O egresso do curso de Letras/Inglês do Campus IV da UNEB, em Jacobina, Edilei Maecio Reis foi selecionado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para cursar o Programa de Especialização em Liderança e Gestão Escolar, no Mary Immaculate College, campus Limerick, na Irlanda.
Foram ofertadas 30 vagas e Edilei foi o único selecionado da Bahia, ocupando o sexto lugar na lista geral de classificação.
O programa de especialização possui carga horária de 387 horas. As aulas ocorrerão de julho de 2023 a maio de 2024. Entre os módulos obrigatórios estão “Questões Nacionais e Internacionais em Educação e suas Implicações para Liderança e Tutoria Escolar” e “Aprendizagem e Orientação de Professores”.
Além dos custos de passagem aérea nacional e internacional, matrícula, taxas e encargos relacionados ao Curso, a Capes também oferece estadia e bolsa para os selecionados.
Seleção – Através do edital 43/2022, a Capes ofereceu 30 vagas para professores da educação básica das redes públicas de todos o Brasil, independente da área de formação ou do nível no qual atuam.
O processo de seleção foi composto por três etapas: análise técnica de conferência da documentação; análise de mérito; e curso intensivo de inglês acadêmico intermediário e prova de proficiência.
O Programa Mais Futuro está com inscrições abertas, até o dia 25 de agosto, para requerimento de auxílio permanência de estudantes do ensino superior, regularmente matriculados nos cursos de graduação presencial.
O projeto beneficia estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação presencial nas quatro universidades estaduais (UNEB, UESC, UEFS e UESB). Os interessados devem acessar o Portal da Educação da Bahia para realizar inscrição (confira edital completo).
O novo edital, publicado nesta sexta-feira (30), no Diário Oficial do Estado, é uma resposta à solicitação dos estudantes e de suas respectivas lideranças acadêmicas. A expectativa para este ano é de aumento do número de inscrições, dentro de uma estimativa de cerca de seis mil novos estudantes das universidades estaduais, considerando as matrículas do primeiro e segundo semestres letivos do ano em curso.
Através do programa Mais Futuro, o estudante que mora a até 100 km do campus de matrícula recebe um auxílio permanência no valor de R$ 300, ao longo de 11 meses, e é enquadrado no Perfil Básico. Já o aluno que reside a uma distância superior a 100 km do campus de matrícula e precisou mudar de domicílio para frequentar o curso faz parte do Perfil Moradia e recebe o valor de R$ 600, por 12 meses.
Atualmente, o programa atende a 8.655 estudantes ativos das quatro universidades estaduais, tendo como critério para participação que eles não tenham concluído nenhum outro curso de nível superior e estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica comprovada no CadÚnico.
Desde que foi criado, em 2017, o programa já beneficiou 24.450 universitários, a partir de um investimento do governo estadual de mais de R$ 222 milhões. . O orçamento o programa, em 2023, é de R$ 45 milhões.
Os estudantes atendidos no Programa Mais Futuro podem ser beneficiados durante todo o período do seu curso de graduação, conforme condições estabelecidas nos marcos legais: Lei nº 13.458 de 11 de dezembro de 2015; Decreto nº 17.191 de 16 de novembro de 2016; e Lei nº 14.360 de 1º de setembro de 2021 (reformulação e aprimoramentos da lei anterior).
Texto: com informações da Ascom/SEC BA Foto: Matheus Pereira – GovBA
A abertura do curso de extensão preparatório para concursos públicos de técnicos administrativos, realizada na manhã do último sábado (8), contou com expressiva participação dos cursistas, docentes e da equipe coordenadora.
Iniciativa do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da UNEB, em Salvador, o curso está sendo ofertado gratuitamente, tendo como objetivo contribuir para a preparação dos cursistas para provas de conhecimentos exigidas em concursos públicos de técnicos administrativos.
Na sessão de abertura foram apresentadas a estrutura do curso, a coordenação e os professores, os quais falaram sobre as ementas das respectivas disciplinas.
