All posts by Wânia Dias

A balbúrdia vai começar: Episódio de estreia do nosso podcast já está no ar!

A vigilância digital dos cidadãos é uma realidade há muito tempo, mas com a pandemia da Covid-19, ela foi escancarada e usada pelos governos com a justificativa de conter a propagação do vírus.

Vigilância comportamental, biomética, termal, genética, geodemográfica. São tantas formas de monitoramento online e off-line ao qual somos submetidos diariamente, e, na maioria das vezes, sem a nossa autorização.

Mas como funcionam essas tecnologias? Quais as consequências dessa vigilância para os direitos e liberdades individuais?

Na edição de estreia do Fala, Balbúrdia vamos fazer barulho com o tema: “Vigilância digital dos cidadãos na pandemia: estratégia de contenção do vírus ou de controle do povo?”

E para ajudar a gente nessa caminhada polêmica, recebemos os professores da UNEB Núbia Reis, doutoranda e mestre em ciências sociais, especialista nas áreas de ciência política, sociologia e direitos humanos, e Marco Simões, mestre em ciências da computação, especialista em inteligência artificial e robótica inteligente.

Quer saber como foi esse papo?
Nos ouça no Spotify, Deezer, Google Podcast e também no ig @oficialuneb e no Canal da TV UNEB, no YouTube.

Vem balburdiar com a gente!

Proplan e UDO informam sobre novas funcionalidades do Sistema de Planejamento e Gestão Universitária

A Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), em parceria com a Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO), comunica aos diretores de Departamentos e coordenadores administrativos e financeiros da UNEB, a disponibilização das novas funcionalidades do Sistema de Planejamento e Gestão Universitária (SPGU), no ambiente de produção, a partir do dia 31 de maio.

Os novos recursos, construídos sob a ótica do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) desta universidade, possuem como principal finalidade qualificar a informação orçamentária/financeira inserida por todos os ordenadores de despesas da UNEB e, consequente disponibilização de relatórios gerenciais consubstanciados que apoiem a tomada de decisão, utilizando como referência os instrumentos do planejamento institucional.

Qualquer dúvida ou mais informações, encaminhe para o e-mail listasuportespgu@uneb.br.

Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN)
Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO)

 

Evento online aborda práticas pedagógicas e fortalecimento de redes colaborativas

O Grupo de Pesquisa Geotecnologias, Educação e Contemporaneidade (Geotec) da UNEB vai promover o III Congresso Internacional de Geotecnologias, Educação e Contemporaneidade (Cintergeo) e o VIII Encontro de Pesquisadores da Rádio (Rádio), nos dias 29 e 30 de julho, com transmissão online, no canal do Geotec, no YouTube.

O evento visa promover reflexões e difundir práticas pedagógicas e de pesquisa relativas à Educação na atual conjuntura, ao fortalecimento de redes colaborativas entre professores, pesquisadores e comunidade científica.

A iniciativa é gratuita e destinada a professores e pesquisadores da Educação Básica e do Ensino Superior, além de estudantes pesquisadores da Educação Básica. Os interessados em submeter trabalhos (ver regras), devem enviá-los até o dia 15 de junho. As inscrições para ouvintes seguem até o dia 28 de julho, no site da iniciativa.

O evento, que tem como tema a “Produção colaborativa – intervenções geotecnológicas na Educação Contemporânea”, contempla em sua programação apresentação de trabalhos, palestras e apresentações culturais.

O congresso tem a parceria dos programas de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) e de Gestão e Tecnologias Aplicadas a Educação (Gestec).

Informações: cintergeo@uneb.br

Pesquisadora da UNEB desenvolve documentário sobre história do Terreiro Tumbenci

Reconstituir, democratizar e perpetuar a história cultural e patrimonial do Terreiro Tumbenci. Essa é a finalidade do documentário “Cá Te Espero no Tumbenci – Saberes e Fazeres”.

De autoria da pesquisadora da UNEB, Hildete Costa, o projeto de audiovisual conta a história de um dos mais antigos terreiros da nação Angola de Salvador, identificando a trajetória dos seus antepassados, fundamentando suas memórias sagradas, através das narrativas orais dos seus acervos.

Gravado e lançado em 2020, o curta-metragem apresenta os saberes e fazeres transmitidos, tanto nos rituais das celebrações, quanto no dia a dia da comunidade, ampliando o legado afrobrasileiro de herança banto, conhecido na tradição do terreiro Congo Angola.

O filme também pretende buscar estratégias para articular ações culturais, sociais, educativas, com novas perspectivas para a comunidade do Cabula/Beiru e seus 17 bairros do entorno, em Salvador, contribuindo para a cidadania e valorização do Patrimônio Cultural Brasileiro.

