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Curso de Jornalismo da UNEB em Juazeiro destaca-se em evento de comunicação na Paraíba

Docentes e estudantes do curso participaram no congresso regional.

Estudantes, docentes e egressos do curso de Jornalismo em Multimeios, do Campus III da UNEB, em Juazeiro, participaram entre os dias 20 e 22 de junho do 23º Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste (Intercom Nordeste 2023).

Com o tema “Comunicação e políticas científicas: desmonte e reconstrução”, o evento foi realizado na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba.

“Um mergulho nos Angaris”, da egressa Anna Kamylla França Martins, foi o vencedor da categoria Ensaio fotográfico artístico, na Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação. O conjunto de fotografias apresentado no congresso é resultado do seu trabalho de conclusão de curso (TCC).

“Estou muito feliz e realizada, e ainda em choque. Esse trabalho foi fruto de anos no Acervo Maria Franca Pires com a professora Andrea Cristiana. Nós conseguimos colocar vários trabalhos como finalistas, e isso já é bastante. Parabéns a todos nós e à UNEB, por ter uma base educacional tão forte”, contou a egressa.

Agora, o trabalho de Anna Kamylla segue como finalista na disputa nacional do evento, que acontece em setembro próximo.

Participação da UNEB Juazeiro

Para a professora Andrea Cristiana, orientadora do trabalho de Anna Kamylla, “a premiação representa um aprendizado coletivo que reflete as experiências vivenciadas durante o curso em diversas disciplinas, com os demais docentes nas práticas de ensino e na iniciação científica”.

Ao todo, o Campus III da UNEB teve 17 trabalhos submetidos e aprovados no Intercom Nordeste 2023.

Anna Kamylla ao lado do seu trabalho premiado.

Na modalidade Divisões Temáticas, docentes da universidade discutiram sobre “Educomunicação e Universidade Aberta à Terceira Idade: espaços de vivências da cidadania”, “Concepções sobre Nordeste, sertão e semiárido em estudos científicos” e “As representações sociais hegemônicas do trote estudantil no telejornal Bahia Meio Dia”, além de participarem da mesa “Debates sobre raça e gênero na comunicação: metodologias que se entrelaçam”.

Na Jornada de Iniciação Científica em Comunicação – Intercom Junior, foram apresentados os projetos “A língua ttk como resistência negra no cenário comunicacional”, “Observatório racial da mídia: uma proposta metodológica para a coleta de dados” e “‘CPF cancelado’: Sikêra Júnior, o jornalismo fortalecedor do populismo penal midiático e a manutenção do racismo na mídia brasileira”

Ainda na Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação – Expocom, dez produtos jornalísticos foram aceitos para concorrer à premiação, entre as categorias Documentário, Fotografia, Livro-reportagem, Website, Agência júnior de jornalismo, Produções laboratoriais em áudio, vídeo, radiojornalismo e jornalismo digital.

Intercom e congressos

A Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) é uma instituição sem fins lucrativos que estimula o desenvolvimento da produção científica entre pesquisadores mestres, doutores, graduados e egressos nas áreas de comunicação, oferecendo prêmios como forma de reconhecimento aos que se destacam nos eventos promovidos pela entidade.

A instituição também é responsável por lançamento de livros e revistas especializados em comunicação, e busca parcerias com entidades de mesmo objetivo, instituições e órgãos de incentivo à pesquisa, brasileiros e estrangeiros, visando incentivar a formação científica, tecnológica, cultural e artística, além de capacitar professores, estudantes e profissionais de comunicação.

Os congressos regionais da entidade acontecem anualmente nas cinco regiões do Brasil, e os trabalhos selecionados nesses eventos são apresentados no congresso nacional, que neste ano está agendado para setembro.  

A edição Nordeste 2023 recebeu a inscrição de 303 trabalhos nas 65 modalidades do certame.

Texto: Katellyn Tavares e Klébia Muricy/Campus III, com edição da Ascom.
Fotos: Aléxia Viana, Márcia Guena e Cássio Costa/Campus III.

