All posts by Toni Vasconcelos

Conselho da Rede de Brinquedotecas (RedeBrinq) da UNEB reúne-se para discutir implementação da rede e plano de metas

Conselho da RedeBrinq reuniu representantes de brinquedotecas de 10 campi e de pró-reitorias

O Conselho da Rede de Brinquedotecas (RedeBrinq) da UNEB reuniu-se presencialmente, nos dias 3 a 5 (hoje), em Salvador, com o objetivo de ampliar a discussão e reflexão sobre as brinquedotecas na universidade como laboratórios multirreferenciais de ensino, pesquisa, extensão e inovação universitária.

Na ampla pauta do encontro, temas de relevância como a consolidação da concepção de rede de brinquedotecas na universidade e a implementação da RedeBrinq, já instituída em resolução do Conselho Universitário da instituição.

Também foram propostas estratégias para o plano de metas da rede no biênio 2023-2025.

Destacou-se ainda na programação do encontro um momento de formação ministrada pela Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) aos docentes participantes do Conselho.

Na avaliação geral dos presentes, a reunião foi um momento com experiências de imersão e reflexões significativas acerca do lugar do brincar na formação e na estrutura acadêmica.

Participaram do encontro representantes das brinquedotecas de 10 campi da universidade, bem como das pró-reitorias de Extensão (Proex), de Graduação (Prograd), de Pós-Graduação (PPG) e de Assistência Estudantil (Praes).

Texto: RedeBrinq, com edição da Ascom. Fotos: Divulgação.

Semana de Enfermagem no campus de Sr. do Bonfim tematiza reconhecimento da profissão (9 a 12/5); inscrições abertas

Evento ocorre simultaneamente à XIII Recepção Acadêmica de Enfermagem do campus

“Reconhecimento da Enfermagem: uma discussão atual” é o tema central da XIII Semana de Enfermagem do Campus VII da UNEB, em Senhor do Bonfim, que acontece nos próximos dias 9 a 12 de maio.

As inscrições estão abertas para as comunidades interna e externa, devendo ser efetuadas, gratuitamente, por meio do Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade.

Organizada pelo Colegiado de Enfermagem, do Departamento de Educação (DEDC) do campus, em parceria com o Diretório Acadêmico do curso, essa edição do evento contempla programação diversificada, que inclui minicursos, mesas-redondas, palestras, exposição de trabalhos científicos e premiações, além de atividades culturais.

A semana, que ocorre simultaneamente à XIII Recepção Acadêmica de Enfermagem do campus, contará com a aula inaugural “Reflexões sobre o reconhecimento da Enfermagem”, na abertura da programação.

Os interessados podem submeter trabalhos para participação no evento até este domingo (30) – veja aqui as normas para submissão de trabalhos.

Veja aqui programação completa

Informações e inscrições: sge.uneb.br.

Texto: Irenilda Maria/NAC-DEDC/Campus VII, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

INTERNACIONALIZAÇÃO: Grupo de pesquisa da UNEB associa-se ao Instituto Internacional de Geopoética

Grupo de Pesquisa em Geopoética é vinculado à Cátedra Fidelino de Figueiredo, da UNEB

O Grupo de Pesquisa em Geopoética: estudo do espaço, cultura, memória, literatura e artes, vinculado à Cátedra Fidelino de Figueiredo, da UNEB, associou-se ao Instituto Internacional de Geopoética.

Fundado em 1989 pelo poeta e ensaísta Kenneth White, que o presidiu até 2013, o instituto congrega centros de pesquisas em diversos países, principalmente da Europa – o grupo da UNEB é o único associado do Brasil.

No texto que escreveu para a inauguração do instituto, Kenneth White considerou que “a Terra (a biosfera) encontrava-se, incontestavelmente, cada vez mais ameaçada, e tornava-se necessário preocupar-se dela de maneira profunda e igualmente eficaz. (….) a geopoética oferece um terreno de encontro e estimulação recíprocos não somente entre poesia, pensamento e ciência, mas entre disciplinas das mais diversas”.

