A UNEB estará representada na fase final da 10ª Olímpiada de Empreendedorismo Universitário (10ª OEU) que acontecerá no próximo dia 9 de dezembro, no Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Góias (UFG), em Goiânia.
Os estudantes do curso de Administração do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus V da UNEB, em Santo Antônio de Jesus, tiveram o seu projeto do aplicativo Austereus aprovado e irá concorrer com outras nove equipes.
O Austereus é um aplicativo que tem como objetivo auxiliar no processo de educação financeira e contribuir no planejamento do lazer dos usuários a partir da análise de renda.
Os estudantes Adriano Neto, Eduardo Martins, Kaic Correia, Everton Santos e Damião Vinicius dos Santos desenvolveram a proposta, considerando o lazer uma boa porta de entrada para apresentar a educação financeira às famílias.
“Quem não se importa com a hora de se divertir ou simplesmente desfrutar do tempo? E imagine poder fazer isso sabendo que você não vai ter surpresas na sua fatura? Entendemos que considerar o lazer no planejamento financeiro faz com que as pessoas consigam ter mais empenho nas metas a médio e longo prazo”, explica Adriano Neto, um dos membros da equipe.
A equipe escolheu participar da Olímpiada com o desenvolvimento de um aplicativo, considerando o amplo acesso ao celular. Segundo dados do Centro de Tecnologia da Fundação Getúlio Vargas, no Brasil há uma proporção de 1,2 smartphones por habitante, totalizando 249 milhões de aparelhos.
O Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), reunido em 02.06.2023, vem se posicionar a favor da revogação do Novo Ensino Médio (NEM), por entender que a Lei 13415/2017 foi aprovada por um Congresso Nacional que praticou de um golpe parlamentar sobre o Governo da Presidenta Dilma Rousseff em 2016, dando posse ao Vice-Presidente Michel Temer, que por meio de Medida Provisória aprovou a referida Lei, num contexto de atentado ao Estado de Direito.
O NEM, dentre outras mudanças, reduz a carga horária de disciplinas como Física, Química e Biologia aprofundando as deficiências na formação dos estudantes, sobretudo da Rede Pública.
O Governo do Presidente Lula, por meio do Ministro da Educação, Camilo Santana, suspendeu a aplicação do NEM por meio da Portaria 399 de 08/03/2023, para realizar consulta pública durante 90 dias, podendo prorrogar. Neste ínterim foi apresentado em 16/05 na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) 2601/23 que revoga a Lei 13415/17.
A UNEB tem sido um espaço de produção de conhecimento na área do Ensino Médio, inclusive, por meio de seus programas de pós-graduação, que reflete no ensino, na formação de professores, e na extensão, com Programas de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e de Residência Pedagógica (PRP), constituindo-se num espaço de diagnóstico comparativo entre a situação antes e depois da implantação do NEM, configurando-se num problema a ser investigado.
Assim, o CONSEPE, uma instância superior na UNEB, soma-se a um conjunto de entidades da Sociedade Civil pela revogação do Novo Ensino Médio, ao tempo em que contribuirá com a discussão para uma educação emancipatória nesta etapa da Educação Básica. Além disso o Comitê Gestor Institucional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais do Magistério da Educação Básica se posicionou favorável ao texto.
O Colegiado do Curso de Letras – Língua Inglesa e Literaturas, do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da UNEB, em Salvador, e o Centro Acadêmico do curso promoverão a III Semana de Letras-Inglês, entre os dias 28 e 30 de novembro, às 18h, na sala 5 do departamento.
O evento, destinado para estudantes do curso de Letras e Língua Inglesa, terá como tema “Estudos interdisciplinares na formação do professor de língua inglesa”.
Jovens de todo o estado da Bahia estarão reunidos, entre hoje (24) e domingo (26), no III Congresso Estadual do MPJ Bahia (CONMPJ), que será sediado no Campus I da UNEB, em Salvador.
O evento, organizado pelo Movimento Popular da Juventude (MPJ) da Bahia, irá reunir extensa programação com mesas de debates e palestras sobre temas político e cultural.
Com o objetivo de promover um espaço de emporamento e representatividade da periferia, o evento terá também o Festival Perifa, atividade cultural que reunirá apresentações de artistas baianos.
Os interessados em participar da iniciativa devem realizar inscrição presencialmente no evento.
