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Seminário reflete sobre impacto das instituições de ensino superior nos territórios 

“Instituições de ensino superior no século XXI e impactos nos territórios”. Esse é o tema da quinta edição do Seminário Urbanismo na Bahia (urbBA), que acontece entre os dias 3 e 6 de novembro, por transmissão virtual.

O evento, que conta com o apoio da UNEB, é realizado pelo Instituto Federal da Bahia (Ifba), em Ilhéus, através do Núcleo de Estudos e Intervenções nas Cidades (NEIC) .

Na programação, estão previstas debates, sessões temáticas e momentos culturais, promovendo trocas de conhecimento e interação em um momento de distanciamento social.

Esta edição do urbBA está sendo realizada em parceria com as universidades federais da Bahia (Ufba) e do Sul da Bahia (UFSB), e também das estaduais de Santa Cruz (UESC) e de Feira de Santana (Uefs).

Informações:  secretaria_urbba20@ufsb.edu.br 

NOVEMBRO AZUL: UNEB convida comunidade para rede de sensibilização e diálogo sobre saúde do homem


Quando escuta a expressão “seu coroa”, em quem você pensa imediatamente? Ele pode contar com você para tudo? Então, neste mês, a UNEB te convida para uma rede de cuidado e valorização dele: Novembro Azul – unidos pela Saúde!

A campanha vai contar com a divulgação semanal, nos perfis e páginas oficiais da universidade nas redes sociais, de informações para atenção à saúde integral do homem, com ênfase especial para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata.

A iniciativa visa fazer circular dicas e estimular o diálogo atencioso entre familiares, amigos e colegas de trabalho, superando preconceitos que tendem limitar os cuidados e o bem viver.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), a previsão é de 65.840 novos casos de câncer de próstata apenas em 2020. Homens, sobretudo a partir dos 50 anos, devem estar atentos aos possíveis sintomas:

Dificuldade de urinar;
Diminuição do jato de urina;
Necessidade de urinar mais vezes, durante o dia ou à noite;
Sangue na urina.

Por isso, a dica é a atenção a esses sinais. Caso eles apareçam, a indicação é de busca por acompanhamento médico. O Inca não recomenda a realização rotineira de exames como o do toque retal, por não haver “evidência científica de que o rastreamento do câncer de próstata traga mais benefícios do que riscos”.

Exercícios físicos, manutenção do peso corporal adequado, evitar consumo excessivo de álcool ou de cigarro também são orientações úteis para a prevenção da doença e o fortalecimento da saúde.

O convite da UNEB é para que a sua comunidade esteja integrada e próxima aos seus “coroas” (mesmo que com mediação tecnológica). Há muitas formas e possibilidades de tratamento para o câncer de próstata.

Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura chegam a 90%.

Mas, só o cuidado e o amor podem garantir que esse processo ocorrerá da melhor forma. Juntos somos mais fortes!

Imagem: Arte de Marina Marques/Ascom-UNEB

 

Ascom entrevista: Obdália Ferraz (Geplet/UNEB) “A educação não será mais a mesma depois da pandemia. E é bom que não seja”

Wânia Dias

A pandemia da Covid-19 descortinou os desafios e tensões enfrentados pela educação na contemporaneidade. Falta de investimentos, exclusão digital, currículos engessados e práticas pedagógicas descontextualizadas são alguns dos problemas vivenciados pelo sistema educacional brasileiro há anos, sobretudo, nas escolas localizadas em áreas rurais.

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A necessidade de distanciamento social iniciou uma corrida para dar conta das novas demandas educacionais e para manter a rotina e o cronograma escolar. Formou-se, então, um cenário de tentativa e erro que tornou urgente repensarmos a educação e ressignificarmos o fazer pedagógico, para além da frágil transferência de práticas presenciais de ensino para a sala de aula virtual.

Confira, a seguir, entrevista concedida à Assessoria de Comunicação (Ascom) pela professora Obdália Ferraz, líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Multiletramentos, Educação e Tecnologias (Geplet), vinculado aos programas de pós-graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) e em Educação e Diversidade (Mped) da UNEB.