O escritor Kenneth White autorizou a tradução do livro “Le mouvement géopoétique” para o Português. A obra será publicada no Brasil pelo grupo Geopoética/Cátedra.

Instituto foi fundado em 1989

Com a associação ao instituto, o grupo de pesquisa da UNEB alcança um dos seus objetivos para este ano: o de consolidar a sua internacionalização.  

Criado em 2019, o Grupo de Pesquisa em Geopoética: estudo do espaço, cultura, memória, literatura e artes é fruto da articulação docente dos cursos de Letras (Inglês e Português), do Departamento de Ciências Humanas (DCH), com o curso de Urbanismo e o Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet), do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET), do Campus I da UNEB, em Salvador.

Coordenado pela professora Lirandina Gomes e vinculado à Cátedra Fidelino de Figueiredo, da universidade, o grupo reúne pesquisadores, docentes, discentes, artistas e poetas de outras instituições.

Entre os objetivos gerais do grupo, está a busca de outras formas de pensar a condição da existência humana e sua reprodução por meio do trabalho para além do capitalismo.

Em setembro do ano passado, o grupo promoveu o I Seminário Internacional em Geopoética do Brasil na UNEB, centrado no tema “Paisagens em transe”.

A Cátedra Fidelino de Figueiredo foi instituída na UNEB em 2013, como resultado de um convênio entre a universidade e o Instituto Camões (IC), de Portugal. Constitui-se um espaço interdisciplinar de estudos, pesquisas e divulgação da história, da cultura, da língua e da literatura luso-afro-brasileira. A cátedra é presidida pela docente Rita Aparecida Santos.

Texto: Divulgação, com edição da Ascom. Imagens: Divulgação.

Nova edição das práticas integrativas e complementares em saúde realiza evento: dias 29 a 31/05; inscrições abertas

Ação tem programação diversificada e inscrições gratuitas abertas aos interessados

“As Pics na promoção da saúde humana e planetária” é o lema da terceira edição do Maio das Pics (Práticas Integrativas e Complementares em Saúde), que será realizada nos próximos dias 29 a 31 de maio, no Campus I da UNEB, em Salvador.

Este ano, o evento vai celebrar e fomentar a expansão dessas práticas no Sistema Único de Saúde (SUS) em diversos municípios da Bahia.

No dia 29, as atividades acontecerão no Teatro UNEB, sediado no campus. A diversificada programação do primeiro dia inclui Terapia da Alma, Qi Gong, Toré, Pranayama, entre outras práticas, além de conferências, palestras e rodas de conversa.   

Veja aqui programação completa  

Já nos dias 30 e 31, as práticas serão oferecidas no Departamento de Ciências da Vida (DCV), prédio II, no mesmo campus. Acupuntura auricular, meditação, hipnose e dança circular sagrada estão entre as Pics a serem disponibilizadas ao público presente.

Toda a programação é gratuita e aberta a todos os interessados nessas práticas. As inscrições já estão abertas e devem ser efetivadas nesta página: www.even3.com.br/iii-maio-das-pics-320086.

A submissão de trabalhos para apresentação pode ser realizada até o dia 2 de maio no mesmo endereço eletrônico.

O Maio das Pics é organizado pela RedePics Bahia, que congrega estudantes, terapeutas populares e profissionais de diferentes cenários relacionados às Práticas Integrativas e Complementares em Saúde do estado.

A proposta da ação é ser um espaço de partilha, aprendizado e debate sobre a situação atual e futura das Pics no SUS e na promoção e recuperação da saúde humana e planetária.

A comissão organizadora do evento é constituída pelo DCV/UNEB em parceria com diversas outras universidades e instituições baianas.

Inscrições: https://www.even3.com.br/iii-maio-das-pics-320086.

Informações e redes socias: linktr.ee/rroseghini.