Sessão especial da Assembleia Legislativa (Alba) comemora os 40 anos da UNEB; comunidade acadêmica é aclamada

Gestores, representantes da comunidade acadêmica e parlamentares compuseram a mesa solene.

A UNEB mereceu hoje (29) mais uma relevante homenagem por seu aniversário de 40 anos, celebrado neste mês.

Em sessão especial, a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) comemorou a data, com a presença de gestores, técnicos administrativos, docentes e estudantes da universidade, parlamentares, autoridades, lideranças e outros convidados.

O evento, realizado no plenário da casa legislativa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, e transmitido ao vivo pela TV Alba e TV UNEB, foi proposto pelo deputado estadual Robinson Almeida.

“A UNEB, maior instituição pública de ensino superior multicampi do estado, tem as cores da Bahia e, como os festejos juninos, é diversa e está presente em todo o território baiano. A UNEB é essa aldeia que transforma vidas com educação inclusiva, o que faz dessa instituição uma universidade para todos e todas”, disse o parlamentar.

Robinson Almeida: conquistas não seriam possíveis sem a comunidade.

Detalhando em números a atuação e potência da universidade, o deputado citou que a instituição já formou 96 mil estudantes nestas quatro décadas de existência: “Com uma comunidade acadêmica atual de cerca de 30 mil pessoas, entre discentes, técnicos e docentes, distribuída por 31 departamentos em 26 campi na capital e interior, a UNEB forma hoje 2,1 mil profissionais por ano em 170 opções de cursos presenciais e a distância, tem 30 mestrados e doutorados, e mais de 800 projetos de extensão”.

E todas essas conquistas e realizações, concluiu Robinson Almeida, “não seriam possíveis sem essa comunidade acadêmica. Salve os docentes, os técnicos e os estudantes da UNEB! Vida longa para essa universidade pública, inclusiva e de excelência, que transforma vidas em toda a Bahia”.

A mesa solene da sessão, presidida pelo parlamentar, foi composta pela reitora Adriana Marmori, a vice-reitora Dayse Lago, e pelos representantes dos estudantes, Eduardo Arruda, dos docentes, Clóvis Piau, e dos técnicos administrativos da universidade, Cristina Vasconcelos, além da deputada federal Lídice da Mata, da deputada estadual Fátima Nunes, e do coordenador executivo da Secretaria da Educação (SEC) e ex-reitor da UNEB, José Bites, que representou o governador do estado, Jerônimo Rodrigues.

A homenagem foi aberta com cânticos do Coro Oyá Igbalé, projeto da UNEB coordenado pela professora Julice Oliveira.

“Não mexe comigo, que eu não ando só”

Com plenário cheio, a Alba realizou mais uma relevante celebração do aniversário da UNEB.

Em fala marcada pela emoção, afirmação e gratidão, a reitora Adriana Marmori, após saudações e agradecimentos a todos os presentes, em especial ao deputado proponente da sessão, lembrou versos de música cantada por Maria Bethânia: “‘Não mexe comigo, que eu não ando só. (…) Pensou que eu ando só? Atente ao tempo. Não começa, não termina, é nunca, é sempre. É tempo de reparar na balança de nobre cobre que o Rei equilibra. Fulmina o injusto. E deixa nua a justiça’. A UNEB tem o coletivo como riqueza e a multicampia como orgulho. Somos um e somos todos”.

Para evidenciar a presença e contribuição da universidade na Bahia, a reitora salientou que “não há como traduzir desenvolvimento do estado sem pensar na UNEB, não há como pensar políticas sociais e econômicas sem pensar na UNEB, não há como pensar em inovação e desenvolvimento tecnológico sem pensar na UNEB. Porque somos uma instituição pioneira, que rompe barreiras“.