 A pesquisadora destaca as incongruências do sistema de ensino brasileiro e a necessidade de reinventar os modos de ensinar e aprender de forma que o presencial e o virtual se imbriquem. A docente afirma que estamos muito aquém de uma prática educacional condizente com nosso tempo histórico e que o maior desafio “não é pensar em um ensino remoto e sim em uma educação digital”, que permita ao aluno um aprendizado autônomo, contextualizado e conectado.

 Nesse bate-papo, Obdália sinaliza que, até então, o que sabemos é muito pouco, afinal, a educação pós-pandemia ainda passeia pelo universo das incertezas. Existem mais perguntas que respostas, mas uma coisa é certa: felizmente, ela não será mais a mesma.

Assessoria de Comunicação (ASCOM) – Há muito tempo grupos de pesquisa como o Geplet tecem diálogos sobre o uso das tecnologias aliadas à educação. Tais discussões sempre permearam o campo das ideias, com algumas aplicações práticas muito pontuais, já que sempre houve muita resistência das escolas e professores. Contudo, fomos pegos de surpresa com uma pandemia que impôs urgentes transformações nas mais diversas áreas da atividade humana, como a educação. Nesse contexto, que desafios têm enfrentado a educação básica, dada a necessidade de reinvenção da prática pedagógica convocada pelo contexto atual?

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Obdália Ferraz – Em diálogo com professores que fazem parte de meu projeto de pós-doutorado e com os que integram o Geplet, temos refletido sobre os desafios que os docentes da Educação Básica vêm enfrentando no momento atual em que a pandemia da Covid-19 nos obriga a viver o distanciamento social. São muitos os desafios, vou citar dois que considero importantes para reflexão e ação: a organização da prática pedagógica a partir da mediação tecnológica, uma vez que o uso de aparatos tecnológicos, de plataformas digitais tem se tornado, para muitos professores, obstáculo à realização de práticas didático-pedagógicas significativas e inclusivas; e o outro, do qual depende o primeiro, diz respeito à formação de professores para mediar o processo de aprendizagem em ambientes virtuais. A limitação técnica de docentes – e também de alunos – tem trazido dificuldades para lidarem com as atividades remotas. Além disso, não podemos deixar de registrar aqui que esse desafio é potencializado quando pensamos que nem todos os professores e alunos têm acesso a computadores ou dispõem de uma boa conexão. Certo mesmo é que os professores precisam construir competências, (multi)letrar-se digitalmente para enfrentar esse outro modo de ensinar entre redes, neste momento, mas, após a pandemia, entre redes e paredes, para lembrar Paula Sibília*.

ASCOMComo sinalizou, quando o assunto é educação por mediação tecnológica é importante levar em conta necessidades inerentes ao ensino remoto, como o acesso a dispositivos conectados à internet, adequação de práticas pedagógicas e da própria rotina escolar. Considerando as desigualdades sociais que atravessam as redes de ensino e as escolas no Brasil, como você avalia o impacto da pandemia na garantia do direito à educação, sobretudo, em comunidades rurais onde os índices de inclusão digital estão entre os piores do país?

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Obdália – Este se configura como um momento diferenciado que nos leva a repensar a relação escola-tecnologia. Podemos mesmo usar a palavra “impacto”, neste momento histórico, pois, de modo surpreendente, vimos arrefecer as rotinas de aprendizagem estruturadas e organizadas pela escola, para um ensino entre paredes. O contexto da pandemia termina por contribuir para o desvelamento dos desafios e tensões que a educação do/no campo, os professores do/no campo já vinham enfrentando. Porque as desigualdades de acesso às tecnologias digitais, bem como à internet, sempre constituíram obstáculo na trajetória de estudantes do campo, independentemente da pandemia. A exclusão digital tem criado barreiras que potencializam, cotidianamente, as desigualdades entre os estudantes do nosso país. Descortinou-se, no momento que ora vivemos, o descuido que sempre existiu para com a escola, o professor, o ensino, a educação do campo. Posso dizer que estamos percebendo agora, com mais visibilidade, estes descaminhos, cujos frutos já estávamos colhendo há muito tempo, pela ampla desestrutura tecnológica. Estamos sendo obrigados a repensar agora a oferta desse direito: a educação, seja no/do campo, seja na cidade. Certamente, os que habitam em áreas rurais vivenciam, de modo mais contundente, essa exclusão digital, porque ainda carecemos de gestores nos âmbitos – federal, estadual e municipal – comprometidos com um projeto de educação do campo que, para além do uso de aparatos tecnológicos, de plataformas e de acesso à internet, mova ações que priorizem a formação de cidadãos que se reconheçam não apenas como um fio da grande rede, mas como tecelões.

