Category Archives: Destaques

Nossa 3ª Balbúrdia já está no ar; Aperta o play!

Restrições, interrupções e tentativas de silenciamento, são algumas violações do direito a palavra sofridas por mulheres parlamentares que, quando tomam alguma posição política, são constantemente taxadas de “nervosas”, “loucas”, são atravessadas em seus discursos ou homens tentam “explicar” as suas falas.

Todos esses atos constituem um fenômeno ainda invisível denominado Violência Política de Gênero e é sobre isso que falaremos em nossa terceira balbúdia.

Vamos fazer barulho com o tema:

Passa o megafone pra elas!
A invisibilidade da violência política de gênero e o sufocamento da voz feminina nos espaços de poder.

Batemos um papo massa com a professora da UNEB e cientista social Suely Messeder e a vereadora e presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Democracia da Câmara Municipal de Salvador, Marta Rodrigues.

Vem balburdiar com a gente!

Nos ouça no Spotify, Deezer, Google Podcast e também no IG @oficialuneb e no Canal da TV UNEB, no YouTube.

UNEB inicia Matrícula Web 2021.2 para estudantes da graduação presencial e EaD (1º a 19/07)

A UNEB vai iniciar o período de Matrícula Web 2021.2 para os estudantes dos cursos de graduação presencial e a distância (EaD).

Os discentes devem acessar, entre os dias 1º e 19 de julho, o site www.portalacademico.uneb.br e realizar o passo a passo para a escolha dos componentes curriculares a serem cursados.

Os comprovantes de matrícula estarão disponíveis a partir do dia 26 de julho. O período de ajuste WEB da matrícula vai acontecer entre 4 e 9 de agosto.

Para tirar dúvidas ou informações, os estudantes deverão enviar e-mail para os endereços das secretarias acadêmicas e colegiados de cursos disponíveis no portal acadêmico.

 

EdUNEB realiza lançamento da obra Os Magros: edição crítica e estudos

A Editora da UNEB (EdUNEB) realiza o lançamento do livro Os Magros: edição crítica e estudos no dia 7 de julho, às 19h, no canal da TV UNEB, no YouTube.

A obra foi organizada pelas professoras Maria da Conceição Reis Teixeira e Harlle Silva Costa.

Durante o lançamento será feita uma homenagem especial ao idealizador e também organizador do livro, o professor Vitor Hugo Fernandes Martins, e ao autor da obra original Os Magros, Euclides Neto.

O evento, que abre a temporada 2021 de lançamentos Editora da UNEB, terá ainda a participação do reitor da UNEB José Bites de Carvalho, da diretora do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXI, em Ipiaú, Izabel Cristina Dias, da diretora da EdUNEB, Sandra Regina Soares, além de amigos e familiares.

A ação abre a temporada 2021 de lançamentos da Editora da UNEB

Informações: portal.uneb.br/eduneb.

 

 

 

 

 

 

 

 

PRAES divulga resultado preliminar do processo seletivo da I MOSTRATE

A Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAES) da UNEB, no uso de suas atribuições legais e regimentais, resolve tornar público o resultado preliminar da I Mostra de Arte Estudantil da UNEB (MOSTRATE), conforme disposto no item 5.5. do Edital 031/2021. A lista apresenta os candidatos selecionados nas categorias: Arte do Espetáculo em Audiovisual, Literatura,  Música e Artes Visuais.

Veja resultado preliminar

Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAES)

UNEB, 38 ANOS: Mainha, eu, os meus, a seca e a chuva no sertão | Eliete Fagundes

“Meu Deus, será que essa situação vai mudar?”

Lembro-me como hoje. Essas palavras foram ditas por mim, Eliete Fagundes, mulher negra, quilombola do Tijuaçu, em 1996, quando tinha apenas 12 anos. Foi uma tentativa de conversa com o criador, mas, também, a súplica de uma criança desesperançada.

