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ASSESP-T: Seminário inicia planejamento para assessoramento territorial da Reitoria na UNEB

Reitora Adriana Marmori: acompanhamento mais direto de cada território, em articulação com os departamentos

“Território é, antes de tudo, pertencimento; é poder, sem sobrepor ao do outro. E a UNEB desempenha papel fundamental nesse processo de desenvolvimento territorial com sustentabilidade em todos os espaços e regiões do estado onde atua.”

Essas palavras, proferidas pelo professor Antônio Muniz Filho, do curso de Urbanismo da universidade, dão a dimensão dos temas debatidos durante o Seminário de Planejamento Estratégico da Assessoria Especial Territorial (Assesp-T) da UNEB, realizado nessa terça-feira (28) em hotel de Salvador.

Docente também do Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet) da UNEB, em sua palestra Antônio Muniz realçou importantes questões: “Quais ações de uma universidade multicampi têm reflexibilidade no desenvolvimento territorial? E como a UNEB pode contribuir para mitigar as desigualdades territoriais?”, incentivando a reflexão dos participantes.

Organizado pela Assessoria Especial da Reitoria (Assesp), o evento foi presidido pela reitora Adriana Marmori e a vice-reitora Dayse Lago, com a coordenação do assessor-chefe Sérgio São Bernardo e da assessora especial territorial Jacilda Laurindo. O chefe de gabinete da Reitoria (Chefgab), Pedro Daniel, também colaborou na organização e condução dos trabalhos.

Participaram do seminário quase a totalidade dos assessores especiais territoriais já nomeados – conheça aqui relação atual dos assessores por região.

Assessores territoriais: apoio aos departamentos

A relevância e premência das atividades desenvolvidas pela Assessoria Especial Territorial (Assesp-T) em toda a universidade e territórios foram destaque no encontro.

Na avaliação da reitora, “este seminário marca um momento de reconfiguração da gestão em relação aos territórios. Percebemos a necessidade de um acompanhamento mais direto de cada território de identidade, em articulação com os departamentos da UNEB”.

“As assessoras e assessores territoriais estão vinculados diretamente à Reitoria, exercendo cargo de gerenciamento, e representam nossa gestão nos territórios, sempre em diálogo com as diretoras e diretores de departamento e demais segmentos da comunidade universitária”, disse Adriana Marmori, esclarecendo que a escolha desses servidores para a função se baseou na representatividade e desempenho funcional que possuem, seja na área administrativa, seja na acadêmica.

Entre as questões prioritárias que estão na agenda de trabalho da Assesp-T, a reitora elencou “a implementação efetiva da nossa política de acessibilidade e inclusão, colaboração no processo formativo de nossa comunidade quanto ao respeito à diversidade e apoio aos estudantes cotistas, ações para a redução significativa da evasão discente, problemas nas instalações das residências estudantis, celeridade nos processos licitatórios para otimizar os recursos disponíveis”, entre outras.  

A vice-reitora lembrou que “este foi nosso primeiro encontro presencial com as assessoras e assessores territoriais – no ano passado houve reuniões apenas virtuais –, e conseguimos avaliar o trabalho realizado até aqui e planejar os novos encaminhamentos”.

“A Assessoria Especial Territorial é mais um braço da UNEB nos territórios. Tem o objetivo de descentralizar algumas ações da gestão e apoiar os diretores e diretoras de departamento”, salientou Dayse Lago, reforçando que a presença de professores e técnicos na Assesp-T propicia “uma riqueza de experiências muito grande”.

Palestrante Antônio Muniz incentivou a reflexão: como a UNEB pode contribuir para mitigar desigualdades territoriais?

Atuação de forma integrada e colaborativa

Institucionalizada na configuração atual no ano passado, a Assessoria Especial Territorial é um eixo de ação da Assessoria Especial da Reitoria (Assesp).

Atualmente a Assesp-T está estruturada em oito regiões, nas quais estão sediados os departamentos da UNEB – veja aqui as regiões e respectivos assessores. Em cada região atuam dois assessores territoriais, um professor e um técnico administrativo, possibilitando a soma de conhecimentos profissionais nas áreas administrativa e acadêmica.   

Segundo o assessor-chefe da Reitoria, a Assesp-T vai desempenhar “um papel estratégico na articulação com os departamentos e parceiros institucionais da UNEB em cada território.