Texto: Organização do evento, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

Encontro vai difundir produções tecnológicas e articular parcerias entre instituições e empreendedores; inscrições abertas

Realização da UNEB e parceiros, evento vai reunir pesquisadadores, discentes e empreendedores da área de CT&I

Debater e difundir os principais temas que estruturam a Agência UNEB de Inovação (AUI); apresentar as produções tecnológicas de projetos de pesquisadores da universidade e instituições parceiras; e criar ambiência de articulação com o Parque Tecnológico da Bahia e suas startups.

Esses são alguns objetivos do Encontro Baiano de Ciência, Tecnologia e Inovação, que será realizado nos próximos dias 15 e 16 de junho, das 8h às 17h, no Parque Tecnológico da Bahia (Tecnocentro), em Salvador.

Iniciativa da UNEB, por meio da AUI, em parceria com a Secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Áity Incubadora de Empresas, o evento é destinado a pesquisadores de instituições de ensino superior baianas, docentes e estudantes dos semestres finais de cursos da área de CT&I, gestores de startups e demais interessados na temática.

As inscrições estão abertas – até o dia 14 de junho –, na página do Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB.

Acesse aqui o SGE para efetivar sua inscrição

A ampla programação do encontro contará com conferências, mesas-redondas, apresentação de grupos de trabalho e oficinas durante os dois dias.

Veja aqui programação completa

A mesa de abertura do evento será presidida pela reitora da UNEB, Adriana Marmori, com a participação de pró-reitores e representantes da Secti e do Parque Tecnológico.  

Logo após, está agendada a conferência inaugural “Tecnologia sobre uma outra narrativa mítica: uma narrativa sobre o guardião da tecnologia, Ogum”, a ser proferida pelo professor Eduardo de Oliveira, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Já a conferência final do encontro, “A geração de startups e a gestão do conhecimento”, será pronunciada pelo docente Filipe Antunes, da Universidade de Coimbra (Portugal).

Texto: AUI, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

PrEP1519: projeto de profilaxia pré-exposição ao HIV publica suplemento em renomada revista

Edição quer fomentar debate sobre prevenção ao HIV e ISTs

O projeto PrEP1519 publicou suplemento contendo dez artigos na revista Cadernos de Saúde Pública (CSP), renomada publicação brasileira da área, com amplitude internacional.

O suplemento é resultado de um trabalho conjunto de pesquisadores dos três estados que sediam o projeto – Bahia, Minas Gerais e São Paulo. O objetivo da edição é apresentar os aspectos metodológicos do estudo e artigos com abordagens quantitativas e qualitativa, trazendo novas evidências no campo científico e político, visando fomentar o debate sobre a prevenção ao HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) entre o público-alvo do projeto, que são adolescentes homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e mulheres adolescentes transexuais no Brasil. 

Acesse aqui o suplemento publicado na revista CSP

Coordenadora do estudo em Salvador, a professora Inês Dourado, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), comemorou a divulgação do conhecimento científico em uma publicação de grande relevância.

“Dentro da área da saúde coletiva, é uma revista considerada importante na divulgação desses resultados. Fizemos a proposta para fazer um número especial com dados do início da coorte. A gente tem um jargão na epidemiologia que a gente chama do baseline da coorte, ou seja, com dados dos participantes que iniciam a coorte. Então, a gente focou a organização e a análise de dados e produção dos artigos nessas informações iniciais dos participantes do estudo. Claro que mesclamos também com o aporte de outros dados que são importantes para dar conhecimento do que a gente fez e faz no estudo PrEP1519”, afirmou a coordenadora.

O suplemento é formado por dois artigos que discutem as metodologias desenvolvidas no estudo, além de outros oito trabalhos empíricos que mostram a alta vulnerabilidade ao HIV entre populações-chave do projeto, suas experiências de uso da PrEP (profilaxia pré-exposição) e os desafios dos serviços para atenção aos adolescentes na prevenção ao HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

O professor da UNEB Laio Magno, que também é coordenador do estudo na capital baiana, acredita que a publicação pode ajudar na elaboração de políticas públicas em saúde.

“Acreditamos que esse suplemento tem um impacto muito importante no campo científico e também no campo das políticas públicas, porque pode embasar intervenções de saúde pública para melhorar a realidade que encontramos de alta vulnerabilidade nessa população”, destacou o coordenador.