Desde o lançamento, a obra já foi aprovada em chamadas públicas e editais de exibição, que incentivam projetos independentes, além da exibição no Canal Futura. A obra está disponível no YouTube.

Terreiro Tumbenci – Foi fundado pelo africano liberto, Roberto Barros Reis, em 1850. Atualmente é comandado pela sacerdotisa Mameto Lembamuxi. O terreiro está localizado no bairro do Beiru/Tancrddo Neves, em Salvador.

 

 

 

 

Revista da FAEEBA seleciona propostas de dossiês temáticos para próximas publicações

O Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da UNEB divulga chamada pública para seleção de dossiês temáticos para publicação da Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade.

A iniciativa é destinada para professores pesquisadores interessados em organizar dossiês temáticos para os anos de 2022 e 2023 a apresentar proposta à editoria do periódico.

Os pesquisadores devem solicitar submissão pelo formulário online, até o dia 30 de julho, seguindo às condições estabelecidas na chamada.

A Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade é uma publicação trimestral do PPGEduC que possibilita permanente diálogo entre a educação contemporânea e temas sociais e culturais relevantes.

Informações: mcastro@uneb.br

Assessoria de Comunicação da UNEB lança podcast nesta sexta (28); Vem balburdiar com a gente!

Fala, Balbúrdia!,

O podcast da Assessoria de Comunicação da UNEB é nosso mais novo projeto, pensado para você ficar ainda mais próximo da gente! Balbúrdia é sinônimo de movimento, de mistura, de pessoas unidas em busca de construções coletivas!

Com esse barulho que vamos dialogar, trocar conhecimento, se encontrar e se perder na diversidade de ideias e perspectivas sobre temas de interesse público, sempre com colaboração de pesquisadores da nossa universidade.

Nossa intenção é que esse espaço seja interativo e colaborativo, por isso, além do Canal da TV UNEB, aqui no YouTube, estaremos em outras plataformas de fácil acesso. Você pode nos acompanhar no Spotify, no Deezer e no Google Podcast, além do @oficialuneb, no Instagram, Facebook e Twitter.

A cada 15 dias, traremos episódios inéditos para você.

Divulgue essa novidade e vem balburdiar com a gente!

Aperta o play!

 

UNEB informa sobre liberação do aplicativo Conecta UNEB para contemplados pelo auxílio conectividade

A UNEB, por meio da Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Praes), vem informar que os estudantes contemplados nos editais Nº 061/2020 e 007/2021, Auxílio à Conectividade por Internet, e que já possuem conexão com as operadoras Claro, Oi e Vivo, já podem ter acesso a concessão da Internet através do “Conecta UNEB”.

O “Conecta UNEB” é um aplicativo mobile destinado aos alunos contemplados no programa de Auxílio Conectividade, proporcionando-lhes as condições de acesso às aulas ministradas por meio remoto, sem nenhum custo e consumo de seu pacote de dados. Todo o tráfego a partir do APP conecta UNEB é patrocinado pela instituição. O limite de consumo mensal é de 5GB, renovado a cada mês até o final do semestre letivo.

Para instalação do APP, o aluno deve buscar no Google Play o aplicativo “conecta UNEB” e baixá-lo em seu dispositivo.

Mais informações, clique aqui

Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO)
Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Praes)
Universidade do Estado da Bahia

Feira de artesanato reúne produção cultural do Antigo Quilombo do Cabula

O Coletivo Cultural e Arte do Cabula (CULTARTE), realiza, no próximo dia 4 de junho, às 19h30, a sua I Feira Online de Artesanato, através de transmissão pelo canal do Turismo de Base Comunitária, no Youtube.

A programação vai contar com música, sorteio de brindes, recital de poesia e papo sobre os bairros que compõem o Antigo Quilombo do Cabula. Todas as integrantes do coletivo são moradoras de bairros que integram a região e seus produtos são inspirados em personagens que compunham e/ou habitavam o Quilombo.

O CULTARTE nasceu dentro do Projeto Turismo de Base Comunitária /TBC Cabula, no ano de 2012, durante a II Mostra de Cultura e Produção Associada ao Turismo de Economia Solidária.

Em parceria com o TBC, com a Incubadora de Tecnologias Populares(ITCP/COAPPES), e a  Assessoria Especial de Cultura e Arte da UNEB (ASCULT),  o coletivo passa a promover,  mensalmente, uma exposição de artesanato no espaço aberto da UNEB.

PARFOR UNEB inicia cadastramento docente para atuar no cursos de Pedagogia.

Os docentes da Educação Superior interessados em atuar nos cursos de licenciatura presenciais do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR na UNEB poderão realizar o Cadastro no período de até o dia 27 de maio.

