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UNEB e Secult realizam curso gratuito sobre game e educação: 24 vagas

Rafaela Landim
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

A UNEB e a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) irão promover o curso Game e Educação.

A iniciativa é gratuita e está com inscrições on-line abertas até o dia 20 de junho.

Serão disponibilizadas 24 vagas direcionadas para professores da rede de ensino pública e privada.  As aulas acontecerão no Polo Universitário Santo Amaro de Ipitanga (PUSAI).

O curso será realizado entre 12 de julho e 1º de setembro, com turmas semanais, as terças e quintas, das 18h30 as 22h30.  A carga horária é de 80h.

Palestra – No dia 2 de junho será realizada a palestra Brincando e Aprendendo com Pixels. A atividade, gratuita e aberta ao público externo, acontecerá no Pusai, às 19h.

UNEB lança campanha da I Conferência dos Estudantes Cotistas

Elvis Cássio
Assessoria de Comunicação
Núcleo de Jornalismo

A UNEB, através da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf) e do Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio Africanos (Cepaia), realizou, na terça-feira (31), o lançamento da campanha das ações alusivas a I Conferência dos Estudantes Cotistas (I CONFCOTAS), no Hall da Reitoria, no Campus I da Universidade, em Salvador.

A campanha tem como meta a valorização, o empoderamento e a divulgação dos negros cotistas e indígenas, no sentido de demandar debates sobre racismo institucional, programas de permanência dos cotistas e mudanças curriculares.

“A política de permanência está entre as prioridades da gestão. Estamos trabalhando para consolidar ações institucionais que fortaleçam a assistência estudantil da universidade. Esse evento proporcionará um momento de escuta, de avaliação e diagnóstico muito importante para direcionar o nosso trabalho”, destacou o reitor José Bites de Carvalho.

O Pró-Reitor de Ações Afirmativas (Proaf), Wilson Mattos, reforçou a importância da conferência para a universidade: “Essa primeira conferência fará alusão ao pioneirismo na UNEB na implantação do sistema de cotas. Com essa reunião, vamos fortalecer o diálogo com os estudantes, visando colher subsídios para planejar, entre outras coisas, ações de permanência dos estudantes cotistas na universidade”, salientou Mattos.

O estudante cotista, Vandeilton Trindade, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) ressaltou o importante papel da UNEB na inserção do negro na universidade, através da pioneira implantação do sistema de cotas.

“A UNEB é uma instituição inclusiva, que reconhece e acolhe as minorias. A realização desse evento é mais uma prova disso. Tenho certeza que ele oportunizará um debate amplo e diverso sobre o espaço do negro na universidade”, afirmou Vandeilton.

Plenárias – Serão realizadas plenárias departamentais, na segunda quinzena de julho, com o objetivo de discutir ideias sobre  assistência estudantil universitária, sistema de cotas, exclusão de negros e indígenas, entre outros. Além disso, serão eleitos os delegados para formar a comissão organizadora da Conferência, que está prevista para ser realizada no início de agosto.

Projeto UPT: UNEB homologa resultado da seleção para gestor de polo Salvador

A UNEB, por meio da Coordenação Geral do Projeto Universidade para Todos (UPT), divulgou a homologação do resultado do processo de seleção para Gestores de Polo Salvador (Edital 046/16).

Todos os classificados devem comparecer, no dia 7 de junho, às 14h30, na sala da coordenação geral do UPT, no Polo Santo Amaro de Ipitanga (Pusai), em Lauro de Freitas, para escolha dos polos por ordem de classificação. Após o preenchimento das 28 vagas constantes no edital, os demais candidatos classificados formarão cadastro reserva.

Coordenação Geral do Projeto Universidade para Todos
Universidade do Estado da Bahia

Coletânea Série Práxis e Docência Universitária prorroga inscrições de trabalhos até 30/06

Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

A UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Prograd),prorrogou , até o dia 30 de junho, as inscrições para a seleção de artigos inéditos a serem publicados no volume VI da Coletânea Série Práxis e Docência Universitária.

A coletânea se destina à divulgação de relatos analíticos e fundamentados de práticas pedagógicas inovadoras na sala de aula da universidade que oportunizam uma relação dialética entre a teoria e a prática profissional, o desenvolvimento do pensamento crítico, criativo e reflexivo e de competências sociais dos estudantes. Podem participar professores da educação superior.