O suplemento publicado na CPS também ganhou destaque mundial por meio do PrEPWatch, o centro de informações on-line criado para ajudar a comunidade global a fornecer com eficácia todos os métodos comprovados de PrEP. A ferramenta foi criada pela AVAC, organização sem fins lucrativos com sede em Nova York (Estados Unidos) que tem o trabalho voltado para a prevenção ao HIV.

A revista CSP, editada pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, vinculada à Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), destina-se à publicação de artigos científicos voltados para a produção de conhecimento no campo da saúde coletiva, contribuindo para a reflexão crítica e o debate envolvendo políticas públicas.

Equipe do projeto comemorou publicação de suplemento. Foto: Divulgação

Projeto envolve quatro universidades  

O projeto PrEP1519 tem como objetivo investigar a efetividade da profilaxia pré-exposição (PrEP) para proteção contra o HIV entre homens que fazem sexo com outros homens, travestis e mulheres transexuais, com idade de 15 a 19 anos, nas cidades de Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.

No Brasil, a PrEP ainda não é ofertada a adolescentes menores de 18 anos, nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa oferta é realizada apenas no Projeto PrEP1519, que é um estudo demonstrativo do uso desses medicamentos.

A iniciativa é executada desde 2018 por professores e pesquisadores da UNEB, da Universidade de São Paulo (USP) e das federais da Bahia (Ufba) e de Minas Gerais (UFMG), dispondo de uma equipe multiprofissional em saúde e colaboradores.

Na capital da Bahia, o projeto é chamado de PrEPara Salvador, sendo coordenado pelos professores Laio Magno (UNEB) e Inês Dourado (Ufba).

Texto: Rafael Santana, jornalista (PrEP1519), com edição da Ascom. Imagem: Anderson Freire / Ascom.

UNEB obtém conceito 4 no IGC/MEC e se mantém entre as melhores universidade públicas da Bahia e do país

A UNEB obteve conceito 4 – em uma escala de 1 a 5 – no Índice Geral de Cursos (IGC), mantendo-se entre as instituições de ensino superior (IES) públicas melhor avaliadas na Bahia e no país.

A avaliação, que faz parte dos indicadores de qualidade da educação superior, elaborados pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), refere-se ao ano de 2021, último período apreciado, e foi divulgada nacionalmente no dia 28 passado.

Outro resultado positivo para a UNEB é que, mantendo-se na faixa 4 do índice, na elite das IES, conquistada em 2019, a universidade agora avançou mais no chamado IGC Contínuo, evoluindo de 2,993 pontos (2019) para 3,118 pontos (2021).

“É com grande alegria que recebemos esse resultado do IGC, que nos manteve entre as melhores instituições de ensino superior do estado e do Brasil. Essa conquista devemos creditar a toda nossa comunidade acadêmica: é fruto do compromisso, dos esforços, da competência e dedicação dos nossos professores, técnicos e estudantes, em todos os campi”, avaliou a reitora Adriana Marmori.    

A reitora aproveitou para expressar agradecimento especial aos departamentos e colegiados de cursos da graduação e pós-graduação da universidade: “Parabenizamos todas e todos os que se empenharam para a obtenção esse resultado, e continuam se dedicando diariamente. Conquistas assim elevam nosso orgulho de pertencer a esta grande universidade pública, multicampi, popular e inclusiva“, comemorou Adriana Marmori.

Veja aqui resultado geral do IGC 2021 e outros indicadores

Presente nos 40 anos da UNEB

Setor da universidade responsável por integrar os processos de avaliação internos e externos, a Secretaria Especial de Avaliação Institucional (Seavi), vinculada à Reitoria, considerou muito relevante o resultado obtido pela UNEB no IGC/MEC.

“Essa conquista da nota 4 chega em um momento importantíssimo para a nossa instituição, que está completando agora 40 anos de existência, posicionando-se entre as melhores universidades do país. Um verdadeiro presente de aniversário que recebemos“, salientou o secretário especial (Seavi) Ivan Novaes.