Era uma tarde quente, como quase todos os dias daquele ano. A seca assolava o sertão da Bahia e eu temia pela fome. Quem sobrevive da roça, depende da chuva. Hoje, sei que esse não é o tipo de pensamento que uma criança deve ter, mas, àquela altura, ele não saia da minha cabeça.

Sou filha de pais pobres, negros e semianalfabetos. Esperavam de mim o mesmo futuro. Éramos oito em uma casa de taipa, pau a pique… quatro cômodos e um banheiro cercado, do lado de fora. Mainha, tratando fato [de boi] e vendendo milho na feira. Meu pai, menos presente do que se esperava.

Precisei amadurecer cedo, aos 10 anos já trabalhava e frequentava a igreja. Cuidava dos filhos dos outros e ajudava com os meus irmãos, catava osso, carregava água em tonel, o que surgisse. Um pouco depois, já comecei a dar aula… sim, aula! Era professora dos meus amigos… tinha até outra que era diretora, fazíamos boletim de desempenho e tudo!

Liberdade e agonia

Isso me devolve àquele dia em 96. Depois de madrugar para catar milho com mainha, dona Dejanira Fagundes, fui para a escola, também em Tijuaçu. Eram apenas duas salas, nem muro tinha. Mas não era isso que me transmitia liberdade, era a escrita.

Sempre tive a facilidade de pegar as coisas de ouvido. Nunca gostei disso de decorar… decoreba. Gostava de questões abertas, para me expressar. O que tinha na aula, eu aproveitava ao máximo.

Saindo de lá, peguei transporte (de graça) e corri na feira de [Senhor do] Bonfim. Como sempre fazia, passava oferecendo milho e fato, e tentava trocar por qualquer pedaço de carne nos açougues. Quando dava certo, colocava no fogareiro… hummmm… que carne gostosa! Outra lembrança boa!

Mas, deixe eu voltar para o assunto: 18km à frente, já estava em casa de novo. “É de taipa, mas, é nossa”, sempre dizia a minha mãe. E de lá, olhando para o chão batido e para quem passava, senti calor e agonia. Minha irmã trabalhava em Senhor do Bonfim e, confiando nela, “se tudo der errado, pelo menos teremos o de comer”, eu rezava.

Sem desistir!

Entre roça, carona no pau de arara, feira, aula, rua, casa dos outros, ponga em transporte, brincar de escola, os dias foram passando. Mais rápido do que gostaria, porque quando a noite chegava, era o candeeiro que iluminava a casa. A nossa era a única da rua que não tinha luz elétrica, era ruim demais para estudar.

Eu, adolescente!

Um ano depois, aos 13, quase desisti do que o destino reservava para mim. Sofri com o preconceito em uma casa que trabalhava, em Senhor do Bonfim. “Lugar de empregada, meio-dia, é na cozinha, não é aqui fora”, ouvi, em meio a uma briga em que nada tinha a ver. “Eu lá sei que horas é para almoçar?”, pensei. Eu comia quando dava certo.

Tentaram até mudar o meu turno na escola. Queriam que eu trabalhasse o dia todo. Muita gente não quer que a gente estude, essa é a verdade. Trabalhei para a mãe, professora, duas filhas e seus maridos, advogados. Foram 15 dias horríveis, recebi R$ 5 e fui embora para casa. Melhor do que “você quer o dinheiro ou a comida?”, como a minha irmã já teve que escutar. Mas, ali, pensei em desistir.

Com o apoio de mainha e a minha vontade, segui na escola, em Tijuaçu. Todo ano era uma aflição. Tinha um prazo para apresentar fardamento completo, como manda o figurino. Nunca sabia se daria certo… Minha mãe sempre dizia: “quero dar a vocês o que nunca tive”, mas, às vezes, não tinha como. Minhas irmãs mais velhas ajudavam também. Ainda assim, e quando a farda estava lá e mudavam o padrão? Novo sofrimento!

