dayse Lago, da pró-reitora de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Maria Rosário, da diretora do Instituto Humanidades e Letras da Unilab, Eliane Gonçalves, do representante do Laboratório de Educação para Relações Étnico-Raciais (UFPE), Emerson do Nascimento, da representante do Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias (UFRRJ), Maísa da Silva, e da representante da comissão organizadora do evento, Carolina Barros.

Educação Afrocentrada e as novas narrativas sobre África

A abertura do evento reservou a conferência “Educação Afrocentrada e as novas narrativas sobre África”, que teve a participação do palestrante Molefi Kete Asante, professor do Departamento de Africologia da Temple University, na Filadélfia (EUA), e do conferencista, Ricardo Benedicto, coordenador do Grupo de Pesquisa em Educação Afrocentrada (Unilab). A mediação da conferência foi realizada pela professora da rede municipal de Salvador, Taisa Ferreira.

Molefi: “A partir das nossas experiências históricas, devemos assumir o protagonismo da nossa narrativa”.

“A educação afrocentrada é um tema essencial, pois a afrocentricidade não é apenas uma teoria, é uma metateoria, um sistema que permite o desenvolvimento de outras teorias fundamentadas na ideia de que o povo africano e seus descendentes são dignos e possuem agência própria. A partir das nossas experiências históricas, devemos assumir o protagonismo da nossa narrativa”, afirmou o palestrante Molefi Kete Asante.

O pesquisador ainda reforçou a importância da educação afrocentrada como necessidade de reconhecer a origem africana da civilização e a valorização desse conhecimento na formação das novas gerações.

“Se queremos uma educação verdadeiramente afrocentrada, é imprescindível reconhecer que a origem da civilização está na África. Professores e educadores precisam compreender essa história para transmiti-la com propriedade às novas gerações. Afinal, todos os seres humanos são originários do continente africano. Esse é um fato científico. Antes da migração para fora da África, há mais de 70 mil anos, toda a humanidade era negra. A diversidade étnica que vemos hoje surgiu com as migrações, mas é na África que encontramos o maior número de línguas e culturas do mundo”, frisou o palestrante.

Ricardo: “Abdias do Nascimento afirmava que o poder negro no Brasil deve ser democrático e organizado a partir de princípios africanos”.

Em sua participação na conferência, o docente Ricardo Benedicto salientou a relevância do pensamento do escritor e ativista Abdias do Nascimento na construção de uma sociedade afrocentrada no Brasil. “Ao estudar o quilombismo proposto por Abdias do Nascimento, percebo que ele não apenas enfrentou o racismo, mas também sugeriu a construção de uma sociedade africana no Brasil. Diferentemente dos Estados Unidos, somos maioria aqui, e Abdias afirmava que o poder negro no Brasil deve ser democrático e organizado a partir de princípios africanos”.

O congresso reúne diversas atividades como minicursos remotos e presenciais, submissão de trabalho em sessões temáticas para apresentação oral, publicação dos trabalhos nos anais do congresso, tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), além de tradução simultânea inglês-português e transmissão online das mesas-redondas.

Texto e fotos: Danilo Cordeiro/Ascom

UNEB realiza 3º Simpósio de Estudos Irlandeses da Bahia no Campus de Conceição do Coité: dias 11 e 12/06

A UNEB, por meio do Departamento de Educação (DEDC) do Campus XIV, em Conceição do Coité, vai promover o 3º Simpósio de Estudos Irlandeses da Bahia, nos dias 11 e 12 de junho, na unidade.

Nesta edição, o evento terá como tema “Celebrating Bloombsday in Bahia – From Ireland to the Backlands” (Celebrando o Bloomsday na Bahia – Da Irlanda ao Sertão). A atividade visa promover um diálogo entre estudos irlandeses e pesquisadores baianos que atuem nas áreas de Letras e das Ciências Humanas.

O simpósio é destinado para estudantes, pesquisadores e docentes das áreas de literatura, linguística, cultura, antropologia, sociologia e história. Os(as) interessados(as) em participar devem realizar a inscrição, gratuitamente, no site do evento.

