All posts by Toni Vasconcelos

Curso de Teatro do Campus VII realiza mais uma edição do projeto Cidade Palco: dias 13 a 15/12

Evento cultural é um projeto de extensão do curso e tem programação gratuita.

A UNEB, por meio do curso de licenciatura em Teatro, do Campus VII, em Senhor do Bonfim, realiza, entre os dias 13 e 15 de dezembro, a quinta edição do Cidade Palco, projeto de extensão do curso.

A programação é gratuita contará com espetáculos, monólogos, performances, poesia, música, circo, entre outras atividades, e acontecerá no Centro de Artes Professor Marcos Fábio, no centro da cidade.

Realizado a cada final de semestre do curso de Teatro, o Cidade Palco apresenta a produção artística dos estudantes ao longo do semestre, integrando mostras didáticas e exercícios das turmas.

“O projeto é uma devolutiva para a comunidade que acompanha as atividades do nosso curso, que é um curso de arte e que, portanto, tem muito a trocar, tem muito a compartilhar com o território, com a cidade de Senhor do Bonfim”, salienta a professora Karina de Faria, coordenadora do Cidade Palco.

Acesse aqui programação completa

Texto: Irenilda Maria/NAC/DEDC/Campus VII, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

“Felizmente a UNEB se iluminou de novo com essa gestão e trouxe o Siala de volta” – professora Yeda Pessoa de Castro

Oitava edição do Seminário Internacional Acolhendo as Línguas Africanas (Siala) teve sua abertura no Teatro UNEB.

“Esse oitavo Siala já estávamos acertando para fazer em Sergipe, mas felizmente a UNEB se iluminou de novo com a gestão da reitora Adriana e toda sua equipe, que faz um trabalho muito competente”.

A reflexão da professora Yeda Pessoa de Castro, idealizadora do Seminário Internacional Acolhendo as Línguas Africanas (Siala), deu a dimensão da relevância desse evento na universidade, na abertura da oitava edição do evento na noite de ontem (4), no Teatro UNEB, Campus I, em Salvador.

Uma das mais conceituadas etnolinguistas do país e fundadora do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros em Línguas e Cultura (NGEALC/UNEB), realizador do seminário, Yeda Castro não escondeu seu contentamento em participar da mesa do evento: “Recebo esse convite como um presente, no momento em que comemoro quase 90 anos de idade, a metade dos quais dedicada aos meus estudos entre Brasil e África”.

Etnolinguista Yeda Castro: “A UNEB trouxe para
a academia o que nós chamamos de o povo de santo”.

“É uma alegria ver o Siala de volta a esta casa, onde ele nasceu. A UNEB trouxe para a academia o que nós chamamos de o povo de santo. E isso é uma vitória, uma verdadeira retribuição desta universidade por tudo que esse povo de santo tem feito para sobreviver e resistir a todo tipo de perseguição e a todo o regime escravocrata”, destacou a docente.

A etnolinguista contou que foi na UNEB que encontrou o espaço adequado para produzir e pesquisar sobre línguas e culturas africanas: “Em 2006, no reitorado do saudoso professor (Lourisvaldo) Valentim, com a professora Adriana Marmori como pró-reitora de Extensão (Proex), tivemos todo o apoio para fazer a primeira edição do Siala”.

Evento bianual, foi sediado na UNEB até a quinta edição, lembrou Yeda Castro. “Depois não encontramos mais o apoio necessário, e tivemos que realizar duas edições em outros estados. Até sermos novamente acolhidos agora pela gestão atual da universidade”.

Reitora Adriana Marmori: Siala foi original e pioneiro
e tem inspirado outras experiências no país.

Presidindo a mesa de abertura do VIII Siala, a reitora Adriana Marmori reforçou as palavras da etnolinguista: “Falar do oitavo Siala é falar de uma história. O retorno desse grande evento para a UNEB foi um retorno com muita luta. E com esta edição, esse seminário internacional está se sedimentando como um espaço político importante de discussão sobre as línguas africanas na Bahia e no Brasil”.

“O Siala foi original e pioneiro na academia e tem inspirado outras experiências e eventos semelhantes no país. Cada vez mais precisamos estudar e preservar essa diversidade linguística que temos, que é o nosso maior patrimônio cultural e imaterial”, afirmou Adriana Marmori, acrescentando pensamento da filósofa, professora e escritora Lélia Gonzalez sobre o legado das lutas dos povos negros: “Foi dentro da comunidade escravizada que se desenvolveram formas politico-culturais de resistência que, hoje, nos permitem continuar uma luta plurissecular de libertação“.

