Companhia pública de dança da Bahia, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) une dança, vídeo e intervenção urbana no “Urbis in Motus”, projeto artístico que discute temas como racismo, LGBTfobia e misoginia em espaços públicos da cidade.
O Campus I da UNEB, em Salvador, vai recepcionar nova apresentação hoje (1º), às 19h. A atividade é gratuita, aberta ao público externo e, para participar, não é necessário realizar inscrição prévia.
Em cena, o público prestigiará a interação de performance, coreografia ao vivo e videomapping (mapeamento de vídeo). A proposta prevê também reflexões sobre cidade, ocupação, patrimônio histórico-cultural e memória.
“Urbis in Motus” (Cidade em Movimento, em tradução do latim) é uma proposição de Davi Cavalcanti (VJ Gabiru), em parceria com o diretor artístico do BTCA, Antrifo Sanches, e a assessora artística da companhia, Dina Tourinho, com o suporte do Núcleo de Pesquisa do Balé.
Foram convidados para desenvolver as coreografias com o grupo, os professores da Ufba e diretores teatrais Djalma Thürler, instigado pelas questões de LGBTfobia, e Meran Vargens, com o tema da misoginia. Já a pauta do racismo é abordada no solo (videodança) do bailarino Renivaldo Nascimento (Flexa II).
Balé Teatro Castro Alves
Companhia pública de dança contemporânea fundada em 1981, o BTCA tem o dançarino, coreógrafo, produtor e professor Antrifo Sanches como diretor artístico.
O balé consiste em um corpo artístico estável mantido pelo TCA, pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).
Imagem (home): Divulgação/Ascom TCA