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UNEB convoca aprovados na 2ª chamada do SISU 2019.2 para matrícula

A UNEB convoca para matrícula, em segunda chamada (lista de espera), os aprovados pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU), do Ministério da Educação (MEC), para ingresso no semestre letivo 2019.2, nos cursos de graduação presencial oferecidos pela universidade.

Aqueles que optaram pelo sistema de cotas devem ficar atentos ao processo de validação para o acesso às vagas, que acontece entre os dias 22 e 23 de julho (ver escalonamento), no departamento onde funciona o curso escolhido. A lista de documentos solicitados está disponível no site do SISU/UNEB.

As matrículas de todos os candidatos selecionados (cotistas e não cotistas) ocorrerão nos dias 26 e 29 de julho, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h, na coordenação acadêmica do curso em que foi selecionado.

O Sistema do MEC realiza a seleção dos inscritos de acordo com o desempenho que obtiveram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018.

A Gerência de Seleção Discente da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) orienta os aprovados a lerem com cuidado o edital de matrícula e a terem atenção com a data de matrícula e a documentação solicitada.

Informações: sisu.uneb.br.

Imagem (home): Divulgação, com arte de Anderson Freire/Ascom

UNEB, 36 anos: Agricultura familiar e desenvolvimento regional (Ascom entrevista Danilo Gusmão – NEPPA)

Danilo Gusmão coordena o NEPPA desde sua criação em 2002

Wânia Dias

Ampliação do potencial produtivo do gado durante longos períodos de seca. Transformação de resíduos da atividade agrícola em energia limpa e de baixo custo. Aumento da produção e da qualidade do leite em pequenas propriedades. Melhoria do rebanho caprino e ovino.

Esses são alguns resultados de pesquisas e projetos de extensão desenvolvidos pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Produção Animal (NEPPA) da UNEB, que beneficiam milhares de agricultores familiares do Oeste da Bahia.

 Coordenado pelo professor Danilo Gusmão, desde sua implantação, em 2004, o NEPPA é vinculado ao Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus IX da UNEB, em Barreiras, e, ao longo dos anos, vem expandindo suas pesquisas e costurando parcerias nacionais e internacionais, consolidando-se como um importante polo de inovação e desenvolvimento tecnológico agrícola.

 Cerca de 105 municípios baianos são beneficiados direta e indiretamente por ações do núcleo, a partir do fortalecimento de laços entre a universidade e a comunidade, sobretudo através da difusão do conhecimento científico, da valorização dos saberes populares.

Confira, a seguir, entrevista concedida pelo professor Danilo Gusmão, conhecido como o agrônomo do povo, à Assessoria de Comunicação (Ascom) da UNEB sobre pesquisa, desenvolvimento social e econômico e, principalmente, sobre o poder transformador da ciência do conhecimento que, para Gusmão, “devem ser levados para quem precisa”.

 Hoje, com 36 anos, a UNEB comemora os 15 anos de atividades do NEPPA, um núcleo que escreve, junto com todos nós, Uma história de toda a Bahia.

Assessoria de Comunicação (ASCOM): Em que contexto e com qual objetivo surge o NEPPA?

Danilo Gusmão (DG): O NEPPA surgiu, em 2002, a partir do esforço conjunto de professores e estudantes do curso de Engenharia Agronômica, ofertado no Campus de Barreiras. Em 2004, o Conselho Universitário (Consu) da UNEB chancelou a criação do núcleo, que passou a figurar entre os principais polos de pesquisa e inovação da universidade.

A produção animal era ainda incipiente e pouco rentável no oeste da Bahia, uma região que, mesmo rica em grãos, importantíssimos para alimentação do gado, não conseguia desenvolver a pecuária, a cadeia produtiva de carne e do leite. Essa realidade alimentava o êxodo rural, afinal, a falta de condições dignas de sobrevivência no campo, em termos sociais e econômicos, faz com que as pessoas migrem para as cidades.

Nesse contexto nasce o NEPPA, que percebeu na região um potencial agrário gigantesco, mas desvalorizado. Foi assim que descobrimos a nossa missão enquanto pesquisadores, produtores e multiplicadores de conhecimento: desenvolver tecnologia para melhorar a vida das pessoas, para criar oportunidades no campo.

Dia de campo: orientações sobre cultivo do sorgo forrageiro desde o plantio até a colheita.