ASCOMMuito se fala sobre os impactos da pandemia na educação a partir de um olhar voltado para a manutenção dos cronogramas letivos a qualquer custo. Mas como ficam os professores? A grande maioria dos docentes já utilizava socialmente as redes sociais e algumas plataformas digitais, mas o uso pedagógico desses recursos sempre foi um tabu. O que temos visto, em geral, é a transposição das práticas pedagógicas aplicadas em salas de aulas físicas para as salas de aulas virtuais. Esse é o caminho?

Obdália – Como nos diz Paulo Freire: “Não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos… Escola é sobretudo, gente.”. E o contexto social atual nos revela que precisamos reinventar os modos de ensinar e de aprender, tanto virtual quanto presencial. Se pensamos em uma metodologia única para a sala de aula presencial e para o ensino remoto é porque o desafio de uma educação mediada pelas tecnologias digitais ainda não foi encarado e enfrentado com a profundidade e seriedade exigidas. Aliás, reafirmo que a escola precisará organizar ações de ensino e de aprendizagem em que presencial e virtual se imbriquem; em que o virtual se presencialize e o presencial se virtualize. Ensinar e aprender precisam ser reinventados, tanto no ensino presencial como no virtual. Precisamos pensar não em um ensino remoto, mas em uma educação digital, a qual não se queria encarar, mas veio à tona com a pandemia.

ASCOMAinda não existem diretrizes que alicercem a criação de novas metodologias, novas práticas e novos currículos para o ensino remoto. Como diz o ditado popular, “estamos trocando pneu com o carro andando”. Nesse cenário de tentativa e erro que se estabelece a reboque da pandemia, qual seria o primeiro passo sensato para se alcançar efetivamente propósitos pedagógicos em plataformas e ambientes digitais?

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Obdália – O primeiro passo será uma formação docente permanente, que contemple os aspectos tecnológicos e pedagógicos da educação, visando contribuir para que educadores possam atuar como mediadores, provocadores, sistematizadores, articuladores e promotores de práticas e eventos de letramentos tão necessários ao desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem apoiado pelas tecnologias digitais. Porque os equipamentos tecnológicos podem ser os melhores e mais potentes, mas eles só funcionarão se o professor tiver condições de atuar como provedor de conhecimento e mediador, num processo colaborativo e interativo, de modo a potencializar e a diversificar as tecnologias digitais para o ensino e a aprendizagem. O professor precisa letrar-se digitalmente para o uso das tecnologias digitais no exercício da docência.

ASCOMNo Geplet são desenvolvidas pesquisas sobre os multiletramentos, um conceito que aponta para a complexidade do educar na contemporaneidade. Para letrar-se na era digital é imprescindível saber articular as múltiplas linguagens existentes além da escrita, como a música, as imagens, os algoritmos. Isso exige do aluno uma leitura crítica e consciente da informação que acessa, principalmente quando o novo endereço da sala de aula é o ciberespaço. De que maneira os pressupostos dos multiletramentos podem ser úteis para a constituição de novas práticas e novos currículos na educação básica pós-pandemia.

Obdália – Eu entendo ser esse um movimento em que os professores estão sendo chamados a pensar como eles, enquanto sujeitos da aprendizagem, poderão aprender com as tecnologias digitais, como poderão pensar em outras práticas, em outras metodologias que se apropriem, efetivamente, da diversidade de linguagens e de meios que os possibilitem agir diferente, inventar outras propostas didático-pedagógicas, recriar a sala de aula. O que significa uma sala e uma aula quando tratamos de tecnologias digitais em rede, quando falamos de multiletramentos que envolvem a multiculturalidade, a qual está dentro da sala, mas está muito mais para além dela também? Essa é a ideia de uma pedagogia dos multiletramentos: a educação pós-pandemia – como antes dela deveria ser – não poderá mais passar ao largo de estudos e práticas de letramentos que envolvam as diversidades culturais, sociais e comunicacionais, que considerem a variedade linguística, a multiplicidade de canais. Então os multiletramentos propõem ao professor pensar sobre “O que” os alunos precisam aprender e “o como”. Creio que a educação não será mais a mesma depois disso. E é bom que ela não seja a mesma. Porque professores e alunos precisam participar ativamente das mudanças sociais. Para tanto, será preciso que se ressignifiquem e se criem novas práticas didático-pedagógicas e comunicativas que envolvam novos gêneros, diversas formas linguísticas.