Mãe Ana de Xangô destacou legado de Mãe
Stella de Oxóssi, doutora honoris causa da UNEB.

Ao lado da reitora e da etnolinguista, compuseram também a mesa de abertura Mãe Ana de Xangô, ialorixá do Ilê Axé Opô Afonjá, e Nengua de Nkice, sacerdotisa do Terreiro Tumbenci, ambas casas de candomblé em Salvador, e a pesquisadora Andréa Adour, docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“Muita felicitação estar aqui para falarmos das religiões de matriz africana, da sua essência, das memorias, patrimônio e cultura. Falar desses temas é falar de ancestralidade. E de lembrar de Mãe Stella de Oxóssi, doutora honoris causa da UNEB, a quem tive a honra de suceder e que implementou e valorizou a cultura da costura, do tecer fios, do pano do Alaká. O pano da costa é o pano de acolhe, que cobre o ventre da mulher”, contou Mãe Ana de Xangô, já adentrando o tema da mesa-redonda que daria continuidade à noite de abertura.

Nengua de Nkice (Mameto Lembamuxi) desejou que seminário seja de muitas vitórias para a universidade.

De volta ao Teatro UNEB pouco dias após a homenagem que recebeu em celebração aos 50 anos de sua iniciação no Terreiro Tumbenci, Nengua de Nkice (Mameto Lembamuxi) disse de sua “grande satisfação de estar nesta mesa do Siala, convidado pelo reitora Adriana e sua equipe; que esse seminário seja de muitas vitórias para a universidade e para todos e todas nós”.

A noite de abertura do seminário foi concluída com a mesa-redonda “Os fios da memória negra tecidos no Alaká“, com a participação de Yeda Castro e Mãe Ana de Xangô e coordenação da professora Eumara Maciel, do NGEALC. Os pesquisadores Muniz Sodré, da UFRJ, e Raul Lody, da Fundação Gilberto Freyre, que também participariam da mesa, enviaram mensagem por vídeo.

No começo das atividades, houve apresentação do Coral Universitário da UNEB, sob regência de André Lopes, docente da universidade.

A ampla programação do VIII Siala se estende até amanhã (6), com diversas conferências, mesas-redondas, minicursos e oficinas.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.

UNEB e comunidades do Candomblé homenageiam 50 anos de iniciação de Mameto Lembamuxi

Lideranças e membros de instituições de matriz africana, docentes e pesquisadores participaram da mesa da cerimônia.

A UNEB homenageou os 50 anos de iniciação de Mameto Lembamuxi, líder espiritual do Terreiro Tumbenci, um dos mais tradicionais do Candomblé de nação Congo-Angola no Brasil, localizado no bairro de Tancredo Neves (antigo Beiru).

Inciativa da Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult) em parceria com a Assessoria de Comunicação (Ascom) e apoio da Reitoria da universidade, a cerimônia foi realizada na tarde de ontem (30), no Teatro UNEB, Campus I, em Salvador, com a presença de diversas lideranças e membros de comunidades  e instituições de matriz africana, além de convidados de órgãos públicos do estado e município, docentes e pesquisadores.  

A reitora Adriana Marmori enviou mensagem em vídeo, devido à sua impossibilidade de comparecer, por motivo de agenda externa.

Parabéns à sacerdotisa Mameto Lembamuxi pelo cinquentenário de iniciação, por sua longa luta na defesa do Tumbenci. Sintam-se todas e todos em casa aqui na UNEB, uma universidade que se reconhece no antigo quilombo do Cabula e que traz uma trajetória marcada de diálogo com os povos negros de Salvador, da Bahia e do país. Contem sempre com a UNEB, vamos continuar construindo esse diálogo profundo com as casas de terreiro e com os povos originários”, disse a reitora.

Mameto Lembamuxi: “Esta universidade está assentada em cima de um terreiro”.

Nascida Guerena Passos Santos, Mameto Lembamuxi tinha 24 anos de idade quando assumiu a liderança espiritual do seu terreiro, herdado de sua tia-avó Maria Neném.          

“Agradeço a esta universidade pelo acolhimento e, em especial, à reitora Adriana Marmori e toda sua equipe pela homenagem. Respiro o ar do Tumbenci desde que nasci, com respeito, carinho, dedicação e humildade. Ali eu me casei, ali pari meus filhos e ali eu vou morrer. Sou grata por tudo que meu santo está recebendo aqui. Esta universidade está assentada em cima de um terreiro de candomblé. Só tenho a agradecer a vocês”, destacou Mameto Lembamuxi.