Trabalhando com o que dava e cuidando de serviços domésticos no Tijuaçu e em Senhor do Bonfim, continuei trilhando o meu caminho. Nunca perdi de ano. Só fiquei em uma recuperação. Completar a 8ª série do Ensino Fundamental era uma grande vitória, tinha até formatura! E eu cheguei lá! 50 começaram a 5ª comigo, 18 saíram para o ensino médio.

Continue ensinando!

Estava certa de que queria seguir para a formação geral, mas, a diretora da escola decidiu me colocar para fazer o magistério. Seria professora! Mas, nem livro eu tinha. Fizeram até campanha para um de matemática, queria tanto… mas, não deu. Só algumas amigas com pais aposentados ou funcionários públicos conseguiram.

Na verdade, faltou foi para a farda de novo. Ainda frequentando a igreja, escrevi uma carta para Deus. “Ô, meu senhor. Quero ser fiel a ti, seguir com minhas obrigações”. Ele ouviu as minhas preces, a mãe de uma colega viu e me deu o dinheiro para as roupas, ainda havia esperança.

Perspectivas para mim, mas, também para os meus. Antes da maioridade, a vocação me puxou pelo pé. Trabalhei como alfabetizadora, através do Programa BB Educar. Foram alunas, a minha mãe e a minha sogra, além de outras pessoas interessadas em aprender a ler e a escrever. Na época, já namorava e contava as moedinhas para tirar cópia das apostilas para estudar.

São tantas coisas culturais que você precisa desconstruir para dar um salto na vida… Minha mãe tem uma letra linda. Minha avó foi professora. Ainda assim, o preconceito e a necessidade fizeram com que mainha nem se alfabetizasse. Antigamente, “mulher que quer ler e escrever, é para mandar carta para o namorado”.

Somado às violências em ambiente escolar, ela era órfã de pai desde cedo, precisou logo trabalhar para ajudar em casa. A minha tia Lurdes, nem o nome pôde aprender. Eu precisava mudar esse curso…

A felicidade no caminho

Concluí o meu ensino médio. E, por incrível que pareça, tentei matemática na UNEB. Sim, eu fiz o meu primeiro vestibular em uma universidade pública, com a isenção na inscrição, e perto de casa. Pedia médias altas e, modéstia à parte, as minhas sempre foram boas. Mas, não deu.

Eu e mainha: OBRIGADO!

Tentei de novo. Ainda não era a hora. Três anos depois, entrei no cursinho Universidade para Todos (UPT), também coordenado pela universidade, em Senhor do Bonfim. Foi pura sorte, porque eu nem me inscrevi, para ser sincera. Um amigo me inscreveu. Ele não passou, mas, eu passei. Vai entender. E assim, meio sem explicação, tudo mudou.

Já era casada, ainda sem filhos, e trabalhava também como manicure. Meu esposo, Manoel Neto, já tinha lidado com roça e, àquela altura, estava vendendo e distribuindo comida. Na luta, ia todas as noites às aulas. E, logo na primeira oportunidade, passei! Agora, em Pedagogia… na UNEB!

Dois meses depois de iniciar as aulas, engravidei do meu primeiro filho, Lucas. Tive que ouvir na cidade: “Agora, quando parir esse menino, vai se aquietar no canto” ou, quando fui fazer a minha ficha no Posto de Saúde: “Estuda na universidade?”, com cara de espanto. Mas, como era que eu ia me aquietar? Quem ia sustentar esse menino? É claro que eu e o pai! Hoje já são dois, temos também o Fernandinho.

Ainda grávida, passei com 100% em um concurso (REDA) do Estado [da Bahia], fui lotada no administrativo da escola em que fiz o magistério, em Senhor do Bonfim. Enquanto isso, nunca fui colocada para baixo por meus professores da universidade: “com 30 dias de parida, esteja aqui!”, escutei várias vezes. Em 2006, passei em primeiro lugar em um novo concurso de Bonfim, para serviços gerais na Defensoria Pública.

