Professor Manoel Neto assume cadeira 34 na Academia Brasileira de Letras Artes e Cangaço (ABLAC) 

Agora titular da cadeira 34, o pesquisador registrou a importância das vivências coletivas e da celebração compartilhada

Em cerimônia na tarde de ontem (23), o professor Manoel Neto, coordenador do Centro de Estudos Euclydes da Cunha (CEEC) da UNEB, tomou posse como titular acadêmico da Academia Brasileira de Letras, Artes e Cangaço (ABLAC).

O evento foi realizado na sede do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), no bairro de Nazaré, em Salvador, e contou com a participação da reitora da UNEB, Adriana Marmori, de gestores, pesquisadores, lideranças populares, familiares e amigos.

Membros da ABLAC, gestores e representações participaram da solenidade de posse

Agora titular da cadeira 34, cujo patrono é o intelectual e escritor cearense Raimundo Girão, o professor Manoel registrou a importância das vivências coletivas e da celebração compartilhada: “nessa vida ninguém faz nada sozinho”.

“Esse é um reconhecimento muito especial, uma oportunidade de compartilhar com a universidade, com os colegas e amigos os frutos do nosso trabalho pela história e memória do nosso estado”, declarou o pesquisador.

Ele avalia que este é um momento feliz, de muito trabalho pela frente em defesa da universidade pública, gratuita e democrática. “A nossa chegada é um divisor de águas, já que a UNEB, por meio do Campus de Euclides da Cunha, do Campus Avançado de Canudos e de toda a sua capilaridade no semiárido baiano”, destacou Manoel Neto.

A reitora da UNEB parabenizou o pesquisador e celebrou o reconhecimento conquistado: “uma honra participar desta posse. A trajetória de trabalho do professor Manoel Neto, sua produção científica e literária foram merecidamente reconhecidas nesta solenidade. Parabéns, professor, por sua história. E gratidão pela dedicação ao Ceec”.

A ABLAC congrega escritores, pesquisadores, estudiosos, artistas e intelectuais de vários estados brasileiros, que realizam pesquisas sobre a saga cangaceira, como também, abordam em seus trabalhos a história, a cultura, o folclore e memória popular do Nordeste brasileiro.

Fotos: Arquivo Pessoal/Adriana Marmori