A programação da atividade reserva palestras, mesas-redondas, comunicações individuais e atividade cultural.

A terceira edição do evento tem a parceria da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e a Associação Brasileira de Estudos Irlandeses (Abei).

Informações: E-mail – simposioirlandabahia@gmail.com

Estudantes e docentes da UNEB apresentam trabalhos científicos no Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca

Evento abordou “A Engenharia de Pesca Frente aos Desafios da Economia Azul e da Resiliência Climática”.

Estudantes e professores do curso de Engenharia de Pesca do Departamento de Educação (DEDC) do Campus VIII da UNEB, em Paulo Afonso, participaram do Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca (CONBEP), realizado em Belém (PA).

Equipe apresentou trabalho sobre impactos de microplásticos no Rio São Francisco.

O evento, promovido entre os dias 22 e 25 de abril, teve como temática central “A Engenharia de Pesca Frente aos Desafios da Economia Azul e da Resiliência Climática”. A atividade pautou aspectos da formação acadêmico-profissional e do mercado de trabalho no contexto de demandas contemporâneas da área.

No congresso, a delegação da UNEB apresentou 12 trabalhos científicos e dois deles foram premiados e obtiveram menção honrosa pela comissão do evento.

A pesquisa “Impacto de microplásticos versus cladocera em pisciculturas (tanques rede e raceways), no Rio São Francisco no bioma caatinga”. O projeto tem como autores os discentes Rodrigo Costa Neri Diniz, Jaqueline Marinho Leite, Marília Graziela dos Santos Dantas e a professora Tâmara de Almeida e Silva.

De acordo com a equipe que apresentou o projeto no congresso a presença de microplásticos representa uma ameaça potencial à saúde ecológica dos ecossistemas aquáticos e podem afetar a sustentabilidade das práticas de piscicultura na região do Submédio São Francisco, especialmente pelo seu efeito cumulativos na base da cadeia alimentar.

Equipe apresentou estudo sobre presença de microplásticos no trato digestório dos peixes.

O outro projeto de pequisa apresentado foi a “Presença de microplásticos no trato digestório de peixes de importância socioeconômica da família Clupeidae (actinopterygii) na colônia de pescadores z-14 na praia de Guarajuba-ba”. O estudo científico teve como autores Guilherme Cardoso dos Santos e Vitória Maria Gomes e a professora Patrícia Barros Pinheiro.

Para a equipe do projeto, os resultados do estudo demonstram a importância de mudanças nas nossas ações e de políticas públicas para tentarmos reduzir essa poluição plástica. A adoção dos 5 Rs da sustentabilidade é fundamental: Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

A participação da delegação da Universidade no CONPAE contou com o apoio da Reitoria da Universidade, através da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Praes) e do DEDC do Campus VIII, em Paulo Afonso.

Texto: Núcleo de Comunicação DEDC – Campus VIII, com edição da Ascom
Fotos: arquivo pessoal

UNEB lança nova campanha de combate ao assédio na universidade

Neste 2 de maio, Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral, a UNEB mobiliza a comunidade acadêmica em campanha de combate ao assédio no ambiente universitário. 

A iniciativa, intitulada “UNEB sem assédio”, busca conscientizar a comunidade unebiana sobre a gravidade da conduta inadequada e incentivar denúncias para coibir esse comportamento nocivo.

O assédio pode ser moral ou sexual. Envolve intimidação, humilhação ou coerção, afetando o bem-estar da vítima.

A prática abusiva pode se manifestar de diversas formas, incluindo comentários ou toques inapropriados, piadas ofensivas, mensagens insistentes e invasivas, além de chantagens ou ameaças relacionadas ao desempenho acadêmico.

Para prevenir esses casos, é essencial respeitar os limites dos colegas e evitar a normalização de comportamentos abusivos.

A UNEB disponibiliza canais oficiais de denúncia e apoio às vítimas:

UNEB contra o Assédio: (71) 99739-1759 ou e-mail para denúncias: contraoassedio@uneb.br – exclusivo para servidores e servidoras da instituição.