O NEPPA desenvolve trabalhos em várias frentes relacionadas à produção animal, que perpassam o ensino, a pesquisa e a extensão. Desenvolvemos cursos e capacitações gratuitas para a população do campo, estudos nacionais e internacionais que nos permitem desenvolver tecnologia de ponta. Temos diversos projetos na área de produção e armazenamento de forragens para alimentar o gado na seca, pesquisas sobre energia renovável produzida a partir de resíduos da atividade agrícola, ações voltadas para o aumento da produção e qualidade da pecuária leiteira, melhoria do rebanho caprino-ovino e muitas outras iniciativas.

É importante destacar que o NEPPA se fortaleceu ainda mais com a criação do curso de Medicina Veterinária em nosso departamento e, dada a criação de programas que contemplam projetos de pesquisa, ensino e extensão, buscamos parcerias estratégicas para expandir suas atividades que alcançam praticamente todas as regiões do estado.

Somos, até hoje, o único centro de produção animal da região e todas as pesquisas que desenvolvemos culminam em atividades extensionistas que chegam aos pequenos produtores rurais, criando oportunidades reais de crescimento social e econômico. Quando o produtor consegue alcançar seus objetivos, além dos ganhos financeiros, existe uma mudança emocional e social. Trata-se de um processo de autovalorização do trabalho e também das competências individuais. É bonito de acompanhar, é emocionante perceber o poder transformador do conhecimento.

ASCOM: O NEPPA possui vasto estudo sobre alternativas para alimentação do gado na seca. O Projeto Esperança atua diretamente com os agricultores familiares visando atenuar os danos da estiagem. Como funciona essa iniciativa e qual  seu impacto para a qualidade de vida dos pequenos produtores e para a economia baiana?

Projeto Esperança – distribuição de mudas de amendoim forrageiro para o pequeno produtor.

DG: A Bahia é muito rica em plantas forrageiras, que são aquelas que servem de alimento para o gado, possibilitando o desenvolvimento da produção animal, importante para o nosso estado. Contudo, em períodos de estiagem tudo muda. A única certeza que temos no campo é que a seca chegará. Não sabemos se será curta ou longa, mas ela virá e o gado precisa ser bem alimentado para que a produção não seja comprometida. Na estiagem, o animal emagrece, perde força reprodutiva ou até morre por falta de comida. Esse é o principal problema do agricultor familiar, que, nesses períodos, precisa comprar comida para o animal a um custo altíssimo, o que prejudica o volume e a qualidade da produção, a comercialização e, de forma mais ampla, o desenvolvimento econômico da região.

O “Projeto Esperança: lado a lado com o produtor rural na convivência com a seca” surge nesse contexto. Começamos indo até o pequeno produtor ensinando, orientando quanto à produção e armazenagem de forragens para manter suprimentos durante a seca. Organizamos cursos, workshops, oficinas, estudos de campo. Mas, percebemos que essas ações não eram suficientes. Os agricultores aprendiam a tecnologia, iniciavam o processo, mas não seguiam adiante. Foi então que resolvemos promover uma intervenção mais direta e, além da orientação sobre o manejo e conservação das forragens, iniciamos a distribuição gratuita de mudas de plantas forrageiras para produtores e associações. Essas mudas são replantadas e doadas para a vizinhança. Assim criamos uma rede de multiplicadores e o alcance do projeto se ampliou exponencialmente. Nesse processo, a pesquisa avançou, fomos criando mudas melhoradas e mais resistentes à seca.

Esse projeto vem mudando consideravelmente a produção animal no nosso estado. Começamos em sete municípios baianos e agora já alcançamos mais de 100.

ASCOM: O setor leiteiro baiano produz anualmente 858 milhões de litros de leite e a maior parte vem de propriedades com pequena escala de produção. Como você avalia o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite na Bahia? E qual o papel do Neppa nesse contexto?

DG: O litro de leite pago ao produtor é mais barato que uma lata de refrigerante. Um produtor de leite recebe, em média, R$ 1,20 reais por litro e o custo para produzi-lo é metade desse valor. E, se levarmos em conta que a média de produção de um pequeno produtor em nosso estado é de 40 litros por dia, a situação fica ainda mais preocupante. Para que o leite seja, de fato, uma fonte de sustento é necessário produzir muito e com qualidade. Foi nessa perspectiva que criamos, em 2015, o projeto “Nosso Leite Nossa Renda: A pecuária leiteira como ferramenta de transformação social”, cujo principal objetivo é aumentar a produção de leite e garantir o sustento de milhares de famílias que lidam com a atividade. Isso não significa necessariamente o aumento do número de animais, mas sim da produtividade do animal e da capacidade de suporte da propriedade.