ASCOMDiante de tantas transformações sociais, culturais e econômicas, que surgem com a pandemia, que futuro você avista para a educação brasileira?

 

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Obdália – Não temos certeza de nada. Ao contrário, temos muitas dúvidas. Mas sei que a educação não poderá ser mais pensada e estruturada tomando como referência apenas o espaço físico. Os processos de produção de conhecimento que se dinamizam na vida social contemporânea não mais estarão presos ao tempo escolar de quatro ou cinco horas/aula proposto pelo currículo homogêneo e fora do contexto da vida do estudante.

Portanto, vislumbro e aposto em uma educação em que, não sendo mais o professor o centro do processo educativo, será necessário um trabalho colaborativo, movido pela empatia, pela resiliência e pela docência pensada em rede. Pois, se não fizermos parcerias, não seremos bem-sucedidos. Esperamos que haja, na educação pós-pandemia, um contínuo: o professor poderá desenvolver práticas pedagógicas presencias enriquecidas e ampliadas pelas tecnologias digitais, pelas várias linguagens, fazendo uso de plataformas que atendam aos seus objetivos de ensino, com vistas à aprendizagem significativa. Entendo que, à medida que o professor se apropria das multissemioses e da multiculturalidade propiciadas pelo uso das tecnologias digitais, ele poderá criar práticas multiletradas com essas tecnologias. E suas ideias e ações afetarão o mundo, transformando-o em outro mundo possível, um mundo que avança, aceleradamente, para o ciberespaço, sem perder a humanidade, e o respeito à diversidade e à ética.

*A entrevistada refere-se a obra “Redes ou paredes: a escola em tempos de dispersão”, da autora Paula Sibília.

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Obdália Ferraz possui graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia (UNEB), graduação em Licenciatura Plena em Letras: Habil. Port./Inglês (UNEB); Especialização em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação (UNEB); Mestrado em Educação e Contemporaneidade (UNEB). Doutorado em Educação (Ufba).

Atualmente, é professora do Curso de Letras/Português do Departamento de Educação (DEDC) do Campus XIV, em Conceição do Coité, e dos mestrados em Educação e Diversidade (MPED/UNEB); e em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC/UNEB). Realiza estudos de pós-doutorado (PPGLinC/Ufba).

A docente desenvolve pesquisas na área de Educação, com ênfase em Ensino, atuando, principalmente, nos seguintes temas: linguagem, leitura, escrita, plágio, autoria, hipertexto, (multi)letramentos, gêneros textuais/discursivos, letramentos multi-hipermidiáticos, ensino de língua materna e formação de professor.

Saiba mais sobre o Geplet no Facebook.

Editora da UNEB realiza novo lançamento de livros dia 11 de novembro, às 19h

A Editora da UNEB (EdUNEB) realiza no dia 11 de novembro, às 19h, mais um lançamento de livros de 2020, no canal da TV UNEB, no Youtube.

Nesta edição, serão lançados os livros Mulheres Baianas em tessituras de memórias e ficções – Subjetividades Femininas, de autoria de Maria Lúcia Porto Silva Nogueira;  Outros Olhares sobre o Sertão Nordestino: Gênero, Masculinidades e Subjetividades, uma coletânea organizada por Caroline de Araújo Lima, Clovis Carvalho Britto e Jailma dos Santos Pedreira Moreira; e Literaturas em Tempos de Crise: Leituras, Rotas e Imaginários, outra coletânea organizada por Oton Magno Santana dos Santos, Jose Rosa dos Santos Júnior e Renailda Ferreira Cazumbá.

A live terá ainda a participação da diretora da EdUNEB, Sandra Regina Soares. O evento dá continuidade ao ciclo de lançamentos que irá acontecer até o fim de dezembro sempre no modelo de live, no Youtube.

