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Encontro gratuito promove debate sobre desordens do corpo caloso

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Cultura, Escola e Currículo (GEPCEC), vinculado ao curso de Educação Física do Departamento de Educação (DEDC) do Campus II da UNEB, em Alagoinhas, vai realizar o I Encontro sobre Desordens do Corpo Caloso, no dia 5 de novembro, às 8h, no Auditório Jurandyr Oliveira, no DEDC do Campus I da universidade, em Salvador.

A iniciativa tem como objetivo reunir pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação nos campos da saúde e da educação, familiares e pessoas com Desordens do Corpo Caloso para trazer à luz desde suas causas até as intervenções eficazes tanto no campo clínico quanto na dimensão educacional.

A programação conta com mesas-redondas, rodas de conversa e atividades lúdicas para crianças. Os interessados podem realizar inscrição gratuita no site do evento.

O evento é realizado em parceria com o Núcleo de Educação Especial (Nede/UNEB); a Pró-reitoria de Ensino de Graduação (Prograd/UNEB); Pró-reitoria de Ações Afirmativas (Proaf/UNEB); além da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

O Corpo Caloso é a maior via de conexão entre os hemisférios cerebrais e consiste em um denso feixe de cerca de 200 milhões de fibras nervosas, que representa 2 a 3% das fibras corticais. A função do Corpo Caloso é ser via de transferência das informações entre os hemisférios cerebrais, permitindo seu harmônico funcionamento.

Informações: encontrocorpocaloso2018@gmail.com.

Reitoria da UNEB divulga nota em defesa da democracia

Nota em defesa da democracia

No atual contexto político, testemunhamos a exaltação de ideias radicalmente contrárias aos valores democráticos, fenômeno que nos causa grande preocupação. Afinal, a ruptura do estado de direito no Brasil, vivenciada durante anos de ditadura, impôs incontáveis retrocessos não só no âmbito político como também afetou profundamente a vida dos brasileiros, mediante a instalação de um regime de cerceamento das liberdades civil e de imprensa. Nossa democracia é, portanto, consequência da perseverança coletiva de muitos brasileiros e representa uma vitória de todos contra o autoritarismo, a violência e o consentimento silencioso.

Não obstante tenhamos superado este período sombrio e vergonhoso da história brasileira, uma nova onda de conservadorismo atinge o debate político e eleitoral, gerando grande temor entre aqueles que acreditam e lutam pela manutenção da democracia em nosso país. A possibilidade de novamente experimentarmos um regime político arbitrário e excludente é real e não muito distante. Este modelo de governo, caso legitimado pelas urnas, poderá tomar medidas que afetarão duramente a autonomia das universidades públicas, sendo questionadas quanto à sua capacidade de governança e liberdade de cátedra. Também o conjunto de ações afirmativas, conquistadas recentemente, poderá ser afetado por novas medidas de corte de orçamento, reduzindo, de forma ainda mais severa, a capacidade de manutenção das suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Diante deste preocupante cenário, a Universidade do Estado da Bahia conclama a todos os baianos e brasileiros a resguardarem os ideais democráticos, através da mobilização para o debate franco e aberto, pacífico e centrado na defesa do projeto de universidade pública e gratuita, inclusiva e de qualidade. Por fim, ressaltamos que a UNEB permanecerá, como sempre, um espaço aberto para aqueles que acreditam no diálogo, na união das diferenças em torno do estabelecimento de um projeto único de Estado, já edificado pela nossa Constituição Brasileira de 1988.

Salvador, 23 de outubro de 2018

Reitoria da UNEB

Nota em .pdf

Brasil: em diversidade e com democracia (Abruem)

Há mais de 800 anos, as Universidades se constituíram sob o signo da liberdade de pensamento e da busca por autonomia, fundando suas atividades, crescentemente, sobre a premissa da razão crítica e do método científico. As Academias nasceram para serem vanguardas do pensamento, projetando-se tantas vezes para além do seu tempo, contribuindo, assim, para o processo civilizatório.