Lembrando que, devido à pandemia da covid-19, a comunidade acadêmica precisou superar dificuldades no período desse processo avaliativo do MEC/Inep, Ivan Novaes ressaltou que “o desempenho da universidade avançou tanto nos cursos de graduação como nos de pós-graduação, mestrados e doutorados”.  

A pró-reitora de Graduação (Prograd), Gabriela Pimentel, também analisou a pontuação alcançada pela UNEB como “resultado de um trabalho sério, qualificado e comprometido, empreendido por todo o coletivo da gestão da UNEB e comunidade acadêmica em prol da qualidade dos nossos cursos”.

“Com resultados assim, referendamos o nosso compromisso social com a construção de uma universidade pública, inclusiva e de excelência“, disse Gabriela Pimentel.

O Índice Geral de Cursos (IGC) é um dos indicadores de qualidade da educação superior em todo o país, os quais compõem o ciclo de resultados calculados a partir do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

Conheça mais sobre o IGC 2021 e outros indicadores do MEC/Inep

Texto: Toni Vasconcelos / Ascom. Imagem: Marina Marques / Ascom.

ASSESP-T: Seminário inicia planejamento para assessoramento territorial da Reitoria na UNEB

Reitora Adriana Marmori: acompanhamento mais direto de cada território, em articulação com os departamentos

“Território é, antes de tudo, pertencimento; é poder, sem sobrepor ao do outro. E a UNEB desempenha papel fundamental nesse processo de desenvolvimento territorial com sustentabilidade em todos os espaços e regiões do estado onde atua.”

Essas palavras, proferidas pelo professor Antônio Muniz Filho, do curso de Urbanismo da universidade, dão a dimensão dos temas debatidos durante o Seminário de Planejamento Estratégico da Assessoria Especial Territorial (Assesp-T) da UNEB, realizado nessa terça-feira (28) em hotel de Salvador.

Docente também do Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet) da UNEB, em sua palestra Antônio Muniz realçou importantes questões: “Quais ações de uma universidade multicampi têm reflexibilidade no desenvolvimento territorial? E como a UNEB pode contribuir para mitigar as desigualdades territoriais?”, incentivando a reflexão dos participantes.

Organizado pela Assessoria Especial da Reitoria (Assesp), o evento foi presidido pela reitora Adriana Marmori e a vice-reitora Dayse Lago, com a coordenação do assessor-chefe Sérgio São Bernardo e da assessora especial territorial Jacilda Laurindo. O chefe de gabinete da Reitoria (Chefgab), Pedro Daniel, também colaborou na organização e condução dos trabalhos.

Participaram do seminário quase a totalidade dos assessores especiais territoriais já nomeados – conheça aqui relação atual dos assessores por região.

Assessores territoriais: apoio aos departamentos

A relevância e premência das atividades desenvolvidas pela Assessoria Especial Territorial (Assesp-T) em toda a universidade e territórios foram destaque no encontro.

Na avaliação da reitora, “este seminário marca um momento de reconfiguração da gestão em relação aos territórios. Percebemos a necessidade de um acompanhamento mais direto de cada território de identidade, em articulação com os departamentos da UNEB”.

“As assessoras e assessores territoriais estão vinculados diretamente à Reitoria, exercendo cargo de gerenciamento, e representam nossa gestão nos territórios, sempre em diálogo com as diretoras e diretores de departamento e demais segmentos da comunidade universitária”, disse Adriana Marmori, esclarecendo que a escolha desses servidores para a função se baseou na representatividade e desempenho funcional que possuem, seja na área administrativa, seja na acadêmica.

Entre as questões prioritárias que estão na agenda de trabalho da Assesp-T, a reitora elencou “a implementação efetiva da nossa política de acessibilidade e inclusão, colaboração no processo formativo de nossa comunidade quanto ao respeito à diversidade e apoio aos estudantes cotistas, ações para a redução significativa da evasão discente, problemas nas instalações das residências estudantis, celeridade nos processos licitatórios para otimizar os recursos disponíveis”, entre outras.  

