A Liga Acadêmica de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia (Laego), do Campus VII da UNEB, em Senhor do Bonfim, realizará o I Simpósio de Saúde da Mulher na próxima quarta-feira (dia 8), a partir das 13h30, no auditório do Departamento de Educação (DEDC) do campus.
Com o tema “Abordagens humanizadas na assistência à saúde da mulher: acolhimento e respeito”, o simpósio será aberto com uma mesa sobre a temática, mediada pelas enfermeiras obstétricas Tacila Nogueira e Alexsandra Amando, do Hospital Dom Antônio Monteiro (HDAM), sediado no município.
Em seguida, a programação do evento terá a palestra “Síndromes hipertensivas na gestação: estratégias para prevenir complicações”, ministrada pela professora Magna Andrade, do colegiado do curso de bacharelado em Enfermagem, do campus.
Segundo a também docente do curso Cleuma Suto, o evento será uma oportunidade de “discutirmos essa temática tão importante, para que possamos, na medida do possível, juntar forças e, assim, trazer maior qualidade e assistência mais humanizada para as mulheres da nossa microrregião”.
O simpósio é destinado à comunidade acadêmica da UNEB e de outras instituições de ensino superior, e a profissionais da área de saúde de Senhor do Bonfim e região.
Novembro é o mês da conscientização do câncer de próstata e, mais uma vez, a UNEB lança a sua campanha do Novembro Azul.
Mas atenção, este ano vamos falar sobre a campanha de uma forma diferente, afinal, saúde é coisa séria e é um direito de todas as pessoas.
Um equívoco comum que permeia o imaginário coletivo é a crença de que a saúde da população LGBTQIAPN+ diz respeito apenas a questões relacionadas à sexualidade, o que pode resultar na negligência de outros aspectos igualmente importantes, como a prevenção do câncer de próstata.
Esta ação não é exclusiva para homens cisgêneros. Mulheres trans, travestis e algumas pessoas não binárias também possuem próstata.
Por isso, este ano, a campanha da universidade é para você, homem, mulher (incentive o cuidado), população LGBTQIAPN+. A prevenção é um direito de todas as pessoas.
Na última segunda-feira (30), o Projeto Elas nas Exatas da UNEB realizou evento de homenagem à atuação das mulheres nas ciências exatas e na história. A iniciativa foi promovida no auditório José Rocha Larangeira, no Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET), no Campus I, em Salvador.
O evento foi prestigiado por estudantes, professores, pesquisadores e gestores da universidade, entre elas a gestora máxima, Adriana Marmori.
“O Projeto Elas nas Exatas é uma iniciativa importante que sai dos muros do DCET, abraça toda a nossa universidade e chega às escolas públicas e comunidades. A formação que fazemos dentro da universidade considera também aquilo que nos constitui enquanto gente fora dela, portanto, ela agrega e se fortalece dos diferentes fazeres. Acredito que nós precisamos ainda trabalhar muito duramente para restituir o lugar da mulher, onde ela escolha estar. Precisamos combater qualquer sexismo, machismo ou misoginia que persiste. Sigamos com as importantes ações do ‘Elas nas Exatas’“, destacou a reitora.
Também presente na homenagem, a superintendente de Desenvolvimento Científico da Secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Márcea Sales, ressaltou a importância da presença das mulheres nas ciências exatas. “Precisamos manter o engajamento das mulheres nas ciências exatas, como faz o Projeto Elas nas Exatas. Desejo vida longa à iniciativa, coragem e afeto para que, nós mulheres, ocupemos espaços de direito”, frisou.
Aproveitando a oportunidade, a coordenadora do projeto, Maria Cristina Elyote, destacou o balanço das ações desenvolvidas do projeto durante o ano de 2023. “Foi um ano muito intenso de atividades e de conhecer as histórias das mulheres que contribuíram com as ciências exatas, de homenagear nossas colegas de departamento. Fechamos hoje com o marco histórico dessa homenagem às mulheres e com chave de ouro este ano de trabalho profícuo no projeto“, ressaltou a docente.