Os interessados em participar devem enviar os artigos para o e-mail seriepraxisdocencia@gmail.com, de acordo com as normas da comissão organizadora da publicação.

O livro é resultado de parceria entre a Prograd, o Grupo de Pesquisa Docência Universitária e Formação do Professor (Dufop) e da Editora da UNEB (EdUNEB).

Informações: Prograd – tel. (71) 3117-5342.

UNEB divulga Boletim de Pessoal do mês de maio

A UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), informa que a décima quinta edição do Boletim de Pessoal, com o resumo dos processos funcionais publicados no mês de maio de 2016, já está disponível no site www.uneb.br/pgdp.

A publicação é mensal e tem como objetivo oferecer ao servidor mais um canal para consulta e acompanhamento dos atos oficiais administrativos da área de pessoal junto à PGDP.

Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP)

Ascom Entrevista: Jaci Menezes (Grupo de Pesquisa Memória da Educação na Bahia)

Wânia Dias
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

A história da UNEB se entrelaça com a da educação superior baiana. Todo o processo que culminou na criação da universidade foi resultado de movimentos e lutas pela implantação do ensino superior no estado, vinculados à ideia de que o desenvolvimento econômico e social nordestino estava fortemente articulado ao desenvolvimento educacional.

Desde a criação da Faculdade de Agricultura do Médio São Francisco (Famesf), em 1960, até a decisão de articular todas as unidades de ensino superior criadas nos diversos territórios de identidade da Bahia, se passaram mais de duas décadas. Nesse período, a educação baiana foi se transformando, se expandindo e se consolidando com o trabalho e suor de muitos. Esforços que resultaram na institucionalização da UNEB, em 1983.

Neste dia 1º de junho de 2016, a universidade completa 56 anos de história e 33 de institucionalização. Para comemorar a data, a Assessoria de Comunicação (Ascom) da instituição convidou a professora Jaci Menezes para contar essa história, que se confunde, inclusive, com sua própria trajetória de vida, já que a educadora dedicou décadas de trabalho e luta à educação baiana, sendo 31 anos em atividade na UNEB.

Coordenadora do Grupo de Pesquisa Memória da Educação na Bahia e coautora de um detalhado estudo sobre a universidade e a educação baiana, Jaci nos concedeu extensa entrevista em que contextualiza historicamente o processo de criação da UNEB, relacionando-o com o desenvolvimento socioeconômico e cultural do estado com referências que remontam o período colonial.

  • Veja entrevista na íntegra:

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO (ASCOM) – Qual era o contexto econômico, social e político que embasou os movimentos de luta pela educação superior na Bahia?

JACI MENEZES – Vamos por partes. O processo que culminou na decadência da economia baiana, predominantemente vinculada à agroindústria do açúcar, se inicia lá atrás, a partir da metade do século XIX,  quando as províncias da Região Nordeste, falidas, começam a vender os seus escravos às províncias do Sul, em especial São Paulo e Minas Gerais, com o início da lavoura do café. Para essas regiões também se dirige, mais fortemente, o fluxo imigratório –  a imigração era vista pelos proprietários paulistas como solução e caminho com a abolição da escravatura, sendo inclusive subsidiada pela província de São Paulo e depois pelo governo imperial.

Nesse contexto, com o objetivo de capacitar esses imigrantes, o governo imperial cria escolas agrícolas: uma em Campinas (SP), na região do café, e outra na Bahia, em São Bento das Lages, na região açucareira, próxima a Santo Amaro. Essas escolas representam um marco importante no que se refere ao desenvolvimento da educação no país e, consequentemente, na Bahia.

Dando um salto na história, em 1925, o governo Góes Calmon  articula um plano de desenvolvimento para a Bahia. O então secretário de Educação, Anísio Teixeira, preocupado em ampliar a oferta de Educação Básica, busca a expansão da educação primária e do sistema de formação de professores, fortalecendo a Escola Normal de Salvador, reinstalando a Escola Normal de Caetité e criando a de Feira de Santana. Das três, apenas a de Salvador não esteve, nem está hoje, vinculada a uma universidade.

