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Aniversário de Mãe Stella de Oxóssi marca parceria entre UNEB e Terreiro

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O evento aconteceu no Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá e contou com a presença da comunidade religiosa e civil.

A UNEB apresentou, na manhã de hoje (2), o Acordo de Cooperação Técnica que estabelece parceria entre a universidade e o Terreiro de Candomblé Ilê Axé Opô Afonjá.

O evento aconteceu no terreiro, localizado no bairro de São Gonçalo do Retiro, em Salvador, e foi presidido por Mãe Stella de Oxóssi, que completa 91 anos nesta segunda-feira. De acordo com a Ialorixá, o seu presente de aniversário não poderia ter sido melhor. “Esse acordo é para nós uma vitória, mais um passo a frente em busca da evolução, conhecimento e respeito” comemorou.

Publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia, no último dia 30 de abril, o acordo, que tem validade de cinco anos, tem a finalidade de instituir a colaboração técnica para desenvolver o Programa Permanente de Difusão Científica, Cultural e Artística, visando implementar ações de interesse comum entre a UNEB e o Ilê Axé Opô Afonjá.

A parceria contempla, entre outras ações, a digitalização e divulgação do acervo histórico da Sociedade Civil Cruz Santa do Opô Afonjá, fundada em 1936, e o fortalecimento das atividades da Animoteca, biblioteca móvel idealizada por Mãe Stella.

“Ter um espaço de cooperação mútua entre duas instituições como estas é de grande valia pelo retorno positivo que proporciona à população, que agora terá acesso a importantes registros históricos” destacou Gildeci Leite, assessor de Projetos Interinstitucionais para a Difusão Cultural (Apidic) da UNEB, que representou o reitor da universidade José Bites de Carvalho no evento.

Para Ribamar Feitosa Daniel, presidente da Sociedade Civil Cruz Santa do Opô Afonjá, tornar os arquivos e atas acessíveis à população representa um grande conquista. “Essa parceria vai nos ajudar a disseminar a nossa história de luta e resistência” destacou, Ribamar, lembrando que este ano a Sociedade Civil comemora 80 anos de fundação.

O evento contou com a participação da comunidade religiosa e civil.

Fotos: Juliana Cardoso/Ascom

Comunidade participa de caminhada e fortalece combate ao Aedes Aegypti

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Durante a caminhada, os participantes distribuíram panfletos sobre o combate contra o mosquito Aedes Aegypti

O Grupo de Trabalho de Educação Física (Gtef), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB, levou cerca de 150 pessoas para a Caminhada Para Um Alerta de Saúde.

Durante o evento, os participantes percorreram 4,5 km, com saída no Museu de Ciência e Tecnologia (MC&T), no bairro do imbuí.

A caminha mobilizou a comunidade acadêmica e do entorno com a entrega de panfletos sobre o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika.

“Conseguimos sensibilizar a população do bairro do imbuí e região sobre a importância de tomar todas as medidas preventivas, identificando e eliminando os focos do mosquito. E ainda levamos a nossa comunidade a se fortalecer com a atividade física, em busca da melhoria da qualidade de vida”, destacou o coordenador do Gtef, Dilton Cerqueira.

Ao final da atividade, foi oferecido um café da manhã com sucos e frutas tropicais.

 

Fotos: Divulgação

UNEB reitera apoio ao projeto original do Plano Estadual de Educação (PEE-BA)

NOTA PÚBLICA

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) reitera sua plena concordância com o texto original do projeto de lei do Plano Estadual de Educação da Bahia (PEE-BA) 2016-2026, previsto para ser votado pela Assembleia Legislativa na próxima quarta-feira (4).

Em consonância com o histórico posicionamento de sua comunidade acadêmica de defesa e promoção da diversidade em todas as manifestações da vida humana – diversidade de gênero, de orientação sexual, cultural-religiosa, etnicorracial, etc. –, esta Universidade reafirma seu total apoio ao PEE-BA construído coletivamente pelo Fórum Estadual de Educação (FEE-BA), colegiado que reúne dezenas de instituições – entre as quais a UNEB –, em diálogo permanente com variados setores da sociedade baiana, durante quase um ano.

Do projeto de lei do PEE-BA, a UNEB expressa especial compromisso de sua comunidade com as seguintes metas:

Meta 12 – elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior;

Meta 13 – elevar a qualidade da Educação Superior e ampliar a proporção de mestres e doutores no corpo docente;

Meta 14 – elevar o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu; e

Meta 15 – garantir que todos(as) os(as) professores(as) da Educação Básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Acesse aqui minuta do PL do PEE-BA

Acesse aqui manifesto do FEE-BA aos(às) deputados(as)

Acesse aqui nota técnica do FEE-BA

Salvador, 2 de maio de 2016.