A atividade também contou com a presença da pró-reitora de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Maria Rosário, de Extensão (Proex), Rosane Vieira, gerente de pesquisa da PPG, Eduardo Jorge, e do representante do DEDC-Campus I, Djalma Fiuza.
Homenagens
O evento reservou homenagens às docentes que contribuem e contribuíram com as atividades do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) ao longo dos anos. Na ocasião, foi inaugurado um painel com fotos das professoras do departamento e de outras mulheres que contribuíram com o projeto e cientistas do passado. Uma das homenageadas foi a primeira diretora da unidade, Tânia Regina Pereira.
“É sempre uma honra participar das ações do projeto Elas nas Exatas e saber que as mulheres estão se unindo, procurando se capacitar cada vez mais e que nós estamos contribuindo para que cresçam o número de mulheres na área das exatas”, afirmou Tânia.
Para a professora do curso de Engenharia de Produção do departamento, Telma Dias, as mulheres estão cada vez mais ocupando espaços na área das exatas.
“As Ciências Exatas era uma área em que antes era bem difícil encontrar mulheres em atuação. Hoje, vivemos uma nova realidade na ocupação de espaços e formando outras mulheres na área“, disse a docente.
Também homenageada no evento, Claudia Santana, professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), ressaltou a alegria de ser homenageada no evento.
“Me sinto profundamente honrada por esse momento importante, pois me inspirei em outras mulheres para seguir a minha carreira. Aconselho que mulheres abracem a carreira das ciências exatas e que possamos ter uma representatividade maior delas na campo das exatas“, frisou.
A solenidade ainda reservou homenagem à Arly Maryde Oliveira, professora da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), falecida em julho deste ano.
A iniciativa, que encerrou as atividades do projeto neste ano, teve a mesa-redonda sobre a atuação histórica das mulheres nas ciências exatas, ministradas pelas professoras Edinélia Souza (UNEB) e Márcia Barbosa (Ufba), com mediação da coordenadora do projeto Elas nas Exatas, Vânia Gonçalves.
Coordenadores, gestores, docentes e cursistas festejaram conclusão do curso.
A UNEB concluiu oficialmente as atividades da primeira turma do curso de extensão preparatório para concursos públicos de técnicos administrativos, no último dia 28 de outubro.
Iniciativa do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da universidade, em Salvador, o curso foi ofertado gratuitamente à comunidade acadêmica – em especial aos servidores técnicos administrativos – e a moradores de bairros próximos ao campus.
A ação extensionista, iniciada no mês de julho passado, foi idealizada e coordenada pelas técnicas administrativas Jacilene Fiuza e Maria Alice Carvalho e pelo docente Flávio Dias, diretor do DCH.
O curso contou com a participação voluntária dos professores Carlos Freitas, Cesar Vitorino, João Santana, Leandro Werneck, Josenéa Costa, Iraneide Costa, Antônio Carlos Sanches e Artur Roberto.
Os cursistas tiveram aulas de língua portuguesa, legislação básica do setor público, noções de administração, raciocínio lógico e matemático e noções de informática, entre outras disciplinas.
Em nota, a coordenação do curso avaliou que “o objetivo de ofertar aulas sobre os principais tópicos constantes em concursos públicos de técnicos administrativos foi cumprido”, desejando “muito sucesso na caminhada dos participantes rumo à realização do sonho de se tornarem funcionários públicos”.
A atividade de encerramento foi prestigiada pelos coordenadores do curso, docentes e cursistas, e pelo professor Djalma Fiuza, vice-diretor do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do campus, unidade que cedeu seu auditório para a realização das aulas.
Curso beneficia comunidades interna e externa da universidade.
O Laboratório de Automação e Eletricidade da UNEB, sediado no Campus I, em Salvador, acaba de concluir a primeira turma do curso sobre a Norma Regulamentadora nº 10 (NR 10), que trata da segurança no trabalho com instalações elétricas de baixa tensão (BT).