Segundo Adriana Marmori, “a UNEB se ancora hoje basicamente em seis pontos: na sua capilaridade, que alcança o interior do estado; na implantação e defesa de ações afirmativas há mais de 20 anos; na formulação e oferta de cursos que são voltados para povos e comunidades indígenas, quilombolas e outros historicamente excluídos da educação superior; no pioneirismo dos estudos voltados para a educação a distancia (EaD); nos estudos sobre gênero e sexualidade, com sobrevagas de acesso aos nossos cursos para todas as comunidades; e na formação e preparação de jovens para o ingresso na universidade pública, a exemplo do programa Universidade para Todos (UPT), em que mobilizamos mais de 10 mil jovens em mais de 180 turmas do preparatório para vestibular”.

Reitora Adriana Marmori: rumo da UNEB é se fortalecer.

Referindo-se ao painel conhecido como “Galeota Gratidão do Povo“, do artista plástico baiano Carlos Bastos, pintado em parede do plenário da Alba, a reitora destacou: “Assim como essa galeota, a UNEB também tem rumo. O rumo da UNEB é se fortalecer a cada dia pelo que ela já se constituiu até o presente; o rumo da UNEB é inovar também os seus cursos, os seus currículos, os fluxos, atendendo as demandas acadêmicas e administrativas; e o rumo da UNEB é implantar efetivamente o campo das artes como um campo de produção do conhecimento (para além do teatro e da musica, que já implantamos)”.

E citando, por fim, o educador baiano Anísio Teixeira, o qual afirmou que “Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública”, Adriana Marmori acrescentou: “Essa máquina é a da universidade pública”.

Intitulando sua fala de “Educação, afeto e resistência: o trabalho coletivo da UNEB“, a vice-reitora Dayse Lago salientou que “é uma honra para mim, principalmente na condição de gestora, pertencer a uma das maiores universidades multicampi da América Latina”.

“Validar a UNEB, como aqui faz a Assembleia Legislativa da Bahia, significa a valorização das instituições públicas, sobretudo em tempos de descrédito da universidade pública e de negação da ciência”, asseverou a vice-reitora.

Para vice-reitora Dayse Lago, universidade transforma vidas.

De acordo com Dayse Lago, com base no lema da universidade (Hominem augere), a UNEB foi criada para o aperfeiçoamento do ser humano: “Há 40 anos a UNEB transforma vidas, realiza sonhos, traz oportunidades e forma profissionais em todo o estado. A UNEB me ajudou a escolher o lado certo. Viva a UNEB!”

Atualmente assumindo uma coordenação executiva na SEC, o ex-reitor José Bites parabenizou a reitora e vice-reitora pela gestão da UNEB, reconhecendo os avanços que vem sendo alcançados. “A UNEB está entre as universidades mais qualificadas do Brasil e, seguramente, é a mais inclusiva do país. Parabéns à UNEB! Parabéns à Bahia por esse patrimônio!”, congratulou.   

Ao final do evento, a Alba homenageou também os ex-reitores da UNEB Edivaldo Boaventura (in memoriam), Lourisvaldo Valentim (in memoriam), Ivete Sacramento e José Bites, e a atual reitora, Adriana Marmori, concedendo-lhes uma placa comemorativa da sessão.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.

UNEB realiza I Simpósio de Ciência do Solo no campus de Juazeiro (dias 28 e 29)

Evento vai reunir comunidade acadêmica da UNEB e de outras instituições.

O colegiado do curso de Engenharia Agronômica, do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) do Campus III da UNEB, em Juazeiro, e a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da universidade promovem o I Simpósio de Ciência do Solo (SIMCS): Solos e sustentabilidade dos agroecossistemas, nesta quarta e quinta-feira (28 e 29), no auditório Antônio Carlos Magalhães (ACM), do mesmo departamento.

O evento é aberto ao público, com acesso gratuito, e tem programação intensa nos dois dias, com palestras, mesas-redondas, debates, exposições de trabalhos e lançamento de livro.

De acordo com o coordenador do simpósio, professor Emanuel Ernesto Santos, a iniciativa é uma oportunidade de divulgação de conhecimentos, atualização e integração da comunidade acadêmica da UNEB e de outras instituições.

