O Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional (CPEDR) da UNEB promove nova live Terça da Tese, com o tema “XUKURU: memórias História dos índios da Serra do Ororubá (Pesqueira/PE), ‘1950-1988”, na próxima terça-feira (30), às 15h, pelo aplicativo Microsoft Teams.
Com a parceria do Grupo de Pesquisa em Educação, Etnicidade e Desenvolvimento Regional (GEEDR), a live terá como palestrante o pesquisador Edson Hely Silva, da Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe). A professora Leliana Sousa, organizadora do evento e coordenadora do CPEDR, fará a mediação da atividade.
Destinado a pesquisadores, grupos de pesquisa, docentes, discentes e técnicos administrativos da universidade, o projeto Terça da Tese objetiva difundir e socializar o conhecimento técnico científico, oportunizado conhecer trabalhos desenvolvidos pela comunidade acadêmica.
Os interessados em participar devem enviar e-mail para: cpedrtercadatese@listas.uneb.br, com o título do trabalho, resumo e autor.
Informações: CPEDR/Campus I – tel. 3117-2470/2406.
O Colegiado do Curso de História, do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da UNEB, em Salvador, vai promover o curso de extensão “As Mulheres nas Crônicas e Poesias de Jehová de Carvalho”.
A iniciativa tem como público-alvo estudantes e demais interessados pela obra do poeta, é aberto ao público, e disponibiliza 30 vagas. As atividades serão desenvolvidas na unidade, entre os dias 1º e 29 de setembro.
“Quem participar do curso terá a oportunidade de conhecer as crônicas e poesias do escritor e jornalista negro Jehová de Carvalho, que foi um dos personagens da obra ‘Tereza Batista Cansada de Guerra’, de Jorge Amado. Quero lembrar que Jehová publicou alguns livros, dentre eles ‘Um Passo na noite’, prefaciado por Jorge Amado, e ‘Memorias da Cantina da Lua”, explica o coordenador do curso, Raimundo Dalvo Costa.
As inscrições seguem abertas até o dia 31 de agosto, e devem ser realizadas no Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) do DCH, no Colegiado do Curso de História ou diretamente com o docente responsável.
O Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL), do Departamento de Educação (DEDC) do Campus X da UNEB, em Teixeira de Freitas, inscreve para aluno regular do mestrado até o dia 22 de setembro.
Serão ofertadas 20 vagas para o ano letivo de 2023.1, distribuídas entre as duas linhas de pesquisa do curso: Estudos linguísticos (8 vagas) e Estudos Literários (12 vagas).
Os interessados devem inscrever-se no formulário eletrônico, disponível no Sistema de Seleção Pós-Graduação (SSPPG), e efetuar o pagamento da taxa, no valor de R$ 100. A documentação requerida pelo Edital de Seleção deve ser digitalizada e anexada em formato PDF.
Dentre as etapas de seleção, constam a avaliação do Pré-projeto de Pesquisa e do Currículo Lattes, e uma entrevista presencial, realizada nas instalações do DEDC.
O resultado final da seleção será divulgado no dia 12 de dezembro, no site do programa. Os candidatos aprovados deverão seguir as orientações publicadas na página da PPGL, em data a ser divulgada, para a realização da matrícula.
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG) da UNEB, por meio da Gerência de Pesquisa, divulga a chamada para o Anuário de Pesquisa 2021.
Fomentar essa realidade é importante para a UNEB porque, além de permitir a divulgação do conhecimento que está sendo produzido dentro da instituição junto a Agências de Fomento, Programas de Pós-Graduação, instituições de ensino superior, empresas, bibliotecas públicas e a comunidade em geral, favorece conversações acadêmico-cientificas e a formação de redes entre os pesquisadores, bem como auxilia no planejamento institucional.
Nesse contexto, a Gerência de Pesquisa, convoca todos os professores pesquisadores da UNEB a submeterem os resultados de suas pesquisas, conforme template disponibilizado para submissão do(s) projeto(s) de pesquisa, cadastrados no Sistema Integrado de Planejamento (SIP), concluídas ou em andamento, entre os anos de 2019, 2020 e 2021, através do endereço eletrônico: pesquisa.ppg@uneb.br, impreterivelmente até o dia 05/09/2022.
Ressaltamos que os pesquisadores que já submeteram na primeira chamada desta ação, não precisam encaminhar novamente. O Anuário de Pesquisa será disponibilizado através da página www.ppg.uneb.br, maiores informações através do e-mail: pesquisa.ppg@uneb.br.
Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG)
Com o objetivo de promover a valorização do repertório histórico e literário dos sertões, a UNEB dá início nesta quarta-feira (24) à terceira edição da Feira Literária Internacional de Canudos (Flican).
O evento, que é gratuito e aberto ao público, conta com o tema central “Revisitar Canudos, reinventar o Brasil: o Sertão vai virar arte”, e irá homenagear o escritor, dramaturgo, poeta e professor Ariano Suassuna.
A programação reserva mesas de conversa, concertos musicais, lançamentos de livros, contação de histórias, oficinas pedagógicas, intervenções artísticas, visitas guiadas, apresentações teatrais, exposições iconográficas, de filmes e shows.
As atividades serão realizadas em diferentes locais da cidade, como o Parque Estadual de Canudos, o Memorial Antônio Conselheiro, o Museu João de Régis, o Museu Manoel Travessa, o Mirante do Conselheiro e o Instituto Popular Memorial de Canudos, com participação das escolas municipais.
Destaque para a conferência inaugural, intitulada “Sol, luar, revolução: O sertão é só luz e solução”, ministrada pelo pesquisador Francisco Foot Hardman, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
No segundo dia de feira (25), a reitora da UNEB, professora Adriana Marmori, dividirá a mesa “Sobre Anísio Teixeira, a história da educação na Bahia e os 180 anos do Conselho Estadual de Educação da Bahia” com o presidente do Conselho Estadual da Educação (CEE), Paulo Gabriel Nacif, com mediação do diretor do Campus Avançado da universidade em Canudos, Luiz Paulo Neiva.
O filho do homenageado desta edição do evento, Dantas Suassuna, participará de atividade celebrativa nesta sexta-feira (26), ao lado do cineasta, roteirista, documentarista, produtor, poeta e escritor Rosemberg Cariry.
A terceira edição da Feira Literária Internacional de Canudos (Flican) é organizada e gerida UNEB, por meio do campus avançado e do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural (Pós-Crítica).
Consciente da responsabilidade coletiva de contribuir para o fim da pandemia de Covid-19 e do compromisso de continuar zelando pela saúde da nossa comunidade universitária, a UNEB, por meio do Comitê de Biossegurança (COBIO), informa que manterá os protocolos de Biossegurança vigentes na universidade, a saber:
– limpeza e higienização de ambientes; – higienização das mãos; – uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados; – comprovação de esquema vacinal completo para acesso às nossas dependências.
Tais medidas adotadas contra a Covid-19 também contribuirão para evitar a disseminação de outro vírus, que recentemente começou a se disseminar na Bahia, o Monkey Pox, conhecido por ser o causador da varíola símia, popularmente denominada varíola dos macacos.
Por ser uma doença pouco conhecida, protocolos específicos contra a transmissão e também sobre o tratamento ainda estão em desenvolvimento, mas tão logo estejam disponíveis serão amplamente divulgados e adotados na UNEB.
Assim sendo, orientamos à comunidade acadêmica ao retorno das atividades presenciais em sua totalidade, conforme Resolução Nº 1.495/2021, e reafirmamos nosso cuidado com a saúde coletiva e bem-estar de todos e todas neste novo momento.
Em tempo, reafirmamos que concretizar o ensino, a pesquisa e a extensão em sua plenitude, ressaltando nossas ações afirmativas e a permanência estudantil na UNEB, é responsabilidade de todos nós.
Gabinete da Reitoria Universidade do Estado da Bahia
“A pandemia foi um momento desafiador para o campo da educação, marcado por mudanças violentas, pois professores e estudantes não tiveram escolhas diante da necessidade de se adaptarem às aulas através de mediação tecnológica. Tivemos de sair de um paradigma para entrar em outro, em que o presencial – aquilo que era conhecido – precisou ser suspenso”.
A análise é de autoria da professora Edméa Santos, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Ufrrj), e foi apresentada durante a Aula Magna do semestre 2022.2 da Universidade do Estado da Bahia, no Teatro UNEB, no Campus I, em Salvador.
A atividade teve como tema “Redes de Conhecimento e Formação: A Universidade na Contemporaneidade”, foi mediada pela professora Kathia Marise, e prestigiada por estudantes, técnicos, professores e gestores da instituição, presencialmente ou por meio da transmissão ao vivo no canal da TV UNEB, no YouTube (veja íntegra).