A UNEB me acolheu!

A UNEB me ajudou muito nesse processo. Fiz amizades e foram muitos aprendizados, tanto acadêmicos e profissionais, como humanísticos. Não que eu queria resolver todos os problemas do mundo, mas, os que aparecerem em minha frente, eu vou tentar. E, para isso, a graduação me fortaleceu.

Conquistamos juntos!

Passei também em um concurso da cidade de Filadélfia, para a docência. Fui chamada em 2008. A rotina era puxada! Difícil de conciliar… Contei com anjos em minha vida, como os meus chefes da Defensoria e as amizades da universidade. Tudo isso só foi possível por causa com a ajuda deles.

Durante um bom período, o tempo em que tinha com o meu filho era na UNEB. Hoje as pessoas de lá se espantam com o tamanho de Lucas. Cinco anos depois, em 2013, assumi uma vaga efetiva em Senhor do Bonfim. Assinei as cartas de rescisão, dos serviços gerais, e de assunção, como professora, no mesmo dia. Fui para as salas onde estudei, em Tijuaçu, território remanescente quilombola, minha terra.

Uma vez me perguntaram: “Avemaria, mulher, vai abraçar o mundo com as mãos?”. Respondi: “não, mulher, mas, estou estudando. Não quero abraçar o mundo, mas, se ele couber nos meus braços, eu vou abraçá-lo, sim”.

Choveu no sertão

Em 2016, nasce Fernandinho. Passei a ter, ainda mais, como prioridades em nossa vida a Saúde e a Educação. Também por isso, pouco tempo depois mudei para as turmas do Ensino Fundamental II e, três anos para a frente, já me tornei diretora da Escola Municipal de 1° Grau de Tijuaçu, em Senhor do Bonfim, onde estudei.

Eu, os meus e a nossa colheita! Choveu!

Sofri com o racismo em sala de aula. Hoje não permitirei que isso aconteça. A UNEB me deu, também, essa visão de mundo para entender os desafios que enfrento. A minha vida me ensinou que, às vezes, o aluno não tem o sapato ou uma caneta. Por falar nisso, essa caneta foi negada ao meu irmão, há muito tempo.

Olhando para trás, me sentiria feliz se pudesse falar comigo mesma, aos 12 anos: “Eliete, tenha calma. Você vai fugir do curso natural das coisas. Daquela vida sem perspectiva. Então, lhe diria: choveu em sua vida, graças a Deus. E não é a chuva que levou a sua casa. Porque, agora, ela não é mais de taipa. E choveu bastante para você, para os seus e para quem está perto”.

Quando me dizem que eu tenho sorte, costumo responder que sortudos são os meus filhos. As minhas roupas ficavam em caixa de papel duro. Hoje, cada um tem o seu próprio guarda-roupa. Posso dizer todos os dias: “quero que tenham o que eu pude ter”. Porque dona Dejanira conseguiu. Eu consegui!

Prova de que é possível: mainha entrou na Educação de Jovens e Adultos (EJA), e até ganhou um tablet em um concurso de vídeos para o aniversário da cidade. Empolgada com essa nova fase, outro dia ela me disse: “Minha filha, eu quero aprender a ler”. E eu lhe respondi: “Venha, mainha, que eu vou te ensinar…”.

Vídeo vencedor do concurso de Senhor do Bonfim. Conheça dona Dejanira:

*Por Eliete Fagundes e Danilo Oliveira/Ascom

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Histórias como a de Eliete são tipicamente unebianas. Trajetórias tocadas pela educação baiana, transformadas pelo estudo e multiplicadas pela transformação social. Por isso, ao celebrar os seus 38 anos, a UNEB reafirma: o nosso presente é o seu futuro, é o futuro de Eliete, é o futuro de todos, todas e todes nós.