O conhecimento acerca dessa norma é fundamental na iniciação ao trabalho com eletricidade.
Coordenado pelos professores da universidade Paulo James e Evangivaldo Lima, o curso contou com a participação voluntária de Carlos Alberto Ribeiro, funcionário aposentado da Petrobras.
O Laboratório de Automação e Eletricidade tem se destacado pelo trabalho em pesquisa e ensino, principalmente na oferta de cursos para as comunidades interna e externa, expandindo a ação social da UNEB nos bairros próximos ao campus.
Neste mês de novembro, o laboratório vai iniciar uma turma do curso sobre refrigeração, ao mesmo tempo em que conclui as turmas de eletricista de BT e eletricista de energia fotovoltaica.
Evento quer contribuir para acelerar os três resultados transformadores do Fundo de População das Nações Unidas.
A UNEB, em parceria com a Secretaria estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), está organizando o seminário Sem deixar ninguém para trás: uma perspectiva antirracista em saúde, a ser realizado nos dias 8 e 9 de novembro, no auditório do Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional da (CPEDR), Campus I da universidade, em Salvador.
O evento objetiva fomentar discussão e subsidiar a formação de futuros profissionais dos cursos da área de saúde, com a perspectiva antirracista em saúde sexual e reprodutiva e direitos.
A iniciativa visa também contribuir para a aceleração dos três resultados transformadores do UNFPA – zero necessidade não atendida de planejamento reprodutivo, zero morte materna evitável e zero violência e prática nociva contra mulheres e meninas – até 2030 em população e desenvolvimento sustentável.
Abertas à comunidade acadêmica e público interessado, as inscrições para participar do seminário estão abertas, devendo ser efetuadas gratuitamente no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB.
A programação terá início com a aula magna “Os direitos sexuais e reprodutivo das mulheres no Brasil”, no dia 8, às 9h, logo após a cerimônia de abertura.
Cinco eixos vão orientar os debates, na sequência da programação, nos dois dias de evento: eixo 1 – os três resultados transformadores na perspectiva antirracista; eixo 2 – atenção e cuidado sobre a saúde da população negra; eixo 3 – dentro e fora dos muros: como as universidades podem incorporar a transversalidade racial para avançar na promoção da saúde sexual e reprodutiva; eixo 4 – Consenso de Montevidéu sobre População e Desenvolvimento: impacto da crise climática na saúde sexual e reprodutiva da população negra, povos e comunidades tradicionais; e eixo 5 – os estudantes negros e negras: seus rostos e vozes.
Gestores da UNEB se reuniram com lideranças comunitárias de Cajazeiras na Reitoria.
Com o objetivo de discutir possibilidades e encaminhamentos para a implantação de ações da UNEB no bairro de Cajazeiras, em Salvador, representantes da universidade, da Secretaria estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e das lideranças comunitárias da localidade estiveram reunidos na manhã de hoje (30), na Reitoria da instituição, no Campus I, em Salvador.
O encontro foi conduzido pela reitora Adriana Marmori, ao lado da secretária estadual (Sedur), Jusmari Oliveira, e da vice-reitora Dayse Lago.
“Recebemos a demanda dos líderes comunitários de Cajazeiras, que também as entregaram para a Sedur, para discutir essa questão. O nosso objetivo é levar a UNEB para Cajazeiras, com os projetos de extensão, com a oferta de curso de graduação e pesquisas. Neste encontro, encaminhamos a criação de uma comissão para analisar os projetos que já foram enviados à universidade, desde 2008, para essa instalação. Vamos elaborar um plano de relação universidade e comunidade de Cajazeiras, e vamos concretizar isso, contando também com o apoio das forças acadêmicas e comunitárias e do governo do estado”, destacou a reitora.