Saudando os presentes e agradecendo o trabalho de sua equipe, a assessora especial Nelma Aronia (Ascult) ressaltou que “nos preocupa muito a preservação desse patrimônio cultural que são os terreiros de candomblé; estamos aqui disponíveis para acolher toda proposta que vise preservar a cultura dos povos de matriz africana”.

Nelma Aronia (Ascult): preocupação com a preservação desse patrimônio cultural.

No início da solenidade, foi exibido o documentário “Cá te espero no Tumbenci – saberes e fazeres“, da pesquisadora e servidora da UNEB Hildete Costa, baseado em sua tese de doutoramento.

“Fui muito bem acolhida por Mameto, uma mulher de caráter maravilhoso, e por toda a comunidade do Tumbenci, para fazer minha tese. Quem bate nas portas daquele terreiro não sai sem um agrado, sem um direcionamento de vida”, afirmou, emocionada, Hildete Costa, acrescentando que “agora estamos lutando para conseguir o registro no Ipac (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia) do Tambenci como patrimônio cultural afro-brasileiro“.

Dirigindo-se diretamente à sacerdotisa, a etnolinguista e docente da UNEB Yeda Castro salientou que “foi um grande presente participar desta homenagem, a senhora sempre foi uma guia para mim e uma grande incentivadora“.

Hildete Costa: luta pelo registro no Ipac do Tumbenci como patrimônio afro-brasileiro.

Compuseram a mesa da cerimônia também as professoras e pesquisadoras da UNEB Francisca de Paula, que coordena o projeto Turismo de Base Comunitária no Cabula e entorno (TBC Cabula), e Janice Nicolin, fundadora da Associação Artístico-cultural Odeart e Pesquisadora do Quilombo Cabula; o chefe de gabinete da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Alexandro Reis, que representou o governo do estado; o presidente do Conselho Municipal das Comunidades Negras (CMCN), Evilasio Bouças; a coordenadora do Centro Social Urbano (CSU) do bairro de Narandiba, Cláudia Rejane, além de lideranças de comunidades do Candomblé Congo-Angola.

Conduzida por Adriano de Andrade, da Ascult, a cerimônia teve ainda a apresentação musical de Gabas Machado e do grupo Mãos no Couro.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Cordeiro/Ascom.

Curso de licenciatura em Teatro, do Campus VII, realiza oficina de investigação em dança: dias 29 e 30/11 e 1º/12

“Floresta – entre raízes, galhos e ventos” é uma oficina/ecossistema de dança com materialidades orgânicas.

O curso de licenciatura em Teatro, do Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII da UNEB, em Senhor do Bonfim, por meio do projeto de extensão Dança Criativa, vai realizar a residência artísticaFloresta – entre raízes, galhos e ventos, nos próximos dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro, no Centro de Artes Professor Marcos Fábio Oliveira, localizado no Colégio Estadual Senhor do Bonfim (Cesb).

Os interessados em participar devem enviar mensagem direta para o perfil @dancacriativa_, no Instagram.

Segundo os organizadores da atividade, “‘Floresta – entre raízes, galhos e ventos’ é uma oficina/ecossistema de investigação em dança com materialidades orgânicas e tem como desejo a criação de outros imaginários para a dança contemporânea”.

A residência artística será coordenada por Thiago Cohen, artista da dança, arte-educador e curador, mestrando do Programa de Mestrado Profissional em Dança da Universidade Federal da Bahia (Prodan/Ufba) e pesquisador das linguagens de dança e poesia em uma perspectiva “afro-pindorâmica”, como afirma o artista.

A ação tem como parceiros a direção do DEDC/Campus VII, o colegiado do curso de licenciatura em Teatro, o Núcleo Territorial de Educação de Senhor do Bonfim (NTE 25) e o Grupo de Pesquisa e Extensão em Artes Cênicas do Semiárido Brasileiro (GruPANO), entre outros apoiadores.

Texto: Irenilda Maria/NAC/DEDC/Campus VII, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

Campus XXV realiza 1º Festival de Arte, Cultura e Ciência (FACC) em Lauro de Freitas: dias 28 e 29/11

Programação terá música, poesia, dança, teatro, exposições e oficinas, entre outras atividades.

O Departamento Multidisciplinar de Ciências e Educação (DMCE), do Campus XXV da UNEB, em Lauro de Freitas, por meio do grupo de pesquisa e  extensão Ludarte, realizará nos dias 28 e 29 de novembro o 1º Festival de Arte, Cultura e Ciência (FACC) no campus.