Produzir um espaço de discussão sobre temas e demandas que integram as ações da coordenação geral e das equipes Pedagógicas, Administrativas e Financeiras do UPT/UNEB.
A iniciativa é voltada para professores especialistas, gestores de polo, supervisores e equipes administrativa e financeira. Todos devem realizar inscrição até o dia 30 de novembro, no site sge.uneb.br/seminarioupt2023.
A programação conta com debate sobre indicadores de monitoramento, reunião de grupos de trabalhos, mesa-redonda com a Secretaria da Educação e exposição de painéis sobre ações desenvolvidas no programa em 2023.
“Esperamos que este seja um espaço de fortalecimento das relações entre os agentes do UPT/UNEB e que seja garantida a formação continuada de cada colaborador, de forma a contribuir para a qualificação contínua da prática pedagógico-administrativa no programa e para estímulo às reflexões sobre o trabalho que desenvolvemos individual e coletivamente”, destacou Simone Wanderley, coordenadora geral do programa.
Socialização de experiências
O evento reserva ainda comunicações orais com o objetivo de socializar trabalhos e experiências exitosas de gestão, administração e pedagógicas promovidas em 2023, no âmbito do Programa Universidade para Todos (UPT/UNEB).
Os trabalhos podem ser apresentados por qualquer servidor/colaborador do programa, pertencentes à coordenação e às equipes Principal (gestores, supervisores e especialistas) e Suporte (comunicação, financeiro e logística).
Os professores da UNEB Ivaldo Marciano, do Departamento de Educação (DEDC) do Campus II, em Alagoinhas, e Everton Carneiro, do DEDC do Campus XV, em Valença, vão participar de uma missão internacional de intercâmbio e colaboração interinstitucional em Angola.
Essa ação internacional faz parte de convênios firmados recentemente entre a reitora da UNEB, Adriana Marmori, e os dirigentes das duas instituições angolanas.
A programação dos docentes no país africano inclui palestras e conferências sobre a construção de projetos de pesquisa e de metodologias da pesquisa, para professores das duas instituição angolanas.
Os dois professores também irão ministrar um curso para a chancelaria de Angola, intitulado “Noções básicas de heráldica, falerística e numismática”, além de discutirem questões alusivas à nacionalidade angolana com integrantes da diplomacia do país.
Entre outras atividades previstas, os docentes da UNEB vão discutir os meios e mecanismos para o avanço da pós-graduação em Angola, refletindo sobre a implantação de currículos digitais, semelhantes ao Lattes brasileiro, e de agências de atribuição de ISSN (para periódicos) e de ISBN (para livros) para o país africano, além da criação de revistas eletrônicas nas instituições de ensino superior.
“Essa colaboração entre as instituições angolanas e a UNEB não apenas representa uma parceria acadêmica, mas também reflete o comprometimento mútuo com a construção de um ambiente educacional mais abrangente e inclusivo. A troca de conhecimentos, a reflexão conjunta e a busca por estratégias inovadoras são passos significativos na consolidação de um ensino superior mais qualificado e adaptado às demandas contemporâneas, reafirmando o papel essencial da educação na construção de sociedades mais justas e desenvolvidas”, avalia Ivaldo Marciano.
A iniciativa das atividades de formação docente e na chancelaria angolana conta com o apoio da Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint) da UNEB.
Para Everton Carneiro, “a UNEB, enquanto universidade de vanguarda, inserida em diversos tratados alusivos aos mecanismos de apoio e solidariedade aos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), irá fornecer sua expertise para a construção de programas de pós-graduação stricto sensu em Angola”.
Ivaldo Marciano e Everton Carneiro são lideres, respectivamente, dos grupos de pesquisa África do Século XX (DEDC/Campus II) e Estudos Africanos e Representações da África (DEDC/Campus XV), ambos registrados no CNPq.
A missão dos docentes no país africano se estende até o próximo dia 15 de dezembro.
A Reitora da UNEB, professora Adriana Marmori, tomou posse nesta terça-feira (21), como membro da Comissão Nacional de Políticas Educacionais em Direitos Humanos (CNPEDH), do Ministério da Educação (MEC). A solenidade aconteceu durante o evento Gestão democrática da política de educação em direitos humanos, realizado em Brasília.
A reitora foi indicada pela Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem).