Logo após a abertura do evento (28, às 14h), acontecem as palestras “Desertificação no semiárido brasileiro”, com o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido) Iêdo Bezerra Sá, e “Emissões de gases de efeito estufa na agropecuária”, com a também pesquisadora da Embrapa Semiárido, Diana Signor Deon.

No dia 29, a programação tem início às 8h, na biblioteca do campus, com a exposição de trabalhos sobre o tema “Importância dos fertilizantes no desenvolvimento de plantas” e a exposição de cartilhas que abordam a temática “Morfologia do solo e educação ambiental”.

Continuando a programação do dia 29, às 10h, no auditório ACM, ocorre a palestra “Interpretação da análise de solo”, com o pesquisador da Embrapa Semiárido, Magnus Dall Igna Deon. Às 11h, está agendado o lançamento do livro Manejo e conservação do solo e da água no semiárido, de autoria do professor do DTCS Carlos Alberto Batista. Em seguida, o Programa Escola Verde, do DTCS, entrega ao departamento os contentores de coleta de baterias e pilhas.

Ainda na programação do dia 29, a partir das 14h, no auditório ACM, tem início a mesa-redonda “Manejo e conservação do solo e da água”, que será coordenada pelos discentes do componente curricular de mesmo nome, do curso de Engenharia Agronômica.

O I Simpósio de Ciência do Solo conta com o apoio dos programas de pós-graduação em Horticultura Irrigada (PPGHI), em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (PPGEcoH) e em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT), do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe), do Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável (Caerdes), todos vinculados ao DTCS, além da Embrapa Semiárido.

Os participantes receberão certificado do evento.

A programação completa e outras informações podem ser acessadas no perfil @simcsuneb (Instagram). 

Texto: Ianne Lima/Nucom/DTCS, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

Live com comunicadores inicia discussões para XVIII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária: dia 28, 14h30; inscreva-se

Live abordará sobre gestão da comunicação pública no Brasil.

A UNEB sediará em outubro o XVIII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária.

Como preparativo para as discussões, a equipe organizadora irá realizar uma série de quatro lives toda última quarta-feira do mês, de junho a setembro, pelo canal da TV UNEB no YouTube, com retransmissão para o canal da Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU) e de todas as TVs universitárias associadas à entidade.

A primeira live pré-fórum acontecerá no próximo dia 28, às 14h30, e tem como tema “A gestão da comunicação pública no Brasil”.

O bate-papo virtual contará com a participação o professor doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), escritor e imortal da Academia de Letras baiana, Emiliano José, do jornalista Israel do Vale e da doutora em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Ufba e professora da UNEB Kátia Morais.

Na live está prevista a participação direta do público com espaço para questionamentos sobre o tema. Os interessados devem se inscrever, gratuitamente, por meio do Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB. Os participantes receberão certificado após o evento.

Acesse aqui sistema SGE e faça sua inscrição para live

Fórum: diversidade e democracia

O XVIII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária, que se realizará entre os dias 18 e 20 de outubro no Campus I da UNEB, em Salvador, tem como objetivo discutir a TV pública no país e reforçar o compromisso da universidade pública com a democracia.

Nesta edição, o tema será “Diálogos sobre diversidade e democracia”, em uma pauta aberta à participação de toda comunidade acadêmica, pesquisadores, profissionais de comunicação e interessados na área.

Em 2004 a UNEB sediou pela primeira vez o Fórum, tendo como tema central uma abordagem sobre a TV universitária na extensão para a comunidade. Agora, quase 20 anos depois, a universidade volta a acolher o Fórum em um contexto bem diverso no campo da comunicação pública no país.

O Fórum teve sua primeira edição em 1997, na Universidade de Caxias do Sul (UCS), reunindo mais de 40 instituições de ensino superior. De lá para cá, o evento foi sediado alternadamente por instituições associadas à ABTU, que hoje já somam cerca de 190 emissoras.