Universidade do Estado da Bahia

UNEB lança 11ª edição de informativo para comunidade

A Assessoria de Comunicação (ASCOM) da UNEB lança a décima primeira edição do COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, informativo on-line destinado a divulgar exclusivamente atividades realizadas por membros da universidade.

Os interessados em publicar em COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, podem enviar as informações para o email ascom@listas.uneb.br.

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mapa-postProfessor da UNEB tem três contos selecionados pelo projeto Mapa da Palavra.BA

O assessor de Projetos Interinstitucionais para a Difusão Cultural (Apidic) da UNEB, Gildeci Leite, teve três contos selecionados pelo projeto Mapa da Palavra.BA. A iniciativa é desenvolvida pela Coordenação de Literatura da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), unidade da Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA).

Os textos “O beijo de Caetano Veloso”; “O Ebó e a bomba”; e “O acarajé de Marina” foram aprovados para compor a plataforma virtual do projeto. O primeiro foi ainda selecionado para integrar uma das quatro publicações digitais e/ou impressas e para divulgação nas mídias sociais da Funceb e da Secult.

O Mapa da Palavra.BA, que contou com 275 inscrições, objetiva mapear e diagnosticar a produção literária do Estado da Bahia, a partir dos 27 territórios de identidade, e estimular a produção e difusão da literatura baiana.

busu-postEstudantes da UNEB desenvolvem aplicativo “Saldo do Buzu”

Os discentes da UNEB Yargo Carvalho e Iago Ramos desenvolveram o aplicativo Saldo de Buzu. Ambos estudam no curso de Sistemas de Informação ofertado pelo Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da universidade, em Salvador.

O programa tem como objetivo auxiliar os usuários do sistema de transporte público na consulta do saldo do cartão smartcard, do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps).

O aplicativo já está disponível para download gratuito no Google Play, mas os estudantes continuam trabalhando em atualizações e garantem que, em breve, devem realizar a integração com a tecnologia de comunicação sem fio Near Field Communication (NFC).

oficina-postGrupo de estudos promove oficina de produção artesanal de cerveja em Barreiras

O Grupo de Estudos em Educação e Sustentabilidade Alimentar (Geesa) da UNEB promoveu, no dia 1º de abril, a I Oficina de Produção Artesanal de Cerveja: teoria e prática, no Laboratório de Processamento e Armazenamento de Produtos Vegetais do Departamento de Educação (DEDC) do Campus IX da universidade, em Barreiras.

A atividade contou com a participação de pesquisadores parceiros e de 12 estudantes da disciplina de Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal, ofertada pelo curso de Engenharia Agronômica. O evento foi coordenado pelo professor Fábio Del Monte Cocozza, que é também responsável pelo Geesa.

Durante a oficina foi produzida uma cerveja artesanal saborizada com Cajuí do Cerrado, espécie nativa da região. A iniciativa integra uma série de oficinas de extensão que tem como objetivo complementar a formação da comunidade acadêmica.

observatorio-postPesquisadores de observatório da UNEB participam de evento regional

O Observatório da Educação, Cidadania e Violência (Obedhuc), projeto da UNEB financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), terá representação no Colóquio dos Projetos Obeduc/Edital 2012 da Região Nordeste.

O evento será realizado, entre os dias 5 e 7 de maio, na Central de Integração Acadêmica (Ciac) Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), na cidade de Campina Grande.

Pesquisadores do Obedhuc vão apresentar os resultados da rede de pesquisa, que envolve a UNEB, a Ufba e a UCSal, na mesa Direitos Humanos, Cidadania e Violência: mediação de conflitos no ambiente escolar; e no minicurso Pesquisa em Direitos Humanos: abordagens baseadas em direitos humanos e direitos humanos emancipatórios e teorias do sul numa perspectiva da descolonização do pensamento.

UNEB lança 10ª edição de informativo para comunidade

A Assessoria de Comunicação (ASCOM) da UNEB lança a décima edição do COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, informativo on-line destinado a divulgar exclusivamente atividades realizadas por membros da universidade.

Os interessados em publicar em COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, podem enviar as informações para o email ascom@listas.uneb.br.

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post-seloProfessor da UNEB integra Conselho Editorial de selo da Câmara Municipal de Salvador

O assessor de Projetos Interinstitucionais para a Difusão Cultural (Apidic) da UNEB, Gildeci Leite, integra o Conselho Editorial do Selo Castro Alves. A iniciativa foi lançada no último dia 21 de dezembro, no foyer do Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador (CMS).