A aula prosseguiu com a contextualização das mudanças vivenciadas por docentes e discentes durante o período de isolamento social, a partir da perspectiva da cibercultura.
“Ficou claro que o nosso principal desafio ainda é a garantia do acesso e da acessibilidade aos meios digitais, é oferecer aos sujeitos as possibilidades de se tornarem protagonistas dentro do universo da contemporaneidade, da cibercultura. A universidade é o locus privilegiado dessa inclusão digital”, afirmou a professora.
Durante a atividade, Edméa discutiu ainda sobre possibilidades de alterações no currículo, nas avaliações e no estágio supervisionado, considerando as mudanças provocadas pelo ensino remoto emergencial, fenômeno decorrente do confinamento social.
”Vamos jogar fora aquilo que a gente aprendeu, aquilo que construímos e forjamos durante a Pandemia? Experiência é aquilo pra não se jogar fora, mas, sim, algo para refletir, ser valorizado em sua importância e continuar sendo inovado”, provocou a pesquisadora.
Boas-vindas à comunidade
Uma mesa de abertura antecedeu a aula, composta pela reitora da UNEB, Adriana Marmori, pela vice-reitora, Dayse Lago, pelo professor Raimundo Nonato, pela técnica Ana Cleide e pela estudante Fernanda Pereira.
As diferentes representações dedicaram as suas falas ao acolhimento e à contextualização do momento em que o semestre se inicia, pontuando o seu caráter histórico e as oportunidades que o retorno da presencialidade apresenta à comunidade acadêmica.
“Vivenciamos um momento diferente, pulsando em rede de forma remota, e agora é hora de pulsarmos em rede presencialmente, habitando os espaços, os encontros e os afagos da universidade. Somos corpos diferentes que fazem parte de um único corpo, que é a UNEB. E é isso que dá vida a nossa universidade”, destacou a reitora, Adriana Marmori.
Vice-Reitora da instituição, Dayse Lago reafirmou a compreensão da universidade inclusiva, que tem como princípio a acolhida dos diferentes, das pessoas e das formas de agir. “Precisamos construir saídas, por meio do diálogo, para o melhor da universidade. Que a gente possa, no nosso cotidiano, através das nossas atividades, traduzirmos esse princípio da inclusão e que essa acolhida sempre ocorra”, ressaltou a gestora.
Para o semestre 2022.2, a UNEB manterá os protocolos de biossegurança vigentes na universidade: limpeza e higienização de ambientes; higienização das mãos; uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados; e comprovação de esquema vacinal completo para acesso às dependências (veja comunicado da Reitoria).
As aulas da graduação, nas modalidades presencial e a distância (EaD), e da pós-graduação da instituição tiveram início no dia 15 de agosto e seguem até o dia 17 de dezembro, de acordo com o Calendário Acadêmico vigente.
Trabalhos em ações de pesquisa e extensão fossem apresentados e debatidos entre discentes e orientadores
Após período de imposições da pandemia, estudantes cotistas da Universidade do Estado da Bahia, da capital e do interior do estado, tiveram a oportunidade de estar juntos para compartilhar, debater e realizar trocas acadêmicas durante o IV Encontro AFIRMATIVA, promovido pela Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf) nas últimas quinta e sexta-feira (18 e 19), no Campus I da UNEB, em Salvador.
Após mais de 12h de viagem e 630km superados, Ananda Oliveira foi uma das primeiras discentes a entrar no Teatro UNEB, na unidade, para iniciar a sua participação no evento.
Ananda Oliveira: Apresentação de trabalho valida processo de dois anos de pesquisa
“Me desloquei de Catité para cá. É muito prazeroso estar aqui, mesmo com todos os desafios e complicações. Poder apresentar o meu projeto representa uma validação desse processo da pesquisa de dois anos”, salientou Ananda, mulher trans, discente do curso de Ciências Biológicas da UNEB, em Caetité.
Sob a orientação da professora Zoraide Portela Silva, Ananda apresentou o trabalho “Modos de Ver e Modos de Fazer as Identidades de Gênero em Experiências Universitárias de Cursos de Licenciatura da Universidade do Estado da Bahia”, no Grupo de Trabalho (GT) 2 do evento.
“O meu projeto trata das minhas vivências, da autoetnografia, traz esses reflexos, análises e questionamentos também para essa sociedade tão excludente, tão preconceituosa. Estar aqui é muito importante para poder compartilhar essa experiência e as minhas vivências. Isso é muito enriquecedor”, explicou a estudante.