“Ao contrário do boom de novas emissoras de TVs universitárias causado pela aprovação da Lei do Cabo em 1995, quando inúmeras instituições de ensino superior do país foram motivadas a ocupar os canais universitários gratuitos e assegurados por lei com os operadores de TV a cabo, hoje nós vivemos a consolidação da era do conteúdo streaming, das multitelas, das convergências de mídia e de linguagens, o que reconfigura o lugar das TVs universitárias e as convida a atualizarem continuamente os seus objetivos e relações com diversos públicos”, explica Qhele Jemima, coordenadora da TV UNEB.

Informações: forumabtu@gmail.com.

Texto: Leandro Pessoa/Ascom. Imagem: Ascom.

Diplomata conversa com discentes da UNEB sobre o Itamaraty e como se dá a admissão à carreira diplomática

Renato Neves (à esq.), Ainah Angelini e Flávio Dias compuseram mesa de abertura do evento.

Em conversa descontraída, o diplomata Ricardo Neves, terceiro secretário do Ministério das Relações Exteriores (MRE), apresentou na manhã de hoje (21) um panorama geral sobre a carreira diplomática no Brasil e como está estruturado o Itamaraty, como também é conhecido o MRE.

O encontro, realizado no Auditório José Rocha Laranjeira, do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET), no Campus I da UNEB, em Salvador, reuniu estudantes de cursos de graduação ofertados no campus.

O evento, uma ação extensionista do ministério por meio do Instituto Rio Branco, foi organizado na UNEB pelo colegiado do curso de Direito, vinculado ao Departamento de Ciências Humanas (DCH).

Na abertura do encontro, a coordenadora do colegiado, Ainah Angelini, parabenizou a iniciativa o Instituto Rio Branco/MRE e agradeceu o convite à Reitoria da UNEB para participar dessa atividade extensionista do órgão federal.

Estudantes demonstraram interesse na carreira diplomática.

“A proposta dessa roda de conversa é desmistificar alguns mitos sobre a carreira diplomática, que é vista como somente acessível a determinada elite intelectual e econômica. Trata-se de uma ação muito louvável, porque pode contribuir para a formação de quadros diplomáticos diversificados, que representem a diversidade étnica e cultural do nosso país”, disse a coordenadora.

Natural de Olinda (PE) e graduado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Renato Neves, 31 anos, foi aprovado no concurso de admissão à carreira diplomática no ano passado.

“Esse projeto do MRE, de conversar com estudantes de todo o Brasil, pretende que a carreira diplomática ganhe maior diversidade, atraindo mais mulheres, mais negros, mais indígenas, mais pessoas com deficiência e das várias regiões do país”, destacou o diplomata.     

Renato Neves contou aos discentes que se preparou para ingressar no Itamaraty por 16 anos. “O diplomata exerce basicamente três funções: representar, negociar e informar. É o braço do Estado brasileiro no país estrangeiro”, completou.

O diretor do DCH, Flávio Dias, prestigiou o evento, recepcionando o diplomata e demais participantes.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.

HISTÓRICO: Consu aprova título de doutor honoris causa da UNEB para cacique Juvenal Payayá e diversas propostas inovadoras

Conselheiros foram favoráveis à criação de novos programas que atendem demandas da comunidade interna e externa.

A reunião do Conselho Universitário (Consu) da UNEB realizada ontem (19) foi marcada por falas emocionadas de conselheiros quando da aprovação unânime da concessão de dois títulos honoríficos da universidade.

O primeiro foi o de doutor honoris causa ao cacique Juvenal Payayá, uma das maiores lideranças indígenas do movimento de retomada ancestral do povo payayá no território da Chapada Diamantina, na Bahia.

“Fico muito feliz com essa titulação, a mais elevada honraria da UNEB, uma vez que temos nos colocado como uma universidade na defesa dos povos originários”, afirmou a reitora Adriana Marmori, presidente do Conselho.

A vice-reitora Dayse Lago ressaltou que “quem ganha é a UNEB com essa titulação, ao valorizar as nossas lideranças populares”.

“Este é um momento de reconhecimento e de reverência a todo esse movimento dos payayá nos últimos 10 anos no estado”, reforçou a pró-reitora de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Rosário.