Para Adriana, os direitos humanos e a educação são pilares fundamentais para construção de uma sociedade justa, diversa, equânime. E as universidades têm um papel estratégico e estruturante nesse processo democrático.
“Somos universidades públicas, nossa existência, permanência e resistência se dará sempre em favor da sociedade, pela via mais pulsante que sabemos muito bem fazer: “a produção de ciência”, a “contribuição aos processos formativos” e “o diálogo com a sociedade pelas portas da extensão”, em especial junto aos territórios e regiões mais vulneráveis do país, com as pessoas que compõem às camadas populares, que clamam por respeito e garantia do direito à Educação Superior pública. O protagonismo na produção e difusão da ciência, deve, portanto, se colocar sempre a serviço da formulação de políticas públicas”, pontuou.
A reitora destacou seu entusiasmo em integrar a comissão e frisou que será um espaço de reflexão em direitos humanos e de proposição de políticas nacionais a serem construídas de forma participativa, dialógica, sem deixar ninguém para trás. “Somos pessoas diversas com nossas marcas, trajetórias históricas, modos de vida e experiências a serviço da nação brasileira, felizmente, em processo de reconstrução”, celebrou.
Além da Reitora, a professora Aline Mascarenhas, do campus de Santo Antônio de Jesus, também tomou posse na comissão, fortalecendo a participação da UNEB e da Bahia no colegiado. Aline representa a Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos.
A UNEB – A Universidade do Estado da Bahia tem atuado de forma intensa e decisiva, ao longo de suas quatro décadas de existência, para a construir e fortalecer uma cultura de direitos humanos. Muitas são as iniciativas nesse sentido, como o pioneirismo na defesa das Ações Afirmativas, quando implantamos o sistema de cotas raciais com 40% das vagas para negros e negras no vestibular, 12 anos antes da Lei nacional das Cotas.
As discussões também avançam na extensão para a garantia de propostas afirmativas que contemplem as ações extensionistas com maior participação das comunidades negra, quilombola, LGBTQIAP+, movimentos negros, movimentos sociais e movimentos de luta pela terra, das bases históricas de nos espaços/ territórios identitários diversos.
Investimos em assistência e permanência através de editais específicos, programas de bolsas e auxílios, que acolhem os estudantes, permitindo que concluam os cursos com qualidade, inclusão e dignidade.
As comissões – Vinculadas à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), as comissões são compostas com paridade de gênero, representação das cinco regiões do país e mínimo de 20% de pessoas autodeclaradas pretas e pardas. A participação nas atividades das comissões é considerada função relevante e não tem remuneração.
O objetivo desses colegiados é reforçar as esferas de participação social do Ministério da Educação, assessorando a equipe técnica nas políticas educacionais da área.
O programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati) da UNEB, realizou na manhã de hoje (22), no Teatro da universidade, no Campus I, em Salvador, o seminário Acessibilidade e Envelhecimento Ativo – Desafios Urbanos em Salvador.
Com o objetivo de discutir sobre acessibilidade na cidade de Salvador, os estudantes da oficina Atelier Cultural de Fotografia do Uati apresentaram pesquisas e entrevistas que realizaram sobre o tema ao longo dos últimos meses. Os relatos apresentaram os principais desafios e soluções para melhorar a qualidade da acessibilidade nas ruas da capital, principalmente para idosos e pessoas com deficiência (PCD).
Presente no evento, a vice-reitora da instituição, Dayse Lago, fez uma fala de saudação pontuando a relevância temática da atividade. “É função da nossa universidade, função nossa enquanto educadores e cidadãos, observarmos e atuarmos para oferecer acessibilidade aos espaços também em nossa instituição. Nós oferecemos o vestibular, as pessoas entram na universidade e nós precisamos garantir que elas tenham uma participação efetiva”, declarou Dayse.
O coordenador do Uati, Antônio Jorge dos Santos, destacou a importância do programa para valorização e aprendizagem dos idosos. “O Uati é uma casa de educação continuada e a pessoa idosa é alguém que ainda tem muito a contribuir na sociedade. Essa atividade é um exemplo desse envelhecimento ativo e saudável, que envolve o trabalho em grupo, pesquisa sobre o assunto e uma busca por participar das decisões que envolvem os seus direitos”, explicou.
