“Desfazer este golpe é um trabalho de geração. Então, o importante é a gente formar as nossas lideranças para o amanhã, para que eles consigam assumir o protagonismo do contragolpe. Porque, por pior que possa ser a perspectiva de ver o desfecho de um processo urdido, existe vida depois do golpe.”
Essas foram palavras proferidas pelo pesquisador e ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, durante a aula inaugural do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da UNEB, em Salvador.
“Nós estamos em um processo de afunilamento do golpe. Quando mais o embate se aproxima, entre os que resistem e os que golpeiam, mais as máscaras caem e as pessoas assumem o seu papel. Articular é fundamental para que a gente possa não só restituir a nossa democracia, mas, sobretudo, avançar nela. É essencial radicalizar a inclusão social”, destacou Eugênio.
A aula foi prestigiada por gestores, professores, estudantes e técnicos-administrativos da universidade. Coordenadora do evento, Naira Moura salientou a importância da participação da comunidade em novos espaços formativos como este.
O diretor do DCH, Flávio Correia, registrou votos de boas-vindas aos estudantes e frisou que as atividades finalísticas da instituição tem, sobretudo, como objetivo a formação cidadã.
A 13ª edição do Fórum Social Mundial (FSM) também esteve em pauta durante o evento. O vice-reitor da universidade, Marcelo Ávila, convocou todos os segmentos da instituição para as atividades da iniciativa.
As ações do FSM serão realizadas entre os dias 13 e 17 deste mês. Com a publicação da Portaria Nº 682/2018, os integrantes da comunidade terão as suas participações, quando comprovadas, reconhecidas como atividades de ensino, pesquisa e extensão na UNEB.
Participaram ainda da mesa solene de abertura da aula inaugural os coordenadores Carlos Freitas, do Colegiado do Curso de Direito; Sofia Souza, do Colegiado do Curso de Turismo e Hotelaria; e Márcio Sampaio, do Colegiado do Curso de Ciências Contábeis.
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