O outro título aprovado foi o de professora emérita à docente Jaci Menezes, que tem uma longa história de dedicação e projetos inovadores na universidade.

“Professora Jaci é uma referência para toda a UNEB no campo da graduação, da pesquisa, da extensão”, disse a parecerista do processo, Luciana Cruz.

A pró-reitora de Pós-Graduação (PPG), Tânia Hetkowski, lembrou algumas realizações da docente: “Professora Jaci criou um dos maiores centros de memória e história da educação da Bahia. É conhecida como uma gigante nesse campo. Também foi uma das mentoras do primeiro programa de pós-graduação stricto sensu da UNEB, o PPGEduC, além de inaugurar o processo de internacionalização na universidade”.

Com a participação de 45 conselheiros, a reunião do Consu ocorreu via webconferência e com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube.

Cacique Juvenal Payayá acompanhou a sessão do Conselho e agradeceu reconhecimento à luta do seu povo.

Deliberações históricas

A plenária do Conselho Universitário aprovou quase a totalidade dos processos da extensa pauta da reunião, a maioria por unanimidade de votos.

A começar pelas seis relevantes resoluções ad referendum da pauta, três das quais atualizam os valores das bolsas dos programas de apoio ensino de pós-graduação e pesquisa; de ensino de graduação, extensão, assistência estudantil, ações afirmativas e acessibilidade e inclusão; e do Programa de Bolsa de Pesquisa (ProgPesq) para estudantes de pós-graduação stricto sensu da UNEB.

“Cumprindo projeto da gestão, estamos diminuindo cada vez mais os atos ad referendum, valorizando as deliberações da plenária. O reajuste no valor das bolsas precisava de celeridade. Hoje não existe nenhuma bolsa de estudante da UNEB inferior a R$ 700. Em 2024, esperamos ampliar o quantitativo de bolsas”, destacou a reitora Adriana Marmori.

Outra pioneira decisão do Conselho introduz na UNEB mecanismos adicionais para acesso aos cursos de graduação, nas modalidades presencial e a distância (EaD): a utilização dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou do desempenho do candidato ao longo de todo o ensino médio, por meio do histórico escolar.

O novos processos seletivos suplementares destinam-se a vagas residuais dos cursos de graduação; os tradicionais mecanismos de acesso (Vestibular e Sisu/MEC) continuam vigendo na universidade.

Os conselheiros também aprovaram unanimemente a criação do Programa de Arte e Cultura (Proarte) e do Programa de Qualidade de Vida e Promoção à Saúde (Prosaúde) da UNEB.

O Proarte tem como finalidade apoiar e fomentar ações extensionistas em arte e cultura, por iniciativa da gestão do programa ou de unidades gestoras da instituição.

Já o Prosaúde vai funcionar por meio de uma rede articulada de ações, projetos e serviços voltados para a atenção multidisciplinar e multirreferencial de saúde para os servidores, discentes e colaboradores terceirizados da universidade.

Outros dois processos de significativo impacto em toda a UNEB – recentemente chancelados pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da instituição – mereceram aprovação unânime dos conselheiros: o de criação do Centro de Idiomas da UNEB (Ciuneb) e de implantação do Programa para Atuação de Docentes e Técnicos Administrativos Aposentados em Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação Stricto Sensu (PDTA).

O Ciuneb vai definir as ações extensionistas de oferta de cursos de idiomas presenciais ou a distância, bem como a realização de exames de proficiência em línguas, para a comunidade interna e externa da universidade.

O PDTA objetiva estimular a atuação de docentes e técnicos administrativos aposentados com experiência no ensino de pós-graduação e no desenvolvimento de projetos de pesquisa.

O Consu deliberou favoravelmente ainda à criação e regulamentação das atléticas estudantis da UNEB. As atléticas são entidades de organização estudantil, com duração ilimitada, sem fins lucrativos, apartidária e autônoma.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagens (prints): YouTube/TV UNEB.