O Selo Editorial Castro Alves da CMS edita publicações literárias em prosa e poesia e é resultado de um projeto de resolução do vereador Everaldo Augusto, aprovado em 2013.

A primeira publicação do selo foi “Movimento Poetas na Praça – entre a transgressão e a tradição”, obra organizada por Douglas de Almeida, lançada também no dia 21 de dezembro. O Conselho Editorial do Selo Castro Alves vai avaliar as inscrições para as próximas publicações.

Além de Gildeci, também participam do conselho o coordenador do Selo Editorial da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Délio Pinheiro; a professora Elza Melo, diretora da APLB-Sindicato; e a cordelista Creusa Meira.

ssilvestre_postCoordenador do Grupo de Trabalho de Educação Física da UNEB completa percurso da Corrida Internacional de São Silvestre

Coordenador do Grupo de Trabalho de Educação Física da UNEB, Dilton Cerqueira concluiu o percurso da 91ª Corrida Internacional de São Silvestre, no último dia 31 de dezembro, em São Paulo.

Veterano da prova, Dilton superou os 15km do trajeto em 1h45. A Corrida Internacional de São Silvestre é uma realização da Fundação Cásper Líbero (FCL), com promoção da Gazeta Esportiva.net e apoio da Rede Globo de Televisão, que é parceira da FCL na transmissão da prova.

parasitoTrabalho de professora do Campus de Senhor do Bonfim recebe prêmio em evento latino-americano de parasitologia

A professora Marta Maria Oliveira de Santana, do curso de Ciências Biológicas ofertado pela UNEB no Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII, em Senhor do Bonfim, conquistou a terceira colocação no Prêmio Parasitologia Geral – Prof. Adauto José G. de Araújo.

A conquista é fruto da submissão do pôster Purificação de proteases de Haemonchus contortus visando um antígeno para imunização de caprinos ao XXIV Congresso da Sociedade Brasileira de Parasitologia (SBP) e ao XXIII Congresso Latinoamericano de Parasitología (FLAP), eventos realizados simultaneamente, entre os dias 27 e 31 de outubro, em Salvador.

O trabalho foi produzido pela docente em parceria com os pesquisadores Carlos Roberto Alves, Geyanna Dolores Lopes Nunes, Fernanda Washington de Mendonça Lima.

post-principePágina em rede social apresenta produção de príncipe alemão sobre extremo sul da Bahia

O Grupo de Estudos sobre América Portuguesa, do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XVIII da UNEB, em Eunápolis, lançou a página Um Príncipe na Capitania de Porto Seguro, no último dia 30 de dezembro, no Facebook.

A iniciativa tem como objetivo revisitar a obra do príncipe da região alemã de Renânia, Maximiliano de Wied, 200 anos após sua produção, visando valorizar as contribuições dos registros da expedição do monarca pesquisador a Capitania de Porto Seguro para a história da região do atual extremo sul da Bahia.

As anotações, gravuras e coleções de Maximiliano constituem um diversificado registro sobre a história social, indígena e ambiental, a etnologia, a botânica e a zoologia da região.

A página será utilizada também para divulgar informações sobre atividades que serão promovidas pelo grupo sobre o mesmo tema, a exemplo de um seminário, de uma expedição refazendo um trecho da viagem do príncipe e de um inventário histórico-cultural.

UNEB lança 9ª edição de informativo para comunidade

A Assessoria de Comunicação (ASCOM) da UNEB lança a nona edição do COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, informativo on-line destinado a divulgar exclusivamente atividades realizadas por membros da universidade.

Os interessados em publicar em COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, podem enviar as informações para o email ascom@listas.uneb.br.

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moda-nordesteProfessora do Campus de Salvador é eleita para ocupar assento no Conselho Nacional de Política Cultural

A Professora do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador, foi eleita, via votação popular, conselheira titular da Região Nordeste, no segmento moda, do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC).

O Ministério da Cultura (MinC) concedeu assento à pesquisadora, junto a outros 14 conselheiros titulares e 15 suplentes de diferentes regiões do país, no último dia 20, em cerimônia realizada em Brasília. A docente representará a Bahia e os outros estados do Nordeste nas discussões sobre políticas públicas relacionadas à moda.

O CNPC é um órgão colegiado integrante da estrutura do Ministério da Cultura e tem como finalidade propor a formulação de políticas públicas, promovendo a articulação e o debate dos diferentes níveis do governo e sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e fomento das atividades culturais no território nacional.

cidadao-guanambiAssessor especial da Reitoria recebe Título de Cidadão Guanambiense

O Assessor Especial da UNEB para Projetos Estratégicos de Articulação da Educação Superior com os Territórios de Identidades do Estado da Bahia, professor Marcius Gomes, recebeu o Título de Cidadão Guanambiense no último dia 26 de novembro.