Ouvidoria da Mulher Unebiana: (71) 99627-9362 – voltado para todas as mulheres da universidade.

A participação de toda a comunidade acadêmica é essencial para erradicar práticas abusivas, reforçando o papel de cada pessoa na construção de um ambiente acolhedor e livre de assédio.

Juntas e juntos, é possível construir um espaço respeitoso, ético e seguro para todas e todos.

UNEB promove 2º Workshop de Inovação no Campus de Camaçari: dias 13 e 14 de maio

A Agência UNEB de Inovação (AUI) vai promover o 2º Workshop de Inovação, nos dias 13 e 14 de maio, no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XIX da Universidade, em Camaçari.

O evento, que nesta edição tem como tema “Empresa júnior, startups e tecnologias em rede”, propõe reflexões e articulações sobre o papel das empresas juniores, startups e tecnologias em rede na construção de um ecossistema inovador dentro da universidade.

A iniciativa é destinada para estudantes, pesquisadores e agentes do ecossistema de inovação. Os(as) interessados(as) em participar devem realizar inscrição no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da Universidade.

A programação do workshop reúne mesa institucional, mesa com os egressos das Empresas Juniores, Startups e Trajatórias, conversa com representantes das Empresas Juniores da UNEB, apresentação da Agência UNEB de Inovação, e momento de interação entre as empresas juniores e empresas parceiras.

O evento é realizado em parceria com as Pró-Reitorias de Ensino de Graduação (Prograd), de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), de Assistência Estudantil (Praes), de Extensão (Proex), e do DCHT do Campus XIX da Universidade.

Informação: Site – www.inovacao.uneb.br

UNEB e Unilab realizam primeiro congresso internacional de educação afrocentrada: de 05 a 09 de maio

A UNEB, em parceria com a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), realizará o I Congresso de Educação Afrocentrada.

O evento será realizado entre os dias 5 e 9 de maio, no Campus I da UNEB, em Salvador, no Campus dos Malês da Unilab, em São Francisco do Conde, e também de forma remota, com transmissão ao vivo pelo YouTube.

O congresso tem a finalidade de promover uma articulação entre profissionais da educação básica, docentes do ensino superior, pesquisadores(as), estudantes, ativistas do Brasil e de outros países, povos de terreiro e quilombolas, sobre conhecimentos e experiências em torno das diferentes dimensões e formas de prática da educação afrocentrada em diversos espaços educativos.

Os(as) interessados(as) em participar da atividade devem realizar inscrição, gratuitamente, no site do evento, até o dia 5 de maio.

programação contará com minicursos remotos e presenciais; submissão de trabalho em sessões temáticas para apresentação oral; publicação dos trabalhos nos anais do congresso; tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras); além de tradução simultânea inglês-português e transmissão online das mesas-redondas. A mesa de abertura do evento será no dia 5 de maio, às 17h, no Teatro UNEB, localizado no Campus I da instituição, em Salvador.

O Congresso terá a presença de professoras e professores dos Estados Unidos e da África do Sul, bem como de pesquisadores(as), docentes e estudantes de diversas regiões no Brasil.

O evento é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Aforcentrar Saúde: Ilera Dudu (UNEB) e do Grupo de Pesquisa em Educação Afrocentrada (Grupeafro/Unilab Malês), em parceria com o Laboratório de Edducação para Relações Étnico-Raciais (UFPE) e com o Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias (UFRRJ).

Os grupos que promovem o congresso têm produzido pesquisas com ênfase nas discussões sobre formação docente, práticas pedagógicas, educação para as relações étnico-raciais, educação afrocêntrica, educação em saúde e sua articulação com a educação básica e o ensino superior.

Informações: Instagram – @congreduafrocentrado

Texto: Leandro Pessoa/Ascom

UNEB mobiliza comunidade acadêmica para atualizar suas informações funcionais para participação no Censo da Educação Superior

Fornecer um panorama detalhado do ensino superior, orientando decisões governamentais e acadêmicas para a melhoria da qualidade educacional, esse é o objetivo do Censo da Educação Superior.

Realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Censo é a principal fonte de informações sobre as instituições de ensino superior do país, permitindo o desenvolvimento de pesquisas sobre o setor e a formulação de políticas públicas e o acompanhamento do desenvolvimento da educação universitária.

A UNEB, por meio do incentivo da Secretaria Especial de Avaliação Institucional (Seavi), participa anualmente e desempenha um papel essencial nesse processo, garantindo que os dados sejam precisos e reflitam a realidade do ensino. O levantamento ocorre de forma digital, com a coleta de informações feita pelas próprias instituições de ensino,

A Seavi, através do recenseador institucional designado, preenche formulários detalhados que abrangem diversos aspectos da vida universitária, como: características do corpo técnico-administrativo, bibliotecas, infraestrutura e acessibilidade. Também são considerados dados relativos ao Cursos de Graduação: grau acadêmico, local de oferta, vagas por turno, carga horária, formas de ingresso, recursos de tecnologia assistiva, além de dados relativos ao corpo docente: autodeclaração de raça/cor, sexo, titulação, regime de trabalho, atuação na IES, beneficiário de bolsa de pesquisa, dentre outros.

Contribuição dos docentes é essencial para participação no Censo

A contribuição dos docentes desempenha um papel central no Censo da Educação Superior, pois a partir das suas informações é possível traçar um perfil detalhado da atuação docente na universidade. Desse modo, é fundamental que os professores mantenham seus dados atualizados nos sistemas institucionais, contribuindo para que o recenseador da UNEB tenha acesso a dados fidedignos e possa representar fielmente a estrutura educacional da instituição.

Para contribuir com esse processo, os professores da Universidade devem manter seus registros funcionais atualizados no Sistema RH Bahia, além de manter o Currículo Lattes atualizado e cumprir os prazos de fechamento das cadernetas.

O Censo da Educação Superior é uma oportunidade para fortalecer o ensino universitário no Brasil. A UNEB, por meio de seus professores e gestores, desempenha um papel crucial na construção de uma base de dados sólida que contribuirá para o aprimoramento da educação superior no país. ”A contribuição dos docentes é fundamental para o bom desempenho da nossa universidade, pois os indicadores oficiais de qualidade do Ministério da Educação, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC), são calculados a partir dos dados de titulação e de regime de trabalho docente, declarados pela Uneb no Censo”, destaca a secretária da Seavi da UNEB, Eliene Maria da Silva.

O Censo contribui também para o cálculo de indicadores de qualidade, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC). Esses indicadores servem como parâmetro de qualidade dos cursos e instituições para os órgãos oficiais e para o público, são fundamentais para orientar o trabalho dos gestores educacionais, sejam de instituições públicas ou privadas, além de serem úteis para pesquisadores, especialistas e estudantes do Brasil e do exterior, bem como para organismos internacionais.

No Censo 2024, a coleta de informações ocorre de forma digital, por meio do Sistema Censup, e todas as instituições de ensino superior — sejam federais, estaduais, municipais, privadas ou comunitárias—devem declarar seus dados até 18 de junho de 2025. Os resultados finais serão divulgados em 3 de setembro de 2025.

Informações: Site – www.seavi.uneb.br/censup

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom

UNEB participa da celebração do centenário de Mãe Stella de Oxóssi no Ilê Axé Opô Afonjá

Evento marca início da celebração do centenário de Mãe Stella de Oxóssi.

O Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, um dos mais respeitados templos do candomblé no Brasil, abriu suas portas para a celebração do centenário de Mãe Stella de Oxóssi.

O evento inaugural, realizado no último sábado (26), contou com a participação da UNEB, reunindo escritores, poetas e estudiosos da literatura afrodescendente com o Sarau Afro-literário “Meu tempo é Agora”. A iniciativa proporcionou um espaço de reflexão sobre a trajetória de Mãe Stella e sua contribuição para a identidade negra no país, unindo arte e resistência.