UNEB lamenta morte dos 500 mil brasileiros pela Covid-19 e exige celeridade na vacinação

O Brasil, 15 meses após a confirmação do primeiro óbito por Covid-19, atingiu a triste e exasperante marca de 500 mil mortes pela doença.

Meio milhão de pessoas, histórias, 500 mil vidas inteiras, que poderiam ter sido salvas com bom senso, eficiência na gestão governamental e respeito à ciência.

É importante dizer que não chegamos a esse cenário devastador por acaso. O governo federal, desde o início da pandemia, tratou com desprezo a gravidade da situação e desdenhou de todas as medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Por incompetência e por descompromisso com a saúde, atuou contra o distanciamento social, o uso de máscara e higiene das mãos como estratégias de redução dos riscos da pandemia e defendeu, de maneira sistemática, o comprovadamente ineficaz tratamento precoce da doença.

Essa deliberada política de morte ceifou a vida de mais de 500 mil brasileiros e brasileiras. Um crime contra a humanidade, cujos culpados devem ser identificados, responsabilizados e devidamente punidos.

A UNEB reafirma o seu compromisso com a Ciência, ao tempo em que solicita medidas urgentes por parte das autoridades competentes para a celeridade da vacinação do povo brasileiro, único caminho para frear o avanço exponencial do número de mortes por Covid-19 em nosso país.

Viva o SUS!
Viva a Ciência!
Vacina para toda a população!

20 de junho de 2021
Universidade do Estado da Bahia

 

UNEB inaugura Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire

Com mediação de Keu Silva e Icaro Rebouças, aconteceu na noite de ontem (17), através de uma live no Youtube, a inauguração do Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT).

O evento teve início com a exibição de uma mística, no qual diversas representações dos movimentos do campo falaram sobre a importância do Centro, sua história e articulação. Logo após, ocorreu a mesa de autoridades composta pelo Reitor da UNEB, professor José Bites de Carvalho; o Reitor da UFRB, professor Fábio Josué Santos; a Secretária de Políticas da Igualdade Racial, Fabya Reis; o Deputado Federal pelo PT- BA, Valmir Assunção; o Deputado Estadual pelo PT–BA, Marcelino Galo; o Prefeito de Conceição do Coité no período de 2013 a 2020, Francisco de Assis; a representante do Fórum de Diretores da UNEB, professora Érica Nogueira; o representante do Governo do Estado, Marcius Gomes; a representante da ADUNEB, professora Ronalda Barreto; o representante do SINTEST, Jerônimo Rodrigues; a representante do DCE/ UNEB, Marina Amaral; a representante dos movimentos sociais e do Fórum de Educação do Campo do Estado da Bahia, Leila Santana; e a Coordenadora do CAECDT, professora Rosana Rodrigues.

Em sua fala, a professora Rosana ressaltou que “o CAECDT Paulo Freire nasce da articulação da UNEB com os sujeitos históricos do campo, com a necessidade de acolher os projetos demandados pelas comunidades camponesas e movimentos sociais (…)” e que este “se propõe a ser um espaço de referência para a construção de conhecimento a cerca dos fenômenos educativos”.

O reitor da UNEB, professor Bites, salienta que “o povo do campo nos tem ensinado uma pedagogia própria e que a Universidade está atenta a esses conhecimentos, para articulá-los com o conhecimento acadêmico e coletivamente produzir novos saberes”.

Após a fala do Reitor, foi exibido o vídeo da cerimônia restrita realizada no último dia 02, que contou com uma roda de conversa, plantio de árvores e a cerimônia de descerramento da placa que inaugurou oficialmente o espaço. Vale ressaltar que além da placa tradicional utilizada nos prédios públicos o CAECDT conta com uma segunda placa que registra e homenageia todos os movimentos sociais que fazem parte desse projeto.