A homenagem, que foi concedida pela Câmera de Vereadores do município de Guanambi, é fruto de iniciativa do vereador Vandlilson Medeiros.

O título foi conferido ao docente em reconhecimento às contribuições do docente para o desenvolvimento do município. Marcius Gomes é também ex-diretor do Departamento de Educação (DEDC) do Campus XII da UNEB, em Guanambi.

projeto-juazeiroProjeto de preservação de enxames abelhas em Juazeiro conquista Prêmio da Fundação Natura

O Projeto Abelha Viva, realizado pelo Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) do Campus III da UNEB, em Juazeio, conquistou o Prêmio Acolher 2015, promovido pela Fundação Natura.

A iniciativa, proposta pela juazeirense Lícia Regina da Silva, que é consultora da empresa de cosméticos e foi responsável pela submissão do projeto, tem como objetivo a preservação de enxames de abelhas em ambientes urbanos.

Dentre as atividades do Abelha Viva está a capacitação técnica de representantes do Corpo de Bombeiros de Juazeiro, apicultores e meliponicultores da cidade com o objetivo de preservar as abelhas das espécies Apis melífera (com ferrão) e Meliponídeos (sem ferrão).

Na edição 2015, foram inscritos 847 projetos de todo o país. Apenas 15 conquistaram o prêmio no valor de R$ 15 mil reais e um curso de Programa de Formação em Projeto Social.

foto-abrpEgresso do Campus de Salvador vence concurso da Associação Brasileira de Relações Públicas

O bacharel em Relações Públicas Mateus Gonçalves, egresso do curso ofertado no Campus I da UNEB, em Salvador, sagrou-se vencedor na categoria “Monografia de Graduação”, subcategoria “Setor Privado”, do Prêmio ABRP – Concurso Universitário de Monografias e Projetos Experimentais de Relações Públicas, promovido pela Associação Brasileira de Relações Públicas, seção São Paulo (ABRP-SP).

O egresso foi laureado com o trabalho intitulado “O uso corporativo do Instagram: imagens, comunicação e relacionamento entre marcas e seguidores”, orientado pela professora Cláudia Aragão. A cerimônia de premiação do concurso foi promovida no dia 23 de novembro, no Teatro do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), em São Paulo.

A ABRP-SP criou, em 1982, o Prêmio ABRP – Concurso Nacional de Monografias e Projetos Experimentais com o objetivo de reconhecer os talentos dos egressos dos cursos de Relações Públicas, da graduação e pós-graduação. A premiação consiste na mais antiga atividade nacional de avaliação da competência dos recém-formados.

livro-espanholProfessores do curso de Letras – Língua Espanhola e Literaturas lançam livro em Salvador

Professores do curso de Letras – Língua Espanhola e Literaturas ofertado pelo Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I, em Salvador, lançaram no último dia 24 de novembro o livro “LÍNGUA ESPANHOLA: enfoques didáticos, linguísticos e literários”, no foyer do Teatro UNEB, no Campus.

A publicação foi organizada pela coordenadora do colegiado da graduação, professora Adriana de Borges Gomes, e recebe o selo da editora Universalis.

O livro apresentar trabalhos dos docentes do curso sobre questões relacionadas ao ensino e à aprendizagem da língua espanhola.

UNEB lança 8ª edição de informativo para comunidade

A Assessoria de Comunicação (ASCOM) da UNEB lança a oitava edição do COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, informativo on-line destinado a divulgar exclusivamente atividades realizadas por membros da universidade.

Os interessados em publicar em COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, podem enviar as informações para o email ascom@listas.uneb.br.

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abrp-postEgresso do Campus de Salvador é finalista de concurso da Associação Brasileira de Relações Públicas

O bacharel em Relações Públicas Mateus Gonçalves, egresso do curso ofertado no Campus I da UNEB, em Salvador, está entre os finalistas do Prêmio ABRP – Concurso Universitário de Monografias e Projetos Experimentais de Relações Públicas, promovido pela Associação Brasileira de Relações Públicas, seção São Paulo (ABRP-SP).

O egresso submeteu o trabalho “O uso corporativo do Instagram: imagens, comunicação e relacionamento entre marcas e seguidores”, orientado pela professora Cláudia Aragão, e está entre os três concorrentes ao prêmio na categoria “Monografia de Graduação”, subcategoria “Setor Privado”. A cerimônia de premiação do concurso será promovida no dia 23 de novembro, no Teatro do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), em São Paulo.