A secretária Jusmari Oliveira ressaltou a importância da implantação de uma universidade pública em Cajazeiras. “A UNEB tem um significado muito importante para a educação superior pública na Bahia. Ter uma universidade pública em Cajazeiras vai contribuir para o desenvolvimento da comunidade e da região. Acredito muito na força que a UNEB terá para contribuir com o desenvolvimento do bairro de Cajazeiras”, afirmou.
A vice-reitora da universidade, Dayse Lago, relembrou o desejo antigo da instituição de instalar-se na região. “A instalação da universidade pública em Cajazeiras já é clamor de muito tempo. É preciso também frisar que a articulação entre a universidade e a comunidade precisa ser constante, sobretudo, na oferta e desenho curricular dos cursos”, salientou.
Segundo o representante do Movimento Unidade Democrática de Salvador (Mude), Cleide Avelino, a mobilização para implantação da UNEB em Cajazeiras vai ofertar melhorias para moradores. “Desde 2008, que nós encampamos um projeto de implementação da UNEB em Cajazeiras, com objetivo de melhorar as condições de vida das pessoas na perspectiva de intelectualizar, proteger e desenvolver a comunidade de Cajazeiras. A parceria entre a UNEB e governo do estado será importante para concretizar essa realidade”, afirmou a líder comunitária.
Para o também líder comunitário e radialista da Rádio Cajazeiras FM, Caleb Avelino, é fundamental ter uma universidade pública em um dos maiores bairros de Salvador. “Temos quase um milhão de moradores em Cajazeiras. É importante que a universidade pública esteja presente não só no centro, mas também na periferia”, defendeu o comunicador.
A reunião ainda contou com a presença dos assessores especiais (Assesp) da Reitoria, Sérgio São Bernardo e Rita Carvalho, da pró-reitora de Extensão (Proex), Rosane Vieira, do secretário de Relações Institucionais (Seai), Ricardo Moreno, da coordenadora-geral do programa Universidade para Todos (UPT/UNEB), Simone Wanderlei, da diretora do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I, Carla Liane, e do representante da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), Thiago Martins.
Texto: Danilo Cordeiro/Ascom. Fotos: Danilo Cordeiro e Danilo Oliveira/Ascom
A Editora da UNEB (Eduneb) divulgou o resultado premilinar do Edital 029/2023 para publicação de livros científicos, no formato impresso.
Foram selecionadas as seguinttes obras:
– A GENTE SÓ CONHECE CERTO QUANDO VÊ DE PERTO;
– A LUTA PELA LIBERDADE DE CULTO AFRO-BRASILEIRO PRESENTE NAS CRÔNICAS DE EDISON CARNEIRO;
– AGROECOLOGIA E ANCESTRALIDADE ANTÍDOTOS À AMNESIA DA MODERNIDADE;
– DEBATES EMERGENTES SOBRE CONTROLE SOCIAL E PUNIÇÃO;
– ENTRE A VINGANÇA PÚBLICA E A VINGANÇA PRIVADA: LINCHAMENTOS E VIOLÊNCIA RACIAL EM SALVADOR-BAHIA;
– LIMA BARRETO E JAMES BALDWIN: UM DIÁLOGO EM TRÊS TEMPOS;
– LITERATURA MEMÓRIA E HISTÓRIA: A BAHIA NO ROMANCE DE HERBERTO SALES;
– MEMÓRIAS E PROMESSAS: HISTÓRIAS DE VIDA E RESISTÊNCIA NO CENTRO ANTIGO DE SALVADOR (BAHIA);
– MERGULHAR PARA SE FORMAR! O SABER DE IMERSÃO NO PIBID DE GEOGRAFIA
PERFORMANCES DISSIDENTES: CURRÍCULO QUEER NA EDUCAÇÃO FÍSICA;
– PRÁTICAS TURÍSTICAS DE SEMEADURA: UM NOVO MUNDO É POSSÍVEL;
– RESGATANDO UM LIVRO DE ATAS DE CONCURSOS PARA PROFESSORES DA BAHIA DO SÉC. XIX – CONTRIBUIÇÕES DA FILOLOGIA.