Jeff Manoel: reunião de pesquisas e experiências que vão seguir e ecoar
Discente do Campus XXI da UNEB, em Ipiaú, Jeff Manoel avaliou que o Encontro AFIRMATIVA possui uma essência decolonizadora, por trazer “autores, pesquisadores incríveis para esses espaços. Vemos aqui colegas que seguirão caminhos diversos e sabemos que muito do que é apresentado aqui será encorpado em mestrados, em doutorados”.
O jovem, trans, não-binário, apresentou a sua pesquisa sobre a escritora e poetisa JeisiEkê, que é trans, não-binária: “Esse projeto nasceu lá em 2020, no início da pandemia. Além da identificação, a oportunidade de fazer pesquisa sobre uma pessoa que admiro muito. A sua poética, a sua transgressão ao escrever faz com que seja necessário falar sobre isso”.
O IV Encontro Afirmativa contou com o tema “Compartilhando Pesquisa, Ação e Resistências”, e foi transmitido ao vivo pelo canal da TV UNEB, no Youtube. As atividades dos dois dias seguem disponíveis na plataforma.
Inclusão e mobilização institucional
O Teatro UNEB recebeu as primeiras atividades do evento. Estudantes e seus respectivos orientadores prestigiaram a abertura do encontro, que contou com saudações de gestores e representações.
Adriana Marmori: ações afirmativas devem atravessar posturas e atitudes
Participaram da mesa solene a reitora da universidade, Adriana Marmori, a vice-reitora, Dayse Lago, os pró-reitores de Ações Afirmativas (Proaf), Marcelo Pinto, e de Assistência Estudantil (Praes), Jean Santos, a gerente de Projeto e Programas Estratégicos da Proaf, Suely Messeder, e os representantes discente Fabrício Nascimento Oliveira e do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia, Samerri Pataxó.
Ao parabenizar o engajamento das equipes das pró-reitorias e registrar o entusiasmo dos estudantes pelos reencontros presenciais, a reitora frisou que não bastam os órgãos institucionais, é fundamental que a compreensão das ações afirmativas “atravesse as nossas atitudes e a nossa postura diante dos nossos estudantes negros, LGBTQIA+, autistas, pessoas com deficiência, quilombolas, indígenas e ciganos”.
Marcelo Pinto: UNEB investe em institucionalização das ações afirmativas
Vice-reitora da UNEB, Dayse Lago rememorou as ações já desenvolvidas pela universidade voltadas à assistência estudantil e pedagógica, e os processos de interiorização. Ela também reforçou o compromisso institucional com a ampliação de iniciativas e políticas para o acesso e a permanência universitária.
De acordo com o pró-reitor Marcelo Pinto, a UNEB segue investindo no caminho da institucionalização e tranversalização de “todas as ações afirmativas para transformar a instituição em uma universidade ainda mais diversa, inclusiva e acolhedora”.
O Encontro AFIRMATIVA é um evento que apresenta à comunidade unebiana ações afirmativas coordenadas pela Proaf, que visam a permanência estudantil, o estímulo para ingresso em grupos de pesquisa, participação em eventos acadêmicos e a iniciação em atividades de pesquisa e extensão.
Participantes puderam participar de confraternizações, atividades artísticas e visitas a pontos turísticos da capital
As atividades acadêmicas foram iniciadas pela Conferência de Abertura “As Ações Afirmativas para Além e Aquém das Universidades”, ministrada pelo professor Paulo Neves, da Universidade Federal do ABC (Ufabc). A programação contou também com a apresentação dos trabalhos em GTs e com atrações artísticas, além de momentos de confraternização e visitas aos pontos turísticos da capital.
Na sexta-feira (19), os participantes prestigiaram a mesa “A Condição Ética das Avaliações Acadêmcias”, que contou com a participação das pesquisadoras Janaína Damasceno, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), e Dina Maria do Rosário (UNEB), com mediação da professora Suely Messeder.
A programação foi encerrada com a mesa “Nosso Egressos e seus Caminhos Abertos para o Mundo”, protagonizada pelos graduados Fernando Santiago e Gildevan Dias, com mediação de Michele Menezes.
Os servidores dos quadros técnico e docente da UNEB contam, a partir deste mês de agosto, com dois novos serviços de atendimento direto e individualizado.
Disponibilizados pela equipe da Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP) da universidade, o Agende Aqui – Sistema de Agendamento Virtual e o Balcão de Atendimento Virtual objetivam ampliar as opções de atendimento ao servidor unebiano, uma demanda antiga das categorias de técnicos e professores.