No período da tarde, foi ministrada a primeira aula da extensão: Noções de administração.
O curso, que tem formato híbrido com 80% das aulas presenciais, foi elaborado e é coordenado pelas técnicas administrativas Jacilene Fiuza e Maria Alice Carvalho e pelo docente Flávio Dias, diretor do DCH.
A equipe docente é composta pelos seguintes professores dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito e Letras do departamento: Artur Nascimento, Antonio Sanches, Carlos Freitas, César Vitorino, Iraneide Costa, Josenéa Costa, João Gomes e Leandro Werneck.
Texto: Coordenação do curso, com edição da Ascom. Fotos: Divulgação.
Organizada pelas docentes Maria das Graças Leal, Virgínia Barreto e Avanete Sousa, a obra é composta por 14 textos inéditos de pesquisadores da Bahia, de outros estados do país e do Canadá, a partir de estudos historiográficos sobre a luta da Independência do Brasil na Bahia, que teve seu desfecho no dia 2 de julho de 1823.
Os textos abordam aspectos da história social, cultural, econômica, política e religiosa da época; tratam de temas como a escravização e questões de gênero, além de figuras como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa, e representações de festividades comemorativas do acontecimento histórico.
“No mês e ano em que comemoramos o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, essa edição é uma contribuição da Editora da UNEB para a ressignificação e disseminação da real história dessa luta, evidenciando nela o papel decisivo do povo baiano. Uma obra que impressiona pelo seu conteúdo e pela sua beleza estética. Concebida para tocar o coração dos brasileiros”, destaca Sandra Soares, diretora da Eduneb.
Segundo Maria das Graças Leal, a coletânea é “um espaço de reflexão historiográfica sobre a Independência na Bahia. Distribuída em cinco partes, compostas por textos de historiadores e historiadoras, a obra discute os contextos de transformações político-institucionais, econômicas, culturais, sociais e simbólicas, valorizando o importante marco fundador da história baiana e nacional. Também valoriza, por meio de obras literárias e imagéticas, a riqueza artística de autoras e autores baianos que produziram representações em torno da temática da Independência”.
A edição tem curadoria artística de Marielson Carvalho e conta com ilustrações de artistas de diversos estilos e técnicas, pinturas, grafismos, fotografias, cordel, poema e crônica, evidenciando a diversidade estética da cultura baiana e nacional.
A publicação é uma parceria da Editora da UNEB (Eduneb) com a produtora cultural Mwana Produções, contando com patrocínio da Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) e do Governo do Estado, por meio do programa Fazcultura.
Texto: Mwana Produções, com edição da Ascom. Imagens: Divulgação.
A equipe Bahia Robotics Team (BahiaRT), que representa as pesquisas do Centro de Pesquisa em Arquitetura de Computadores, Sistemas Inteligentes e Robótica (Acso) da UNEB em competições científicas, conquistou duas novas titulações internacionais na RoboCup 2023, evento mundial de robótica e inteligência artificial que este ano foi realizado em Bordeaux, na França.
Na categoria Desafio Científico – que envolve apresentação das principais contribuições científicas da equipe – a BahiaRT conquistou o segundo lugar; já na categoria Torneio de Futebol de Robôs Simulados o grupo alcançou o quinto lugar. Além das boas colocações nas competições, a equipe volta para casa com novas perspectivas de trabalho: a confirmação de que Salvador sediará a edição de 2025 da RoboCup.
A delegação da UNEB é liderada pelo professor Marco Simões e composta pelos estudantes do curso de Sistemas de Informação do Campus I, em Salvador, Glenda Santana, Alan Nascimento, Kalvin Albuquerque e Wesley Silva. Outros estudantes membros da equipe ficaram em Salvador dando suporte remoto à delegação.
“Foi uma participação muito positiva. Retomamos o posicionamento que estávamos mantendo nas competições que antecederam a pandemia, o que nos coloca em um momento de construção de novas oportunidades”, explicou Marco Simões.