O período de solicitação para recurso será entre os dias 31 de outubro e 1º de novembro. O edital completo pode ser acessado na página da editora www.eduneb.uneb.br.
Honraria foi concedida a personalidades e servidores de Juazeiro, Sr. do Bonfim e Paulo Afonso
O Campus III da UNEB, em Juazeiro, sediou, na última quarta-feira (25), a terceira cerimônia de concessão do Prêmio UNEB Agradece – Troféu Edivaldo Machado Boaventura e do Prêmio UNEB Reconhece – 40 anos.
A iniciativa, promovida pela Reitoria da universidade, homenageou personalidades civis e políticas, membros da comunidade acadêmica e servidores aposentados da UNEB de Juazeiro, Senhor do Bonfim e Paulo Afonso. Ao todo, foram agraciadas com o prêmio 37 pessoas.
A solenidade de entrega das honrarias teve a participação do pró-reitor de Infraestrutura (Proinfra), João Rocha, e do assessor especial da Reitoria, Marcelo Pinto, ambos representaram a reitora Adriana Marmori na entrega dos troféus.
“Os Prêmios UNEB Agradece e Reconhece é uma forma de reconhecimento e agradecimento da universidade por aquelas pessoas que tanto contribuíram e contribuem para o fortalecimento da nossa instituição. É um momento em que a gestão universitária, através da reitora Adriana Marmori, presta homenagem àquelas pessoas que, de certa forma, potencializaram a ação da universidade dentro do território seja ela docente, servidor técnico, aposentado, estudante e/ou representações políticas e civis. Isso mostra o compromisso da UNEB com a inclusão e a diversidade”, considerou o pró-reitor da Proinfra, João Rocha.
O assessor especial da Reitoria, Marcelo Pinto, ressaltou que a implantação desses prêmios tem uma importância máxima porque reconhece as pessoas que historicamente contribuíram para o desenvolvimento da educação no estado através da UNEB. “A democratização do ensino tem propiciado maior desenvolvimento em todos os aspectos e também fortalece os nossos laços humanos, de carinho, de sinceridade e de solidariedade dentro da universidade”, descreveu.
Servidora do Campus III da universidade, em Juazeiro, Alice Dias, atuou na instituição desde à fundação e foi escolhida pelos pares na categoria aposentada. “Fico muito feliz e grata com o reconhecimento da minha trajetória aqui e sei que toda essa dedicação não foi em vão. Apesar de aposentada, continuo sendo dessa casa”, disse.
A professora Carmélia Miranda, do Campus VII, de Senhor do Bonfim, exerceu a docência na UNEB por 36 anos contribuindo com o fortalecimento do ensino da graduação e da pós-graduação. “Essa honraria é recebida com o sentimento de gratidão pelo reconhecimento da dedicação de uma vida, onde como docente, pude contribuir com a formação de várias gerações de professores de história em diversas regiões da Bahia”, afirmou.
O Prêmio UNEB Reconhece foi entregue a diretora do Campus VII da UNEB, Suzana Almeida. A docente frisou a importância da universidade na história da educação da superior pública na Bahia. “A UNEB tem abrangência e identidade diferentes de todas as outras instituições e a comunidade acadêmica tem um envolvimento e uma relação com essa universidade que gera uma identificação e algo que é tipo uma marca que fica pra vida toda. Essa premiação é mais um gol assim de letra que a UNEB faz”, salientou.
Também homenageada na cerimônia, a diretora do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus III, em Juazeiro, Edonilce Barros, definiu a criação dos prêmios como gesto de grandeza da instituição. “Essa ação é muito relevante porque reconhece pessoas da comunidade interna com uma homenagem pelos serviços prestados. Para a comunidade externa também é uma forma de reconhecimento que vem, principalmente, daqueles que apoiam de alguma forma a universidade.”, destacou.