A vice-reitora lembrou que “este foi nosso primeiro encontro presencial com as assessoras e assessores territoriais – no ano passado houve reuniões apenas virtuais –, e conseguimos avaliar o trabalho realizado até aqui e planejar os novos encaminhamentos”.

“A Assessoria Especial Territorial é mais um braço da UNEB nos territórios. Tem o objetivo de descentralizar algumas ações da gestão e apoiar os diretores e diretoras de departamento”, salientou Dayse Lago, reforçando que a presença de professores e técnicos na Assesp-T propicia “uma riqueza de experiências muito grande”.

Palestrante Antônio Muniz incentivou a reflexão: como a UNEB pode contribuir para mitigar desigualdades territoriais?

Atuação de forma integrada e colaborativa

Institucionalizada na configuração atual no ano passado, a Assessoria Especial Territorial é um eixo de ação da Assessoria Especial da Reitoria (Assesp).

Atualmente a Assesp-T está estruturada em oito regiões, nas quais estão sediados os departamentos da UNEB – veja aqui as regiões e respectivos assessores. Em cada região atuam dois assessores territoriais, um professor e um técnico administrativo, possibilitando a soma de conhecimentos profissionais nas áreas administrativa e acadêmica.   

Segundo o assessor-chefe da Reitoria, a Assesp-T vai desempenhar “um papel estratégico na articulação com os departamentos e parceiros institucionais da UNEB em cada território.

“Os assessores e assessoras territoriais atuarão de forma integrada e colaborativa no assessoramento ao planejamento estratégico de cada departamento, no fomento e apoio a parcerias locais, no mapeamento das ações da universidade nos territórios, no apoio à articulação com prefeituras e secretarias municipais, assim como à articulação com setores administrativos da UNEB, entre outras atividades”, pontuou Sérgio São Bernardo.

A assessora especial territorial Jacilda Laurindo detalhou os quatro eixos de assessoramento territorial nos quais de inserem as ações da Assesp-T: eixo da intersetorialidade local e regional, eixo da gestão acadêmica multicampi, eixo da gestão administrativa multicampi e eixo dos projetos e ações estratégicas.

Texto: Toni Vasconcelos / Ascom. Fotos: Danilo Oliveira / Ascom.

Ceapip participa de encontro com docentes do curso de Fisioterapia sobre avaliação da aprendizagem

Equipe do Centro de Assessoria e Pesquisa em Inovação Pedagógica da UNEB e professores: diálogo profícuo

O Centro de Assessoria e Pesquisa em Inovação Pedagógica (Ceapip), vinculado à Reitoria da UNEB, participou de uma roda de conversa com professores do curso de Fisioterapia da universidade, na última quinta-feira (16).  

A convite do colegiado e da comissão de práticas pedagógicas do curso, a coordenadora-geral, Dayse Lago, e a coordenadora de assessoramento pedagógico, Sandra Soares, do Ceapip dialogaram com os docentes sobre avaliação da aprendizagem, tema do encontro, que foi realizado no Departamento de Ciências da Vida (DCV), Campus I da UNEB, em Salvador.

Durante a roda de conversa, os 14 professores presentes foram convidados a refletir acerca das suas práticas na docência e em contribuições e problematizações suscitadas pela equipe do Centro, composta também pela colaboradora Miriam Melo.  

Segundo o Ceapip, inaugurado há cerca de dois anos, esse foi o primeiro evento de assessoria pedagógica atendido por sua equipe por demanda do corpo docente de curso da instituição.

Na avaliação dos participantes, o encontro foi muito profícuo e provocador.

“Os professores, posso afirmar, ficaram encantados com esse diálogo com as duas docentes do Ceapip, Dayse e Sandra. Elogiaram muito o trabalho delas e esperam contar com o Centro para novos eventos como esse”, disse o coordenador do colegiado de Fisioterapia, Marcelo Peixoto.

O docente destacou a relevância do tema e do debate, “que geraram engajamento em todas e todos nós, para continuarmos a busca por conhecer e aprofundar mais essas questões”.