O objetivo do festival é promover a culminância dos saberes acadêmicos no semestre 2023.2, a fim de registrar, refletir e vivenciar ações artísticas, culturais e científicas produzidas pelas comunidades interna e externa de Lauro de Freitas e cidades circunvizinhas. 

A ampla programação do evento reúne atividades artísticas como dança, teatro, música e performance poética, exposições fotográficas e de pintura, lançamento de livros, instalação, mostras, oficinas e rodas de conversa.

Texto: Organização do evento, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

Eventos sobre estágio supervisionado, residência pedagógica  e Pibid reúnem cursos de licenciatura do Campus VII: dias 12 e 13/12

Iniciativa visa proporcionar maior integração estudantil com as comunidades interna e externa.

Os cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, Pedagogia e Teatro do Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII da UNEB, em Senhor do Bonfim, realizam o II Encontro de Estágio Supervisionado, o I Seminário do Programa de Residência Pedagógica e o II Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), nos próximos dias 12 e 13 de dezembro.

Os três eventos, que vão ocorrer no Centro Estadual de Educação Profissional Professor Paulo Machado, no município, estão com inscrições abertas no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB. A programação completa também pode ser consultada no SGE.

Cada um dos programas tematizados nos eventos contribui para a formação nas licenciaturas. O estágio supervisionado visa proporcionar aos discentes, na primeira metade do curso, uma aproximação prática com o cotidiano das escolas públicas da educação básica.

Já o programa de residência pedagógica tem como objetivo fortalecer e aprofundar a formação teórico-prática dos estudantes de cursos de licenciatura, além de contribuir para a construção da identidade profissional docente dos licenciandos.

E o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) tem a finalidade de fomentar projetos institucionais de residência pedagógica implementados por instituições de ensino superior, colaborando para o aperfeiçoamento da formação inicial de professores da educação básica nos cursos de licenciatura.

Segundo os coordenadores dos eventos, a iniciativa objetiva proporcionar maior integração estudantil com as comunidades interna e externa, “expandindo o olhar no sentido de compreender como tem sido, sentido e vivido os contextos para os diversos agentes envolvidos nesses programas”.

Acesse aqui o SGE/UNEB para inscrição e programação

Texto: Irenilda Maria/NAC/DEDC/Campus VII, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

CAMPUS VII: evento de estudantes pesquisadores e extensionistas vai socializar práticas discentes: dias 6 a 8/12

Encontro é iniciativa do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) e representações estudantis do campus.

O Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) e representações estudantis do Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII da UNEB, em Senhor do Bonfim, realizam o II Encontro de Discentes Pesquisadores e Extensionistas (Edipe) nos próximos dias 6 a 8 de dezembro.

O evento. que vai acontecer no auditório do campus, visa aproximar o território de identidade Piemonte Norte do Itapicuru do que tem produzido os estudantes dos cursos, socializando as diversas práticas extensionistas e de pesquisas realizadas neste ano.

As inscrições estão abertas para comunidade acadêmica e público externo, devendo ser efetuadas no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB.   

O Edipe é um projeto de extensão que busca contribuir com os movimentos de socialização das diferentes práticas de extensão e pesquisa realizadas nos cursos de Teatro, Pedagogia, Biologia, Matemática, Enfermagem e Ciências Contábeis do departamento e com a formação de estudantes, professores e demais profissionais dessas áreas.

A programação contará com palestras, minicursos e mesas-redondas, bem como apresentação de trabalhos científicos.

Acesse aqui portal SGE/UNEB para inscrição

Texto: Irenilda Maria/NAC/DEDC/Campus VII, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

INTERNACIONALIZAÇÃO: Docentes da UNEB participam de intercâmbio e colaboração acadêmica interinstitucional em Angola

Missão internacional dos professores inclui duas instituições de ensino superior em Luanda.

Os professores da UNEB Ivaldo Marciano, do Departamento de Educação (DEDC) do Campus II, em Alagoinhas, e Everton Carneiro, do DEDC do Campus XV, em Valença, vão participar de uma missão internacional de intercâmbio e colaboração interinstitucional em Angola.

Os docentes, que viajam amanhã (24), realizarão diversas atividades acadêmicas em duas instituições de ensino superior em Luanda, capital angolana: a Universidade de Luanda (UniLuanda) e o Instituto Superior Politécnico Tocoista (ISPT).

Essa ação internacional faz parte de convênios firmados recentemente entre a reitora da UNEB, Adriana Marmori, e os dirigentes das duas instituições angolanas.  

