A UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), realizou nos dias 8 e 9 de maio, o Encontro de Coordenadores da Pós-Graduação da universidade, com o tema Avaliação quadrienal em foco.
O evento, que ocorreu virtualmente no turno vespertino nos dois dias, pelo aplicativo Microsoft Teams, reuniu cerca de 70 participantes, envolvendo gestores e docentes de programas da pós-graduação stricto sensu (PGSS) da instituição, equipe da PPG e convidados.
A mesa de abertura na tarde do dia 8 foi coordenada pela pró-reitora Tânia Hetkowski (PPG) e composta pela vice-reitora Dayse Lago, que representou a reitora Adriana Marmori, pela gerente de pós-graduação da pró-reitoria, Sara Farias, e do representante do Fórum de Coordenadores da PGSS da instituição, Aníbal de Freitas.
“Começamos esta semana com realidades dolorosas – as terríveis enchentes no Rio Grande do Sul e um incêndio no prédio Jequitaia –, que afetam todas e todos nós, mas estamos aqui, felizmente, neste encontro tão relevante para nossa instituição. Ouvir nossos pesquisadores e docentes é uma experiência muito importante, uma escuta profícua“, disse a vice-reitora Dayse Lago, reafirmando o compromisso da gestão universitária com a pós-graduação.
A pró-reitora Tânia Hetkowski destacou o exponencial crescimento da PGSS na UNEB nos últimos tempos. “Temos hoje 29 programas de pós-graduação e 34 cursos stricto sensu (mestrados e doutorados), a maioria sediada nos campi do interior do estado. Somos uma grande universidade multicampi e esse é um dos nossos grandes desafios: a interiorização dos cursos de pós. A demanda é imensa, temos às vezes 300 candidatos para 30 vagas”.
Convidado para conduzir a primeira apresentação do evento, o novo diretor de Avaliação (DAV) da Capes, Antonio Gomes, discorreu sobre “políticas de avaliação na pós-graduação stricto sensu: desafios e oportunidades para o desenvolvimento”.
Professor titular da Universidade Federal do Ceará (UFC), Antonio Gomes, apresentou dados sobre a pós-graduação no país, demonstrando a expansão e capilaridade do setor nas universidades e outras instituições. “O Brasil tem 50 anos de história da pós-graduação institucionalizada, a partir da década de 1970. E com certeza temos espaço para criar mais mestres e doutores. Para isso, os programas precisam se tornar mais atrativos, com ações de indução de demanda, e que atendam os atuais desafios da sociedade brasileira e de cada região do país”.
Esclarecendo sobre politicas e critérios de avaliação do órgão federal, o gestor da Capes salientou que “estimular os estudantes a serem mais inovadores, encorajando projetos mais criativos” e “formar pesquisadores com perfis mais diversificados” estão entre os principais desafios do setor.
A segunda mesa da tarde debateu sobre “diálogos com a gestão central da UNEB”, contando com a apresentação da coordenadora da Secretaria Especial de Licitações, Contratos e Convênios (Selcc), Maristela Silva, e da auditora de Controle Interno (Aucont), Katia Albuquerque, da universidade, que dirimiram dúvidas e responderam questões acerca de contratos, convênios e termos de outorga dos gestores de programas e pesquisadores.
A programação do encontro teve continuidade no segundo dia (9) com o lançamento da campanha de autoavaliação dos programas de pós-graduação, seguido de duas apresentações: uma sobre dados da educação básica e superior na Bahia e outra sobre a avaliação quadrienal dos programas.
Texto e imagens (prints): Toni Vasconcelos/Ascom.