O NEPPA atua em toda a cadeia produtiva do leite dando apoio e orientações aos produtores.

O NEPPA atua em toda a cadeia produtiva do leite dando apoio e orientações sobre melhoramento genético, alimentação, instalações funcionais e baratas, manejo e saúde dos animais, manejo e higiene da ordenha, na conservação do leite, e na organização da comercialização. Nosso objetivo é que o leite seja um diferencial e que ajude muitas pessoas.

O projeto começou em cinco municípios e hoje está na Bahia inteira, por meio de parcerias estratégicas com diversas entidades. Atualmente, estamos montando o laboratório do leite, o ANALEITE, no curso de Medicina Veterinária, ofertado no Campus da UNEB, em Barreiras. Com esses novos equipamentos, poderemos auxiliar ainda mais os produtores da região, principalmente no que se refere à qualidade do leite que chega à mesa do consumidor.

ASCOM: Em 2009, o NEPPA ganhou projeção internacional com o Programa Renova Bahia. Conte-nos um pouco sobre essa iniciativa e sobre a sua importância para o desenvolvimento sustentável da agricultura?

O Renova Bahia usa biodigestores para desenvolvimento sustentável da agricultura.

DG: O Renova Bahia abriu muitas portas, através dele as ações do NEPPA ganharam o mundo. Basicamente o programa usa biodigestores para desenvolvimento sustentável da agricultura, aproveitando dejetos de animais para produzir biogás e biofertilizante. Isso permite a produção de energia limpa e de baixo custo para o agricultor familiar, substituindo o gás de cozinha e a energia elétrica, a partir do aproveitamento dos recursos naturais ou subprodutos, resíduos da própria propriedade. Além disso, o uso das tecnologias de energias renováveis pode ter fins produtivos, atuando no processamento dos produtos para agregar valor. A ideia é promover economia e também possibilitar geração de renda para o agricultor familiar.

Fomos pioneiros no uso de energias renováveis na Bahia. Apresentamos essa pesquisa em vários países do mundo, especialmente da Europa. Foi um projeto premiado que, inclusive, virou livro e documentário homônimos: Biodigestor na agricultura familiar do semiárido. Essas obras, assim como todas as produções científicas do NEPPA, estão disponíveis no site www.neppa.uneb.br.

ASCOM: Em 2019, a UNEB completa 36 anos, fortalecendo a cada dia sua vocação social e inclusiva. De que forma o NEPPA ecoa esse papel social?

DG: É importante começar dizendo que sem educação, sem construção e difusão do conhecimento, nenhum desenvolvimento é possível. Se a tecnologia criada a partir das pesquisas e estudos não chegar a quem precisa, nada faz sentido. É a partir dessa premissa que o NEPPA atua, por isso, para nós, a extensão é basilar. A pesquisa produz a tecnologia, mas é a extensão que a populariza.

A maioria dos cursos de Agronomia e Veterinária se alicerça em um currículo fechado, limitado a laboratórios e salas de aula, com poucas atividades de campo que, quando acontecem, são engessadas e apenas margeiam a realidade do produtor rural. Na UNEB, especificamente no Campus de Barreiras, a nossa proposta de ensino é diferente. Entendemos que não há como falar do produtor, sem o produtor. Não há como falar do campo, sem vivência no campo. O percurso formativo do estudante perpassa sim o laboratório, a sala de aula, mas valorizamos muito a efetividade do conhecimento que é transmitido, e, principalmente, o conhecimento que emerge do próprio campo, do povo, da lida diária com o que estudamos. Esse saber é muito precioso para a formação do estudante.

O NEPPA realiza diversos cursos sobre manejo de pastagens e alimentação do gado na seca.