A programação dos docentes no país africano inclui palestras e conferências sobre a construção de projetos de pesquisa e de metodologias da pesquisa, para professores das duas instituição angolanas.

Os dois professores também irão ministrar um curso para a chancelaria de Angola, intitulado “Noções básicas de heráldica, falerística e numismática”, além de discutirem questões alusivas à nacionalidade angolana com integrantes da diplomacia do país.

Entre outras atividades previstas, os docentes da UNEB vão discutir os meios e mecanismos para o avanço da pós-graduação em Angola, refletindo sobre a implantação de currículos digitais, semelhantes ao Lattes brasileiro, e de agências de atribuição de ISSN (para periódicos) e de ISBN (para livros) para o país africano, além da criação de revistas eletrônicas nas instituições de ensino superior.

“Essa colaboração entre as instituições angolanas e a UNEB não apenas representa uma parceria acadêmica, mas também reflete o comprometimento mútuo com a construção de um ambiente educacional mais abrangente e inclusivo. A troca de conhecimentos, a reflexão conjunta e a busca por estratégias inovadoras são passos significativos na consolidação de um ensino superior mais qualificado e adaptado às demandas contemporâneas, reafirmando o papel essencial da educação na construção de sociedades mais justas e desenvolvidas”, avalia Ivaldo Marciano.

A iniciativa das atividades de formação docente e na chancelaria angolana conta com o apoio da Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint) da UNEB.

Para Everton Carneiro, “a UNEB, enquanto universidade de vanguarda, inserida em diversos tratados alusivos aos mecanismos de apoio e solidariedade aos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), irá fornecer sua expertise para a construção de programas de pós-graduação stricto sensu em Angola”.

Ivaldo Marciano e Everton Carneiro são lideres, respectivamente, dos grupos de pesquisa África do Século XX (DEDC/Campus II) e Estudos Africanos e Representações da África (DEDC/Campus XV), ambos registrados no CNPq.

A missão dos docentes no país africano se estende até o próximo dia 15 de dezembro.

Saiba mais:
Docentes da UNEB ministram curso de edição de periódicos científico-acadêmicos para Universidade de Luanda

Texto: Ivaldo Marciano, com edição da Ascom. Imagem: Anderson Freire/Ascom.

Uati promove seminário sobre acessibilidade, envelhecimento ativo e desafios urbanos em Salvador: dia 22/11

O programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB, vai realizar o seminário Acessibilidade e envelhecimento ativo – desafios urbanos em Salvador, nesta quarta-feira (22).

A atividade, aberta à comunidade acadêmica e público externo, ocorrerá no Teatro UNEB, no Campus I, em Salvador, das 8h às 11h40.

Promovido pelos estudantes da oficina Atelier Cultural de Fotografia, da Uati, com coordenação do professor Antônio Jorge, o seminário terá a participação de representantes da prefeitura do município, dos rodoviários e gestores da universidade, entre outros convidados.

Texto: Coordenação do evento, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação

CAMPUS VII: nova edição do Novembro Negro tematiza avanços e desafios nos 20 anos da Lei 10.639 (dias 4 a 7/12)

Programação contará com apresentações artísticas, mesas-redondas, oficinas, cine-debate e lançamento de livros.

As lutas e resistências da população negra contra o racismo, preconceito, discriminação racial e desigualdades sociais são lembradas e comemoradas neste mês de novembro, sendo o dia 20 considerado o Dia Nacional da Consciência Negra.

Para marcar a data, o Laboratório de História e Cultura Afro-Brasileira e Currículo Mariinha Rodrigues (LahAfro), vinculado ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII, em Senhor do Bonfim, vai realizar o VI Novembro Negro, nos próximos dias 4 a 7 de dezembro.

Com o tema “20 anos da Lei 10.639: conquistas e desafios“, o evento é aberto à comunidade acadêmica e público externo. As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade, dando direito a certificado de participação.

A programação da sexta edição contará com apresentações artísticas e culturais, conferências, mesas-redondas, oficinas, cine-debate e lançamento de livros.

A Lei federal 10.639/2003, que estabeleceu a obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos do ensino fundamental e médio, visa promover a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira.

Essa edição do Novembro Negro tem o apoio do Grupo de Estudos em Educação Científica (Geec) e do projeto Saúde Afro do campus, e do polo de Senhor do Bonfim do Instituto Federal Baiano (IF Baiano).

Acesse aqui SGE/UNEB para inscrição

Texto: Irenilda Maria/NAC/DEDC/Campus VII, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.