“Os assessores e assessoras territoriais atuarão de forma integrada e colaborativa no assessoramento ao planejamento estratégico de cada departamento, no fomento e apoio a parcerias locais, no mapeamento das ações da universidade nos territórios, no apoio à articulação com prefeituras e secretarias municipais, assim como à articulação com setores administrativos da UNEB, entre outras atividades”, pontuou Sérgio São Bernardo.

A assessora especial territorial Jacilda Laurindo detalhou os quatro eixos de assessoramento territorial nos quais de inserem as ações da Assesp-T: eixo da intersetorialidade local e regional, eixo da gestão acadêmica multicampi, eixo da gestão administrativa multicampi e eixo dos projetos e ações estratégicas.

Texto: Toni Vasconcelos / Ascom. Fotos: Danilo Oliveira / Ascom.

Ceapip participa de encontro com docentes do curso de Fisioterapia sobre avaliação da aprendizagem

Equipe do Centro de Assessoria e Pesquisa em Inovação Pedagógica da UNEB e professores: diálogo profícuo

O Centro de Assessoria e Pesquisa em Inovação Pedagógica (Ceapip), vinculado à Reitoria da UNEB, participou de uma roda de conversa com professores do curso de Fisioterapia da universidade, na última quinta-feira (16).  

A convite do colegiado e da comissão de práticas pedagógicas do curso, a coordenadora-geral, Dayse Lago, e a coordenadora de assessoramento pedagógico, Sandra Soares, do Ceapip dialogaram com os docentes sobre avaliação da aprendizagem, tema do encontro, que foi realizado no Departamento de Ciências da Vida (DCV), Campus I da UNEB, em Salvador.

Durante a roda de conversa, os 14 professores presentes foram convidados a refletir acerca das suas práticas na docência e em contribuições e problematizações suscitadas pela equipe do Centro, composta também pela colaboradora Miriam Melo.  

Segundo o Ceapip, inaugurado há cerca de dois anos, esse foi o primeiro evento de assessoria pedagógica atendido por sua equipe por demanda do corpo docente de curso da instituição.

Na avaliação dos participantes, o encontro foi muito profícuo e provocador.

“Os professores, posso afirmar, ficaram encantados com esse diálogo com as duas docentes do Ceapip, Dayse e Sandra. Elogiaram muito o trabalho delas e esperam contar com o Centro para novos eventos como esse”, disse o coordenador do colegiado de Fisioterapia, Marcelo Peixoto.

O docente destacou a relevância do tema e do debate, “que geraram engajamento em todas e todos nós, para continuarmos a busca por conhecer e aprofundar mais essas questões”.

“Há muitos desafios a serem superados em relação ao processo avaliativo. A avaliação é um desafio ao professor na medida em que o estimula a pensar formas e estratégias de melhorar os modelos e práticas de ensino e aprendizagem”, acrescentou Marcelo Peixoto.

Texto: Toni Vasconcelos / Ascom. Fotos: Divulgação.

I FÓRUM SAIN: “Este é um marco histórico da acessibilidade, inclusão e permanência na UNEB”, diz reitora Adriana Marmori

Realizado pela Secretaria de Acessibilidade e Inclusão (Sain), evento debateu sobre compromissos e ações na área

“Três elementos fundantes que devem estar nas nossas práticas a partir deste fórum, em todas as dimensões acadêmicas e administrativas: a acessibilidade, a inclusão e a permanência.”

A fala da reitora Adriana Marmori, durante a abertura do I Fórum Sain de Acessibilidade e Inclusão da UNEB, realizado ontem (1º), no teatro da universidade, no Campus I, em Salvador, traduziu a centralidade desse tema na atual gestão universitária.

O evento, realizado pela recente Secretaria de Acessibilidade e Inclusão (Sain), debateu sobre os compromissos e ações institucionais da universidade acerca da temática, reunindo gestores, docentes, técnicos, estudantes e egressos, além de representantes de instituições e órgãos públicos que atuam na área dos direitos das pessoas com deficiência (PcDs).