Uma amostra dos livros pode ser acessada em www.portal.uneb.br/eduneb.

Revista de Filosofia inscreve trabalhos para próximas edições

Revista de Filosofia (Anãnsi) está com inscrições abertas para submissão de trabalhos que irão compor suas próximas edições.

A segunda edição do volume 1 da revista vai abordar o tema “Trabalho de Filosofia Geral II”. Os interessados podem submeter artigos, relacionados a área de Filosofia, até o dia 15 de novembro.

O volume 2 da publicação pretende abordar o tema “Dossiê Mulheres na Filosofia e Filosofias da Mulheridade”. Os trabalhos enviados devem conter abordagem central a contribuição de filósofas e/ou teorias acerca da relação mulher-sociedade-mundo. O prazo para submissão segue até o dia 10 de fevereiro de 2021.

Para a submissão (ver regras), serão aceitos artigos, ensaios, traduções e resenhas de livros ou filmes. A segunda edição do volume 1 da revista deve ser publicada no mês de dezembro. Já a edição do volume 2 deve ser divulgada em março de 2021.

A Revista Anãnsi é vinculada ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador, e visa incentivar a divulgação de trabalhos de Filosofia, através de artigos científicos, ensaios, críticas de arte e resenhas de assuntos contemporâneos que trabalhem com autores e conceitos filosóficos.

Informações: revistaanansi@uneb.br.

UNEB informa sobre retorno das atividades acadêmicas por mediação tecnológica

A UNEB informa que as atividades administrativas continuam de forma remota e as atividades de ensino retornarão por mediação tecnológica a partir do dia 9 de novembro.

O Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe) da universidade aprovou as diretrizes gerais para elaboração do Plano Extraordinário de Oferta de componentes curriculares e demais atividades de ensino de graduação.

O desenvolvimento do plano compreenderá o período de 9 de novembro a 30 de dezembro de 2020.

Todas as informações relacionadas ao plano de oferta estão disponíveis no Portal UNEB.

O retorno presencial das atividades acadêmicas será definido pelos conselhos superiores da universidade em data oportuna.

Universidade do Estado da Bahia

UNEB oferta 307 vagas de mestrado e doutorado em programas de pós-graduação na capital e interior

Treze programas de pós-graduação da UNEB estão com inscrições abertas para seleção de aluno regular dos cursos de mestrado e doutorado, nas áreas de Ciências Humanas, Exatas e da Natureza. Estão sendo ofertas 307 vagas: 139 para Salvador e 168 para os campi do interior do estado.

Na capital baiana, o Programa de Pós-Graduação em Educação de Jovens e Adultos (MPEJA) inscreve até o dia 6 de novembro para o curso de mestrado. Estão sendo ofertadas 30 vagas e as inscrições devem ser realizadas, no site.

O Programa de Pós-Graduação de Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) do Campus I abriu seleção para 24 vagas do curso de doutorado e 35 vagas para o curso de mestrado. As inscrições devem ser realizadas até o dia 30 de novembro, no site.

O Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet) seleciona 25 estudantes para o curso de mestrado. Os interessados podem realizar inscrição no site até o dia 20 de novembro.

Com previsão para selecionar 10 estudantes para o curso de mestrado, o Programa de Pós-Graduação em Química Aplicada (PGQA), vai abrir inscrições, entre os dias 11 de novembro e 11 de dezembro, no site do Sistema de Seleção Discente de Pós-graduação (SSPPG) da UNEB.

Já o Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA), vai ofertar 15 vagas para o curso de mestrado. Os interessados devem se inscrever entre os dias 16 de novembro e 12 de janeiro de 2021. As inscrições serão realizadas no site.

Oferta no interior do estado

Já nesta quinta-feira (29), o Programa de Pós-Graduação em Intervenção Educativa e Social (MPIES) do Campus XI da universidade, em Serrinha, vai abrir 20 vagas para o curso de mestrado. As inscrições vão ocorrer até o dia 13 de novembro e devem ser realizadas no site do programa.

No Campus II da instituição, em Alagoinhas, o Departamento de Linguística, Literatura e Artes (DLLARTES), por meio do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural (Pós-Crítica), está oferecendo 22 vagas para o curso de doutorado e 16 vagas para o curso de mestrado. As inscrições ocorrem até o dia 6 de novembro no site do programa.