O NEPPA possui um projeto muito bonito, que está alinhado com a missão social da universidade, chama-se Educampo. É um projeto piloto de inserção de conteúdo agrícola e ambiental em escolas de educação básica, na zona rural. Cerca de 90% dos alunos ajudam a família na atividade agrícola. Esses jovens possuem uma grande experiência prática, mas, em geral, desconhecem os aspectos técnicos. A ideia do Educampo é, além de unir teoria e prática, criar uma mão dupla de construção do conhecimento. Os estudantes de Engenharia Agronômica vão até as escolas ensinar técnicas de plantio de hortas, de produção de mudas frutíferas, melhorias nas técnicas de criação. Em contrapartida, aprendem muito com a experiência prática dos estudantes da educação básica, já familiarizados com a rotina do campo.

O projeto está parado há algum tempo por falta de recursos para a sua manutenção, mas continuamos em busca de investimentos e parcerias para torná-lo ativo novamente. Trata-se de uma iniciativa linda, com inúmeros benefícios para todos, além de oportunizar o resgate do orgulho de ser agricultor, a partir da valorização do trabalho e do profissional do campo. Esse é, sem dúvidas, o projeto que mais me deu satisfação pessoal.

ASCOM: Que balanço você faz das ações do NEPPA nesses 15 anos de atividades e quais os planos para o futuro?

DG: A pesquisa engajada e participativa desenvolvida lado a lado com o povo do campo e demais parceiros estratégicos nos permitiu, ao longo desses 15 anos, assistir diretamente mais de cinco mil famílias de agricultores. Indiretamente esse número é muito maior. A estimativa é que a capilaridade de nossas ações chegue a mais de 50 mil famílias. São números expressivos, que nos enchem de orgulho, nos motivam.

O trabalho da UNEB, através do NEPPA, é reconhecido e respeitado porque é desenvolvido de forma dedicada, imersiva e acolhedora. Todas as nossas ações são orientadas pela busca por transformações que oportunizem melhores condições de vida para o povo do campo. Esse é, inclusive, um pilar importante da formação dos nossos estudantes. Diversos egressos do curso de Engenharia Agronômica já são mestres e doutores e, hoje, integram o quadro docente da própria UNEB, replicando esse formato de ensino humanístico.

Para o futuro, nosso foco é a internacionalização. Já firmamos algumas parcerias com instituições estrangeiras, a partir do projeto de bioenergia. Graças a ele temos parceiros na Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, e novos convites continuam chegando. Agora pretendemos ampliar a ação internacional no campo da produção animal também. Assim, o NEPPA segue fortalecendo o que já construímos, mas com o olhar sempre adiante.

Veja outras matérias desta série:

UNEB, 36 ANOS: UMA HISTÓRIA DE TODA A BAHIA
UNEB, 36 ANOS: Universidade já atendeu 13,3 mil jovens e adultos em educação do campo
UNEB, 36 ANOS: Universidade é destaque nacional em programas de iniciação à docência

Fotos: Arquivo NEPPA.

Encontro sobre direitos humanos, leitura e literatura inscreve trabalhos até 11/08

Direitos humanos, leitura e literatura: criar, existir e resistir. Esse é o tema do 6º Encontro de Leitura e Literatura da UNEB (Elluneb) que acontece nos dias 8 e 10 de outubro, no Campus I da universidade, em Salvador.

O evento centra-se no diálogo de pesquisadores que trabalham com a formação continuada do professor, com a reflexão e a práxis sobre o lugar da literatura na constituição do leitor, e com as práticas culturais de leitura a partir de diferentes perspectivas teórico-metodológicas e em diferentes espaços socioculturais e midiáticos.

A programação do evento reserva palestras, oficinas, mesas de debate sobre temas como Oralidade e memória, Gênero sexualidades, Leitura e literatura nas redes. Destaque para a conferência intitulada Poesia, Psicanálise e Imaginário, que será ministrada pela escritora Roseana Murray dia 8 de outubro, às 18h.

Os interessados em submeter trabalhos devem realizar inscrição no site do evento (ver regras) até o dia 11 de agosto. Para aqueles que desejam participar como ouvintes, as inscrições seguem até o dia 4 de outubro.

Informações: PPGEL/UNEB – tel. (71) 3117-2442.

Encontro de turismo de base comunitária destaca redes de colaboração e desenvolvimento local sustentável

Mobilizar e formar as comunidades de bairros populares do Antigo Quilombo Cabula para o turismo de base comunitária, o cooperativismo, ecossocioempreendedorismo e organização comunitária em rede.