A ABRP-SP criou, em 1982, o Prêmio ABRP – Concurso Nacional de Monografias e Projetos Experimentais com o objetivo de reconhecer os talentos dos egressos dos cursos de Relações Públicas, da graduação e pós-graduação. A premiação consiste na mais antiga atividade nacional de avaliação da competência dos recém-formados.

geonocampo-postEstudantes e professores do Campus de Santo Antônio de Jesus lançam portal Geonocampo

Estudantes e professores do curso de Geografia do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus V da UNEB, em Santo Antonio de Jesus, lançaram o portal Geonocampo.

O espaço virtual é destinado à publicação das experiências adquiridas por estudantes do curso, da Universidade e de outras Instituições, durante atividades de trabalhos de campo. O site abre também espaço para exposição de mostras fotográficas e trabalhos acadêmicos de integrantes da comunidade acadêmica.

O portal Geonocampo foi lançado oficialmente no dia 17 de novembro, no I Seminário de Integração de Trabalho de Campo do Campus V da UNEB.

Exposição fotográfica em Juazeiro retrata luta de comunidade pela certificação e reconhecimento enquanto quilomboexposicao-post

A exposição fotográfica “Quilombo do Alagadiço” está montada até o dia 30 de novembro, no Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro. A iniciativa, que integra a programação do Novembro Negro no município, retrata a luta dos moradores da comunidade do Alagadiço pelo processo de certificação e reconhecimento enquanto quilombo.

As 57 imagens que compõem a exposição resultaram das atividades realizadas pelo projeto de pesquisa Perfil Fotoetnográfico de comunidades quilombolas do Submédio São Francisco: identidades em movimento, coordenado pela professora da UNEB Márcia Guena dos Santos, em parceria com bolsistas e colaboradores da pesquisa.

A curadoria da exposição, que é aberta ao público, é de Márcia Guena e as imagens são de bolsistas, ex-bolsistas e voluntários da pesquisa: Juliano Ferreira, Ana Carla Nunes, Cássio Felipe, Danilo Souza, Raryana Cardoso, Adeilton Júnior, Monique Freitas e Márcia Guena.

Ascom entrevista: Eliana Yunes (Cátedra UNESCO de Leitura do Brasil)

Wânia Dias
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

Coordenadora da Cátedra Unesco de Leitura do Brasil e idealizadora do Programa Nacional de Leitura (Proler), a professora e pesquisadora Eliana Yunes (PUC-RJ) trabalha com um conceito específico de leitura baseado na interação do indivíduo consigo mesmo e com o outro.

Para ela, ler é mais que decifrar códigos, é compreender o sentido das coisas e do mundo, e suas significações. “A contemplação induz à teorização”, diz.

A pesquisadora acredita que a alfabetização contemporânea é mecanizada e defende que a leitura precisa ser inserida em um novo contexto formativo, mais amplo e contínuo. A ausência da prática da leitura, segundo ela, é um grave entrave para o crescimento do país: “O Brasil que não lê nos custa muito caro.”

Eliana Yunes é uma das convidadas do V Encontro de Leitura e Literatura da UNEB, que acontece entre os dias 9 e 12 de novembro, no Campus I da Universidade, em Salvador. A professora vai ministrar a conferência de abertura do evento, no próximo dia 9, às 16h30.

Em entrevista concedida à Assessoria de Comunicação (ASCOM) da UNEB, Eliana avaliou o atual panorama da leitura no Brasil e falou sobre formação do leitor, sobre novas tecnologias aplicadas à educação, sobre a importância da figura do mediador no processo de letramento e sobre os impactos da alfabetização instrumental no desenvolvimento social, econômico e cultural do país.

Veja entrevista na íntegra:

Assessoria de Comunicação (ASCOM): Quando você fala sobre o ato de ler, você fala de paixão, de emoção, de troca e interação do indivíduo consigo mesmo e com o outro. Quando e em que contexto surgiu seu conceito de leitura?

Eliana Yunes (EY): Ler é antes criar um sentido para as coisas e para o mundo. O texto do mundo tem que ser composto no ato de ler e de configurar uma cosmovisão. Ele se apresenta sob a forma de linguagem, uma entre muitas possíveis: a da língua materna oral e escrita, nas narrativas imagéticas e sonoras; tudo o que o homem cria é uma representação de suas ideias e sentimentos na relação com a natureza e a cultura.

Foi vivenciando a prática da leitura com crianças e com adultos que se foi desenhando o conceito; a contemplação induz à teorização. Assim a partir do trabalho com o Proler em todo o Brasil, procurei confirmar as hipóteses traçadas e disto veio se fundamentando uma tese para a formação do leitor.