Adriana Marmori (ao microfone): amplo processo formativo para construir e consolidar cultura de respeito e valorização à PcD

“Estamos em uma grande universidade pública e multicampi. Somente com um amplo processo educativo e formativo, envolvendo toda a comunidade acadêmica e comunidade externa é que vamos conseguir construir e consolidar essa cultura de respeito e valorização das pessoas com deficiência, de fato e de direito, da mesma forma que conquistamos com outros marcadores sociais que a UNEB agrega”, ressaltou Adriana Marmori.

Convocando os gestores e comunidade para esse desafio, a reitora ressaltou que “existem coisas que não podem esperar, que precisam ser melhoradas já, a exemplo das pistas táteis e dos profissionais apoiadores para nossos estudantes com deficiência nas salas de aula, em todos os campi”.      

Com relação a preconceitos e intolerância, a reitora expressou seu veemente repúdio às declarações xenofóbicas e racistas proferidas recentemente por um vereador no Rio Grande do Sul contra trabalhadores baianos. “Nossa reverência e respeito ao povo baiano e aos povos indígenas  na Bahia”, enfatizou Adriana Marmori.

Citando o lema internacional da luta das pessoas com deficiência — “Nada sobre nós sem nós“, base orientadora do evento e referência da Política de Acessibilidade e Inclusão da UNEB, implantada recentemente —, a coordenadora da Sain, Jaciete Barbosa, agradeceu a participação dos diretores de departamento, equipe da gestão central e comunidade acadêmica da universidade, dos núcleos de acessibilidade e inclusão (NAIs) da instituição e parceiros externos, a exemplo dos centros de apoio pedagógicos sediados em vários municípios do estado.    

Jaciete Barbosa informou que carta de intenções da UNEB sobre o tema está sendo construída coletivamente com a comunidade

“Esse fórum é uma grande conquista para todas e todos nós. Estamos realizando uma construção coletiva de nossas ações institucionais com o apoio de tantos parceiros. Tenho certeza que esse é o primeiros de muitos fóruns e iniciativas nessa área que realizaremos“, destacou Jaciete Barbosa.

A coordenadora da Sain informou que está sendo construída coletivamente uma carta de intenções da UNEB, na qual constarão os compromissos da universidade para levar à prática efetiva os princípios e diretrizes da Política de Acessibilidade e Inclusão.

Compuseram a mesa de abertura do evento, além da reitora e da titular da Sain, a coordenadora de Educação Especial da Secretaria estadual da Educação (SEC), Marlene Cardoso, a promotora de Justiça Cínthia Guanaes, do Ministério Público do Estado (MP-BA), a coordenadora do Núcleo de Educação Especial (Nede) da universidade, Sandra Farias, e os representantes do Fórum de Diretores e Diretoras de Departamento, Érica Macedo, e da Associação dos Docentes (Aduneb) da UNEB, José Augusto.

O fórum foi transmitido ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube e contou com o trabalho de guias-intérpretes de Libras e outros profissionais de apoio às pessoas com deficiência. Por motivo de saúde, a vice-reitora Dayse Lago participou remotamente do evento. A iniciativa prestou homenagem especial à técnica administrativa da universidade Ana Batista, pioneira na condução do Nede e nas ações institucionais nessa área. 

“Temos que subverter a ordem excludente”

Para Douglas Christian (à esq.), o problema são os impedimentos sociais colocados para as pessoas com deficiência

Pessoa com deficiência visual por baixa visão, Douglas Christian Melo, doutor em Educação e docente da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), abordou o tema “Acessibilidade e inclusão na universidade: estabelecendo compromissos e ações institucionais”, na conferência de abertura do fórum, que proferiu.   

“Por causa da minha deficiência, me disseram que eu não poderia correr, e eu corri. Me disseram que não poderia andar de bicicleta, e eu andei. Me disseram que eu não chegaria à graduação muito menos a ser professor universitário, mas eu cheguei. Temos que subverter essa ordem social excludente, que destrói nossas aspirações e sonhos“, afirmou o conferencista.

Segundo Douglas Christian, uma pessoa com deficiência tem alguma dificuldade “orgânica” (entre aspas, ele ressalva), mas esse não é o problema: “O problema são os impedimentos sociais que estão colocados para essas pessoas”.

“Já sabemos há muito tempo o que precisa ser feito e implantado, como pistas táteis, rampas, etc. Então, por que não foram feitas ainda? A deficiência não é um muro, o muro é da sociedade, que provoca a exclusão. Portanto, não se trata de uma questão técnica, trata-se de um questão política“, acrescentou o docente.