A secretária de Acessibilidade e Inclusão (Sain) da UNEB, Patricia da Hora, ressaltou que o evento marca atividades práticas inclusivas na universidade. “A acessibilidade envolve o cotidiano das pessoas e o alcance das necessidades básicas dos indivíduos. Eventos com esta dimensão devem acontecer para contribuir de forma a materializar acesso às atividades fundamentais como saúde, trabalho, educação, gerando nos sujeitos autonomia”, afirmou.
A apresentação dos estudantes foi acompanhada e comentada por uma mesa técnica que reuniu o vereador e líder do sindicato dos rodoviários de Salvador, Hélio Ferreira, da pró-reitora de Extensão (Proex), Rosane Vieira e do pró-reitor de Infraestrutura (Proinfra), João Rocha.
Também participaram do evento a representante do Conselho Municipal Dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Silvonette Brandão, e da diretora de políticas públicas para Pessoas com Deficiência, Daiane Pina, e docente e ex-coordenadora do Uati, Sônia Bamberg.
Em audiência pública realizada na manhã de hoje (22), na Sala de Comissões da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em Salvador, foi discutida a implantação de um campus da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Subúrbio Ferroviário da capital baiana.
Requerido pelo Movimento em Defesa da Universidade do Subúrbio (Modus) e proposto pelo deputado estadual Robinson Almeida, o encontro contou com a presença da reitora da UNEB, Adriana Marmori, e de representações políticas, da sociedade civil e do Governo Estadual.
“Aqui, nesta data, estamos debatendo a implantação de um novo campus a partir da escuta do povo, a partir de um processo democrático de mobilização social. Essa é uma demanda legítima, que vem das bases e coaduna com o que defendemos, enquanto projeto republicano de nação, que coloca os sujeitos sociais no protagonismo da história, afirmando o que querem e como querem. Então, como reitora da UNEB, me coloco inteiramente à disposição para o diálogo e para a ação”, destacou a reitora.
O deputado Robinson Almeida ressaltou a importância do debate para implementação da UNEB no Subúrbio. “Esse encontro é importante para encaminharmos um projeto sólido e sensibilizar as instituições e o Governo do Estado a investir na estrutura necessária como espaço físico, contratação de professores e técnicos”, afirmou.
Para o representante do Modus e professor do Colégio Estadual Nelson Mandela, Nilton Araújo, a implantação da universidade representará avanço e desenvolvimento para a região. “ Hoje somamos cerca de 600 mil habitantes no subúrbio de Salvador. A chegada da UNEB marcará profundamente a autoestima da nossa população e o desenvolvimento da nossa comunidade”, frisou.
A audiência pública contou também com a participação de estudantes do Colégio Estadual Nelson Mandela, localizado no bairro de Periperi, em Salvador, e de representantes do movimento secundarista estudantil e da União Nacional dos Estudantes (UNE).
“A implementação do campus da UNEB no Subúrbio Ferroviário de Salvador irá contribuir com a formação dos jovens, a partir oferta local de vagas para ingresso no ensino superior público”, defendeu o líder estudantil, Luiz Gustavo.
Segundo a representante da UNE, Gisele Freire, a chegada da UNEB no Subúrbio possibilita que “os estudantes e moradores da localidade tenham acesso à universidade pública com facilidade e garantindo a permanência dos discentes em sala de aula”, declarou.
Ao final da audiência, o deputado Robinson Almeida firmou o compromisso de montar um grupo de trabalho que envolverá a UNEB, Secretaria de Educação, Poder Legislativo estadual e a comunidade para elaboração do projeto de implantação do campus da universidade no Subúrbio de Salvador.
Na programação do evento, será exibida a obra completa do realizador senegalês e será promovida uma oficina com Janaína Oliveira, pesquisadora e curadora da mostra. O evento é gratuito e aberto ao público.
Em parceria com a UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf), o Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá receberá a oficina Ousmane Sembène, o cinema e a África, no dia 27 de novembro, e acolherá a sessão de encerramento da mostra, que acontecerá no dia 1º de dezembro.
A primeira edição da mostra O Cinema de Ousmane Sembène – um tributo ao centenário do pioneiro dos cinemas africanos aconteceu na Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes, através da Gerência de Cinema do Cine Humberto Mauro, em Belo Horizonte; em seguida, passou pelo Cinema do Dragão, em Fortaleza, e pelo Cine Brasília, no Distrito Federal.
O evento tem apoio institucional da Diretoria de Audiovisual (Dimas), Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e da Secretaria estadual da Cultura (Secult).