O docente deve identificar inicialmente os componentes curriculares 2021.2 e 2022.1, que estão disponibilizados para o cadastro de professores.

Uma vez cadastrados os professores irão compor o banco de dados de candidatos a docentes PARFOR PRESENCIAL UNEB e poderão ser convocados de acordo com as demandas apresentadas pelos diversos Cursos de Oferta Especial da UUNEB.

A seleção do professor-formador será realizada pela Comissão constituída pela Coordenação do Curso e Coordenação Geral do Parfor e consistirá da análise do currículo atendendo a critérios estabelecidos em Barema.

ASCOM Entrevista: Luciano Santos “Chegamos, historicamente, a uma encruzilhada, onde a distopia e a utopia se apresentam muito próximas”

 

Luciano Santos, filósofo

Conhecido por seu discurso coerente, firme e amoroso sobre o mundo e a humanidade, o professor da UNEB Luciano Santos nos presenteou com reflexões sobre a condição humana em tempos pandêmicos em entrevista concedida à Assessoria de Comunicação (Ascom) da universidade.

Luciano,  que é doutor em filosofia, faz uma análise do cenário atual, sinalizando a existência de uma pane na ordem civilizatória que nos rege, a globalização. Para ele, “o poder foi agigantado em detrimento do sentido, produzindo situações cada vez mais insolúveis, que tornam os nossos piores pesadelos cada vez mais normalizados, cotidianos”.

Nesse bate-papo, o pesquisador nos conduz por uma trilha reflexiva potente, indicando que, no mundo pós-pandemia, ousemos “trabalhar por uma mudança de época que seja muito mais que só que a continuação desenfreada de uma época de mudanças, que parece caminhar cada vez mais para o vazio”.

Assessoria de Comunicação (ASCOM): Emergência virou a palavra da vez. Todas as decisões precisam ser imediatas, sejam nas UTIs hospitalares ou na vida política, por exemplo. Quais as consequências desse estado constante de emergência para o futuro da humanidade, principalmente no contexto de desgoverno que vivemos no Brasil?

Luciano Santos: Me parece que a proliferação desses estados de emergência estão a nos dizer que há uma situação planetária de pane na ordem civilizatória que nos rege e que nós chamamos de globalização. Essa pane no sistema com todas as séries de emergências que ela suscita, deve radicalizar uma discussão sobre qual é o sentido do estado como gestor da ordem pública e, especialmente, quais as prioridades que cabem ao estado nesses contextos emergenciais, no sentido de transformar essas prioridades em políticas públicas.

E é evidente que, no caso específico do Brasil, onde nós vivemos numa situação praticamente de anomia, quer dizer, de sistemática, deserção do governo, das suas políticas públicas e do seu compromisso com princípios civilizatórios, essa questão se torna extremamente crucial.  Retomar essa responsabilidade do Estado como gestor da ordem pública é uma questão realmente de sobrevivência coletiva, sobretudo ao que se refere àqueles setores da população que são mais e mais desconsiderados tradicionalmente pelos governos.

Assessoria de Comunicação (ASCOM): Pensando na geopolítica da vacina, no isolamento nacionalista (cada nação por si) e na vigilância totalitária (privacidade hackeada). Que avaliação você faz da condição humana hoje, nesse contexto pandêmico mundial? E no Brasil?

Luciano Santos: Bem, de saída eu gostaria de ressalvar que essa situação de isolamento nacionalista não é propriamente de todos os países, quer dizer, não é uma constituição do nosso contexto, é fruto de uma posição política. Há países, sem dúvida alguma, melhor alinhados com a chamada ordem civilizatória global, que optam por fazer políticas que priorizam não apenas a os próprios setores internos , que já usufruem de maiores poderes econômicos e de maior acesso a direitos e a privilégios.

É preciso também lembrar que há países, e eu destaco um exemplo quase, digamos, paradigmático, que é o de Cuba, onde apesar de todos seus desafios e fragilidades internas, estabelecem ordens de prioridade que não apenas fazem com que se programem para responder as suas demandas internas, dando mais atenção aos vulneráveis, como também se mobiliza no sentido de organizar uma globalização da solidariedade. Quer dizer, prestando ajuda a países, por vezes até tradicionalmente mais desenvolvidos, ou assim, reconhecidos, no que se refere a vacina, atendimento médico e assim por diante.