Para avançar nas conquistas desses direitos, avalia Douglas Christian, é fundamental entender que “o tema da acessibilidade e da deficiência é transversal a todas e todos, desde a educação infantil até a terceira idade, perpassando por todas as minorias sociais, como LGBTQIA+, negros, quilombolas, indígenas, mulheres e outras”.

Abordando a questão da legislação a respeito do tema, a promotora de Justiça Cínthia Guanaes assegurou que o Brasil já possui todo um arcabouço legal sobre inclusão e acessibilidade, a começar pela Constituição Federal.

“Temos uma lei brasileira de inclusão que vem reforçar que a educação constitui direito da pessoa com deficiência. Porém, temos ainda muitas barreiras para romper, muitas dificuldades. Por exemplo, precisamos garantir não apenas o acesso à universidade, mas também a permanência com qualidade do estudante com deficiência do início ao fim de seu curso“, pontou a representante do Ministério Público estadual, ponderando que “infelizmente somos uma sociedade que ainda não acredita que a pessoa com deficiência tem capacidade de ser um profissional, de se formar”.

Reitora cumprimentou advogado Matheus Martins (OAB-BA) pelas relevantes reflexões que apresentou no fórum

Outro convidado para o fórum foi o advogado Matheus Martins, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), que é ativista pela inclusão no segmento da PcD.

Louvando o MP-BA pela atuação em prol dos direitos humanos, o advogado lembrou que “foi graças à luta dos ativistas aqui e no exterior que o Estatuto da Pessoa com Deficiência do Brasil conseguiu ser mais oportunizador e menos protetivo”.

Não queremos ser privilegiados, não queremos proteção. Queremos igualdade de oportunidade. Não defendemos o direito de ser um profissional no dobro do prazo do curso ou da formação, devido a qualquer dificuldade; queremos ser um profissional com as mesmas oportunidades dos demais”, complementou Matheus Martins.  

   

Texto: Toni Vasconcelos / Ascom. Fotos: Danilo Oliveira / Ascom.

Consu aprova criação de departamento em Lauro de Freitas, PDI 2023-2027 e doutorado profissional

Reunião do Conselho Universitário teve transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB, no YouTube

Em uma de suas mais profícuas reuniões, o Conselho Universitário (Consu) da UNEB aprovou, por unanimidade de votos, a criação do Departamento Multidisciplinar de Ciências e Educação (DMCE), no Campus de Lauro de Freitas, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da universidade para o período 2023-2027 e o primeiro doutorado profissional em Educação e Diversidade da instituição, a ser ofertado no Campus IV, em Jacobina.

A última sessão do Conselho neste ano, ocorrida hoje (28) via webconferência e com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube, foi coordenada pela reitora Adriana Marmori, presidente do Consu, com o apoio da vice-reitora Dayse Lago e participação de cerca de 45 conselheiros. A reitora abriu o encontro com mensagem de solidariedade às vítimas das enchentes na Bahia, com especial menção aos municípios onde a instituição possui campi.

A criação de um novo departamento, o 31º da universidade, e do primeiro doutorado profissional, e a aprovação do PDI 2023-2027 pelo Conselho pleno, além dos demais processos da pauta da reunião, foram antes apreciadas pelas duas câmaras que compõem o Consu, reunidas separadamente no dia 15 último.

Da alçada da Câmara para Assuntos de Administração (CAD), foram também aprovados em decisão unânime o projeto do curso de licenciatura em Agroecologia – de oferta especial na Escola Família Agrícola, em Riacho de Santana, sudoeste da Bahia, vinculado ao departamento do Campus XII, em Guanambi – e a criação do curso de especialização em Docência na Educação Infantil, igualmente no Campus XII.

Outra deliberação unânime da plenária, com base em parecer da CAD, foi a ampliação, para todos os sistemas da UNEB (era aceito apenas no portal acadêmico Sagres), do uso do nome social para reconhecimento da identidade de gênero.  

Novos cursos de pós-graduação e graduação aprovados ampliam interiorização da universidade

Pós-graduação e graduação no interior

Todos os processos da pauta apreciados pela Câmara para Assuntos de Legislação e Normas (CLN) do Consu também mereceram aprovação da plenária.