A participação da equipe da UNEB nesta edição foi viabilizada pela Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint), contando com o apoio da Reitoria e da Pró-Reitoria de Administração (Proad).
Histórico da UNEB na RoboCup
A UNEB participa da RoboCup desde 2007, por meio da equipe BahiaRT/Acso. Neste período, destacou-se na categoria Futebol de Robôs Simulados 3D, posicionando-se entre as quatro melhores universidades do mundo em quatro anos no período de 2015 a 2021.
A BahiaRT conquistou ainda o eneacampeonato brasileiro (2013-2021), superando equipes de grandes universidades nacionais. Em 2022, a UNEB conquistou o segundo lugar no desafio científico dessa liga.
A RoboCup acontece desde 1997 e é o principal desafio do mundo para os cientistas que investigam a robótica e a inteligência artificial. Originalmente, o evento surgiu com a meta de criar um time de robôs humanoides capaz de jogar uma partida de futebol contra a seleção de humanos campeã do mundo e vencê-la.
A previsão é de que tal meta seja alcançada até a metade do século XXI. Essa motivação que deu origem à RoboCup gerou muitos frutos e, hoje, além das cinco ligas de futebol de robôs, a RoboCup contempla outros desafios como resgates de vítimas em situação desastre, robôs de serviço em ambientes doméstico, industrial e comercial, entre outros.
A vice-reitora, professora Dayse Lago, representou a UNEB no evento internacional. Fotos: Divulgação.
A UNEB e escolas das redes pública estadual e municipal baianas de 13 municípios baianos foram premiadas pela excelência no desenvolvimento do projeto europeu Connect, durante a Conferência Internacional Connect sobre Escolarização Aberta(Connect Internacional Conference on Open Schooling). O evento aconteceu nos dias 6 e 7 de julho, em Barcelona, na Espanha.
A iniciativa é financiada por intermédio do Programa de Pesquisa e Inovação Horizonte 2020 da União Europeia, no âmbito do Ciência com e para a sociedade, através de um consórcio que envolvem países como o Reino Unido, Grécia, Dinamarca, Espanha, Romênia, Portugal e Brasil.
A participação da UNEB no projeto Connect é fruto deste consórcio, que abarca dez instituições de pesquisa para o desenvolvimento, no plano internacional, de pesquisas sobre uma abordagem de ensino de ciências chamada Escolarização Aberta.
Vice-reitora Dayse Lago (dir.) ao lado de Alexandra Okada, coordenadora geral do Connect.
“Nossa participação no Connect proporciona articulação entre a universidade, a educação básica e a sociedade, além de estimular a curiosidade científica e a construção do espírito investigativo sobre as questões ambientais e áreas afins”, afirmou Dayse Lago, vice-reitora da UNEB
Na Bahia, o Connect foi desenvolvido através de parceria entre os departamentos de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) dos campi de Irecê e Camaçari. Participaram escolas dos municípios de Irecê, Lapão, Presidente Dutra, Camaçari, Araci, Candeias, Senhor do Bonfim, Pojuca, Valente, Mata de São João, Jussara, Catu e São Francisco do Conde.
“Com este estudo foi possível perceber que as experiências pedagógicas, a partir da Escolarização Aberta, possibilitaram a construção de processos formativos diferenciados e comprometidos com os fins transformadores, sendo capazes de romper barreiras e contribuir com a inclusão educativa, social, política e científica de forma significativa, inovadora e relevante à realidade dos estudantes”, pontuou a diretora do Campus de Irecê, Ana Karine Rocha.
Sônia Pinto, professora do campus de Camaçari e coordenadora do Connect no Brasil, destacou que “a presença da UNEB no consórcio coloca a universidade na vanguarda das políticas educacionais dos centros mais avançados do mundo e cria perspectivas de continuidade dessas ações, em virtude da identificação com as escolas públicas e com os seus diversos mecanismos de transformação, com foco no protagonismo estudantil e na formação para a cidadania responsável”.