Nesse ínterim, a Escola Agrícola de São Bento das Lages foi estadualizada e o governo Calmon propõe a sua transferência para Salvador, o que acontece já na década de 1930. A escola inicialmente funcionou em Monte Serrat e depois na Ondina, onde outras escolas superiores já existiam, a exemplo da Faculdade de Medicina Veterinária, hoje Universidade Federal da Bahia (Ufba).

ASCOM – Os primeiros movimentos da Bahia voltados para a educação superior culminaram na criação da Universidade Federal da Bahia. Em que momento esses movimentos identificaram a necessidade de interiorizar o ensino superior?

JACI – A criação da Ufba é resultado de um forte movimento da Bahia como um todo. Reúne esforços de todos os lados e contou com apoio da bancada de deputados constituintes. Contudo, o Decreto-Lei que a criou limitava a sua ação a Salvador. Após sua criação, começam a surgir pressões pela organização e expansão do sistema público de ensino superior para o interior do estado da Bahia.

Historicamente, existia na Bahia uma tensão entre interior e capital pelo domínio do poder político do estado, consubstanciado nas ações do governo, inclusive na área da educação. Em meio a esse turbilhão, surge, em 1960, a Faculdade de Agricultura do Médio São Francisco (Famesf), em Juazeiro, como resultado de movimento de estudantes concluintes do ensino médio e sua pressão sobre a Assembleia Legislativa do Estado. É a primeira unidade estadual a se formar. Diria que a sua criação está vinculada a todo o movimento de desenvolvimento do Vale do São Francisco, que propõe a regularização da navegação no Rio São Francisco, a criação da Chesf e da barragem do São Francisco, em Paulo Afonso, e a implantação da agricultura irrigada.

ASCOM– Após a Famesf, outras escolas de ensino superior foram implantadas de acordo com as necessidades econômicas de cada região do estado. Em 1980, foi criada a Superintendência de Ensino superior do Estado da Bahia (Seseb) com o objetivo de agregar e articular essas unidades de ensino. Em que momento e por qual motivo avaliou-se necessário transformar a antiga superintendência em uma universidade multicampi?

JACI – O período de Navarro de Britto como Secretário da Educação, no governo de Luís Vianna, inicia ações para a expansão do ensino superior, com a  criação, em 1969, da Universidade de Feira de Santana. Em 1971, foi promovida uma avaliação das Escolas Superiores então existentes. Diagnostica-se, então, a necessidade da unificação das formas de recrutamento e remuneração dos professores. Nessa época, a Coordenação das Escolas Superiores era feita pelo Departamento de Ensino Superior e Cultura, função que depois passou a ser da Seseb.

A Superintendência articulava e coordenava a Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco (Famesf), em Juazeiro, as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras de Juazeiro (FFCLJ) e Caetité (FFCLC), as Faculdades de Formação de Professores de Alagoinhas (FFPA), Jacobina (FFPJ) e Santo Antônio de Jesus (FFPSAJ) e o Centro de Educação Técnica da Bahia (Ceteba).

Todas as unidades de educação superior eram autarquias e, por isso, tinham o mesmo grau de autonomia que a Seseb, que era vinculada à Secretaria da Educação e Cultura. Ao ser criada a universidade, foi preciso encontrar uma forma para garantir o grau de autonomia universitária dessas instituições. A multicampia ajudou nisso, na sua institucionalização enquanto universidade. São campi diversos, múltiplos, de uma mesma universidade, todos com o mesmo status universitário.

ASCOM – Por que nem todas as unidades de ensino integraram a estrutura da UNEB, como o Núcleo de Educação Superior de Ilhéus, por exemplo?

JACI – Durante o processo de institucionalização da UNEB foi realizado um estudo que definiu as unidades que constituiriam a universidade. Esse estudo contemplou diversos elementos relacionados à economia e à expectativa da comunidade local, por exemplo. Cada região, cada cidade tinha as suas próprias necessidades socioeconômicas. Vou usar o seu exemplo: o núcleo de Ilhéus. A Região do Cacau sempre teve uma luta forte pela criação de sua própria universidade. No governo Luís Viana chegou a ser criada  em Ilhéus/Itabuna, uma universidade, a Universidade do Sul da Bahia, que não foi nunca instalada. Dessa forma, unidades privadas de educação superior se instalam em Ilhéus e em Itabuna. Tratava-se da Federação de Escolas Superiores (Fespi) que, em 1997, passaria a integrar a Universidade Estadual de Santa Cruz, no governo de Waldir Pires.