No Brasil, as Universidades são um fenômeno relativamente tardio, mesmo em relação a vários países latino-americanos. Com sua emergência no cenário nacional, elas assumiram o papel de construir e socializar conhecimento, alavancar a ciência e a tecnologia e colocar o País em postos de destaque em muitas áreas do conhecimento.

Notadamente, as universidades públicas (federais, estaduais e municipais) cumprem este papel tão importante e caro à Nação. No conjunto, todas as instituições de ensino superior, independentemente de sua natureza jurídica, devem ser vistas como elementos importantes dentro de um sistema que promove avanços no campo da educação, com evidentes reflexos na pesquisa, tecnologia e inovação.

Nos últimos anos, as nossas Universidades têm sido vítimas de ataques à autonomia, aprofundando um processo de sucateamento e desmonte, que tem afixiado financeiramente a maioria delas em quase todos os Estados. No quadro geral das crises fiscais dos Estados, nem sempre tem se verificado a priorização da continuidade dos investimentos, não se fazendo jus à enorme e inegável contribuição que estas instituições prestaram e prestam para o desenvolvimento regional nos distintos Estados.

Mais recentemente, os ataques às Universidades têm ocorrido também no terreno essencial da liberdade de ensinar e aprender. Ações e agressões se espalham pelo País no sentido de ferir esta liberdade que é constitutiva, desde as origens, da instituição universitária. Tais eventos ferem de morte esta instituição secular.

No momento atual, percebemos a Nação brasileira esgarçada por uma disputa eleitoral e a sociedade sendo vitimada pela intolerância e pela repetição de práticas condenáveis em relação ao respeito pelo outro, à convivência tolerante e ao processo de construção democrática da sociedade. Com a percepção da alteridade e a convivência com o outro em suas idiossincrasias, emergiu e se mantém o modo democrático de viver em coletividade, colocando a justiça social como elemento norteador.

Sem a democracia restará a barbárie. Sem a garantia de liberdades individuais e o respeito às regras mais elementares de convivência pacífica em sociedade perde-se parte fundamental dos laços que nos trouxeram até aqui como Nação. Não podemos assistir impassíveis a tais práticas!

Queremos proclamar, de forma clara, que defenderemos com todas as nossas forças as conquistas históricas da democracia em nosso País e conclamamos a todos e todas a se juntarem a este propósito, nos diversos âmbitos de atuação. O ambiente universitário jamais poderá se tornar palco de intolerâncias e rupturas com os valores essenciais apregoados e defendidos como elos fundamentais de coesão nas sociedades modernas.

Defendemos e defenderemos o caráter público de nossas Universidades e com o mesmo vigor e a mesma veemência os valores fundamentais da democracia em nosso País!

Somente a educação crítico-reflexiva poderá nos levar a patamares civilizatórios mais elevados, honrando as melhores tradições de tantos educadores, educadoras, importantes intelectuais, artistas e cientistas. Assim, sobre o pressuposto da diversidade que nos constitui como povo brasileiro, em consonância com os fundamentos da República, podemos olhar para o horizonte e continuar construindo uma sociedade livre, justa e solidária, com desenvolvimento regional e nacional, com diminuição das desigualdades, promovendo o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outras formas de discriminação.

Brasília, 22 de outubro de 2018.

Haroldo Reimer

Presidente da Abruem

SisGen: Pesquisadores devem regularizar pesquisas até 05/11; passível de sanção!

Pesquisadores que realizam ou realizaram acesso ao patrimônio genético (PATGEN) ou ao conhecimento tradicional associado (CTA) brasileiros precisam regularizar, até o dia 5 de novembro, suas atividades e pesquisas.

A determinação consta no Decreto nº 8.772/2016, que regulamenta a Lei Federal nº 13.123/2015. Esta dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade nacional.

Para efetivar as adequações e as regularizações necessárias, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), através do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGen), criou o Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SisGen).