Cátedra Fidelino de Figueiredo da UNEB comemora 10 anos em reunião anual de cátedras do Instituto Camões

Autoridades de Portugal e gestores da UNEB prestigiaram evento.

A primeira década de existência da Cátedra Fidelino de Figueiredo da UNEB foi comemorada durante a Reunião Anual das Cátedras do Instituto Camões (Portugal) no Brasil, que se realizou nos dias 14 e 15 passados, nas instalações do Centro Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia), da universidade, localizado no Centro Histórico de Salvador.

Além da cátedra anfitriã, o encontro anual congregou – para relato e troca de experiências e avaliação de perspectivas para 2024 – diretores e diretoras das cátedras Jaime Cortesão (USP), Padre Antônio Vieira (PUC-RJ), Agostinho da Silva (UFU), Marquês de Pombal (UFS) e José Saramago (UFPR), e do Centro de Estudos Luso-Afro-Brasileiros (PUC-MG).

A mesa de abertura teve a participação da reitora Adriana Marmori, do secretário dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, Francisco André, do embaixador de Portugal no Brasil, Luís Ramos, do secretário de Relações Internacionais (Serint) da UNEB, Elizeu Clementino, e da diretora da Cátedra Fidelino de Figueiredo, Rita Aparecida Santos.

Reitora Adriana Marmori: avanços na internacionalização.

“Somos uma universidade jovem comparada às universidades da Europa, mas que tem um histórico de instituição inclusiva e de interiorização em toda o estado da Bahia. Temos avançado e consolidado nosso processo de internacionalização. Somente com Portugal firmamos parceria com as universidades de Évora, Lisboa, Coimbra, Porto, Minho, Aveiro e, mais recentemente, Portalegre”, destacou Adriana Marmori.

A reitora, lembrando das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil na Bahia, fez “um clamor pelo reconhecimento na literatura portuguesa da luta dos povos negros e indígenas, em especial das mulheres nessa história da conquista da nossa liberdade como nação”.

O secretário de estado português Francisco André agradeceu a UNEB pela acolhida desse encontro, “em que vamos refletir sobre a importância da língua no plano das relações internacionais”.

“A língua portuguesa não é apenas um veículo de comunicação entre pessoas e nações, mas também é a pedra basilar da construção de uma identidade comum, alicerçada na diversidade dos povos que a falam”, enfatizou o secretário.

Comunidade acadêmica e convidados confraternizaram.

Agradecendo a participação das autoridades, gestores e da comunidade acadêmica no evento, a diretora Rita Aparecida Santos fez uma breve explanação sobre os 10 anos de existência da Cátedra Fidelino de Figueiredo.

“Posso dizer que é de amor que essa cátedra vem se constituindo nestes 10 anos”, disse a gestora, completando com versos do poeta João Cabral de Melo Neto: “Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos”.

Entre as conquistas da Cátedra Fidelino de Figueiredo, Rita Aparecida salientou “os 28 livros publicados na Coleção Atlânticos, três exposições no metrô de Salvador, uma em um grande shopping center da capital e duas em Barreiras e Caetité”.

Dayse Lago parabenizou os 10 anos da cátedra.

A vice-reitora Dayse Lago fez questão de parabenizar a cátedra e a iniciativa do encontro no Cepaia: “O trabalho da cátedra é uma experiência repleta de afetos, de trocas e também de rigor acadêmico, mas sem rigidez. Vida longa a essa cátedra!

Acesse aqui vídeo da abertura do evento (TV UNEB)

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.

Santo Antônio de Jesus: Especialização em Geografia e Desenvolvimento Territorial inscreve até 28/06

Estão sendo ofertadas 20 vagas, 10 para cada uma das duas linhas de pesquisa.

O Programa de Pós-Graduação em Geografia e Desenvolvimento Territorial (PPGGDT), vinculado ao Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus V da UNEB, em Santo Antônio de Jesus, abriu processo seletivo para alunos de matrícula regular 2023.2 do seu curso de especialização (lato sensu).