Ainda em Alagoinhas, o Programa de Pós-Graduação em História (PPGH), está oferecendo 15 vagas para o curso de mestrado. Segundo o edital, as inscrições podem ser realizadas até esta sexta-feira (30), no site.

No Campus VI da UNEB, em Caetité, o Programa de Pós-Graduação em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS), está com inscrições abertas, até o dia 10 de novembro, para o curso de mestrado. Estão sendo oferecidas 20 vagas e as inscrições devem ser realizadas no site.

No Campus III da instituição, em Juazeiro, o Programa de Pós-Graduação em Agronomia: Horticultura Irrigada (PPGHI) está oferecendo nove vagas para o curso de mestrado. As inscrições seguem abertas até o dia 16 de novembro, no site.

Com oferta de 16 vagas, o Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal (PPGBVeg) da universidade inscreve para o curso de mestrado até o dia 6 de dezembro, no site.

Também o Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos (PPGESA) do Campus III, em Juazeiro, vai abrir inscrições para o curso de mestrado. O programa oferece 20 vagas e as inscrições deverão ser realizadas no site, entre os dias 9 e 23 de novembro.

O Programa de Pós-Graduação em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras (PPGEAFIN), do Campus XVI, em Irecê, vai abrir inscrições, entre os dias 16 e 30 de novembro, para o preenchimento de 30 vagas para o curso de mestrado. As inscrições deverão ser realizadas no site.

Todas as informações sobre áreas de concentração, linhas de pesquisa e documentação exigida podem ser consultadas nos editais de seleção que estão disponíveis no site www.selecao.uneb.br.

Eventos promovem reflexão sobre educaçaõ e representações sociais em tempos de pandemia

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicanálise e Educação e Representações Sociais (Geppe-rs), através do Programa de Pós Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPDEduC) da UNEB, realiza no próximo dia 26 de novembro, o VIII Simpósio Nacional de Representações Sociais e Educação e a III Conferência Internacional de Representações Sociais e Subjetividade.

Os eventos acontecerão simultaneamente por transmissão virtual e abordarão o tema “Representações de Vida e Morte Anunciadas do Sujeito Psicossocial”.

Os interessados em participar devem preencher formulário de inscrição online. Na programação, o dia de atividades reúne conferências, mesas temáticas e apresentação cultural.

O objetivo é criar um espaço de debate em torno da educação e representações sociais dentro de um contexto de pandemia, promovendo assim perspectivas de (re)organização da humanidade diante das adversidades econômicas de um mercado globalizado.

Informações: simposiors2020@gmail.com.

Projeto de professores e estudantes de Geografia do Campus XI monitora e divulga evolução da pandemia

Estudo analisa distribuição espacial da doença nos 20 municípios do território, com base em dados de março a agosto

Um grupo de docentes e discentes do curso de Geografia do Campus XI da UNEB, em Serrinha, vem desenvolvendo um projeto de monitoramento, análise e divulgação da evolução da pandemia do novo coronavírus no Território do Sisal.

Iniciativa do Laboratório de Cartografia Digital e Sensoriamento Remoto (Lacard) e do Grupo de Pesquisa Ambiente e Paisagem (Gasp), vinculados ao Departamento de Educação (DEDC) do campus, o projeto conta com a parceria da direção do departamento, do colegiado do curso e do Comitê Popular Solidário de Serrinha.

Um dos produtos já publicados pelo grupo é o boletim Geoinforme, que em seu primeiro volume traz informações sobre a evolução da doença e sua distribuição espacial nos 20 municípios do território.

Na introdução do boletim, os autores afirmam que “a finalidade do estudo é acompanhar e apresentar à comunidade acadêmica, bem como à sociedade, a extensão da problemática que, sem dúvidas, modificou a dinâmica territorial e socioeconômica da população”.

Segundo o professor Bruno Castro, um dos pesquisadores do projeto, estão envolvidos nesse trabalho oito estudantes da graduação em Geografia, que atuam na coleta diária dos números da covid-19 por município, e seis docentes do colegiado do curso.