Participaram autoridades internacionais, brasileiras e baianas, além de renomados profissionais e pesquisadores mundiais
Participaram do evento autoridades internacionais, brasileiras e baianas, além de renomados profissionais e pesquisadores de todo o mundo para se envolver em uma troca crítica de conhecimento e debate decorrente das mais recentes inovações em torno da prática educacional da Escolarização Aberta.
O Connect é um projeto que destaca a Escolarização Aberta, uma metodologia que enfatiza o conhecimento científico na formação do cidadão, a partir das áreas da ciência, pesquisa e inovação, para promover a qualidade de vida e o bem-estar da sociedade, articulada com o desenvolvimento de experiências pedagógicas inovadoras, interativas, integradas e inclusivas.
Cristiana Santana (ao centro) coordena a pesquisa, com os arqueólogos Gilmar Silva e Joyce Avelino.
Pães mumificados datados de cerca de 80 anos foram encontrados durante a escavação do sítio arqueológico Garimpo Prateado, realizado pela equipe do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia (LAP), do Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII da UNEB, em Senhor do Bonfim.
O sítio arqueológico, localizado na Serra de São Francisco, município de Campo Formoso, representa um espaço notadamente instigante e pouco documentado, pois está ambientado em área rural e semiárida nordestina, durante o evento a II Guerra Mundial, em plena ditadura do governo de Getúlio Vargas.
O sítio é referente à mineração de cristal de quartzo, mineral estratégico sobretudo para a tecnologia de comunicação. O garimpo funcionou durante a guerra vendendo toda a produção para os Estados Unidos, já que o Brasil era exportador de minerais estratégicos para os países aliados no conflito mundial.
Pães tão bem preservados são um achado muito raro.
Durante os estudos arqueológicos, a equipe da UNEB localizou uma área que era destinada ao acampamento da mineração, contendo restos de garrafas, principalmente de bebidas alcoólicas e de medicamentos para gripes e tosses, juntamente a tralhas de uso doméstico.
Outra área consistiu na padaria do garimpo, única construção existente e hoje em ruínas, tendo sido justamente durante as escavações dessa área que a equipe de arqueologia encontrou os pães preservados em meio ao sedimento misturado a cinzas do antigo forno.
De acordo com Cristiana Santana, docente da UNEB e coordenadora da pesquisa, “como se trata de pães queimados, acreditamos que os mesmos foram descartados nas cinzas do forno da padaria, o que resultou na dessecação e consequente mumificação natural desse vestígio arqueológico”.
A pesquisadora do LAP Joyce Avelino salienta que “os vestígios arqueológicos recuperados na área do Garimpo Prateado dão a indicação de que se tratava de uma área de mineração ampla, mas sem estrutura, onde os cristais de quartzo eram coletados sem utilização de maquinário eficiente, apenas com o uso de ferramentas metálicas simples e improvisadas”.
Segundo Cristiana Santana, “esses pães excepcionalmente preservados por 80 anos é um achado muito raro na arqueologia; um exemplo parecido é de um bolo de avelã e amêndoa que foi encontrado em escavação arqueológica na Alemanha, também datado do período da II Guerra Mundial, que foi preservado em solo argiloso”.
Área da antiga padaria do garimpo onde estavam os pães.
Os pães escavados se parecem com pães ainda vendidos na região do estudo, conhecidos como “pães de cesto” ou “pães amassados por pés”. Contudo, os que foram recuperados pela equipe são menores, possivelmente porque estão desidratados, perderam parte do volume.
O arqueólogo Gilmar Silva, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (PPGEcoH) da UNEB, conta que, “sem estruturas sanitárias mínimas, garimpeiros habitando palhoças, e com um grande contingente de pessoas, um surto de meningite acometeu grande parte dos trabalhadores do Garimpo Prateado. Assim, após o surto da doença, o garimpo sucumbiu e as atividades se encerraram. Aos poucos os homens retornaram às suas vidas nas roças e às atividades com os rebanhos de cabras e caças. Essas informações nos foram passadas por dois garimpeiros, já bastante idosos, que trabalharam no Prateado em 1940”.