Estiveram presentes na cerimônia presencial o músico e representante dos movimentos sociais, Ezequiel Santiago; a poetisa, Keu Silva; a coordenadora do centro, professora Rosana Rodrigues; o reitor, José Bites de Carvalho; Ilzimar Oliveira, diretora substituta da UNEB/ Coité;  Jucilene Ferreira, representante dos colegiados dos cursos de Agroecologia; Telma Nascimento representante da UNEB/ Serrinha; Joseane Alves, representante dos trabalhadores do CAECDT; Eugênia Mateus, Secretária de Educação de Coité; Arismário Barbosa, prefeito de Santaluz; o presidente da FATRES, Urbano Carvalho; Gileilda Costa, representando o colegiado do CAECDT, e os estudantes do curso de agroecologia Ane Karolina de Jesus, Lucas da Cruz e Rosiane Oliveira, além do Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Santaluz, José Hamilton; e do Vereador de Santaluz Vanvan.

Posterior ao vídeo, o professor José Bites de Carvalho encerrou a cerimônia e deu-se início a uma mesa que contou com a presença da professora Rosane Vieira, Diretora UNEB/ Coité; a professora Eliene Maria Silva, Pró-Reitora De Graduação; a professora Márcea Sales, Pró-Reitora de Pós-Graduação; a professora Elivânia Reis, Pró-Reitora de Assistência Estudantil; a professora Adriana Marmori, Pró-Reitora de Extensão e Poliana Reis, Coordenadora da Educação do Campo na Secretaria de Educação do Estado da Bahia.

A professora Rosane Vieira salientou que “os povos do campo precisam ocupar esses espaços de poder dentro da Universidade, para poder avançar nessa luta que não se restringe apenas onde está o CAECDT”, reforçando a sua abrangência multicampi.

O evento contou ainda com as apresentações culturais de Ana Chã, Raumir Souza, César Damásio e Rosalvo José, com mediação da professora Lídia Barreto.

Veja outros registros do evento

Imagens: Nucom/Campus XIV

Junho Verde: UNEB promove atendimento para pacientes portadores da Escoliose

O atendimento teve como objetivo identificar e rastrear pacientes que tenham a Escoliose. Fotos: Divulgação.

Pacientes portadores da Escoliose receberam atendimento na última quinta-feira (17), na Clínica-Escola de Fisioterapia, no Campus I da UNEB, em Salvador.

A ação do projeto Reabilitação Musculoesqueletica teve como objetivo identificar e rastrear pacientes que tenham a Escoliose, além de promover a conscientização para continuidade do tratamento. No local, foram realizadas avaliação e orientação aos portadores da doença.

O coordenador do projeto e fisioterapeuta, Paulo Lessa, alertou que o abandono ao tratamento pode desencadear no agravamento da Escoliose.

Os atendidos continuarão o tratamento no projeto por um período de seis meses.

“Mesmo durante a pandemia da Covid-19, é imprescindível que o paciente continue sendo acompanhado por um profissional. O abandono ou diagnóstico tardio do tratamento podem levar sérios problemas para o portador da doença, como a progressão da curvatura da coluna, o que causa grandes desconfortos e dores, além de levar o paciente a necessitar de cirurgia em casos mais graves”, sinalizou o especialista.

Atendida pelo projeto, a paciente Gessiane de Andrade, 12, descobriu que tinha a escoliose em estágio moderado há cerca de quatro meses.

“Quando descobrimos a doença levamos um susto, porque não sabíamos se era algo grave, pois ela sentia dores e desconforto nas costas. Mas depois dos exames, do acompanhamento e do tratamento com os profisisonais por teleatendimento nos tranquilizamos”, relatou a mãe da adolescente, Valdirene dos Santos.

A iniciativa teve apoio dos estudantes de Fisioterapia da universidade. Os atendidos continuarão o tratamento no projeto por um período de seis meses.

Conscientização da Escoliose

O mês de junho foi escolhido com objetivo de criar uma educação positiva sobre a conscientização da Escoliose. A iniciativa é representada pela campanha Junho Verde. A data 27 de junho é marcada como o Dia Internacional da Conscientização sobre a Escoliose.