O preenchimento de todas as informações solicitadas pelo SisGen é obrigatório e há sanções, inclusive financeiras, previstas para os pesquisadores que não o realizarem, até o dia 5 de novembro, e para as instituições as quais possuem vinculação.

Para acessar o sistema eletrônico é necessário ser um usuário cadastrado (veja detalhes no Manual do SisGen) e possuir o módulo de segurança instalado (veja passo a passo). O MMA elaborou ainda um site para que os profissionais possam treinar o preenchimento dos campos.

Para orientar os servidores sobre as exigências, a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) elaborou um folder com explicações e um fluxograma dos marcos temporais relacionados ao acesso à biodiversidade brasileira (veja aqui!).

Ciente da demanda apresentada pela legislação nacional, a UNEB constituiu comissão própria com a finalidade de regularização e adequação das pesquisas realizadas pela universidade, que envolvam o acesso ao Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional Associado.

De acordo com a Lei Federal nº 13.123/2015: o patrimônio genético consiste na informação de origem genética de espécies vegetais, animais, microbianas ou espécies de outra natureza, incluindo substâncias oriundas do metabolismo destes seres vivos; e o conhecimento tradicional associado se refere à informação ou prática de população indígena, comunidade tradicional ou agricultor tradicional sobre as propriedades ou usos diretos ou indiretos associada ao patrimônio genético.

O que deve ser feito no Sisgen?

  1. Cadastrar acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado;
  2. Cadastrar envio de amostra que contenha patrimônio genético para prestação de serviços no exterior;
  3. Cadastrar remessa de amostra de patrimônio genético;
  4. Notificar produto acabado ou material reprodutivo;
  5. Solicitar autorização de acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado e de remessa ao exterior;
  6. Solicitar credenciamento de instituições mantenedoras das coleções ex situ que contenham amostras de patrimônio genético;
  7. Obter comprovantes de cadastros, de remessa e de notificações;
  8. Obter certidões do procedimento administrativo de verificação; e
  9. Solicitar atestados de regularidade de acesso.

Histórico da legislação específica

No início dos anos 2000, a Medida Provisória nº 2.186-16/2001 instituiu uma série de procedimentos para o usuário da biodiversidade brasileira que realizava o acesso, o envio, a remessa e a bioprospecção.

Em 2015, a Lei nº 13.123 foi publicada e revogou a medida provisória. Ela é regulamentada pelo Decreto nº 8.772/2016, e ampliou o rol de proteção e alterou os procedimentos previstos para o uso da biodiversidade brasileira.

Informações: CGen/MMA – e-mail sisgen@mma.gov.br ou Agência UNEB de Inovação – tel. (71) 3406-4619 ou e-mail agencia.inovacao@uneb.br.

*Com informações do MMA e da Uesc

Salvador: Estudantes promovem nova edição do Encontro Integrado de Turismo e Hotelaria

Estudantes do 5º semestre do curso de Turismo e Hotelaria do Departamento de Ciências Humanas (DCH), do Campus I da UNEB, em Salvador, vão promover no dia 21 de novembro o XI Encontro Integrado de Turismo e Hotelaria (Enituh).

O evento será realizado, das 8h às 18h, no Teatro UNEB, na unidade, e tem como público-alvo pesquisadores, professores e estudantes da universidade e de outras instituições, integrantes de movimentos populares e empresas do trade turístico.

Nesta edição, serão debatidos temas relacionados à diversidade no turismo, e da área como vetor de desenvolvimento socioeconômico, cultural e ambiental regional e nacional.

Os interessados em participar devem se inscrever gratuitamente pelo site. A organização do evento solicita que os participantes façam doação de alimentos não perecíveis, para que sejam entregues às comunidades vizinhas ao campus.

A programação conta com palestra sobre “Turismo Acessível”, minicursos e homenagem ao curso, que celebra 20 anos de implantação.

Informações: Colegiado do Curso de Turismo e Hotelaria – tel. (71) 3117-2379.