A exemplo da criação do Programa de Apoio às Brinquedotecas da UNEB e de deliberações que aprimoram a organização das ligas acadêmicas e das empresas juniores da universidade.

Os conselheiros ainda aprovaram, por unanimidade, as 13 resoluções ad referendum da pauta, algumas delas autorizando a criação de programas de pós-graduação stricto sensu em campi do interior do estado e na capital:  

– pós-graduação stricto sensu em Estudos Africanos e Representações da África, no Campus XV, em Valença;

– pós-graduação stricto sensu em Agronomia (PPGAgro), modalidade profissional, no Campus IX, em Barreiras;

– pós-graduação stricto sensu em Ensino na Educação Básica (PPGEB), no Campus XVIII, em Eunápolis;

– pós-graduação stricto sensu em História Social (PPGHS), no Campus XIV, em Conceição do Coité; e

– pós-graduação stricto sensu em Sistemas Inteligentes e Robótica (PPGSIR), associação entre a UNEB (Campus I, em Salvador) e a Universidade Federal do Recôncavo do Bahia (UFRB/Cetec, em Cruz das Almas).

Também foi autorizada a criação dos cursos de graduação em Administração a ser ofertado no Campus XVI, em Irecê, e em Direito, no Campus XII, em Guanambi, em cooperação interdepartamental com o Campus IV, em Jacobina.

Por fim, o Consu retomou o relevante tema da Estatuinte da UNEB, deliberando pela recomposição da comissão inicial com atribuição de revisar a Resolução 1.396/2019 do próprio Conselho Universitário, que trata da metodologia e cronograma do processo estatuinte na universidade.

Ano desafiador, significativos avanços

Adriana Marmori: avanços importantes em várias áreas marcam primeiro ano da atual gestão

Na parte de informes da pauta, a reitora Adriana Marmori expressou sua solidariedade às vitimas e famílias atingidas pelas enchentes que ora ocorrem em regiões do estado, em especial nos lugares onde a universidade possui campi, propondo uma nova campanha de ajuda efetiva envolvendo a comunidade acadêmica, como a realizada em enchentes passadas.

Em seguida, a reitora fez um breve balanço do primeiro ano de sua gestão à frente da UNEB. Para a gestora, este foi um ano desafiador para a universidade, com o retorno das atividades presenciais pós-pandemia, que demandou intenso trabalho para melhor acolhimento da comunidade acadêmica.

“Mas tivemos avanços significativos em praticamente todas as áreas. Foi um ano de pavimentar o futuro, plantamos algumas bases significativas: passamos por um novo processo de recredenciamento da UNEB no Conselho Estadual de Educação (CEE-BA) e elaboramos esse novo PDI, aqui aprovado, com ampla escuta da comunidade, além de refazermos vários regimentos internos de diferentes espaços da instituição, adequando-os à realidade atual”, disse Adriana.

A reitora destacou que, na área da infraestrutura, em 2022 foram executadas 33 reformas em diversos campi e concluídas três obras iniciadas, além da substituição da parte elétrica de grandes projetos.

“No campo acadêmico, avançamos na curricularização da extensão e reformulação de cursos, conseguimos o reconhecimento de 29 cursos de graduação no CEE e alcançamos uma avaliação positiva dos nossos programas de pós-graduação stricto sensu”, lembrou.

Na gestão de pessoas, o ano foi marcado pelo expressivo número de servidores que obtiveram ascensão em suas carreiras: foram concedidas 537 promoções e 315 progressões funcionais para técnicos administrativos, e 51 promoções para docentes.

“No entanto, nosso grande problema continua sendo a necessidade de pessoal, tanto de técnicos quanto de docentes, para as ações que podemos e precisamos desenvolver na instituição. Estamos empenhados diariamente em resolver a questão do nosso último concurso docente”, salientou a gestora.

A vice-reitora Dayse Lago também avaliou o ano que se finda como desafiador, enfatizando a importância da ampla participação. “A escuta foi essencial para nossa gestão, tivemos da comunidade acadêmica e comunidade externa muita presença, muita voz. E isso nos deu conforto e nos fortaleceu – e fortalece – para o enfrentamento desses desafios, com firmeza”, considerou Dayse.  