A Escoliose é uma curvatura lateral da coluna no plano tridimensional do movimento (esquerda/direita, frente/costas e ao redor do próprio eixo pela rotação de uma vértebra) o que lhe confere a aparência de um C (uma só curvatura) ou de um S (mais de uma curvatura). A deformidade pode ser vista olhando a pessoa de costas.

O diagnóstico da escoliose é realizado através da avaliação clínica de assimetria dos ombros e da pelve, seguida da radiografia panorâmica da coluna do paciente.

Normalmente, a doença se desenvolve em meninas na fase da menarca (primeira menstruação). De acordo com o especialista Paulo Lessa, fatores hormonais, problemas de frouxidão ligamentar e características genéticas e hereditárias podem favorecer maior incidência da escoliose em adolescentes do sexo feminino.

Informações: fisioterapia@uneb.br.

Garimpus: revista sobre linguagens, educação e cultura da Chapada Diamantina lança 2ª edição

O Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXIII da UNEB, em Seabra, lançou a segunda edição da Revista Garimpus – Linguagens, Educação e Cultura da Chapada Diamantina, no último dia 10 de junho, em live transmitida pela TV UNEB – Seabra.

A ação integrou a programação do Seminário de Pesquisa e Extensão da UNEB-Chapada Diamantina, realizado entre os dias 8 a 10 de junho.

Garimpus é a primeira revista para publicação especializada em Linguagens, Educação e Cultura na Chapada Diamantina e seu principal objetivo é difundir a diversidade da produção cultural, educacional e literal.

Nessa edição, o periódico traz sete artigos científicos e três relatos de experiência. Desses, quatro trabalhos abordam questões sobre letramento, literatura e novas perspectivas metodológicas para o ensino, outros quatro apontam avanços nas discussões raciais e de gênero, e dois levantam o debate sobre as questões socioculturais, econômicas e ambientais do território.

“Em comum, todos os trabalhos trazem a Chapada Diamantina para o centro das discussões científicas e contribuem para desenhar um panorama dos estudos realizados na região”, destaca a professora Gislene Moreira Gomes, editora chefe da publicação.

Durante a cerimônia de lançamento, o docente da universidade e membro do comitê editorial da revista, Thiago Martins Prado, apresentou o processo de consolidação da edição, os avanços da revista e a defendeu como mobilizadora da pesquisa regional. Para ele, “a revista, dentro do cenário da região da Chapada, aumenta as chances de consolidarmos um centro de pesquisa e principalmente em formar cursos de pós-graduação na região”.

A Revista Garimpus pode ser acessada no endereço www.revistas.uneb.br.

 Submissão de trabalhos para 3ª edição 

A Garimpus já está com inscrições abertas, até 9 de setembro, para submissão de trabalhos que irão compor a terceira edição.

Os interessados em submeter trabalhos (ver regras de submissão) devem fazer um cadastro prévio e enviar o trabalho tanto no site da revista, como também para o endereço de e-mail revistagarimpus@gmail.com para a seleção editorial.

Podem ser submetidos artigos, relatos de experiências, entrevistas e resenhas. A revista é online e tem periodicidade anual.

Informações: revistagarimpus@gmail.com.

 

Universidade divulga 5ª edição do Caderno de Editais 2021

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós- Graduação (PPG), através da Gerência de Pesquisa (GPESQ), divulga a quinta edição do Caderno de Editais 2021. Os editais são relacionados à Pesquisa, com inscrições abertas de todo o País. A periodicidade deste informativo será mensal e poderá ser encontrada no www.ppg.uneb.br.

Os pesquisadores interessados em concorrer aos editais, caso necessitem, podem entrar em contato com a Gerência de Pesquisa (GPESQ), para maiores informações e auxílio na elaboração de propostas e projetos através do e-mail pesquisa.ppg@uneb.br.

Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós- Graduação (PPG)