ASCOM – A UNEB não foi uma universidade criada na capital, que depois se expandiu para o interior. Ela já nasceu no interior. De que modo essa experiência refletiu no formato da instituição, na sua metodologia de ensino e na valorização dos territórios de identidade?

JACI – A Universidade do Estado da Bahia surge do desejo e da luta das diversas comunidades da Bahia, e a sua expansão obedece a essa lógica. É uma instituição criada com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino superior. Uma universidade que nasce do povo, para o povo. A sua concepção foi balizada em  valores como a inclusão e a participação que, inclusive, pautam as ações da universidade até hoje. A multicampia lhe permite ainda um enraizamento na sua comunidade de referência. Os diversos campi da UNEB têm uma grande importância nas cidades onde estão instalados, seus professores e diretores têm apoio e penetração nos municípios e regiões de identidade do estado.  As diversas unidades são requisitadas para ações conjuntas com outros órgãos do governo do Estado e de órgãos federais.

ASCOM – Como a institucionalização da UNEB mudou a face da educação superior baiana? O que mudou do ponto de vista socioeconômico, político e cultural?

JACI – A institucionalização – entendida como a criação da UNEB –estende o estatuto universitário ao conjunto de unidades que já existiam; o que  ajuda no amadurecimento das atividades já desenvolvidas, aprofundando, integrando e expandindo ações de ensino, pesquisa e extensão por todo o estado.

ASCOM– A criação da UNEB foi fruto de um trabalho conjunto, com esforço e suor de muitos. Quem foram os principais responsáveis pela institucionalização da Universidade do Estado da Bahia?

JACI – A UNEB é fruto da ação de todos que nela estudam e trabalham. Passa, às vezes, por muitas dificuldades. Creio que o trabalho a ser feito é de consolidação e de fortalecimento do respeito de que ela goza e de sua relação com as comunidades científicas nacional e internacional. A ideia é que o crescimento da universidade se faz no dia a dia e no trabalho de cada um. Naturalmente, assim como em cada área de conhecimento e de atuação, ela se beneficia sempre dos seus líderes e do seu enraizamento nas comunidades estadual e local.

ASCOM – Desde a sua institucionalização, a UNEB cresceu muito. Foram criados novos campi, novos cursos de graduação e de pós-graduação lato e stricto sensu. Além de ser referência na formação de professores, a UNEB desenvolve pesquisas em diversas áreas do conhecimento como tecnologia (robótica, games educativos), diversificando a sua área de atuação. Esse crescimento, em sua opinião, é qualitativo?

JACI – Sem dúvida. Principalmente no que se refere à criação e instalação dos cursos de pós-graduação, uma exigência da legislação federal, que criou novas demandas e, a partir delas, muitas ações foram e estão sendo realizadas para garantir o fomento a pesquisa e o apoio ao professor pesquisador com a oferta de cursos de pós-graduação para complementar a formação docente e para garantia da divulgação qualificada de seus trabalhos.

É preciso também falar do papel que a UNEB desempenha hoje no sistema de educação superior do Estado da Bahia. A análise dos dados de matrícula tem nos mostrado uma universidade em plena expansão e consolidação, que mantêm e renova sempre o seu compromisso com propostas e demandas de comunidades específicas, como a de indígenas, assentados, quilombolas, sem perder a visão de conjunto. A UNEB está presente na maioria dos territórios de identidade da Bahia, seus alunos são, majoritariamente, oriundos da rede pública de ensino e a sua política de ações afirmativas tem garantido a presença de um número de alunos negros e afrodescendentes maior do que as cotas de 40% estabelecidas por seus programas.

A universidade reforça, em cada ação e projeto, o seu caráter inclusivo e popular, democratizando o acesso à educação superior. Hoje, a demanda é pelo fortalecimento dessas ações, garantindo a sua efetividade.

ASCOM – Tendo em vista o seu processo de criação e o seu expressivo e contínuo crescimento, como você vê a UNEB daqui a mais 33 anos?

JACI – A UNEB já é uma universidade grande. Certamente, o seu caminhar deve ser no sentido do aprofundamento da sua presença no estado e nas regiões, caminhando passo a passo com o crescimento da Bahia e do seu povo.  Já tenho 31 anos de UNEB e tudo o que vi e vivi aqui me dá a certeza de que temos potencial para ir muito mais longe. Desejo à UNEB e a todos que por ela lutam e lutaram vida longa e fecunda.