ASCOM: Na cátedra, você desenvolve trabalhos que propõem reverter o lugar da leitura, inserindo-a em um contexto formativo mais amplo, superando a alfabetização instrumental, e define o mediador como um dos principais agentes desse processo. Quem são (ou podem ser) esses mediadores e como formá-los para que se tornem agentes transformadores nas escolas brasileiras?

EY: Mediadores são todos os que se dispõem a serem pontes, entre a experiência humana e sua tradução às linguagens, isto é suas textualidades: pais, professores, bibliotecárias, colegas, artistas, criadores, até mesmo situações e vivências podem ser definidas com mediadoras . O que ajuda a fazer nascer leitores pode ser, em diferentes circunstâncias, um mediador apenas apaixonado que sabe seduzir, da mesma forma que foi seduzido pela leitura.

ASCOM: Como você avalia a didática escolar e os recursos pedagógicos utilizados nos processos de alfabetização contemporâneos?

EY: A questão da alfabetização avançou muito com observação direta do processo com crianças e adultos e a partir de teorizações de estudiosos como Piaget, Vygotsky, Paulo Freire, Emílio Ferreiro. O problema está na pós-alfabetização quando o abandono da experiência de ler em favor de uma gramática do texto desarticula a participação do leitor.

ASCOM: Qual a sua opinião sobre as novas tecnologias aplicadas à educação? Como elas atuam no processo de formação do leitor?

EY: As tecnologias eletrônicas como as anteriores – do rolo ao códice, do códice ao livro e agora do livro à tela – podem ser de auxilio efetivo à prática de ler e escrever e, como tudo o mais, depende do uso que se faz delas, de como ela se desenvolve e se articula com outros meios. É de um complexo de fios – uma rede ampla de diferentes suportes e práticas – que pode favorecer a leitura e a escrita.

ASCOM: O processo de alfabetização da criança e do adulto apresentam metodologias distintas. Quais os principais desafios da formação de leitores nessas duas fases da vida?

EY: Os universos de cada um precisam ser atualizados nesta formação. E as experiências e visões que são certamente bastante diferentes. Por isso as práticas serão diversas; e múltiplos os recursos metodológicos e didáticos.

ASCOM: Quanto custa o Brasil que não lê? Qual o impacto da alfabetização mecânica no desenvolvimento do país?

EY: O Brasil que não lê nos custa muito caro. Desde problemas na saúde (práticas equivocadas para tratamentos), no trabalho (acidentes e incongruências), na vida urbana e social (o lixo, o transporte, a corrupção). O Brasil precisa avaliar os fatos, os acontecimentos e conectá-los com a ausência de práticas de leitura: vazamentos de petróleo nos portos, rompimento do césio em Goiânia, etc. O Brasil que lesse poderia comprometer o leitor com a cidadania, com maior assiduidade.

ASCOM: De que forma eventos como o Elluneb estimulam a leitura e auxiliam na formação de leitores?

EY: Sem dúvida, atividades densas, reflexão, pesquisa, formação de jovens leitores e de mediadores é o caminho para a criação de redes de experiências que trarão inclusive uma formação continuada. No caso presente, é importante não conhecer apenas teoria e práticas, mas, sobretudo ler literatura, ler ficção e não ficção para se envolver com o sentido que se atribui – ou não – ao mundo da letra e à letra do mundo.

UNEB lança 7ª edição de informativo para comunidade

A Assessoria de Comunicação (ASCOM) da UNEB lança a sétima edição do COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, informativo on-line destinado a divulgar exclusivamente atividades realizadas por membros da universidade.

Os interessados em publicar em COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, podem enviar as informações para o email ascom@listas.uneb.br.

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cidadao_postTécnica do Campus de Juazeiro recebe menção honrosa no Prêmio Servidor Cidadão

A servidora Gisa Ramos, do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) do Campus III da UNEB, em Juazeiro, recebeu menção honrosa no Prêmio Servidor Cidadão, promovido pela Secretaria da Administração do Estado da Bahia (SAEB).

O reconhecimento veio pela apresentação das ações do projeto Vagalumes Solidários, iniciativa que desenvolve junto a um grupo de jovens da cidade de Uauá, no interior da Bahia, e que tem como objetivo mobilizar as comunidades do município e região adjacente em prol da oferta de suporte para instituições e famílias carentes.

O troféu foi entregue durante o “Dia Você Servidor”, evento voltado às comemorações do funcionalismo estadual, realizado ontem (28), no Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. O Reitor da UNEB, professor José Bites de Carvalho, foi representado pelo assessor de Projetos Interinstitucionais para a Difusão Cultural (Apidic) da Universidade, professor Gildeci Leite.

direito_postEgressa do Campus de Valença conquista prêmio jurídico na Itália

A bacharel em Direito Manuela Menezes Silva, egressa do curso ofertado no Campus XV da UNEB, em Valença, foi premiada com medalha Il Merito Giuridico dei Visitatori – autori internazionali, durante a Reunião dos Autores Jurídicos Internacionais, evento realizado entre os dias 12 e 15 de outubro, na região de Puglia, na Itália.