“Essa era uma reinvindicação que sempre surgia em nossas conversas com as servidoras e servidores, técnicos e docentes, especialmente nos campi e unidades do interior, que tinham maior dificuldade de um contato direto”, destacou a reitora Adriana Marmori.
Comemorando a ótima receptividade que os novos serviços já estão obtendo entre os servidores, a reitora avalia que a iniciativa é mais uma conquista coletiva da gestão e da comunidade no sentido da valorização da servidora e do servidor.
Concordando com a avaliação, a pró-reitora Rosângela Matos (PGDP) afirma que “todas as ações estão sendo bem acolhidas pelos nossos servidores, tanto o técnico como o docente”.
“Vale ressaltar que foram propostas oriundas do nosso corpo técnico da PGDP, apresentadas por servidoras. Podemos dizer que o Agendamento Virtual e o Balcão de Atendimento já são consideradas propostas exitosas”, reitera Rosângela.
Meta é ampliar mais
Gerenciado pela Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas (Codep) da PGDP, o Agende Aqui – Sistema de Agendamento Virtual disponibiliza dias e horários na semana, para o servidor escolher e agendar seu atendimento pessoal, que são largamente divulgados nas listas de e-mails institucionais e redes sociais da universidade, em cards contendo o link do agendamento.
Segundo a coordenadora Larissa Bittencourt (Codep), o servidor escolhe o assunto, o dia e o horário que melhor lhe convêm. “No momento agendado, é feita uma chamada pela plataforma Microsoft Teams e a conexão é estabelecida, independentemente do local onde as pessoas estejam. A nossa equipe fica disponível para esclarecer todas as dúvidas, até aquelas que se referem a assuntos diferentes do que foi escolhido no momento do agendamento”, conta.
“Os servidores que já foram atendidos estão muito satisfeitos. Esperamos que esse formato cresça para abranger cada vez mais os servidores que desejam interação. Desse modo, o atendimento ao servidor se torna mais próximo, principalmente daqueles que estão no interior e não possuem acesso ou conhecimento de todas as informações relacionadas às ações de desenvolvimento de pessoas”, acrescenta Larissa.
Outrossim, o Balcão de Atendimento Virtual tem o objetivo de aproximar a gestão dos servidores técnicos e docentes, atendendo a multicampia da universidade. Organizado pela Coordenação de Gestão de Carreiras (Cogec) da PGDP, o serviço também é disponibilizado pela plataforma Teams e está sempre disponível às quintas-feiras, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
“Nossa equipe, no dia e horário informados no card de divulgação, fica de plantão em uma sala do Teams, cujo acesso será pelo link indicado. O servidor interessado, ao clicar no link, é direcionado à recepção do serviço. Lá faremos uma triagem e, dependendo do assunto a tratar, o servidor é encaminhado para outra sala virtual, na qual terá atendimento individual“, explica a coordenadora Milena Miranda (Cogec).
Inicialmente, os assuntos concernentes à Codep e à Cogec, como cursos e capacitação, promoção e progressão na carreira, estão sendo os mais pautados pelos técnicos e docentes que procuram os serviços. Porém, outros setores da PGDP também estão prontos para prestar atendimento sobre questões diversas, a exemplo de aposentadoria, incentivos, pagamentos, entre outras.
“Coração de Caboclo” lançou oficialmente as comemorações do projeto pelos 200 anos da Independência da Bahia
Em frente ao Monumento ao Dois de Julho, símbolo da identidade, da nacionalidade e da libertação do povo brasileiro, na Praça do Campo Grande, corpos e vozes em uníssono celebraram a Independência da Bahia e exaltaram a luta do povo baiano por liberdade e democracia.
Julice Oliveira: a luta do 2 de julho foi do povo baiano, por liberdade e democracia
Em homenagem musical aos “verdadeiros Donos da Terra Brasilis”, o Projeto Coro Oyá Igbalé retornou aos palcos, na noite da última quinta-feira (18), com o Espetáculo “Coração de Caboclo“, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA), no Centro Histórico de Salvador.
“Quando a Bahia lutou pela independência, em 1823, não foi uma luta formada apenas por heróis, mas, pelo povo baiano. Hoje a gente tem a alegria de apresentar esse espetáculo aqui, bem em frente ao Monumento do Caboclo, construção que também é um marco de reconhecimento dessa luta e parte do percurso do desfile do festejo popular”, comemorou a professora Julice Oliveira, coordenadora do projeto.