Desejando um ano novo melhor para todas e todos, a reitora e vice-reitora agradeceram à equipe que compõe o grupo gestor da universidade, assim como aos diretores e diretoras de departamento, aos demais gestores da instituição e à comunidade acadêmica em geral.

Texto e fotos (prints): Toni Vasconcelos / Ascom.

HISTÓRICO: Primeira aluna surdocega a cursar universidade pública defende seu TCC

Atividade ocorreu no auditório do DCH do Campus IX, em Barreiras, com transmissão ao vivo pela TV UNEB

A UNEB deu mais um passo histórico na consolidação de sua política de acessibilidade e inclusão.

Após institucionalizar essa política e criar a Secretaria de Acessibilidade e Inclusão (Sain) no âmbito da gestão universitária neste ano, na tarde de ontem (25) a primeira discente surdocega congênita a cursar uma universidade pública no país fez a defesa do seu trabalho de conclusão de curso (TCC).

Graduanda do curso de Pedagogia, do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus IX, em Barreiras, Janinne Pires Farias apresentou seu TCC no auditório da unidade, com a presença de gestores, comunidade acadêmica local, familiares da discente e convidados. O evento foi transmitido ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube.  

Intitulado “Alfabetização e letramento de pessoas surdocegas“, o trabalho de conclusão foi orientado pelas docentes do departamento Débora Cunha e Carla Ribeiro. A banca de avaliação foi composta pelas professoras Aline Matos e Sandra Lousada, também da unidade, contando com a orientação ainda da pesquisadora Shirley Maia, diretora da Associação Educacional para Múltipla Deficiência, sediada em São Paulo.

Janinne agradeceu o apoio das orientadoras, dos guias-intérpretes e de sua família durante todo o curso

“Escolhi esse tema porque eu sou alfabetizada enquanto surdocega e as pessoas perguntam como eu consegui chegar até aqui”, disse Janinne Farias, salientando que quer continuar aprendendo sobre essa temática para “futuramente eu poder orientar famílias que precisem de apoio e professores que queiram aprender mais sobre essa área ainda pouco explorada”.  

Com base em seus estudos e na própria experiência, a graduanda defendeu que a surdocegueira não limita a aquisição do conhecimento, “mas ainda falta uma metodologia adequada, um estudo formal, que oriente como alfabetizar e ensinar essas pessoas – e eu quero contribuir para isso”.

A orientadora Débora Cunha lembrou que o ingresso da discente surdocega no curso, desde o início, “foi um desafio para nós docentes e orientadoras, tivemos que estudar e aprender muitas coisas, para construir formas de desenvolver esse trabalho, junto com Janinne”.       

“Estamos vivenciando aqui a concretização de um sonho, não apenas de Janinne e sua família, mas de todas e todos nós da universidade. A UNEB e este departamento estão fazendo história aqui, graduando a primeira estudante surdocega congênita”, salientou a orientadora Carla Ribeiro.

Em suas considerações, a docente Aline Matos ressaltou: “Do ponto de vista institucional, eu destaco a preocupação constante da Reitoria, da direção do DCH e do colegiado do curso em promover a inclusão e acessibilidade de modo efetivo nesta universidade, com garantias para a permanência e formação de qualidade, apesar dos percalços q não foram poucos”.

Já a professora Sandra Lousada recomendou que “toda a riqueza de discussões desse TCC saia dos muros deste campus para outros espaços de aprendizagem e ajude a impulsionar a formação docente nessa área”.

A pesquisadora Shirley Maia reforçou que “a gente tenha na Janinne um exemplo de que todo ser humano merece ter oportunidades e que todo mundo aprende, de uma maneira ou de outra”.

Encerrando a atividade acadêmica, o diretor do DCH, Reginaldo Cerqueira, parabenizou todas e todos os envolvidos nesse trabalho – com destaque para as orientadoras e os guias-intérpretes da discente –, convidando Janinne a colaborar na “construção do nosso núcleo de inclusão e acessibilidade, como um legado de seus estudos ao nosso departamento”.      

Texto: Toni Vasconcelos / Ascom.
Fotos: prints do canal TV UNEB.

Nova edição de jornada e colóquio tematiza a valorização da ciência em defesa da vida: de 7 a 11/11

Uma roda de conversa com líderes de grupos de pesquisa faz parte da programação.

A UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG), vai realizar a XXVI Jornada de Iniciação Científica e o Colóquio de Pesquisa e Pós-Graduação da universidade, nos dias 7 a 11 de novembro, no Concept Hotel, em Salvador.

O tema dessa edição será “Valorização da ciência em defesa da vida“. Os eventos são destinados a estudantes, professores e técnicos da universidade, grupos de pesquisa, pesquisadores de outras instituições e comunidade externa interessada. 

A programação será aberta às 9h do dia 7 com a conferência “A evolução da pesquisa no Brasil: Ciência de dados na perspectiva histórica“, a ser ministrada pelo docente e pesquisador Poty Lucena, da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). A conferência vai ser transmitida pelo canal da TV UNEB no YouTube.  

Acesse aqui a programação.

A jornada objetiva apresentar à comunidade acadêmica e demais participantes as ações de pesquisa científica e tecnológica desenvolvidas pelos bolsistas e voluntários de iniciação científica (IC).

Já o colóquio visa à socialização dos projetos de pesquisa em atividade nos programas de pós-graduação e projetos de bolsistas premiados nos anos de 2019 a 2021.

Nessa edição, o colóquio contará também com uma roda de conversa com líderes de grupos de pesquisa, com a apresentação das repercussões de cada grupo.

Organizados pelas gerências de Pesquisa e de Pós-Graduação, da PPG, os eventos contam com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).

Informações: programaic@uneb.br.

Texto: Toni Vasconcelos / Ascom.
Imagem: Divulgação.

UNEB disponibiliza estratégia online para ampla participação na elaboração do PDI 2023-2027; prazo até 04/11

A UNEB, por meio da comissão constituída para a elaboração do novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período 2023-2027, disponibilizou aos gestores da instituição estratégia online visando promover a ampla participação da comunidade acadêmica na construção do documento.

As diretrizes, legislação, documentos referenciais e planilhas, disponibilizados online, têm como objetivo orientar a apresentação de proposições para a próxima edição do PDI.

Ao todo, 72 gestores de diferentes setores, unidades e representações da UNEB receberam o link de acesso à estratégia online, que estará disponível para participação até o dia 4 de novembro.

Saiba mais sobre o PDI 2023-2027

Os gestores estão comprometidos em promover encontros, palestras e discussões com suas comunidades, para dar oportunidade a todos em contribuir na construção do PDI 2023-2027. Os interessados em colaborar devem participar e manifestar suas sugestões.

“Destacamos a importância desse processo de elaboração do novo PDI da UNEB, enfatizando que seja um movimento de construção participativa, colaborativa, que represente os princípios da nossa instituição e que atente para as questões que envolvem nossa dinâmica de atuação no ensino, na pesquisa, na extensão e na internacionalização da universidade”, disse a reitora Adriana Marmori.

Para a pró-reitora de Planejamento (Proplan), Lídia Pimenta, “temos que incentivar, estimular e propiciar a participação da nossa comunidade universitária em todos os campi, envolvendo também a comunidade externa, a fim de construirmos um Plano que reflita as pluralidades da UNEB“.

O Plano de Desenvolvimento Institucional constitui-se um dos principais documentos de gestão da UNEB, pois expressa a filosofia, a missão, diretrizes pedagógicas, estrutura organizacional, atividades acadêmicas e objetivos institucionais para o próximo período de cinco anos.

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom,
com edição de Toni Vasconcelos/Ascom.
Imagem: Anderson Freire/Ascom.

Cartilha do DCV divulga serviços de saúde disponíveis aos públicos interno e externo

Publicação informa e orienta sobre atendimento e consulta nas diversas especialidades, disponibilizados gratuitamente.

O Departamento de Ciências da Vida (DCV) do Campus I da UNEB, em Salvador, lançou uma cartilha sobre os serviços de saúde ofertados pela unidade.

Disponíveis gratuitamente tanto à comunidade acadêmica da universidade quanto ao público externo, os serviços são ofertados em espaços assistenciais vinculados aos cursos da área de saúde do departamento: Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina e Nutrição.

Acesse aqui a cartilha completa

Os espaços assistenciais, todos sediados no campus, são a Clínica-escola de Fisioterapia, a Clínica-escola de Fonoaudiologia, a Farmácia-escola, o Centro de Estudos e Atendimento Dietoterápico (Cead) e o Ambulatório Médico de Pediatria.