A conquista consiste no reconhecimento da contribuição para a paz, às relações sociais e aos valores da humanidade do artigo intitulado Legalização da união civil homoafetiva no Brasil: obstáculos, avanços e garantias a serem conquistadas”, de autoria de Manuela.

A medalha foi entregue no dia 15 de outubro, Università Degli Studi Di Bari Aldo Moro, em Bari, na Itália.

Professores da UNEB participam de congresso internacional na Espanhamalaga_post

Os docentes Ana Lúcia Gomes da Silva, Joselito Manoel de Jesus e Jerônimo Jorge Silva, do Mestrado Profissional em Educação e Diversidade (MPED) ofertado no Campus IV da UNEB, em Jacobina, participaram do 5º Congresso Internacional de boas práticas com Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), entre os dias 14 e 16 de outubro, na Universidade de Málaga, na Espanha.

Os pesquisadores apresentaram o painel “Educação, formação e uso das TIC”, coordenado que contou com coordenação do professor Victor Amar, da Universidade de Cádiz, que debateu a inserção e uso das tecnologias no âmbito de projetos executados na UNEB e no MPED.

Ainda durante a participação no congresso, os professores dialogaram com representantes das universidades de Cádiz e Málaga sobre a possibilidade de firmarem convênio entre a UNEB e as duas instituições espanholas.

Ascom Entrevista: David Hopffer Almada (Academia Cabo-Verdiana de Letras)

O cabo-verdiano David Hopffer Almada é um homem de muitas credenciais. Político, escritor e advogado são algumas delas. Em 1975, ainda aos 30 anos, assumiu o Ministério da Justiça de Cabo Verde, no primeiro ano de independência do país.

Personagem ativo do movimento que culminou na independência do país africano, David avalia que aquele momento histórico pode ser interpretado como “um tempo agridoce, em que dava ‘prazer’ sofrer todos os sacrifícios para fazer o país sobreviver, avançar e mostrar que era possível”.

A sua trajetória acadêmica e política o levaram a assumir também o Ministério da Informação, Cultura e Desportos do país e a conquistar uma cadeira na Academia Cabo-Verdiana de Letras (ACL).

Entusiasta das obras de Jorge Amado, o cabo-verdiano afirma que as semelhanças entre Brasil e Cabo Verde foram “criadas e impostas pela natureza, pela geografia e pela história” e que o intercâmbio literário entre os países deve contribuir “necessária e inequivocamente, para o reforço do conhecimento mútuo dos dois povos e para o reforço dos laços de amizade”.

David Hopffer Almada é um dos convidados do II Simpósio Internacional de Baianidade (SINBaianidade) e do II Congresso Internacional de Línguas e Literaturas Africanas e Afro-Brasilidades (CILLAA), eventos promovidos pela UNEB, entre os dias 9 e 11 de outubro, no Campus I, em Salvador.

O cabo-verdiano vai participar da mesa-redonda “A literatura de Cabo Verde apresentada por seus escritores”, no dia 10 de outubro, em companhia da compatriota Vera Duarte e da pesquisadora brasileira Simone Caputo Gomes.

Em entrevista concedida à Assessoria de Comunicação (ASCOM) da UNEB, David falou sobre os desafios da sua trajetória de vida, sobre a independência de Cabo Verde e sobre a expectativa para participar dos eventos na capital baiana.

  • Veja entrevista na íntegra:

ASCOM – Segundo informações apuradas em sites cabo-verdianos, o senhor descobriu sua aptidão para o Direito ainda muito jovem. E, aos 30 anos, assumiu o Ministério da Justiça no primeiro ano de independência do país. Fale um pouco sobre o desafio dessa experiência.

David Hopffer Almada (DHA) – Quando se deu a Independência do meu país, Cabo Verde, eu fui convidado para integrar o primeiro Governo da Móvel República, como Ministro da Justiça.

Foi muito importante assumir essas responsabilidades porque se vivia, nessa altura, um tempo novo, em que os sonhos eram muitos, a vontade indómita e a confiança num futuro melhor fazia mover montanhas, desafiar e ultrapassar todos os obstáculos e dificuldades.

Era um tempo agridoce, em que dava “prazer” sofrer todos os sacrifícios para fazer o país sobreviver, avançar e mostrar que era possível.