De acordo com os pesquisadores, a uma distância de aproximadamente 600 metros do sítio arqueológico, localiza-se o cemitério do garimpo, com alguns enterramentos humanos, mas sem lápides ou identificações. Observam-se apenas ondulações na área, indicando as covas.
Hoje, os artefatos arqueológicos do garimpo, incluindo os pães mumificados, são os derradeiros testemunhos dessa história ocorrida nos sertões semiáridos da Bahia.
Texto: LAP/Campus VII, com edição da Ascom. Fotos: Divulgação.
Iniciativa é do colegiado do curso de licenciatura em Teatro do Campus VII.
O colegiado do curso de licenciatura em Teatro, do Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII da UNEB, em Senhor do Bonfim, está realizando o projeto Cidade Palco 2023.1, de hoje (10) até quarta-feira (12), no Centro de Artes Professor Marcos Fábio (Colégio Estadual) e no Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Professor Paulo Batista Machado, no centro da cidade.
O projeto Cidade Palco consiste em compartilhar com as comunidades acadêmica e externa os trabalhos desenvolvidos por docentes e discentes do curso ao longo de cada semestre.
A programação dessa edição 2023.1 conta com rodas de conversa, ocupação artística, apresentações de circo, cortejo, quadrilhas e exposições. A entrada para assistir ao projeto é gratuita.
A UNEB vai sediar, na próxima quinta-feira (13), às 9h, o lançamento do selo Selo Lilás, iniciativa que visa reconhecer e certificar empresas que promovem o enfrentamento da desigualdade de gênero no ambiente de trabalho.
A solenidade, que acontece no Teatro UNEB, no Campus I da universidade, em Salvador, contará com a presença da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, do governador do Estado, Jerônimo Rodrigues, e da reitora da UNEB, Adriana Marmori.
“Ressaltar e valorizar a atuação das mulheres nos diferentes espaços é, antes de tudo, assumir posturas não machistas também nas relações de trabalho. Esse selo é educativo na medida em que amplia o debate sobre gênero, contribui para denunciar violências, racismos e aponta para um futuro de respeito, que é o que todas buscamos historicamente”, destaca a reitora Adriana Marmori.
A certificação, uma iniciativa do Governo do Estado, através da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (SPM), é uma importante ferramenta para incentivar o compromisso e engajamento das empresas na construção de um ambiente mais seguro, acolhedor e que valorize a contribuição das mulheres.
O projeto de lei de autoria da deputada Neusa Cadore (PT) foi aprovado pelo plenário, criando a Lei 13.434/2021, sancionada este ano por decreto do governador Jerônimo Rodrigues e regulamentada pela SPM.
Como conseguir a certificação?
Os critérios para a certificação serão descritos em edital, que será publicado no Diário Oficial do Estado. Podem participar empresas dos mais diversos portes e segmentos. Uma comissão irá avaliar os processos, projetos e políticas desenvolvidos no ambiente organizacional, que contemplem a promoção, a equidade e o bem-estar de suas funcionárias.
O Selo Lilás tem o objetivo de reconhecer e certificar as empresas que promovem ações de valorização da mulher e enfrentamento da desigualdade de gênero no ambiente de trabalho, fomentando uma nova cultura antidiscriminatória e de defesa de garantia dos direitos das mulheres.
Mulheres no mercado de trabalho
A Bahia tem 48,6% mulheres na força de trabalho no mercado formal e informal e as desempregadas correspondem a 19,3%. Dentre as mulheres que estão fora dessas relações, compondo 51,4% desse mercado, estão aquelas que chegaram à condição de desalentadas, totalizando 11%, segundo pesquisa do IBGE/PNAD Contínua, de 2022.
Esse é um cenário especialmente nocivo para a mulher porque, sem emancipação econômica, ela está mais vulnerável e sujeita à violência.