Esse um dos objetivos do Encontro de Turismo de Base Comunitária e Economia Solidária (ETBCES) que acontecerá entre os dias 14 e 16 de agosto, no Colégio Estadual Helena Magalhães, no bairro de Tancredo Neves, em Salvador.

O evento, que está em sua nona edição, abordará o tema Redes de colaboração e desenvolvimento local sustentável.  Os interessados em participar devem realizar inscrição no site do encontro.

O ETBCES é aberto para professores, estudantes, lideranças comunitárias, artistas, pesquisadores locais e residentes das áreas delimitadas pelo projeto Turismo de Base Comunitária – TBC Cabula: Arenoso, Arraial do Retiro, Beiru, Cabula, Doron, Engomadeira, Estrada das Barreiras, Fazenda Grande do Retiro, Mata Escura, Narandiba, Novo Horizonte, Pernambués, Resgate, Saboeiro, São Gonçalo do Retiro, Saramandaia e Sussuarana – e de outros bairros.

Informações: www.etbces.net.br.

Simpósio de inovação e biofarmacêutica inscreve trabalhos até 12/08

A UNEB, por meio do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA), vai realizar o III Simpósio de Inovação (Bio)farmacêutica (SIMBIFAR 2019) entre os dias 28 e 30 de agosto, no Campus I da universidade, em Salvador.

A iniciativa visa promover discussões com foco no crescimento e consolidação da Bahia como um estado referência em inovação e transferência de tecnologia, bem como contribuir com o avanço tecnológico, científico e inovador da Região Nordeste e do país.

A programação reserva palestras, mesas redondas, minicursos e apresentação de trabalhos sobre temas como Prospecção Tecnológica e Biológica de Recursos Naturais;  Inovação Farmacêutica: O Caminho para o Sucesso; Controle de Qualidade de Fármacos – HPLC (Fundamentos/módulos e Aplicações).

A submissão do trabalho deverá ser realizada até o dia 12 de agosto, mediante envio, em formato pdf,  para o e-mail simbifaruneb@gmail.com, de acordo com regras detalhadas no site do evento.

Informações: www.simbifar.com.

 

Coro Oyá Igbalé realiza homenagem musical aos Caboclos nesta quinta (11)

O Coro Oyá Igbalé: Música Sacra de Matriz Africana realiza uma homenagem musical aos Caboclos “Os Donos da Terra” nesta quinta-feira (11), às 15h30, na Sala 21 do Pavilhão de Aulas Multidisciplinar (PAM) do Campus I da UNEB.

A iniciativa tem como objetivo principal celebrar a Independência da Bahia, festejada no dia 2 de julho.

Serão interpretadas cantigas dedicadas para os caboclos: Boiadeiro, Jurema, Ogum Marinho, Pena Dourada, Pena Branca, Pena Preta e Sete Flechas. A entrada é gratuita e está sujeita à lotação (30 lugares). O evento é voltado para a comunidade acadêmica do Campus I da UNEB e para a comunidade externa. O acesso ao público será das 15h às 15h30.

O Coro Oyá Igbalé: Música Sacra de Matriz Afro-brasileira é um projeto acadêmico que propõe a interdisciplinaridade entre a pesquisa e a extensão. Foi  fundado em 2014, o coro visa à difusão e popularização da música sacra afro-brasileira e da MPB que possui interface com a Tradição do Candomblé.

O grupo é formado por cantores voluntários que integram as comunidades acadêmicas da UNEB e externa.

Informações:  coro.oya.uneb@gmail.com.

CINEdebate & História lança nova entrevista no Canal Programa Perspectiva

O CINEdebate & História, projeto permanente de extensão e pesquisa, vinculado ao Departamento de Ciências Humanas, do Campus VI da UNEB, em Caetité, publicou, em seu canal no YouTube, no dia 27 de junho, o Programa Perspectiva 03, uma entrevista com o historiador e professor da UFBA, Carlos Zacarias Junior.

Programa Perspectiva 03: clique aqui

Nesta edição do programa, Carlos Zacarias destaca temas como o campo da Nova História Política, a história dos partidos e temas contemporâneos da política brasileira.

O Programa Perspectiva tem por objetivo realizar entrevistas, debates e apresentar informações de conteúdo historiográfico e cultural. O campo de interesse do programa é formado pelas áreas de História, Educação e Cinema.