E na área específica em que estava, a da Justiça, o desafio era enorme e estimulante:

Construir um novo edifício jurídico, legal para o país nascente, aproveitando tudo o que fosse possível e conveniente conservar e preservar da época colonial, com olhos postos no novo mundo que se sonhava edificar.

Foi um desafio estimulante, que me honra e de que me orgulho até hoje.

ASCOM – Como a escolha da sua carreira profissional e a sua trajetória política, à frente do Ministério da Justiça, influenciaram as suas produções literárias?

DHA – A minha tendência literária já vinha de antes. Já quando andava no ensino secundário, escrevia, sobretudo, poemas, o que continuei a fazer durante o tempo da minha licenciatura (Direito) na Universidade de Coimbra (Portugal).

Não terá sido a liderança do Ministério da Justiça, mas os novos tempos vividos com a Independência conquistada, que estimularam a minha produção literária e terão dado até um novo rumo às temáticas dessa produção.

ASCOM – O senhor foi também Ministro da Informação, Cultura e Desportos de Cabo Verde. A partir da experiência no cargo, qual a sua avaliação da produção literária cabo-verdiana antes e depois da independência.

DHA – Cabo Verde muito antes da sua Independência já tinha uma produção literária própria, em que se vivia, se sentia e se proclamava a identidade do povo cabo-verdiano, nas suas diversas vertentes.

Por isso, é que hoje é consensual a opinião de que a “Independência Literária” foi assumida pelos cabo-verdianos muito antes da Independência Politica. Só que depois da Independência Nacional, criaram-se novas condições materiais, políticas e psicológicas para que a produção literária e a capacidade imaginativa do cabo-verdiano se expressassem mais e com mais veemência.

ASCOM – Quais são os principais temas abordados pela literatura do país?

DHA – Os temas abordados na literatura do país são muito diversos e estão se diversificando cada vez mais.

Enquanto que antes (da Independência) os temas tratados andavam, quase sempre, à roda da fome, da escassez das chuvas, do sofrimento, da vontade de querer ficar na terra e ter que partir; depois (da Independência), e nos novos tempos, o escritor cabo-verdiano, sem tirar o “pé do seu chão”, nem esquecer a sua realidade específica, começou a alargar o campo de visão dos temas abordados e tratados nos seus livros.

O escritor cabo-verdiano passou a ser mais universalista no conteúdo e na forma de tratamento dos assuntos.

ASCOM – Desde jovem, o senhor participou de importantes movimentos sociais. Como isso contribuiu para a sua decisão de ingressar na carreira literária?

DHA – A participação em movimentos culturais, sociais, políticos e outros impelem à tomada de consciência das realidades que nos cercam e nos empurram para a expressão daquilo que sentimos, vemos, ouvimos e lemos.

Às vezes cantando, às vezes pintando, às vezes escrevendo, conforme o jeito, a aptidão, a vocação de cada um. A mim, deu-me para escrever. E, assim, ingressei nisso.

ASCOM – Como concilia as carreiras jurídica, política e literária?

DHA – Parecendo que não, essas carreiras estão muito interligadas. Na política e no direito, lutamos por valores e objetivos e pela realização de sonhos. A literatura é, muitas vezes, a forma e a via da expressão e de luta por tais valores, sonhos e objetivos.

ASCOM – Quais são os pontos em comum entre as literaturas brasileira e cabo-verdiana?

DHA – A temática, desde logo, pela muita similitude e proximidade, tanto na maneira de ser, como na forma de encarar a vida. As similitudes entre Brasil e Cabo Verde foram criadas e impostas pela natureza, pela geografia e pela história.

ASCOM – A literatura brasileira influencia a sua obra de alguma forma?

Naturalmente. Dificilmente se lêem os romances de Jorge Amado, por exemplo, para não se sentir influenciado.

ASCOM – Quais contribuições o intercâmbio entre as literaturas cabo-verdiana e brasileira podem proporcionar para ambos os países?

DHA – Os principais laços de ligação entre cabo-verdianos e brasileiros advêm e resultam das proximidades da sua cultura e dos valores que esta insufla na alma de cada um dos povos. E a literatura é uma das maiores e melhores formas de expressão cultural desses povos.

Portanto, o intercâmbio entre literaturas dos dois países contribuirá, necessária e inequivocamente, para o reforço do conhecimento mútuo dos dois povos e para o reforço dos laços de amizade que, naturalmente, os ligam.

ASCOM – O que acha da proposta do II SINBAIANIDADE e II CILLAA? E quais são as suas expectativas para o evento?

DHA – A proposta é muito boa, interessante e oportuna. Por isso, aliás, é que aceitei o convite sem pestanejar. As minhas expectativas para o evento são boas e elevadas.