“A dinâmica de chegada e expansão da doença se difere de uma cidade para outra. Poderíamos apresentar inferências mais incisivas se houvesse a divulgação das medidas que estão sendo adotadas pelos gestores de cada município pesquisado, mas infelizmente isso não tem acontecido”, avalia Bruno, adiantando que já estão previstas novas edições do boletim.

Papel político e colaborativo da UNEB

Apoiador do projeto, o diretor do DEDC, Jean Santos, considera que “o Geoinforme sobre a covid-19 vem cumprir uma importante demanda requerida pela população sisaleira e posiciona o papel político e colaborativo da UNEB, por intermédio do Campus XI, no Território do Sisal”.

“Esse projeto contribui efetivamente para que os 20 municípios do território tenham um referencial científico para pensar as políticas públicas neste período crítico de crise sanitária, econômica, social, política e ambiental”, ressalta o diretor.

Na avaliação da docente Josianne Lima, que integra o grupo de pesquisadores, “desenvolver o Geoinforme tem sido uma tarefa desafiadora, pois estamos trabalhando com dados que expressam o sofrimento humano – explicar a realidade é vocação para nós, geógrafas e geógrafos”.

A relevância do projeto também é destacada pela estudante Istefani Santos, do quarto semestre do curso: “Estamos realizando um importante trabalho coletivo, que vem auxiliar no levantamento de informações sobre essa doença, fazendo um comparativo e analisando os dados quinzenalmente. Um dos nossos objetivos é manter a comunidade acadêmica ciente da situação no contexto atual”.

Analisando dados referentes aos meses de março a agosto deste ano, a primeira edição do boletim informa que, desde o primeiro caso confirmado da covid-19 no Território do Sisal no final de março, de acordo com a Secretaria estadual da Saúde (Sesab), verificou-se uma evolução ascendente no número de casos da doença até o final de agosto. “Diferente do que ocorreu na capital do estado, Salvador, a estabilidade ou o platô da evolução do número de casos no Território do Sisal ainda não aconteceu”.

Acesse aqui boletim Geoinforme n° 01

*Com colaboração de Juliana Melo/Núcleo de Comunicação, DEDC/Campus XI. Imagem: Divulgação

Colóquio virtual sobre educação e tecnologia acontece dias 18 e 19/11; inscrições abertas!

O Grupo de Pesquisa de Difusão do Conhecimento, Educação, Tecnologia e Modelagens Sociais (DCETM) da UNEB vai realizar o 4º Colóquio de Difusão do Conhecimento, Educação, Tecnologia e Modelagens Sociais nos dias 18 e 19 de novembro, com transmissão online, no YouTube.

Nesta edição, o colóquio visa a produção e difusão do conhecimento acerca da educação e de suas inter-relações com as tecnologias, tendo como objetivo pautar temáticas contemporâneas relacionadas a essa área de pesquisa.

Aqueles que desejam participar do evento e receber o certificado devem realizar inscrição até o dia 17 de novembro. A taxa é de R$20. Já para os ouvintes, a inscrição é gratuita. A inscrição de trabalhos (ver regras) é exclusiva para os membros do DCETM e pode ser realizada até o dia 29 de outubro.

Os recursos financeiros adquiridos por meio das inscrições serão revertidos para a Cooperativa de Recicladores Unidade de Canabrava (COOPERBRAVA), localizada em Salvador. O objetivo é que a arrecadação possa contribuir para a compra de mantimentos, itens de higiene e serviços emergenciais, com a finalidade minimizar a situação de vulnerabilidade social vivenciada pelos cooperados frente à pandemia do Novo Coronavírus – COVID-19.

Programação

A programação do evento reserva mesas temáticas relacionadas às tecnologias digitais em rede, mediação das tecnologias digitais em ações formativas, gestão em rede e tecnologias e formação de professores.

Destaque para as palestras “Tecnologias Digitais em Rede e Educação: Práxis Pedagógicas na Docência Online”, que será proferida pela professora Edméa Santos, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), no dia 18 de novembro, às 15h; e “Hacia un modelo de formación del profesorado para el siglo XXI”, que será proferida pelo docente da Universidad del Chile, Christian Esteban Jaña, no dia 19 de novembro, às 9h.

O Grupo de Pesquisa DCETM é vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologia Aplicadas à Educação (GESTEC) do Campus I da instituição, em Salvador.