“Há muitos desafios a serem superados em relação ao processo avaliativo. A avaliação é um desafio ao professor na medida em que o estimula a pensar formas e estratégias de melhorar os modelos e práticas de ensino e aprendizagem”, acrescentou Marcelo Peixoto.

Texto: Toni Vasconcelos / Ascom. Fotos: Divulgação.

I FÓRUM SAIN: “Este é um marco histórico da acessibilidade, inclusão e permanência na UNEB”, diz reitora Adriana Marmori

Realizado pela Secretaria de Acessibilidade e Inclusão (Sain), evento debateu sobre compromissos e ações na área

“Três elementos fundantes que devem estar nas nossas práticas a partir deste fórum, em todas as dimensões acadêmicas e administrativas: a acessibilidade, a inclusão e a permanência.”

A fala da reitora Adriana Marmori, durante a abertura do I Fórum Sain de Acessibilidade e Inclusão da UNEB, realizado ontem (1º), no teatro da universidade, no Campus I, em Salvador, traduziu a centralidade desse tema na atual gestão universitária.

O evento, realizado pela recente Secretaria de Acessibilidade e Inclusão (Sain), debateu sobre os compromissos e ações institucionais da universidade acerca da temática, reunindo gestores, docentes, técnicos, estudantes e egressos, além de representantes de instituições e órgãos públicos que atuam na área dos direitos das pessoas com deficiência (PcDs).

Adriana Marmori (ao microfone): amplo processo formativo para construir e consolidar cultura de respeito e valorização à PcD

“Estamos em uma grande universidade pública e multicampi. Somente com um amplo processo educativo e formativo, envolvendo toda a comunidade acadêmica e comunidade externa é que vamos conseguir construir e consolidar essa cultura de respeito e valorização das pessoas com deficiência, de fato e de direito, da mesma forma que conquistamos com outros marcadores sociais que a UNEB agrega”, ressaltou Adriana Marmori.

Convocando os gestores e comunidade para esse desafio, a reitora ressaltou que “existem coisas que não podem esperar, que precisam ser melhoradas já, a exemplo das pistas táteis e dos profissionais apoiadores para nossos estudantes com deficiência nas salas de aula, em todos os campi”.      

Com relação a preconceitos e intolerância, a reitora expressou seu veemente repúdio às declarações xenofóbicas e racistas proferidas recentemente por um vereador no Rio Grande do Sul contra trabalhadores baianos. “Nossa reverência e respeito ao povo baiano e aos povos indígenas  na Bahia”, enfatizou Adriana Marmori.

Citando o lema internacional da luta das pessoas com deficiência — “Nada sobre nós sem nós“, base orientadora do evento e referência da Política de Acessibilidade e Inclusão da UNEB, implantada recentemente —, a coordenadora da Sain, Jaciete Barbosa, agradeceu a participação dos diretores de departamento, equipe da gestão central e comunidade acadêmica da universidade, dos núcleos de acessibilidade e inclusão (NAIs) da instituição e parceiros externos, a exemplo dos centros de apoio pedagógicos sediados em vários municípios do estado.    

Jaciete Barbosa informou que carta de intenções da UNEB sobre o tema está sendo construída coletivamente com a comunidade

“Esse fórum é uma grande conquista para todas e todos nós. Estamos realizando uma construção coletiva de nossas ações institucionais com o apoio de tantos parceiros. Tenho certeza que esse é o primeiros de muitos fóruns e iniciativas nessa área que realizaremos“, destacou Jaciete Barbosa.

A coordenadora da Sain informou que está sendo construída coletivamente uma carta de intenções da UNEB, na qual constarão os compromissos da universidade para levar à prática efetiva os princípios e diretrizes da Política de Acessibilidade e Inclusão.