Servidor aposentado do Campus de Juazeiro, José Adauto Ramos, considerou o momento muito especial. “Também sou grato à UNEB por ter reconhecido o trabalho que dediquei a essa instituição durante mais de vinte e sete anos. Fico satisfeito em ter contribuído. Esse é um momento muito especial”, contou.
O evento ainda contou com uma programação surpresa que foi a apresentação da Banda de Música Maestro Wanderley, da Polícia Militar da Bahia, que é Patrimônio Cultural de Juazeiro.
Texto: Ianne Lima – DTCS Campus III – Juazeiro, com edição da Ascom
Fotos: André Felipe dos Santos – DTCS Campus III – Juazeiro
A norma aprovada assegura que “a estudante em estado de gravidez terá direito a três meses de exercícios domiciliares e, em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto”.
Reitora Adriana Marmori: “Começamos a dar saltos importantes para novas ações”.
De acordo com o texto legal, partir do oitavo mês de gestação e durante três meses, a estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares. Entende-se por exercício domiciliar, diz o texto, o mecanismo que assegura à discente o direito a tratamento especial sem interrupção das atividades escolares.
“Mais uma decisão histórica e pioneira na nossa instituição. Quero reiterar a extrema importância dessa resolução. Não tínhamos na UNEB até hoje nenhuma normatização que garantisse o direito a atividades domiciliares para mães na gravidez e no pós-parto. O que havia era uma cultura de se fazer atividade domiciliar por apenas por 30 dias – e quem é mãe e que amamenta filho pequeno sabe que um mês não tem condições de você voltar às aulas presenciais nessa situação”, comemorou a reitora Adriana Marmori, presidente do Consu, parabenizando os conselheiros pelo acolhimento da proposta.
Vice-reitora Dayse Lago: melhoria da permanência das nossas discentes.
A reitora destacou que a iniciativa da Reitoria atendeu “demanda apresentada por um coletivo de mães da universidade, a partir de uma ampla discussão na ConfCotas” [terceira edição da Conferência de Estudantes Cotistas da UNEB foi realizada em agosto passado]. “Com essa resolução, começamos a dar saltos importantes para novas ações nesse sentido”, adiantou Adriana Marmori.
A vice-reitora Dayse Lago, que também parabenizou os conselheiros pela aprovação, salientou que a UNEB tem um público majoritário de mulheres. “Nesse sentido, estamos possibilitando a melhoria da permanência das nossas discentes, evitando sua evasão dos cursos, sobretudo quando em período de gravidez ou puerpério. Essa resolução garante que nossas estudantes tenham oportunidade de concluir um curso superior na nossa universidade”, disse a vice-reitora, complementando que “estamos cumprindo com nosso compromisso social e político em emanciparmos uma parcela da população que historicamente tem sido colocada à margem de política públicas”.
Para Gabriela Pimentel (Prograd), medida representa avanço siginficativo.
Também a pró-reitora de Graduação (Prograd), Gabriela Pimentel, considera que “a aprovação da resolução representa um avanço significativo no âmbito das politicas institucionais de inclusão, assistência estudantil e ações afirmativas da universidade”. “Essa medida demonstra o comprometimento da reitora Adriana Marmori e de toda a equipe da gestão em fomentar ações institucionais que garantam o acolhimento, a permanência estudantil, inclusão social e qualidade acadêmica dos cursos de graduação. Essa politica institucional contribuirá para que estudantes gestantes e puérperas tenham assistência e a garantia do direito a tratamento especial e continuidade das atividades acadêmicas, por meio do benefício de acesso ao regime de exercícios domiciliares”, enfatizou a pró-reitora.
Relatora do processo no Consu, Renata Nascimento, diretora do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXIII, em Seabra, expressou seu parecer favorável à resolução “pela extrema relevância dessa pauta para esta universidade de maioria de mulheres e que se mostra socialmente comprometida com as pautas feministas“. Na avaliação da relatora, a iniciativa visa garantir às estudantes na gravidez e puerpério “a permanência na instituição bem como a continuidade de seus estudos de forma qualificada e equânime”.
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Anderson Freire/Ascom.