Diplomata conversa com discentes da UNEB sobre o Itamaraty e como se dá a admissão à carreira diplomática

Renato Neves (à esq.), Ainah Angelini e Flávio Dias compuseram mesa de abertura do evento.

Em conversa descontraída, o diplomata Ricardo Neves, terceiro secretário do Ministério das Relações Exteriores (MRE), apresentou na manhã de hoje (21) um panorama geral sobre a carreira diplomática no Brasil e como está estruturado o Itamaraty, como também é conhecido o MRE.

O encontro, realizado no Auditório José Rocha Laranjeira, do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET), no Campus I da UNEB, em Salvador, reuniu estudantes de cursos de graduação ofertados no campus.

O evento, uma ação extensionista do ministério por meio do Instituto Rio Branco, foi organizado na UNEB pelo colegiado do curso de Direito, vinculado ao Departamento de Ciências Humanas (DCH).

Na abertura do encontro, a coordenadora do colegiado, Ainah Angelini, parabenizou a iniciativa o Instituto Rio Branco/MRE e agradeceu o convite à Reitoria da UNEB para participar dessa atividade extensionista do órgão federal.

Estudantes demonstraram interesse na carreira diplomática.

“A proposta dessa roda de conversa é desmistificar alguns mitos sobre a carreira diplomática, que é vista como somente acessível a determinada elite intelectual e econômica. Trata-se de uma ação muito louvável, porque pode contribuir para a formação de quadros diplomáticos diversificados, que representem a diversidade étnica e cultural do nosso país”, disse a coordenadora.

Natural de Olinda (PE) e graduado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Renato Neves, 31 anos, foi aprovado no concurso de admissão à carreira diplomática no ano passado.

“Esse projeto do MRE, de conversar com estudantes de todo o Brasil, pretende que a carreira diplomática ganhe maior diversidade, atraindo mais mulheres, mais negros, mais indígenas, mais pessoas com deficiência e das várias regiões do país”, destacou o diplomata.     

Renato Neves contou aos discentes que se preparou para ingressar no Itamaraty por 16 anos. “O diplomata exerce basicamente três funções: representar, negociar e informar. É o braço do Estado brasileiro no país estrangeiro”, completou.

O diretor do DCH, Flávio Dias, prestigiou o evento, recepcionando o diplomata e demais participantes.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.