Compuseram a mesa de abertura do evento, além da reitora e da titular da Sain, a coordenadora de Educação Especial da Secretaria estadual da Educação (SEC), Marlene Cardoso, a promotora de Justiça Cínthia Guanaes, do Ministério Público do Estado (MP-BA), a coordenadora do Núcleo de Educação Especial (Nede) da universidade, Sandra Farias, e os representantes do Fórum de Diretores e Diretoras de Departamento, Érica Macedo, e da Associação dos Docentes (Aduneb) da UNEB, José Augusto.

O fórum foi transmitido ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube e contou com o trabalho de guias-intérpretes de Libras e outros profissionais de apoio às pessoas com deficiência. Por motivo de saúde, a vice-reitora Dayse Lago participou remotamente do evento. A iniciativa prestou homenagem especial à técnica administrativa da universidade Ana Batista, pioneira na condução do Nede e nas ações institucionais nessa área. 

“Temos que subverter a ordem excludente”

Para Douglas Christian (à esq.), o problema são os impedimentos sociais colocados para as pessoas com deficiência

Pessoa com deficiência visual por baixa visão, Douglas Christian Melo, doutor em Educação e docente da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), abordou o tema “Acessibilidade e inclusão na universidade: estabelecendo compromissos e ações institucionais”, na conferência de abertura do fórum, que proferiu.   

“Por causa da minha deficiência, me disseram que eu não poderia correr, e eu corri. Me disseram que não poderia andar de bicicleta, e eu andei. Me disseram que eu não chegaria à graduação muito menos a ser professor universitário, mas eu cheguei. Temos que subverter essa ordem social excludente, que destrói nossas aspirações e sonhos“, afirmou o conferencista.

Segundo Douglas Christian, uma pessoa com deficiência tem alguma dificuldade “orgânica” (entre aspas, ele ressalva), mas esse não é o problema: “O problema são os impedimentos sociais que estão colocados para essas pessoas”.

“Já sabemos há muito tempo o que precisa ser feito e implantado, como pistas táteis, rampas, etc. Então, por que não foram feitas ainda? A deficiência não é um muro, o muro é da sociedade, que provoca a exclusão. Portanto, não se trata de uma questão técnica, trata-se de um questão política“, acrescentou o docente.

Para avançar nas conquistas desses direitos, avalia Douglas Christian, é fundamental entender que “o tema da acessibilidade e da deficiência é transversal a todas e todos, desde a educação infantil até a terceira idade, perpassando por todas as minorias sociais, como LGBTQIA+, negros, quilombolas, indígenas, mulheres e outras”.

Abordando a questão da legislação a respeito do tema, a promotora de Justiça Cínthia Guanaes assegurou que o Brasil já possui todo um arcabouço legal sobre inclusão e acessibilidade, a começar pela Constituição Federal.

“Temos uma lei brasileira de inclusão que vem reforçar que a educação constitui direito da pessoa com deficiência. Porém, temos ainda muitas barreiras para romper, muitas dificuldades. Por exemplo, precisamos garantir não apenas o acesso à universidade, mas também a permanência com qualidade do estudante com deficiência do início ao fim de seu curso“, pontou a representante do Ministério Público estadual, ponderando que “infelizmente somos uma sociedade que ainda não acredita que a pessoa com deficiência tem capacidade de ser um profissional, de se formar”.

Reitora cumprimentou advogado Matheus Martins (OAB-BA) pelas relevantes reflexões que apresentou no fórum

Outro convidado para o fórum foi o advogado Matheus Martins, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), que é ativista pela inclusão no segmento da PcD.

Louvando o MP-BA pela atuação em prol dos direitos humanos, o advogado lembrou que “foi graças à luta dos ativistas aqui e no exterior que o Estatuto da Pessoa com Deficiência do Brasil conseguiu ser mais oportunizador e menos protetivo”.

Não queremos ser privilegiados, não queremos proteção. Queremos igualdade de oportunidade. Não defendemos o direito de ser um profissional no dobro do prazo do curso ou da formação, devido a qualquer dificuldade; queremos ser um profissional com as mesmas oportunidades dos demais”, complementou Matheus Martins.  

   

Texto: Toni Vasconcelos / Ascom. Fotos: Danilo Oliveira / Ascom.