Gostaria também de lembrar a existência do estado para administrar, gerir necessidades públicas e  não gerir pessoas. Quer dizer, trata-se de intervir nos problemas de ordem pública, especialmente, quando afetam setores desprotegidos, e não controlar a vida dos cidadãos, aí considerados como indivíduos. Então, nesse sentido, é muito importante que, esse contexto pandêmico, nos desperte para questionar qual é a razão e qual é o destino civilizador do estado, em relação aos problemas e às pessoas.

Assessoria de Comunicação (ASCOM): Considerando os caminhos e descaminhos da nossa história, mudanças estruturais como a que experienciamos hoje com a pandemia podem mudar as características primárias da nossa natureza humana? Você acredita que a pandemia é/será um marco evolutivo da humanidade? Seria ela a matriz para a construção de um novo mundo?

Luciano Santos: Bem, eu não estou convencido de que em decorrência da pandemia nós estejamos passando por mudanças estruturais. Isso é justamente o que eu gostaria que acontecesse. Mas, seguramente, estamos vivendo impactos profundos, impactos sísmicos, digamos assim, na nossa ordem civilizatória. Também não sei ou tendo a não acreditar, que essas mudanças que estamos sofrendo a partir da pandemia, tenham exatamente que mudar as características da nossa natureza humana. Mas a minha esperança é de que as mudanças em curso possam oportunizar justamente uma revisão do projeto civilizatório, hoje, definido por impasses, insolvência e irracionalidade sistêmica, onde todo poder do conhecimento e da tecnologia se destina ao acumulo de poder, por uma reduzidíssima minoria da população mundial. Falo de uma revisão que, ao contrário de mudar características da natureza humana, reafirmasse aquilo que justamente é a humanidade em nós. E que se está perdendo com essa forma de organizar a sociedades, de organizar a nossa existência coletiva, que é a que nos trouxe até essa crise.

Assessoria de Comunicação (ASCOM): Você acredita que a pandemia é será um marco evolutivo da humanidade? Seria ela a matriz para a construção de um novo mundo?

Luciano Santos: De fato, o que nos resta e esperar ou apostar proativo, né? Não é justamente a volta ao normal, como no ano passado, por exemplo, no início da pandemia, tanto se suspirava numa espécie de impaciência que o confinamento gera. Trata-se, mais precisamente, da desnaturalização do normal, ou seja, a consideração de que essa tal ordem natural das coisas, de que essa tal civilização humana, ocidental e muito, impropriamente dita cristã, porque de cristã não tem nada, sirva de parâmetro para a nossa organização como sociedade.

Então, de fato, a esperança que fica é que o pós-pandemia, seja o desafio de ousarmos trabalhar por uma mudança de época que seja muito mais que só que a continuação desenfreada de uma época de mudanças, que parece caminhar cada vez mais para o vazio. Quanto mais acelera a engrenagem, mas se precipita para borda do abismo.

Assessoria de Comunicação (ASCOM): Sei que é impossível prever o que virá, mas, considerando a sua área de estudo e empirismo, quando você fecha os olhos e pensa no futuro, o que vê?

Luciano Santos: Nós chegamos, historicamente, a uma encruzilhada, onde a distopia e a utopia se apresentam muito próximas, eu diria mesmo muito!  A distopia quer dizer, toda essa produção de uma ordem civilizatória em que o poder foi agigantado em detrimento do sentido, produzindo situações cada vez mais insolúveis, que tornam os nossos piores pesadelos cada vez mais normalizados, cotidianos.

Mas, justamente, em face disso e em resposta a isso, também vejo que aquelas forças comprometidas com a vida, que alguns chamam de terranos, isto é, aqueles que não apenas se encontram passando pela Terra, mas que levam consigo o compromisso de cuidar da terra na sua integralidade, cuidar das populações humanas, cuidar do meio ambiente, que é a nossa morada, portanto, cuidar de aquilo que faz a nossa existência terrena.  Vejo, pois, esses atores comprometidos não apenas com a sobrevivência, mas com o nosso bem viver. Esperamos que eles se tornem cada vez mais organizados, cada vez mais indignados com o estado a que chegamos e que, portanto, tornem também cada vez mais cotidiana a mobilização de uma política utópica, em vista da transformação dos fundamentos desse sistema insolúvel, inviável, que nos levou até onde estamos.

Portanto, vejo no presente uma perspectiva, nos tempos que se avizinham, de um confronto cada vez mais aberto entre uma possibilidade distópica e uma possibilidade utópica decorrentes do processo histórico que nos trouxe até aqui.

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Luciano Santos (ver currículo lattes) é fonte da nossa primeira edição da Reportagem de Capa Pandemia e condição humana: que futuro estamos desenhando para a humanidade? Já conferiu? Clica aqui e nos acompanhe nessa jornada reflexiva sobre o desenho civilizatório que estamos rascunhando para o nosso amanhã.