A equipe Bahia Robotics Team (BahiaRT), que representa as pesquisas do Centro de Pesquisa em Arquitetura de Computadores, Sistemas Inteligentes e Robótica (Acso) da UNEB em competições científicas, conquistou duas novas titulações internacionais na RoboCup 2023, evento mundial de robótica e inteligência artificial que este ano foi realizado em Bordeaux, na França.
Na categoria Desafio Científico – que envolve apresentação das principais contribuições científicas da equipe – a BahiaRT conquistou o segundo lugar; já na categoria Torneio de Futebol de Robôs Simulados o grupo alcançou o quinto lugar. Além das boas colocações nas competições, a equipe volta para casa com novas perspectivas de trabalho: a confirmação de que Salvador sediará a edição de 2025 da RoboCup.
A delegação da UNEB é liderada pelo professor Marco Simões e composta pelos estudantes do curso de Sistemas de Informação do Campus I, em Salvador, Glenda Santana, Alan Nascimento, Kalvin Albuquerque e Wesley Silva. Outros estudantes membros da equipe ficaram em Salvador dando suporte remoto à delegação.
“Foi uma participação muito positiva. Retomamos o posicionamento que estávamos mantendo nas competições que antecederam a pandemia, o que nos coloca em um momento de construção de novas oportunidades”, explicou Marco Simões.
A participação da equipe da UNEB nesta edição foi viabilizada pela Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint), contando com o apoio da Reitoria e da Pró-Reitoria de Administração (Proad).
Histórico da UNEB na RoboCup
A UNEB participa da RoboCup desde 2007, por meio da equipe BahiaRT/Acso. Neste período, destacou-se na categoria Futebol de Robôs Simulados 3D, posicionando-se entre as quatro melhores universidades do mundo em quatro anos no período de 2015 a 2021.
A BahiaRT conquistou ainda o eneacampeonato brasileiro (2013-2021), superando equipes de grandes universidades nacionais. Em 2022, a UNEB conquistou o segundo lugar no desafio científico dessa liga.
A RoboCup acontece desde 1997 e é o principal desafio do mundo para os cientistas que investigam a robótica e a inteligência artificial. Originalmente, o evento surgiu com a meta de criar um time de robôs humanoides capaz de jogar uma partida de futebol contra a seleção de humanos campeã do mundo e vencê-la.
A previsão é de que tal meta seja alcançada até a metade do século XXI. Essa motivação que deu origem à RoboCup gerou muitos frutos e, hoje, além das cinco ligas de futebol de robôs, a RoboCup contempla outros desafios como resgates de vítimas em situação desastre, robôs de serviço em ambientes doméstico, industrial e comercial, entre outros.
Texto: Leandro Pessoa/Ascom. Fotos: Divulgação.