O CINEdebate & História desenvolve ações desde 2006 relacionando Cinema, História e Educação.

Informações: www.cinedebateuneb.org / cinedebate.uneb6@gmail.com.

Doutorado Interdisciplinar em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial inscreve até 11/07

A UNEB, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNnifasf) e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) prorrogaram as inscrições para o doutorado profissional Interdisciplinar em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial até o dia 11 de julho.

O curso é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT) da Univasf, e ofertado em associação com a UNEB e a UFRPE.

Estão sendo disponibilizadas 60 vagas, distribuídas igualmente entre as três instituições, e os interessados em concorrer devem realizar inscrição no site, mediante envio da documentação especificada no edital.

O processo seletivo consiste em análise de plano de trabalho e de currículo, e entrevista. O resultado está previsto para ser divulgado no dia 6 de agosto. A matrícula acontecerá nos dias 8, 9 e 12 de agosto. A aula magna será no dia 16 de agosto (Univasf e UNEB) e no dia 19 de agosto (UFRPE).

O PPGADT visa refletir sobre as potencialidades locais e regionais, objetivando a aquisição e o desenvolvimento de competências, formação e experiência diversificada, para compreender, analisar e atuar na complexidade intra e interprocessual do desenvolvimento Agroecológico e Territorial.

Informações: www.ppgadt.univasf.edu.br.

12º Jornada de Incentivo à Pesquisa e Extensão inscreve trabalhos até 31/07

 A UNEB, por meio do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I, em Salvador, irá realizar a 12ª Jornada de Incentivo à Pesquisa e Extensão (12ª JOINPE) entre os dias 20 e 22 de agosto, na unidade.

Nesta edição, a jornada abordará os desafios e conquistas da UNEB e destacará o tema O que produzimos na universidade pública: desafios e conquistas. As atividades buscam promover a comunicação, socialização, integração e reflexão acerca de práticas de ensino, pesquisa e extensão por meio da pesquisa científica e da extensão universitária.

Os estudantes e pesquisadores da universidade interessados em submeter trabalhos devem realizar inscrição online até o dia 31 de julho.

Podem se inscrever como ouvintes profissionais, estudantes de graduação e da educação básica, técnicos administrativos, professores de graduação e pós-graduação, além da comunidade externa. Para essa modalidade, as inscrições seguem até o dia 19 de agosto, no site www.sge.uneb.br.

A programação prevê conferência de abertura e roda de conversa no auditório do Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional (CPEDR), além de rodas culturais e apresentações de trabalhos no DCH-I.

Informações: NUPE/DCH-I – tel. (71) 3117-2455

Professora da UNEB lança livros na Festa Literária Internacional de Paraty

A professora da UNEB Nádia Virginia Carneiro vai participar da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece entre os dias 10 e 14 de julho, na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, a autora irá lançar os livros Chovendo Poemas (2015) e Pré-poemas, Pós-poemas e Outros Escritos pelo Meio (2019). As sessões de autógrafo acontecerão nos dias 10 de julho, às 21h, e 11 de julho, às 10h.

Na obra Chovendo Poemas, a autora compartilha poemas que acabaram de nascer. O fazer poético chove, se mostra e se pensa chovendo sobre a simplicidade das coisas da vida.

Já em Pré-poemas, Pós-poemas e Outros Escritos pelo Meio, sua publicação mais recente, Nádia Virginia se permite dividir com os leitores um pouco das sensações que a vida contemporânea produz em todos nós. A poesia não muda o mundo nem resolve a crescente insensibilidade ou cura as dores do corpo e da alma, apenas abre um horizonte de possibilidades para, quem sabe, nos reencontrarmos com a nossa condição propriamente humana.

“Acredito na palavra, acredito no pensamento e na educação como forma de libertação. Os meus mais de 25 anos como professora de uma universidade pública me ensinaram a recuperar, na sala de aula e no contato com os meus jovens alunos, alunas e colegas, a esperança perdida e a força para continuar mudando o meu mundo e ajudando a mudar o mundo deles por meio da leitura crítica e apaixonada, da atenção e compaixão pelo outro/outra e da escrita como expressão do que vivemos e somos. É assim que eu sou e é esse viver que eu levo para a minha profissão”, destacou a autora.

As publicações recebem o selo da Editora Clube de Autores.