As inscrições são gratuitas e estão abertas até o próximo dia 28, devendo ser realizadas exclusivamente pelo Sistema de Seleção Discente de Pós-Graduação (SSPPG) da UNEB, no qual o candidato deve preencher formulário de inscrição on-line e inserir os documentos solicitados no edital da seleção.

Estão sendo ofertadas 20 vagas, 10 vagas para cada linha de pesquisa da especialização: LP 1 – Gestão de recursos naturais e desenvolvimento rural; e LP 2 – Gestão de cidades, condições de vida e desenvolvimento urbano.

O processo seletivo ocorrerá em duas etapas eliminatórias: avaliação do currículo lattes e do anteprojeto de pesquisa; e defesa oral do anteprojeto de pesquisa.

A matrícula dos candidatos selecionados está prevista para os dias 1º a 4 de agosto. As aulas começam no dia 14 do mesmo mês.

O curso de especialização em Geografia e Desenvolvimento Territorial tem a duração total de 30 meses, correspondendo a três semestres letivos.

Acesse aqui o edital do processo seletivo

Acesse aqui sistema para realizar sua inscrição

Informações sobre o programa: ppggdt.uneb.br.

Texto: Vagner Silva/Nucom/DCH/Campus V, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

PPGHis seleciona docentes para credenciamento e ingresso no programa; inscrições abertas até 17/7

Chamada pública prevê preenchimento de 11 vagas.

O Programa de Pós-Graduação em História Regional e Local (PPGHis), vinculado ao Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus V da UNEB, em Santo Antônio de Jesus, lançou chamada pública para credenciamento e ingresso de professores no quadro de docentes permanentes e colaboradores do programa.

Os interessados devem se inscrever até o próximo dia 17 de julho, por meio do e-mail mestradohistoria@uneb.br, com indicação no assunto “credenciamento ppghis/2023”.

A seleção prevê o preenchimento de quatro vagas no quadro de professores permanentes, três vagas no de professores colaboradores, além de quatro vagas para professor pesquisador não credenciado.

Podem se candidatar professores doutores do quadro da UNEB, em regime de 40h ou de dedicação exclusiva, e professores doutores de outras instituições.

Acesse aqui a chamada pública

Informações sobre o programa: ppghis.uneb.br.

Texto: colegiado do PPGHis, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

JUAZEIRO: Podcast promove simpósio internacional na área de direito: dias 15 e 16/6

Evento comemora três anos do podcast Impertinência Jurídica, do campus.

Está sendo realizado nesta quinta e sexta-feira (15 e 16) o 1º Simpósio Internacional (Im)pertinência Jurídica.

Aberto e gratuito, o evento acontece, sempre das 14h às 18h, no auditório do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) do Campus III da UNEB, em Juazeiro. Os participantes receberão certificado (8h).  

O símpósio é iniciativa dos realizadores do podcast Impertinência Jurídica, projeto de extensão do campus que está comemorando três anos de atividades.

A programação do evento conta com a participação de juristas e professores universitários. Nesta quinta-feira (15) estão agendadas as palestras “História do direito e relações raciais no Brasil”, com a professora Grabriela Barreto de Sá, e “Insegurança jurídica e regulação”, com o professor Luiz Antônio Costa, ambos docentes do curso de Direito do campus. 

E nesta sexta-feira (16) acontecerão as palestras “Arbitragem em Portugal”, ministrada pelo professor da Universidade Autônoma de Lisboa (UAL), António Pedro Monteiro, transmitida de Portugal por mediação tecnológica, e “Relações poliafetivas (a saga do poliamor)”, com o juiz do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Iure Pedroza Menezes, também professor do curso de Direito do campus.

O podcast Impertinência Jurídica, disponível na plataforma Spotify, já possui 29 episódios. O projeto propõe o debate sobre a análise da sociedade a partir da interação entre direito e política como sistemas indissociáveis, com influências recíprocas. Essa discussão passa por inúmeros aspectos da realidade brasileira, principalmente no que se refere à atuação dos Poderes da República.

Acesse aqui o podcast no Spotify

Texto: Ianne Lima/Nucom/DTCS/Campus III, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.