Foto: Cindi Rios/Ascom

Fórum destaca saúde mental no espaço acadêmico: inscrições abertas!

O Departamento de Ciências da Vida (DCV) do Campus I da UNEB, em Salvador, vai realizar o I Fórum de Saúde Mental no dia 12 de novembro, às 8h, no teatro da universidade, em Salvador.

A iniciativa tem como objetivo discutir temas pertinentes ao sofrimento psíquico nos agentes que compõem o espaço acadêmico, visando a criação de um espaço destinado ao cuidado de pessoas que demandem suporte psicológico.

O evento é gratuito e os interessados em participar devem realizar inscrição no site www.sge.uneb.br

A programação reserva mesas de debates sobre os temas  Saúde Mental: descortinando conceitos e compartilhando experiências; e Sofrimento psíquico no mundo contemporâneo.

Serrinha: Curso de extensão promove formação inicial em Sistema Braile

Colocar em pauta a acessibilidade visando, sobretudo, despertar na sociedade o interesse pelo aprendizado do sistema Braille de leitura e escrita. Esse é o objetivo do  curso de extensão Introdução ao Sistema de Leitura e Escrita Tátil, ofertado pela UNEB, por meio do Departamento de Educação (DEDC) do Campus XI, em Serrinha.

A iniciativa gratuita, coordenada pela professora Márcia de Jesus, é desenvolvida desde 2011 e oferta turmas duas vezes por ano. Essa quinta edição do curso teve início dia 30 de agosto e segue com atividades até novembro.

Curso gratuito oferta formação inicial em braile

Durante o curso são desenvolvidas ações voltadas para socialização e conscientização acerca da importância do tema, através da elaboração e execução de oficinas pedagógicas e sinalizações em Braille dos espaços.

A atividade é ministrada pelas professoras Nélia Monteiro, Lucimara Pereira e Thaíse Lisboa, além da coordenadora do projeto, e conta com a consultoria de pessoas com deficiência visual como os estudantes Paulo Henrique (UNEB) e José Gleidson de Araújo (IFBA), que trazem para a turma relatos de experiências cotidianas.

“Quando as pessoas buscam por essas capacitações inclusivas, percebo uma preocupação positiva com o outro, principalmente daqueles que atuam em sala de aula. Isso é muito bom”, afirmou Paulo.

Os interessados em participar da próxima turma do curso, ainda sem data definida, podem enviar e-mail para o endereço marajesu@gmail.com. Não há seleção para inscritos, todos serão contemplados.

Serrinha: Evento reúne comunidade em debate sobre educação especial

O Grupo de Pesquisa Educação. Políticas Públicas e Desenvolvimento Social (Epods) do Departamento de educação (DEDC) do Campus XI da UNEB, em Serrinha, realizou o III Ciclo de Debates em Educação Especial na última quarta-feira (17), na unidade.

Essa edição do evento, que abordou o tema Pesquisa em Educação Especial e Práticas do Atendimento Educacional Especializado – Articulações com a Escola, foi coordenada pelas professoras Gildaite Queiroz e Juciara Rios.

Recursos pedagógicos voltados para alunos com deficiência

“Essa é uma discussão que anseia pela participação de todos, não apenas dos estudantes e professores das licenciaturas. Por isso, nossa programação é aberta para toda a comunidade interna e externa. Nosso objetivo é promover amplos debates que evidenciem práticas de inclusão social e que promovam ações de conscientização”, destacou Gildaite Queiroz.

A programação reservou mesas sobre os temas Pesquisa em Educação especial: análise de pesquisadores acerca da deficiência Visual; e Práticas pedagógicas do Atendimento Educacional Especializado: aprendizagem do estudante público-alvo da educação especial e apoio à inclusão escolar.

O Grupo de Pesquisa Epods busca estudar os aspectos históricos antropológicos, sócio-filosóficos, epistemológicos e pedagógicos da educação, das políticas públicas e educacionais e sua repercussão no desenvolvimento social, além de compreender como a formação docente contribui nesse processo.