A cartilha orienta, em detalhes, os serviços e atendimentos realizados em cada espaço, os públicos-alvos, dias e horários de atendimento, como agendar a consulta, entre outras informações.

Os atendimentos são realizados por docentes dos cursos – que são profissionais nas respectivas especialidades de saúde – e seus discentes, sob supervisão dos professores.

O diretor do DCV, Magno Mercês, está confiante de que a cartilha vai contribuir para maior divulgação dos serviços ofertados gratuitamente, informando e orientando as comunidades interna e externa.  

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagens: Anderson Freire/Ascom.

UNEB e instituições do Brasil e Angola promovem I Encontro Internacional de Estudos Angolanos

A UNEB, por meio dos departamentos de Educação (DEDC) dos campi XV (Valença) e II (Alagoinhas), está organizando o I Encontro Internacional de Estudos Angolanos, que será realizado nos dias 21 a 25 de novembro, na modalidade on-line.

As inscrições são gratuitas e, para ouvintes, vão estar disponíveis a partir do primeiro dia do evento. Já para submissão de artigos, o prazo será aberto neste sábado (15/10) e vão até dia 21/11.

A página do evento é esta: www.even3.com.br/i-encontro-de-estudos-angolanos-284435.

Além da UNEB, participam da organização do encontro a Universidade Federal Fluminense (UFF, Campos dos Goytacazes), Instituto Superior Politécnico Tocoísta (ISPT), Universidade de Luanda (UniLuanda), Universidade Agostinho Neto (UAN), Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget), Instituto Superior Politécnico Atlântida (ISPA) e Instituto Superior de Ciências de Educação da Huíla (Isced-Huíla), juntamente com o grupo de pesquisa  África do século XX e tempo presente: história contemporânea, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Difusão do Conhecimento (PPGDC, interinstitucional).

A programação do evento constará de mesas-redondas sobre temas como Artes e filosofia de Angola, Direitos humanos e movimentos sociais e Gênero e questões afins, entre outros, além de sessões de comunicação para apresentação de trabalhos que tenham Angola como questão central. Haverá ainda conferências de abertura e encerramento.

Segundo a organização, o encontro terá a presença dos maiores pesquisadores e pesquisadoras de diferentes áreas do saber sobre a República de Angola.

O professor da UNEB (DEDC/Campus II) Ivaldo Marciano, líder do grupo de pesquisa África do século XX, ressalta que os interessados devem ficar atentos ao fuso horário, porque as atividades programadas seguirão o horário de Luanda (Angola), ou seja, quatro horas a mais do que o de Brasília.  

“Estamos em tratativas para publicar os melhores papéis e artigos a serem apresentados no encontro. Estamos confiantes de que esse será um grande evento”, destaca o docente.

Informações e inscrições: www.even3.com.br/i-encontro-de-estudos-angolanos-284435.

Texto: Toni Vasconcelos / Ascom. Imagem: Divulgação.

Quarta edição da Japex divulga e debate produção científica em diferentes áreas; inscrições abertas

A UNEB, por meio do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I, em Salvador, realiza a IV Jornada Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária (Japex), nos dias 18 e 19 de outubro, na unidade.

As inscrições para o evento estão abertas até o próximo domingo (16), por intermédio do Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade. Podem participar docentes, discentes, técnicos, pesquisadores e demais interessados.   

Com o tema “Ensino, pesquisa e extensão entrelaçados na vanguarda do conhecimento”, a quarta edição da jornada objetiva a divulgação da produção acadêmica, bem como estimular o desenvolvimento de trabalhos oriundos do ensino, da pesquisa e da extensão universitária, buscando entrelaçar as diferentes áreas que compõem o departamento.

A ampla programação dessa edição reúne palestras, comunicações orais, mesas-redondas, minicursos, lançamento de livros e mostras científicas e culturais. A palestra de abertura, a ser proferida pela professora Débora Menezes, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), versará sobre “Método científico como antídoto às fake news e pseudociências”.

Sob a coordenação geral das docentes Cristina Elyote e Vânia Gonçalves, a Japex é um realização da comunidade acadêmica do DCET, tendo periodicidade bianual.

Informações: www.japex.uneb.br. Inscrições: www.sge.uneb.br.

Texto: Toni Vasconcelos / Ascom. Imagens: Divulgação.