Também à frente da direção de arte, da regência e da produção executiva da atração, a pesquisadora ressaltou que a difusão da arte, através do diálogo com a comunidade e da ida da universidade aos espaços públicos, faz parte das perspectivas de trabalho do coro.
Arte e valorização da luta popular
A apresentação, gratuita e aberta ao público, marcou o lançamento oficial das celebrações pelos 200 anos do Dois de Julho (Independência da Bahia) do Coro Oyá Igbalé. Durante a atração, foram interpretadas cantigas dos Caboclos de Pena (Caboclo Índio), com destaque especial para os cânticos dedicados para as Cabocla Jurema e seus filhos espirituais.
Josenita Trindade: “Mesmo perseguido, esse canto segue vivo nas nossas casas, nos nossos terreiros”
“Cantar para os caboclos é cantar para o índio, que também construiu a identidade brasileira. Mesmo perseguido, esse canto segue vivo nas nossas casas, nos nossos terreiros. Tenho o prazer de fazer parte do coro e de saber que, dentro da universidade pública, há um espaço de reconhecimento da Cultura Afro-Brasileira e da Música Sacra Afro-Brasileira”, destacou a coralista Josenita Trindade, que é professora de História das redes públicas estadual e municipal de educação.
De acordo com o Alabê e músico do Oyá Igbalé, Ricardo Costa, foram também tocados no espetáculo ritmos relacionados à expressão dos caboclos, a exemplo do Kabila, do Congo e do Barravento.
Ricardo Costa: “A Música Sacra Afro-Brasileira vem das ruas para os espaços culturais”
“Cada manifestação tem as suas cantigas específicas, que passam por variações desses ritmos. A Música Sacra Afro-Brasileira vem das ruas para os espaços culturais, sua origem é essencialmente popular”, explicou o artista.
Antes de chegar ao palco da Sala do Coro do TCA, o espetáculo foi apresentado em ensaio aberto, no último dia 30 de junho, no Campus I da UNEB, no bairro do Cabula, em Salvador.
Universidade, música e combate à intolerância
Com a Sala do Coro cheia de entusiastas e curiosos, o Espetáculo “Coração de Caboclo”foi prestigiado por gestores, servidores e estudantes da Universidade do Estado da Bahia, que aplaudiram de pé ao término da apresentação.
Vice-Reitora da UNEB, professora Dayse Lago prestigiou o espetáculo: “Muito encantada”
“Estou muito encantada. Vemos a UNEB ultrapassar os seus muros, ocupar outros espaços, para mostrar à comunidade aquilo que ela faz. É a partir do conhecimento e das vivências nessas diversas linguagens que vamos compreendendo como as pessoas pensam, se organizam. Essa experiência faz com que a gente reconheça, através da arte, a nossa identidade, a identidade brasileira”, comemorou a vice-reitora da UNEB, Dayse Lago.
Capaz de também atrair o interesse da comunidade externa, o Coro Oyá Igbalé foi assistido pelo jornalista Bruno Machado. “Muitas dessas canções fazem parte do meu dia a dia de terreiro, e é muito interessante poder acompanhá-las nesse outro espaço clássico da cidade, que é a Sala do Coro”, ressaltou o espectador.
Ao parabenizar o projeto pela homenagem aos caboclos e caboclas, consagrando o Dois de Julho e os valores da independência, Bruno frisou ainda que “cantar também para as pessoas que não são das religiões de matrizes africanas é um passo importante para a superação da intolerância religiosa”.
O Coro Oyá Egbalé foi aplaudido de pé ao término do Espetáculo “Coração de Caboclo“
O espetáculo conta com o apoio da Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Ameríndia (AFA), que é celebrado como parceria acadêmica e cultural junto ao coro e ao Grupo de Estudos em Estética e Contracultura, ambos vinculados ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador.
Criado em 2014, o Projeto Coro Oyá Igbalé: Música Sacra de Matriz Africana visa promover a difusão da “Cultura da Paz” que parte do reconhecimento da Música Sacra do Candomblé como expressão da arte. A sua filosofia tem referência em valores humanísticos universais, como a fraternidade, a solidariedade e o respeito. Ele contribui também para a preservação e difusão do repertório formado por cânticos do Candomblé das diferentes nações.
Texto e fotos: Danilo Oliveira e Leandro Pessoa/Ascom