“A UNEB reforça seu compromisso com os territórios de identidade da Bahia e o diálogo com as comunidades externas, como o Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá. Preservar memórias de personalidades como a de Mãe Stella fortalece a resistência coletiva. A Universidade tem sido essencial na valorização da ancestralidade africana e indígena e na formação antirracista, além de atuar em parceria com os povos de terreiro e movimentos sociais na luta contra o racismo”, destacou a representante da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB, Daniela Galdino.

Além do sarau, ocorreu o Lançamento da Programação Comemorativa, que se estenderá até o mês de dezembro. Sob a coordenação geral de Mãe Ana de Xangô, sucessora de Mãe Stella, e a coordenação executiva do Ogan, Emanuel Antonio Nascimento, presidente da Sociedade Beneficente Cruz Santa do Axé Opô Afonjá. A agenda de homenagens prevê palestras, rodas de conversa, atividades culturais e ações comunitárias que reforçam o legado de Mãe Stella.

“A celebração do centenário de Mãe Stella de Oxóssi é um marco para nossa história, honrando sua dedicação de 42 anos ao Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá. Sua memória continua viva, inspirando a luta pela igualdade racial e a preservação das tradições afro-brasileiras. As atividades foram cuidadosamente planejadas para reviver seu legado, promovendo feiras, seminários e ações que reforçam sua contribuição para o Brasil”, frisou o presidente da Sociedade Beneficente Cruz Santa do Axé Opô Afonjá, Emanuel Antônio Nascimento.

Na celebração do centenário de Mãe Stella de Oxóssi estão previstas sessões especiais na Câmara de Vereadores de Salvador, Assembleia Legislativa da Bahia, Congresso Nacional, seminários, rodas de conversas, feira gastronômica musical, atividade na Avenida Mãe Stella de Oxóssi, show em tributo à Mãe Stella na Concha Acústica e o lançamento do documentário “Memória Afonjá”.

Mãe Stella de Oxóssi foi a quinta ialorixá do Ilê Axé Opô Afonjá, assumindo em 1976 e liderando o terreiro por 42 anos de dedicação. Reconhecida pela defesa da cultura afro-brasileira, tornou-se a primeira ialorixá a integrar a Academia de Letras da Bahia. Em 2009, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela UNEB. Seu legado inclui a publicação de livros sobre cultura afro-brasileira e a luta pela igualdade racial.

Xirê de Palavras no Afonjá

Uma das ações que integram o Sarau Afro-literário “Meu tempo é Agora” nas comemorações ao centenário de Mãe Stella de Oxóssi é o projeto da UNEB “Xirê de Palavras”.

A iniciativa, vinculada ao Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros em Línguas e Culturas (NGEAALC) da Universidade, busca fortalecer a oralidade e a memória afrocentrada por meio da contação de histórias e da formação docente. O projeto, beneficiado pelo Programa de Arte e Cultura (Proarte) da UNEB, é idealizado pelos professores da instituição, Lise Arruda e Cesar Vitorino.

“O projeto Xirei de Palavras surgiu a partir de uma pesquisa sobre ensino de palavras de base africana e hoje é uma ação de extensão da UNEB. A iniciativa fortalece a oralidade e a memória afrocentrada, promovendo formação docente e contação de histórias. A biblioteca Maria Stella de Azevedo Santos se torna um espaço de difusão desses conhecimentos”, contou a docente Lise Arruda.

O professor César Vitorino destacou importância da iniciativa para as tradições afro-brasileiras. “O projeto Xirê de Palavras, em parceria com a Proex UNEB, fortalece o diálogo entre a academia e as tradições afro-brasileiras. A iniciativa, agora ampliada com um sarau, envolve alunos de Letras Vernáculas na valorização da literatura negra. Celebramos a memória de Mãe Stella e a resistência cultural por meio da oralidade e da produção artística”.

Cobertura realizada por Rozin Daltro/Ascom, sob supervisão de Danilo Cordeiro/Ascom
Fotos: Rozin Daltro/Ascom