UNEB informa sobre transmissão online ao vivo do SBPC Educação

A UNEB, por meio do Departamento de Educação (DEDC) do Campus X, em Teixeira de Freitas, informa que a Reunião da SBPC Educação está sendo transmitida ao vivo através do link mms://aovivo.uneb.br/aovivo (exclusivamente pelo Internet Explorer) hoje e amanhã (1º e 2).

O evento integra a 68ª Reunião Anual da SBPC e visa debater questões de destaque no cenário educacional e propostas para o ensino fundamental, médio e superior, além de estabelecer a construção de um dialogo crítico e produtivo, entre educadores.

A iniciativa é voltada para estudantes de graduação e professores que atuam na educação básica e no ensino superior.

Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Parabéns, UNEB! 56 anos de história de educação superior, 33 anos de Instituição

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A história da Universidade do Estado da Bahia integra a trajetória da educação superior na Bahia a partir da segunda metade do século XX com a criação sucessiva de faculdades, centros e núcleos de educação, destacando-se a Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco (FAMESF), em Juazeiro, como pioneira; as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras de Juazeiro (FFCLJ); e Caetité (FFCLC); o Centro de Educação Técnica da Bahia (CETEBA); as Faculdades de Formação de Professores de Alagoinhas (FFPA), Jacobina (FFPJ); e Santo Antônio de Jesus (FFPSAJ) e os Núcleos de Ensino Superior de Paulo Afonso, Teixeira de Freitas e Barreiras.

A partir de 1983, o aniversário da UNEB passa a ser comemorado no dia 1º de junho, com a sua institucionalização como Universidade multicampi e multiterritorial. Desde então, a UNEB consolidou a sua atuação social na interiorização da educação superior, na formação de professores para a educação básica e na inclusão social, com a adoção de políticas de ações afirmativas, destacando-se como a primeira Universidade do Brasil a implementar, por deliberação própria, o sistema de cotas para negros e negras e, posteriormente, para indígenas.

Essas políticas, que se tornaram princípios institucionais, contribuíram decisivamente para o seu reconhecimento e legitimidade perante a sociedade baiana, que tem nesta Universidade uma referência de instituição comprometida com a formação cidadã e com o desenvolvimento humano e social.

Nestes 33 anos de instituição UNEB, ainda são muitos os desafios a serem superados, a exemplo da interiorização da pós-graduação stricto sensu, da consolidação das políticas de acesso e permanência estudantis de qualidade, da viabilização das alternativas de valorização do trabalho e ampliação das políticas de formação e qualificação dos servidores, da definição da política de permanência docente nos campi do interior e, principalmente, de um novo modelo de financiamento público para a sua sustentabilidade de forma a atender as demandas desta sociedade contemporânea, dentre outras prioridades.

Para superar seus desafios, a UNEB confia em seu maior patrimônio, o apoio daqueles que, com trabalho e compromisso social, defendem a Universidade pública, gratuita e de qualidade e constroem dia a dia uma UNEB MULTICAMPI, BAIANA, popular, participativa, transparente, democrática e inclusiva.

Parabéns pelos seus 56 anos de história de educação superior na Bahia e 33 anos de Instituição UNEB!

José Bites de Carvalho
Reitor da UNEB

Carla Liane Nascimento dos Santos
Vice-reitora da UNEB

Atenção, estudantes! Matrícula WEB 2016.1 acontece entre os dias 6 e 22 de junho

A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) da UNEB, por meio da Secretaria Geral de Cursos (SGC), realiza a Matrícula Web 2016.1 entre os dias 6 e 22 de junho. Devem realizar o procedimento os estudantes dos cursos de graduação presencial de todos os Departamentos da Universidade, dos campi da capital e do interior do estado.

Os discentes devem acessar o site www.portalacademico.uneb.br e realizar o passo a passo para a escolha dos componentes curriculares a serem cursados.

No dia 5 de julho será disponibilizado o comprovante de matrícula no mesmo endereço eletrônico. Qualquer ajuste poderá ser realizado, presencialmente, na secretária acadêmica dos departamentos no período de 6 a 8 de julho.

Informações: 0800-071-5000.